Você está na página 1de 9

1 mindfullness/sentidos/agua/sucka/ankh/relax

2 autoobservação/ar/kumbaka/completa/chaturanga

3 ordenamento/pescaria/terra/pranabandha:asana/sadhana

4
refinamento/inetnsidade/clareza/fogo/lafusion/autosuperação/YAMASNYAMAS
/bhastrika/surya/agni krya/
5 sunya/mauna antar/ pratyahara/yoganidra

6 dharana/arquetipos/simbolos/dhyana/samadhi: samyama

hipnose:lua:microtranse:esdaile: arquetipos: resgate

alta performance: metas/desafio/transformação/flow/tonus/flexibilidade

asana mantra kryas pranayamas mudras yoganidra yogaterapia

tudo dando apoio aos 6 passos

MONTAR AS 24 PRATICAS X4

ar conhecimento, fogo intensidade, agua profundidade, terra sadhana/habitos

PROFESSOR ---------HEROI-------TERAPEUTA -----------PRAGMATICO

CONCENTRAÇÃO/CERVEJA/angas 1, CONCETRAÇÃO/BONECODEBARRO 2, RELAXAMENTO3, AUTOOBSER


4, MICRO TRANSE5,

SONANBULICOAUTOHIPNO,6, ESDAILE7, SANKALPA8, DESAFIO/TAPAS9, 10IMOBILIDADE, 11


RISO/SANTOSHA, 12 CHACRATERAPIA 72 HORAS, 13 SADHANA/HABITOS, 14 HORADO SOL E DA LUA E
NARINAS, 15 OM, 16 raja yoga,17 FLEXIBILIDADE, 18KRYAS, 19MANTRAS, 20MUDRAS,
21PRANAYAMA,22 PRANABANDHA, 23CHACRA YOGA, 24PERSONIFICANDO O INCONS,
25PONTO FIXO,26 ESPAÇO,27 YOGANIDRA, 28VISUALIZAÇAO YANTRAS,29 CRENÇAS,30
RITMO/VYNIASA,31 MAUNA/SHUNYA, 32METAFORAS-ARQUETIPOS AUTO ESTUDO,

33 heroi e fazer o bem

NORMAL INICIANTE

VERMELHO MEDIO

NEGRITO AVANÇADO
_______________

SOL 1 LUA 2 MOOL 3 AGNA 4 SWA 5 MANI 6 ANAHA 7 SAHASHAR 8 TODOS

YOGA EM DUPLA/porco espinho, INTRO-EXTRO10, EQUILIBRIO, BORBOLETAS/mudança/nyasa,


INVERTIDAS14

FLOW E FAZER O BEM15,47 ahimsa,48 TOTAL DE 144 SADHANAS

Paz, felicidade, harmonia. Quem está habilitado a experimentar estes estados? Muitas pessoas hoje em
dia estão se esforçando para experimentá-los em suas mentes. Influenciados por suas condições e
oprimidos pelas pressões do dia-a-dia, vivendo em uma sociedade cada vez mais estressante, os seres
humanos estão cheios de tensões mentais, que se manifestam em ansiedade, nervosismo, culpa, falta de
autoconfiança, solidão, medo, obsessões e fobias. Muitos se voltam para as drogas e o álcool como um
meio temporário de fuga e consolo. Outros buscam a ajuda dispendiosa de psiquiatras e psicoterapeutas
para tentar enfrentar. Todos estão procurando alguma forma de mudança, um pequeno alívio para seus
conflitos internos e tumultos. Alguns buscam se sentir à vontade com seus problemas, ou até mesmo
experimentar, se não felicidades, pelo menos um pouco de paz e contentamento.

Aqueles que vêm para o Satyananda Yoga podem encontrar e aprender um excelente sistema prático de
meditação, conhecido como antar-mouna, o que lhes habilitará relaxar estas opressivas tensões mentais
e tornar-se seus próprios terapeutas no processo.

Antar significa interno, mouna significa silêncio. Antar-mouna é uma técnica para levar ao pratyāhāra
(retirada da mente dos objetos sensoriais), o quinto estágio do rāja-yoga, e em sua forma última ou
completa pode levar a dhāraṇā (concentração) e dhyāna (meditação). Antar-mouna é também uma parte
fundamental do Budismo, na prática conhecida como vipassana (um tipo de meditação), usada de forma
modificada.

