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UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Prof.ª Tathyane Lucas Simão
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Prof. Ivan Tesck
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2017
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
UNIASSELVI – Indaial.
371.9
M958t Muller, Antônio José
Treinamento físico para grupos especiais / Antônio José
Muller; Clóvis Arlindo de Souza. Indaial : UNIASSELVI,
2017.
160 p. : il.
ISBN 978-85-69910-47-3
1. Educação Especial.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Dr. Antonio José Müller
APRESENTAÇÃO.......................................................................5
CAPÍTULO 1
Adaptações Agudas e Crônicas ao Exercício......................9
CAPÍTULO 2
Adaptações da Criança e do Adolescente
ao Exercício Físico.................................................................45
CAPÍTULO 3
Treinamento e Atividades para Adultos
em Condições de Risco..........................................................85
CAPÍTULO 4
Prescrição de Exercício para Pessoas com
Doenças Cardiovasculares, Respiratórias
e Metabólicas........................................................................ 111
APRESENTAÇÃO
Neste caderno de Treinamento Físico para Grupos Especiais, você encontrará
o que existe de mais atual para prescrição e acompanhamento de um programa de
exercícios para pessoas em situações especiais, tais como crianças e adolescentes,
idosos, grávidas, doentes cardiovasculares, respiratórios e metabólicos.
Esperamos que com este caderno de estudos você esteja apto a desenvolver as
principais condutas profissionais para melhor acompanhamento da prática regular de
exercícios físicos em populações especiais.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
Adaptações Agudas e Crônicas
ao Exercício
10
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
ContextualiZação
O exercício regular é necessário para o crescimento e desenvolvimento das
crianças e dos adolescentes e é importante para a diminuição dos riscos de várias
doenças crônicas na vida adulta. Assim, é imprescindível que nós, da educação
física, sejamos capazes de prescrever exercícios tanto para a manutenção da
saúde como na prevenção e recuperação de doenças específicas para grupos de
pessoas consideradas especiais, como idosos ou doentes cardíacos.
11
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Sedentarismo
Cerca de 60 a 85% da população mundial não realiza atividade física
suficiente. Este fator está relacionado ao sedentarismo e que é considerado
o quarto maior fator de mortalidade no mundo, sendo que 6% das mortes são
atribuídas ao sedentarismo. As principais causas são hipertensão (15%),
tabagismo (9%) e diabetes (6%). Além disso, o sedentarismo é a principal causa
de até 25% dos casos de câncer de mama e cólon, 27% de diabetes e 30% dos
problemas no coração segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2010).
13
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
15
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
16
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
18
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
19
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividade de Estudos:
a) Atividade física
b) Exercício
21
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividade de Estudos:
• condicionamento cardiorrespiratório;
• composição corporal;
• condicionamento neuromuscular.
- Condição cardiorrespiratória
- Composição corporal
24
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
Atividade de Estudos:
25
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Alterações Fisiológicas ao
Exercício
Quando pensamos em exercício físico, pensamos no processo de alteração
ou adaptação de nossas funções fisiológicas que acontecem com o nosso
organismo, tanto durante o exercício (catabolismo), quanto depois do exercício
(anabolismo). A imagem a seguir, descreve o caminho percorrido pelos sistemas
e suas devidas alterações fisiológicas, para a obtenção da qualidade de vida
através do exercício regular.
a) Alterações Aeróbicas
27
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
b) Alterações anaeróbicas
d) Alterações no sangue
28
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
29
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
a) Frequência cardíaca
b) Volume sistólico
c) Débito cardíaco
32
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
e) Fluxo sanguíneo
33
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
f) Pressão arterial
g) Ventilação pulmonar
34
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
35
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
36
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
Como foi discutido anteriormente, existe uma relação (boa) entre o exercício
físico e a diminuição da mortalidade e de doenças cardíacas. Assim como uma
relação entre a frequência cardíaca baixa, redução da PAS e aumento do VO2max
em repouso, em cidadãos com menor probabilidade de doenças e dificuldades
relacionadas às capacidades vitais e funcionais. Ainda, a produção reduzida de
ácido lático e o menor fluxo sanguíneo muscular, o que promove uma vantagem
hemodinâmica distinta (ACSM, 2011).
Mas, como e por quanto tempo devo treinar para que estas adaptações
aconteçam de forma pertinente? Para Nieman (2011), várias das respostas
metabólicas e cardiorrespiratórias se adaptam muito rapidamente ao treinamento
regular. Estas adaptações são percebidas de forma rápida em relação ao
VO2max, a frequência cardíaca, nas respostas de lactato e ventilação. Contudo,
outras adaptações são mais lentas, como o aumento no número de capilares por
fibra muscular.
37
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
a) Alterações respiratórias
b) Alterações cardiovasculares
• Frequência cardíaca
• Volume sistólico
• Débito cardíaco
• Lactato sanguíneo
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
41
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Algumas Considerações
Vimos neste capítulo as definições de sedentarismo, as características
dos grupos especiais e as diferenças entre atividade física e exercício. Também
discutimos sobre a importância do exercício para a saúde das pessoas e na
42
Capítulo 1 ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
ReFerÊncias
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual do ACSM
para avaliação da aptidão física relacionada à saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
43
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
44
C APÍTULO 2
Adaptações da Criança e do
Adolescente ao Exercício Físico
46
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
ContextualiZação
Vamos iniciar um tema importante. Continuando o estudo sobre treinamento
físico para grupos especiais, a fase da infância e adolescência é uma etapa
fundamental para criação de hábitos e de estilo de vida para todo o ciclo vital.
Depois de você estudar as adaptações agudas e crônicas ao exercício físico em
geral, aqui você verá as adaptações da criança e do adolescente ao exercício.
Será que é diferente de adultos ou idosos saudáveis? Diferente de crianças e
adolescentes com patologias? Veremos.
Características da inFÂncia e
adolescÊncia
Do ponto de vista de saúde pública, promover a atividade física na infância
e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução da
prevalência do sedentarismo na idade adulta. Ressalta-se que a atividade física
é qualquer movimento como resultado de contração muscular esquelética que
aumente o gasto energético acima do repouso e não necessariamente a prática
esportiva.
47
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
- 0-18 meses.
- 18 meses-3 anos.
- 3-4 anos.
- 5-9 anos.
- 10-pré-adolescência.
Etapas do crescimento
Período de crescimento
Tipos de crescimento
49
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
50
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Crescimento, Desenvolvimento e
Maturação
O processo de crescimento, maturação e desenvolvimento humano interfere
diretamente nas relações sociais, afetivas e motoras na infância e adolescência. É
necessário adequar os estímulos ambientais em função desses fatores.
51
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
como a carga genética herdada dos pais, a raça/cor da pele e o sexo; e fatores
externos, como os aspectos nutricionais e alimentares e questões ambientais,
como clima, altitude, espaços para atividades físicas etc. Os fatores endócrinos
em relação aos hormônios evolvidos com o crescimento, como o hormônio do
crescimento e hormônios da tireoide, testosterona e estrogênio.
53
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividade de Estudos:
Fatores Determinantes da
Inatividade Física na InFÂncia e
AdolescÊncia
Algumas crianças participam de atividades físicas em quantidades adequadas,
mas tendem a diminuir o nível de atividade física a partir da adolescência. Fatores
determinantes da inatividade física em crianças e adolescentes envolvem:
- Psicológicos: pior autoestima, menor apoio dos pais e amigos, menor nível
de atividade física dos pais e menor capital social comunitário.
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ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividade de Estudos:
ModiFicações no Processo de
Crescimento e Maturação
As alterações hormonais na puberdade refletem a transição entre o estado
sexual imaturo (pré-púbere) e a fertilidade completa (pós-púbere). Alterando
algumas respostas fisiológicas que podem variar conforme o sexo.
Ocorre aumento
da estatura, da
Ocorre aumento da estatura, da composição corporal, da aptidão
composição
física, dos níveis de testosterona e estrogênio e do hormônio do corporal, da aptidão
crescimento. Nas meninas, quadris mais largos causam uma maior física, dos níveis
angulação das coxas para dentro, o que pode modificar a técnica da de testosterona
corrida. Pode ser frustrante para elas perceber o quão difícil se torna e estrogênio e
realizar movimentos antes desempenhados com grande facilidade. do hormônio do
crescimento.