Purificando ou purgando a mente


Geralmente nós tendemos a permitir que bons pensamentos surjam na nossa percepção consciente; nós
aceitamos e desfrutamos pensamentos agradáveis. Quando um pensamento desagradável, doloroso ou
uma lembrança ruim surgem, nós tendemos rapidamente a puxá-los para baixo, para um estado
subconsciente da mente. Isso é repressão e todos nós fazemos isso. Todo mundo tem repressões
mentais. Freqüentemente nós estamos condicionados a isso desde a infância, porém, reprimir os
pensamentos de que não gostamos definitivamente não é a resposta ou solução. Todo pensamento
reprimido que permanece sem expressão causa um bloqueio no livre fluxo da mente. Os pensamentos e
experiências ficam submergidos no reino subconsciente da mente em forma latente, causando dor,
infelicidade e frustrações na vida.

Estas impressões sutis são conhecidas como saṃskāras. Sem nos darmos conta, nós acumulamos uma
vasta quantidade de pensamentos reprimidos, o que produz muitas tensões e distúrbios na mente e na
personalidade sem uma causa aparente. Felicidade duradoura e paz mental, são estas as impressões
mentais que devem ser plantadas. Isto pode ser comparado como jardinagem. Nós removemos as
indesejáveis ervas daninhas da mente. Se nós simplesmente capinamos a superfície, após um alívio
temporário, as ervas daninhas retornarão. Todavia, quando nós cavamos profundamente e puxamos a
raiz da erva daninha, ela perde sua sustentação e pode ser removida completamente.

Se guardarmos rancores na mente, essas impressões mentais negativas envenenam o psicológico e


levam a irritabilidade, agressão, raiva, depressões não específicas, preocupação, um medo infundado e
um cansaço permanente. Isso afeta todas as nossas interações na vida e reduz nossa habilidade de
eficiência, criatividade e dinamismo em todos os níveis de nossas vidas.

Antar-mouna nos permite esgotar estes pensamentos indesejáveis, provê um meio de purgar ou
purificar a mente. Uma vez que estas tensões mentais são liberadas, nós podemos experimentar o
surgimento de energias e inspirações novas, e a vida começa a tomar uma nova dimensão. Da mesma
forma que nós limpamos nossas casas e o corpo físico todos os dias, nós também devemos desenvolver
o hábito de limpar a mente a cada dia, prevenindo a acumulação de mais sujeiras ou entulhos mentais.
Para isto, é necessário repetir este processo de limpeza numa base consistente e regular.

A prática de antar-mouna é dividida em seis estágios. Para muitas pessoas, os primeiros três estágios
proporcionam muito trabalho, e, para obter seus benefícios, uma considerável quantidade de tempo
deve ser empregada praticando e aperfeiçoando estes três primeiros estágios antes de tentar ir para os
estágios mais avançados, que só serão apresentados resumidamente neste texto.
{Estágio 1} consciência das percepções sensoriais

O estágio 1 de antar-mouna está relacionado com as percepções sensoriais dos estímulos externos. A
consciência é conscientemente direcionada para o foco dos sentidos: observamos o paladar, o olfato, o
toque do corpo ao solo, das roupas sobre a pele e então direcionamos a consciência para todos os
diferentes tipos de sons que nos chegam, sem analisá-los ou nomeá-los, simplesmente testemunhando a
qualidade dos sons. Nós estamos falando que isso é uma técnica de pratyāhāra, mas externalizando
nossa consciência pode parecer à primeira vista um paradoxo. Por que estamos fazendo isso? Porque se
nós tentarmos internalizar nossa consciência diretamente, o que acontece? Instantaneamente o macaco
da mente salta para fora e se distrai com os sons externos, ou cheiros ou as sensações corporais etc.
Primeiro, temos de experimentar toda a extensão da consciência nos órgãos sensoriais. Nós temos de
saber o que são eles e como eles nos afetam, ou como nós reagimos a eles. Três fatores estão
envolvidos: i os objetos externos de percepção (tanmātras – qualidades sensíveis – odores, sabores,
sons, e estímulos táteis como temperatura, pressão etc.); ii os órgãos de percepção exteriores (os
jñānendriyas: pele, nariz, orelhas, olhos e língua); e iii a percepção interior – draṣta (testemunha) – o que
conhece e observa dentro de nós: eu conheço eu estou ouvindo os sons exteriores e eu sei que eu sei.
Esta é a forma que a consciência pode tomar.