Neste sentido, os profissionais de educação física e outros profissionais
57
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
ModiFicações Estruturais e
Fisiológicas
Aqui vamos discutir as modificações estruturais e fisiológicas da criança e do
adolescente relacionadas ao tamanho corporal, tecido muscular, ósseo e tecido
adiposo.
58
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Na fase pós-púbere o tecido muscular é 1,5 vezes maior nos meninos que
nas meninas e o nível de testosterona é 10 vezes maior nos meninos em relação
às meninas.
Tecido ósseo
Tecido adiposo
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Capacidade aeróbia
60
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Potência anaeróbia
61
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Força muscular
meninos.
Pré-púberes podem aumentar força muscular com treinamento resistido
adequado para a idade, devido, principalmente:
Atividades de Estudos:
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Flexibilidade
64
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
65
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
69
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
70
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Essas diferenças são decisivas nos níveis de aptidão física em cada faixa
etária, por serem limitantes do desempenho em atividades de exercício e/
ou esportivas, contínuas e de longa duração, atribuindo um perfil de atividades
intermitentes que permite as crianças realizarem várias atividades diárias, tendo
como vantagem em relação aos adultos, melhor capacidade de recuperação entre
uma atividade e outra.
71
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
72
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Fortalecimento ósseo:
Importante:
74
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Considerações Especiais
- Sobrepesos e obesos ou fisicamente inativos podem não ser capazes
de atingir 60 minutos de atividade física. Aumentar gradualmente a frequência e o
tempo do exercício físico.
- Crianças e adolescentes com doenças ou deficiências (asma, diabetes,
obesidade, paralisia cerebral etc.) devem ter as suas prescrições, indicações e
contraindicações para exercícios físicos na medida para sua condição, sintomas e
capacidade funcional.
- Asmáticos devem receber orientações e acompanhamento adequados
para evitar o broncoespasmo induzido pelo exercício.
- Diabéticos tipo 1 devem evitar as alterações inadequadas de glicemia em
virtude de atividades físicas.
76
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
• Lesões agudas
- Distensão muscular
- Danos à cartilagem do crescimento
- Fraturas
- Lesões lombares e lombalgia
• Lesões crônicas
- Cartilagem de crescimento
- Lesões na região posterior de tronco
77
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
79
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividades de Estudos:
80
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
Algumas Considerações
Neste capítulo procuramos caracterizar o crescimento, desenvolvimento
e maturação e seus impactos sobre componentes de desempenho e saúde.
Além disso, apresentamos algumas características e cuidados em relação
aos exercícios para crianças e adolescentes para que possamos prescrever
programas de atividades físicas e esportivas nesta fase da vida.
81
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
ReFerÊncias
ALVES, C.; LIMA, R. V. B. Impacto da atividade física e esportes sobre o
crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. Revista Paulista de
Pediatria, v. 26, n. 4, p. 383-91, 2008.
82
ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Capítulo 2 AO EXERCÍCIO FÍSICO
83
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
84
C APÍTULO 3
Treinamento e Atividades Para
Adultos em Condições de Risco
86
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
ContextualiZação
Como foi visto no primeiro capítulo deste caderno, em termos de atividade
física e exercícios, pessoas ou grupos especiais podem ser definidos como um
grupo da população com condições médicas especiais, que requer conhecimento
técnico e supervisão para uma melhora da situação anterior. O exercício, desde
que apropriado, se torna extremamente útil às populações especiais. Neste
capítulo iremos apresentar as características peculiares dos adultos idosos e
das grávidas. Para cada um destes grupos, iremos contextualizar as principais
caraterísticas fisiológicas e as considerações especiais que interferem no
exercício e, ainda, as sugestões de prescrição ideal.
EnvelHecimento
O Brasil, antes considerado uma “nação jovem”, está A população do
envelhecendo. De acordo com o Relatório Mundial de Saúde e país é constituída
Envelhecimento da OMS (2015), o número de pessoas com mais de atualmente com
12,5% de idosos, e
60 anos no país deverá crescer muito mais rápido do que a média
deve alcançar cerca
internacional. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo de 30% até 2050.
até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil, o que nos dará a
colocação de 6º país com maior população idosa. A população do país é constituída
atualmente com 12,5% de idosos, e deve alcançar cerca de 30% até 2050. Neste
patamar, seremos considerados uma “nação envelhecida”, classificação dada
aos países com mais de 14% da população constituída de idosos, como são
classificados a França ou o Canadá (LONGEVIDADE ADUNICAMP, 2015).
87
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Idosos
O termo idoso aplica-se aos 65 anos em países desenvolvidos e aos 60
anos nos países em desenvolvimento (PAPALÉO NETTO; PONTE, 1996). Usa-se
ainda o termo “adulto mais velho” às pessoas de 50 a 64 anos (com condições
clinicamente significativas ou limitações físicas que afetam o movimento, aptidão
física ou atividade física, representando um espectro diversificado de idades e
capacidades fisiológicas) (ACSM, 2014).
88
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
Com o passar dos anos, os adultos vão perdendo as suas capacidades físicas
e muitas transformações acontecem. Com a criança acontece o desenvolvimento,
com os idosos acontece a involução em termos fisiológicos. Esta involução está
particularmente relacionada com a função muscular deteriorada, uma vez que,
com a idade, trocamos massa muscular pela gordura. Guccione (2002) mencionou
que a força atinge seu máximo com cerca de 30 anos e permanece constante até
cerca de 50 anos, começando, então, a mostrar uma perda crescente que faz
algum paralelo com o declínio do tecido corporal magro.
O decréscimo da
O decréscimo da massa muscular e, por consequência, da força massa muscular e,
muscular, é o principal fator a se levar em conta para notar a deterioração por consequência,
da mobilidade e da capacidade funcional do ser humano no processo de da força muscular, é
envelhecimento (MATSUDO, 2001). Ainda, a perda de massa muscular o principal fator a se
é responsável pela diminuição do nível metabólico basal, da força levar em conta para
notar a deterioração
muscular e dos níveis de atividade, que são a causa das necessidades
da mobilidade e
reduzidas de energia do idoso (GUCCIONE, 2002). Com menor massa da capacidade
muscular, os idosos têm dificuldades na marcha, no equilíbrio e, assim, funcional do
movimentos simples, como sentar e levantar, são realizados com maior ser humano no
dificuldade e de modo lento. processo de
envelhecimento.
89
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
90
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
Atividade de Estudos:
91
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Flexibilidade
Propriocepção
Ventilação
VO2 Máx
Tolerância à glicose
Metabolismo basal
Gordura corporal
93
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividades de Estudos:
94
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
95
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Atividade de Estudos:
• redução da gordura;
• aumento da força e resistência muscular;
• diminui os riscos de osteoporose;
• melhora da capacidade atlética;
• redução nos riscos de lesões, dores nas costas e artrite;
• redução nos riscos de diabetes e doenças cardíacas;
• benefícios psicossociais (depressão, vida sexual).
Assim, o exercício
para as grávidas,
excluindo aquelas
cuja gravidez seja
MulHeres Grávidas
considerada de
alto risco, deve ser Existem grandes contradições em relação ao exercício durante
sim recomendado a gravidez. Estas contradições se justificam, uma vez que a mulher
pelos especialistas
e também para na condição de grávida sofre alterações fisiológicas importantes e o
as mulheres que exercício mal elaborado pode causar danos à mãe e, em especial, ao
têm intenção de
engravidar, quanto bebê. Por este motivo, ginecologistas e obstetras têm opiniões variadas
para a recuperação sobre o tipo ideal de exercício durante a gravidez. Alguns especialistas,
pós-parto (ACSM, por excesso de cautela, chegam a proibir exercícios neste período.
2009).