A conclusão do estágio 1 resulta no aumento da consciência de todas as percepções sensoriais,


permitindo, por exemplo, que o sentido de audição se torne como um radar, rastreando desde os sons
mais grosseiros até os sons mais sutis, possibilitando nos tornarmos mais atentos (conscientes) ao nosso
meio ambiente na vida diária. Todavia, o propósito deste estágio é reduzir a influência dos estímulos
externos sobre nossa percepção. É um caso de desinteresse pelo que é familiar. A consciência e a
percepção intencional intensa do mundo exterior automaticamente leva ao desinteresse. A mente se
aborrece tendo que checar todas as possíveis distrações e assim cessa de se envolver com interesses ou
distrações externas. Nós desenvolvemos a capacidade de permanecer centrados, distanciados,
completamente indiferentes a qualquer coisa vinda do nosso entorno. Então, o estágio 1 induz ao
primeiro nível de pratyāhāra, isto é, dissociação dos sentidos e mergulho no mundo interior, preparando-
nos para iniciar o segundo estágio.

{Estágio 2} consciência do fluxo espontâneo dos pensamentos

Neste estágio, nós deixamos o mundo exterior e nos voltamos para o interior para trabalhar com a
mente. Nós sentamos de maneira relaxada e começamos a observar a mente. O objetivo é observar e
esgotar os saṃskāras, pensamentos negativos, experiências, fobias, antigas memórias, emoções e
medos, isto é, escombros inúteis, que surgem de dentro da mente subconsciente. A prática regular deste
estágio limpa a mente de antigas impressões negativas e previne o acúmulo de novas impressões desta
ordem.

O estágio 2 tem três condições: a primeira é permitir à mente total liberdade para pensar qualquer coisa
que quiser, sem nenhuma restrição. Permitir todos os pensamentos borbulharem espontaneamente na
superfície, estando atento às emoções ou sentimentos correspondentes, especialmente medo, pânico,
cobiça, luxúria, culpa, ódio ou raiva. Não deve haver controle, julgamento ou crítica a nenhum
pensamento – eles podem ser sobre trabalho, família, comida, sexo, amigos, inimigos, coisas de que
você gosta, coisas de que não gosta, triviais ou importantes, sublimes e belos ou violentos.

Alguns pensamentos podem estar encadeados, outros surgirão ao acaso. Algumas vezes pode haver uma
torrente de pensamentos, outras vezes pode haver apenas uma gota. Nada disso importa, o importante
é a segunda condição que é nos manter absolutamente vigilantes e atentos ao fluxo espontâneo de
pensamentos. Fazemos isso com o objetivo de desenvolver constantemente nossa capacidade de
testemunhar, como se nós estivéssemos assistindo TV ou um vídeo, um observador ou espectador não
envolvido, observando o fluxo de imagens, pensamentos e eventos com distanciamento.

Durante a prática do estágio dois, nós começaremos a observar as diferentes tendências da mente.
Poderemos ver como nós reprimimos pensamentos ou emoções. Quando fazemos isso, nós podemos
estar certos de que os pensamentos ou impressões retornarão à superfície com força ainda maior que
quando foram reprimidos (isso pode ser comparado a empurrar um brinquedo inflável para debaixo
d’água). Testemunhando como nós mantemos reprimidos certos pensamentos, descobriremos quão
facilmente nós podemos perder nosso Ser com nossos processos mentais, observando que talvez nós
tenhamos alguns padrões de pensamentos repetitivos. A mente pode ser extremamente difícil. Ela ama
um bom filme triste, por exemplo, e pode manifestar a tendência de repetir um certo vídeo traumático
vez após vez, sabendo que conseguirá uma boa reação emocional a cada vez. Observando o jogo da
mente com uma atitude de testemunha, estes pensamentos começam a perder sua força emocional, e,
com isso, muitas experiências dolorosas podem gradualmente ser erradicadas.