98
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
100
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
Por outro lado, os benefícios do exercício nesta fase da vida da mulher têm
importância dupla, uma vez que pode favorecer e atender tanto as mães quanto
os bebês. Os principais benefícios do exercício na gravidez são (ACSM, 2009):
BeneFícios do Exercício no
Pós-Parto
Os benefícios do exercício no pós-parto compreendem a melhoria da
condição cardiovascular, facilidade na perda de peso, bem-estar psicológico,
redução da ansiedade e da depressão e um aumento da energia. As mulheres
no período pós-parto são capazes de participar de atividades com intensidade
moderada sem que isso comprometa o aleitamento materno. Ainda, fortalecendo
os músculos do pavimento pélvico, há uma redução do risco de desenvolver
incontinência urinária de esforço. Recomendações atuais sugerem que, se a
gravidez e o parto decorreram sem complicações, um programa de intensidade
moderada consistindo de uma caminhada, fortalecimento do pavimento pélvico
e alongamentos deve ser iniciado imediatamente. No entanto, se o parto foi
complicado ou se foi um parto por cesariana, o médico obstetra deve ser
consultado antes da retomada do exercício físico. As mulheres devem retomar
de forma gradual a sua atividade física pré-gravidez (BELL; DOOLEY, 2006 apud
SANTOS, 2014).
101
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Contraindicações ao Exercício
Durante a GravideZ
O Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG, 2002 apud
SANTOS, 2014) determina as contraindicações relativas e absolutas para as
grávidas e o exercício. Mesmo assim, o exercício não é considerado proibido e
deve ser indicado a todas as grávidas, desde que a prescrição siga as diretrizes
para um benefício e que dê segurança à praticante grávida em um grupo de maior
risco. Como foi comentado anteriormente, as mulheres que já faziam exercício
antes da gravidez podem manter-se no mesmo tipo de exercício, apenas com
algumas modificações. Contudo, muitas mulheres sentem dificuldade de
manterem-se no mesmo nível de exercício ou atividade, pois sentem desconfortos
causados pela frouxidão articular ou aumento da massa corporal (ACSM, 2007).
102
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
ABSOLUTAS:
• História de três ou mais abortos espontâneos.
• Doença cardíaca hemodinamicamente significativa.
• Doença pulmonar restritiva.
• Colo uterino/cerclagem (tratamento para incompetência istmo-cervical) incompetente.
• Gestação múltipla com risco de trabalho de parto prematuro.
• Sangramento persistente no segundo ou terceiro trimestre.
• Placenta prévia após 26 semanas de gestação.
• Trabalho de parto prematuro durante a gestação.
• Ruptura das membranas.
• Hipertensão arterial por pré-eclâmpsia/gravidez.
Fonte: Adaptado de ACSM (2009).
103
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
a) Tipo de exercício:
b) A intensidade do exercício:
• A frequência cardíaca alvo (por exemplo,% FCMáx ou% FCR) não deve ser
utilizada como um método de monitorar a intensidade do exercício, devido
à variabilidade em repouso materna e frequência cardíaca máxima durante
toda a gravidez.
• Da mesma forma, direcionar VO2 (por exemplo,% VO2R) não é uma
ferramenta válida para monitorar a intensidade, devido à diminuição
progressiva da aptidão cardiorrespiratória durante o curso da gravidez.
• Valores de níveis de esforço 12-14 na escala de 6-20 podem ser usados para
monitorar com precisão e segurança a intensidade do exercício.
• O teste da conversa também pode ser usado para monitorar a intensidade
do exercício apropriado. As mulheres grávidas devem exercitar-se em uma
intensidade que permite a conversa. A intensidade deve ser diminuída
quando a conversa não é possível.
105
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
e) Frequência de exercícios:
Exercícios
Frequência Intensidade Duração Tipo
Aeróbicos
- 5x semana–pouca - Mulheres antes se- - 30 a 40 min por - Exercício de
intensidade; dentárias, intensidade sessão, 20 a 30 escolha pessoal;
- 3x semana–maior baixa a moderada (20 min por sessão - natação ou
intensidade. a 40% FCR); com intensidade caminhadas;
- Mulheres antes maior; - esportes de
ativas, mesma inten- - combinação de contato, mergulho,
sidade; exercícios leves e ou atividades que
- intensidade diminui moderados. poderão causar
com o avanço da desconforto abdo-
gravidez. minal, devem ser
evitados.
Fonte: Adaptado de ACSM (2009).