Depois de algum tempo com este estágio, dando à mente esta liberdade de se expressar
espontaneamente, a torrente de falas começa a diminuir. A mente começa a se tornar mais calma. Isto
não deveria ser confundido com o silêncio interior, é um estado de sonolência, que frequentemente
acontece, especialmente com iniciantes. A tendência de dormir quando se pratica antar-mouna é a
forma clássica da mente defender-se de alguma coisa que ela não quer confrontar. Isto é como se a
mente reconhecesse que alguma coisa diferente está acontecendo, que você está tomando controle por
se perguntar: o que eu estou pensando agora? e então repentinamente a mente se aquieta. Não há
pensamentos.

Não se engane pensando que este silêncio é uma conquista, é somente outra forma mais sutil de
repressão. Só espere pacientemente por um curto espaço de tempo, imagine você olhando uma estrada
vazia e curiosamente o palavrório mental continuará.

A terceira condição é coragem, abertura e honestidade para defrontar com ocultas e suprimidas partes
de nossa personalidade que serão reveladas para nós através do antar-mouna. É possível que seja
alguma beleza, uma parte amorosa de nós mesmos que tem estado adormecida, ou talvez alguma coisa
feia, obscura que tem de ser vista.

Fazendo isso, nós aprenderemos a entender a natureza de nossa mente e suas várias facetas, nos
tornamos amigos da mente e nos tornamos atentos a ela, e observamos nossas reações emocionais a
diferentes pensamentos. Esse processo nos torna capazes de aceitar-nos totalmente, não como nós
gostaríamos de ser, mas como realmente somos.

{Estágio 3} criação e ordenamentos dos pensamentos

No terceiro estágio de antar-mouna, nós conscientemente criamos e ordenamos pensamentos à


vontade. Isto é o oposto do estágio dois. Agora pensamentos espontâneos não devem ser permitidos.
Você escolhe um tema ou pensamento, então, reflete sobre ele durante algum tempo, gerando tantos
pensamentos quanto possível relacionados apenas com o tema escolhido, olhando para o assunto de
todos os ângulos e ponderando sobre ele. Se outra pessoa está envolvida, considere o tema do ponto de
vista dela também. Após alguns minutos, este tema ou pensamento é rapidamente retirado da mente,
como quando um diretor de cinema dá a ordem corta, quando a sena termina, e outro tema é escolhido.
Isso pode ser repetido muitas vezes, escolhendo um assunto diferente a cada vez. Ao praticante é pedido
escolher confrontar assuntos difíceis, negativos, em lugar de pensamentos inconseqüentes que tenderão
a ser uma perda de tempo.

No estágio três, é realmente possível trabalhar num nível psicoterapêutico. Embora o estágio dois ajude
a relaxar tensões mentais permitindo que elas surjam sem inibições, há muitos pensamentos
subconscientes que estão normalmente retidos em regiões inacessíveis da mente, firmemente fixados e
arraigados e não surgem espontaneamente. Neste estágio, o pensamento ou tema escolhido incitam
vários outros pensamentos associados. Estes pensamentos conscientemente criados incitam e atraem
pensamentos mais fundos e recordações. É como se fosse uma pescaria. A mente é iscada com um
pensamento. A isca é posta dentro da água (mente subconsciente) e atrai outros peixes (pensamentos
ou impressões arraigadas inconscientemente) que são fisgados, expostos e então libertados. Isto libera
os nós e bloqueios psiconeurais. Quando estas memórias e pensamentos são confrontados e integrados,
eles perdem sua força e peso emocional. Isso nos conduz a uma claridade, maior compreensão de nós
mesmos e poderosa cura interior.

{Estágios 4, 5 & 6}

Estes estágios são níveis muito avançados, e será um desperdício de tempo tentar praticá-los antes de
estar bem treinado nos três primeiros estágios. No quarto estágio, a consciência e o ordenamento de
pensamentos espontâneos sofrem um refinamento. Agora, muitos pensamentos negativos e distúrbios
mentais devem ter sido esclarecidos. A mente deve estar calma neste estágio. Os pensamentos serão de
uma qualidade diferente, surgindo de um espaço mais profundo ou mais sutil. Uma nova dimensão da
pessoa que pratica pode ser revelada aqui, o nível psíquico. Não se deve prender ou apegar-se ao que
surge neste nível. Esse distanciamento é necessário para que não haja distrações.

Quando se entra nestes novos territórios, a capacidade de testemunho deve ser forte. Gradualmente, a
mente se torna mais refinada e lúcida. No estágio 5, o objetivo é criar o estado de mente vazia, sem
nenhum pensamento: a mente tem que ficar em branco mantendo um estado de consciência alerta. É
como um vazio mental, mas não é estado de sono. É śūnya (vazio). Esta fase conduz ao antar-mouna
propriamente dito, e deve surgir quase espontaneamente como resultado de ter praticado e
aperfeiçoado os estágios anteriores. Algumas vezes, podem aparecer frutos de repressões, mas os
pensamentos se tornaram quase insignificantes. Somente quando o estágio 5 é alcançado com sucesso,
se é orientado para a prática do estágio 6, caso contrário, a mente poderia se perder em laya
(dissolução), inconsciência ou sonolência.

O sexto estágio é consciência de um símbolo psíquico. Aqui, uma consciência constante sobre o símbolo
psíquico escolhido é necessária, e é importante não trocar este símbolo por outro. Nesta fase, a pessoa
pode deslizar para o estado de dhāraṇā e alcançar o nível de dhyāna.

Benefícios do antar-mouna

Antar-mouna é uma poderosa ferramenta psicológica com a qual nós aprendemos a entender e ser
amigos de nossa mente, das tendências e reações que surgem em relação aos pensamentos. Isso nos
ajudou a treinar a mente, focar a mente macaco em um ponto, habilidade que muitos de nós não temos.
Mais importante, nós podemos aprender a desenvolver e fortalecer o draṣta ou a testemunha interna, o
observador de tudo o que acontece. Isso permite que surjam tens �es enraizadas, mem �rias dolorosas
h� muito esquecidas, medos, �dios e fobias de uma maneira relativamente controlada e desta
maneira nos tornamos livres de tais problemas. A pr�tica prov � a base para limpar todo o lixo mental
– esta é a forma mental de śankhaprakṣalana.

Antar-mouna é útil especificamente para erradicar o barulho mental e induzir um estado de paz,
tranqüilidade, precisão e calma mental. Nós podemos considerar a prática como até mesmo uma
ferramenta para sair de um estado de escuridão e contração para um estado de consciência onde o ser é
luminoso e expandido. Nós podemos transformar toda nossa negatividade neste caminho. De um estado
de ignorância ou negatividade, nós podemos passar para um estado meditativo, uma posição neutra de
não-ação, não-envolvimento, apenas ser. Isso leva automaticamente a um estado de paz e firmeza na
mente, em contraste com o ordinário estado de oscilação ou vikṣipta.

Praticando na vida di�ria

Antar-mouna n�o deve ser considerado como uma pr�tica passiva para ser feita sentado. Os est �gios
1 e 2 s�o pr�ticas ativas que podem ser incorporadas em todas as situa ��es da vida di �ria. Antar-
mouna � uma das ferramentas mais �teis para ajud�-lo a conhecer a si mesmo, seus lados
escondidos, sua mente e ver como voc� est� reagindo �s situa ��es da vida, de uma forma clara e
honesta.

Pratique o est�gio 1 tanto quando voc� estiver entrando em um aglomerado, lugar barulhento, uma
esta��o de metr�, como quando estiver comendo, tomando banho ou se vestindo. Pratique o
est�gio 2 diariamente, sempre, em qualquer situa ��o refletindo repetidamente na pergunta: o que
eu estou pensando agora? Tornando-se alerta sobre o que est � se passando, sem se identificar com
nada. Lembrese: eu n�o sou estes pensamentos, eu n �o sou estas emo��es, eu sou o observador.
Deste modo, o processo de testemunhar come�a a se tornar autom �tico, e isso lhe mostrar � quem
voc� �, o que voc� est� fazendo aqui, aonde voc � est� indo, e como desenvolver seu potencial e
atingir verdadeira paz mental.
Quando a mente � silenciosa e pac�fica, ela se torna muito poderosa. Ela pode se tornar uma
receptora de felicidade e sabedoria tornando a vida um fluxo espont �neo e uma express �o de
contentamento e harmonia. No entanto, este sil�ncio interior n �o pode se desenvolver se h � um
fluxo cont�nuo de pensamentos e emo��es perturbadas. Todo esse barulho interior de pensamentos
e emo��es tem de ser removido antes de se poder verdadeiramente experimentar o profundo som do
sil�ncio interior.

Swami Satyananda Saraswati

Você também pode gostar