107
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
• exercícios com carga intensa afetam no peso do bebê (menos 300 a 350
gramas);
• carga leve, aumentando primeiramente o número de repetições para depois
a carga, e após 12 semanas, diminuição da carga;
• sem apneia para que o fornecimento de oxigênio à placenta não seja
reduzido;
• uso de máquinas ao invés de pesos, pois exigem menos perícia e podem ser
controladas com maior facilidade;
• caso algum exercício cause dor ou desconforto, este deve ser alterado;
• treinamento de resistência isométrica ou pesada podem provocar uma
resposta pressora (súbito aumento da frequência cardíaca e pressão arterial)
e não é recomendado;
• amplitude de movimento articular será reforçada durante a gravidez
devido ao aumento dos níveis circulantes de relaxina e, portanto, existe a
possibilidade de danos nos ligamentos e cápsula articular com um programa
de flexibilidade ou de exercícios balísticos excessivamente agressivo.
108
TREINAMENTO E ATIVIDADES PARA ADULTOS
Capítulo 3 EM CONDIÇÕES DE RISCO
Algumas Considerações
Idosos e mulheres grávidas sofrem alterações fisiológicas profundas e os
benefícios apresentados pelos exercícios são enormes em ambos os casos. O
idoso tende a perder massa muscular e isso interfere tanto no movimento diário
quanto na probabilidade aumentada em adquirir doenças graves. As mulheres
grávidas devem perceber que o exercício pode ser utilizado tanto antes, durante,
quanto depois da gravidez, e que os benefícios estão presentes em todas as
três fases, proporcionando inicialmente à mãe uma gravidez de qualidade, e ao
bebê um nascimento conveniente e com maiores chances de ter uma vida mais
saudável.
ReFerÊncias BibliográFicas
ACSM. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM
para os Testes de Esforço e sua Prescrição. 7. ed. Traduzido por Giuseppe
Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
112
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA PESSOAS COM DOENÇAS
Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
ContextualiZação
Continuando o estudo sobre treinamento físico para grupos especiais,
vamos finalizar este caderno de estudos com relação ao treinamento físico para
pessoas com doenças cardiovasculares, pulmonares e metabólicas. As transições
demográficas, epidemiológicas, nutricionais e tecnológicas, observadas nas
últimas décadas, provocaram alterações significativas na vida das pessoas.
Doenças Crônicas
Existe evidência científica entre baixa aptidão física e mortalidade por
qualquer causa. Há ainda forte associação entre inatividade física e diversas
doenças crônicas, sobretudo aquelas que mais matam a população brasileira:
cardiovasculares, neoplasias (cânceres), respiratórias crônicas e diabetes. A
obesidade está associada à maioria dessas doenças e é um dos principais fatores
de risco.
113
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Doenças Cardiovasculares
O sistema circulatório consiste em coração, pulmões, artérias e veias.
Pressão Arterial
• Para o sangue circular pelo corpo, é necessário que o coração realize uma
força (pressão) para empurrar o sangue no interior das artérias.
Fonte: Os autores.
115
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Fisiopatologia da HAS
O desenvolvimento da HAS é lento e gradual, podendo iniciar pela elevação
do débito cardíaco ou da resistência vascular periférica (Figura 32). Com o tempo,
o aumento da resistência vascular periférica torna-se o principal fator para a
manutenção da PA elevada (CARDOSO JÚNIOR et al., 2013).
116
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA PESSOAS COM DOENÇAS
Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
117
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
É a principal
forma de doenças
cardiovasculares
em que ocorre
Doença Arterial Coronariana
estreitamento dos
vasos que suprem (DAC)
o coração em
decorrência do
espessamento da É a principal forma de doenças cardiovasculares em que ocorre
camada interna da estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do
artéria devido ao espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de
acúmulo de placas.
placas.
118
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
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Doenças Pulmonares
Doença pulmonar se refere a qualquer distúrbio que ocorra nos pulmões ou
que os levem a não funcionarem adequadamente (SOUSA, 2015).
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Asma
Doença respiratória caracterizada por episódios de obstrução
Doença respiratória
variável do fluxo aéreo que são reversíveis espontaneamente ou com caracterizada
resultado de tratamento (SOUSA, 2015). por episódios de
obstrução variável
Asma é uma doença genética, atualmente sem cura, mas seus do fluxo aéreo que
sintomas são tratáveis. Essa doença afeta principalmente os bronquíolos são reversíveis
espontaneamente
pulmonares (vias aéreas inferiores). Manifesta-se por episódios
ou com resultado
recorrentes de chiado, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente de tratamento
à noite e pela manhã ao acordar (GINA, 2014; SOUSA, 2015).
A asma é uma das condições crônicas mais comuns que afeta tanto crianças
quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde.
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Fisiopatologia da Asma
A primeira etapa para o desenvolvimento da asma refere-se
A primeira etapa para
o desenvolvimento ao processo de sensibilização ao alérgeno. Os alérgenos inalados
da asma refere-se entram em contato com a mucosa brônquica e são capturados por
ao processo de
sensibilização ao células dendríticas presentes no epitélio brônquico. Ocorre desordem
alérgeno. inflamatória das vias aéreas e liberação de múltiplos mediadores que
resultam em alterações fisiopatológicas características.
Em conjunto, esses cinco fatores podem explicar o risco para asma, cada um
com sua intensidade de importância, além de estarem relacionadas à gravidade
da doença (SOUSA et al., 2015).
a) limitação
b) progressiva; e
Atualmente, definida como uma doença respiratória passível de
prevenção e de tratamento. Caracteriza-se por: c) associada a
uma resposta
inflamatória
a) limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível;
anormal dos
b) progressiva; e pulmões à inalação
c) associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à de partículas ou
inalação de partículas ou gases nocivos. gases nocivos.
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Fisiopatologia da DPOC
A figura 37 apresenta as quatro características fisiopatológicas da DPOC
(GOLD, 2011):
• fumaça do cigarro;
• poeiras e produtos ocupacionais;
• irritantes químicos;
• poluição ambiental;
• baixa condição socioeconômica;
• infecções respiratórias graves na infância.
127
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Doenças Metabólicas
Doenças metabólicas são doenças que provocam alterações no
funcionamento geral do organismo. As pessoas podem apresentar muitas
ou poucas substâncias no corpo, tais como proteínas, carboidratos ou
gorduras. Interfere nos processos químicos envolvidos na manutenção corporal,
crescimento de tecidos saudáveis, eliminação de resíduos e na produção de
energia para as funções do corpo.
Obesidade
Doença caracterizada pelo aumento excessivo de gordura corporal depositada
em vários compartimentos corporais, aumentando o risco de problemas de saúde
(ABESO, 2009).
A obesidade é fator de risco para várias doenças. O obeso tem mais propensão
a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes
tipo 2, entre outras.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Diabetes Mellitus
Doença de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade da insulina de exercer adequadamente sua função. Caracteriza-se
por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios
e proteínas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).
129
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Possui alta prevalência mundial. Nas últimas décadas, ela vem aumentando
progressivamente em decorrência de mudanças no perfil das condições de vida e
saúde da população. Fatores como o envelhecimento populacional, a urbanização,
o aumento dos casos de obesidade, o sedentarismo e a má alimentação, têm
contribuído para o aumento do número de pessoas com DM no mundo. O DM
é considerado uma epidemia global pela Organização Mundial de Saúde (WHO,
2002; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).
Os sintomas envolvem:
131
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Atividades de Estudos:
132
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Quatro fatores de
risco individuais:
tabagismo,
consumo nocivo de
álcool, alimentação
não saudável e
inatividade física.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Observações:
Nº Questão Resposta
2 Você sente dor no tórax quando realiza atividade física? SIM NÃO
Você tem algum problema ósseo ou articular que poderia ser agravado
5 SIM NÃO
com a prática de atividade física?
137
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NÃO
Seu médico está prescrevendo uso de medicamentos para a sua pressão
6 SIM
arterial ou coração?
Você conhece alguma outra razão pela qual você não deveria praticar
7 SIM NÃO
atividade física?
OBSERVAÇÃO: Se você respondeu SIM para uma ou mais questões acima é recomendável
uma avaliação médica antes de iniciar a prática de exercícios físicos.
138
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Testes/Medidas Variáveis
139
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140
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Data:________________________
Caro
Dr(a).:_______________________________________________________
Atenciosamente,
_________________________________________________________________
Nome do médico:___________________________________________________
141
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Telefones.:________________________________ Data.:___________________
Fonte: Os autores.
Atividade de Estudos:
Prescrição de Exercícios
Toda prescrição de exercícios físicos, para qualquer pessoa, envolve seis
componentes essenciais:
1. Tipo
2. Duração
3. Frequência
4. Intensidade
5. Recuperação
6. Progressão
143
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Intensidade*
Duração Frequência 50-75% FCmáx. Recuperação
40-70% Fcres (treino)
Moderada
30-60 min 3-5 ou 4-7x semana 24h
(Borg entre 3-5).
*Vai depender do estado de aptidão, dos resultados dos testes de avaliação física e dos
fatores de risco. FCmáx = 206,9 - (0,67 × idade).
Fonte: Os autores.
Moderada a forte
(Borg entre 3-6)
20-60 min 3-5 ou 4-7 x sem. 24h
10% abaixo da FC do Ponto de Com-
pensação Respiratória
145
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Intensidade*
Duração Frequência 50-90% FCmáx. Recuperação
40-80% FCres (treino)
Moderada a forte
(Borg entre 3-6)
20-45 min 3-5 x sem. 24h
Aumentar primeiro volume e
frequência, depois intensidade
*Vai depender do estado de aptidão, dos resultados dos testes de avaliação física e
dos fatores de risco. Uma alternativa para elevar a intensidade seria utilizar exercícios
intervalados. FCmáx = 206,9 - (0,67 × idade).
Fonte: Os autores.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Moderada a forte
20-30/90 min 3-5 x sem. (Borg entre 3-6) 24h
Aumentar primeiro
volume e frequência,
depois intensidade
*Soma das atividades da sessão: Aquecimento/alongamentos iniciais, seguidos de
exercícios respiratórios, trabalho aeróbio e resistido. Exemplo:
1. Iniciar com aquecimento (10-15 min; 50% FCmáx.).
2. Aeróbio (água ou terra) intercalar exercícios respiratórios com os posturais e de
desbloqueio torácico (aprox. 45 min).
3. Natação/atividades aquáticas ou exercício resistido (aprox. 45 min).
4. Finalizar com atividade de volta calma.
**Vai depender do estado de aptidão, dos resultados dos testes de avaliação física e dos
fatores de risco. Trabalhar treinamento intervalado com maior intensidade até 4 min. FCmáx
= 209 - (0,74 x idade). Tipos: caminhadas, cicloergômetros, eliptical, alguns esportes etc.
Fonte: Os autores.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
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• resistência aeróbia;
• força e resistência muscular;
• flexibilidade; e
• composição corporal.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Atividades de Estudos:
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Treinamento Físico Para Grupos Especiais
Algumas Considerações
Neste capítulo, procuramos caracterizar as doenças cardiovasculares,
pulmonares e metabólicas mais frequentes na população para entender como é
uma pessoa com uma dessas doenças. Além disso, procuramos identificar sua
fisiopatologia e seus principais fatores de risco.
ReFerÊncias
ABESO – Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome
Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010. 3. ed. Itapevi, SP:
AC Farmacêutica, 2009. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/pdf/diretrizes_
brasileiras_obesidade_2009_2010_1.pdf>. Acesso em: 16 out. 2016.
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Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
157
Treinamento Físico Para Grupos Especiais
GOLD. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global strategy
for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive
pulmonary disease (Updated 2011). Disponível em: <http://www.goldcopd.org>.
Acesso em: 13 set. 2016.
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA PESSOAS COM DOENÇAS
Capítulo 4 CARDIOVASCULARES, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
SCHAUB, B.; LAUENER, R.; VON MUTIUS, E. The many faces of the hygiene
hypothesis. J Allergy Clin Immunol, v. 117, n. 5, p. 969-977, 2006.
SILVA, Carla Cristiane da. et al. Does physical exercise increase or compromise
children's and adolescent's linear growth? Is it a myth or truth?. Revista Brasileira
de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, p. 520-524, 2004.
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