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E-BOOK

QUESTÕES
COMENTADAS
PARA PROFESSOR I / INSTRUTOR

10REDAÇÕES
PRONTAS!

20 questões de Língua Portuguesa


24 questões de Conhecimentos Educacionais
Plano de Estudos
BÔNUS – Resumo de 1 livro de Didática, mapas
mentais e 1 tema extra de Redação!
ATENÇÃO!
O PRESENTE MATERIAL, COM OS COMENTÁRIOS DAS
PROFESSORAS FABÍOLA RODRIGUES, FERNANDA
NASCIMENTO E GLAUCIA MAIA, É PROTEGIDO PELA LEI DOS
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(Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
APRESENTAÇÃO
Professora Fabíola Rodrigues – Língua Portuguesa
Olá! Meu nome é Fabíola Rodrigues, sou formada em Letras pela UFRJ
e possuo Mestrado em Letras Neolatinas pela mesma Universidade. Em 2014
me especializei em Educação a Distância pela UFF. Atuo com professora de
Língua Portuguesa há 10 anos e, durante 3, atuei como corretora de redação em
concursos, inclusive a nível nacional. Sou
professora concursada de Língua Portuguesa do Município do Rio de Janeiro e
do Estado. No início de 2018 decidi sair das quatro paredes da sala de aula e ajudar você a realizar o
sonho de passar em um concurso público também.

Professora Fernanda Nascimento – Conhecimentos Pedagógicos


Olá! Meu nome é Fernanda Nascimento. O meu
Ensino Médio foi em Formação de Professores. Em seguida,
me formei em Pedagogia pelo Centro Universitário Moacyr
Sreder Bastos. Possuo 3 especializações: Educação Infantil,
pela PUC/RJ; Gestão Educacional, pela UCB e
Psicopedagogia Clínica pela Faculdade São José. Atuo há 13 anos na
área da Educação e há 4 em cursos preparatórios para concursos na área de pedagogia. Sou
professora concursada do Município do Rio de Janeiro. Agora é a sua vez de conquistar a tão
sonhada matrícula pública!!!
Língua Portuguesa

As questões a seguir são do concurso para Professor e Nível Superior da SEDUC/AM – Banca
Instituto Acesso

Texto

Leia o texto a seguir:

A CEBOLA

PEGUE UMA cebola e corte ao meio. Então olhe bem para ela com olhos de criança. Se
você não sabe o que é o olhar de uma criança, leia o poeta Alberto Caeiro para aprender...
Uma paciente minha, dos tempos em que eu exercia a psicanálise, olhou com olhos de
criança para uma cebolacortada ao meio e ficou tão espantada com o que viu que pensou que estava
ficando louca.
Uma cebola cortada é mesmo um espanto. Pablo Neruda, olhando para uma
cebola, escreveu: "Rosa de água comescamas de cristal...".
Agora, figure que uma cebola cortada é um modelo do mundo. Bem no centro, lá onde o
primeiro anel é tãopequeno que não chegou a ser anel, ponha uma criança. Imagine que os anéis são
os mundos que ela precisaconhecer para viver.
Mas não é possível comer o que está longe. Não é possível pular anéis. Só se
pode comer o quarto anel depois quese comeu o primeiro, o segundo e o terceiro anéis.
A cebola cortada me sugeriu a forma como o primeiro currículo deveria ser organizado:
como os anéis de umacebola, na ordem certa. O que estaria contido no primeiro anel? A resposta é
fácil: o primeiro anel que abraça acriança é a sua casa.
Não fui ousado ao ponto de sugerir a construção de uma casa de tijolo e cimento. Mas é a
imaginação que faz oque não existe existir! Pensei que a casa onde uma criança mora, o primeiro
anel da sua cebola, é um universoimenso, cheio de provocações ao conhecimento.
Primeiro, a casa como objeto matemático: ângulos, triângulos, linhas horizontais,
verticais e paralelas, proporçõese simetrias.
Depois, como objeto da física: a composição de forças no travamento do telhado, o prumo, o
nível, as caixas deferramentas, o martelo, o serrote, a pua, a física dos materiais, a madeira, o vidro,
a cerâmica, o plástico, aeletricidade que esquenta e que esfria, a eletricidade que faz girar, que
ilumina e produz música.
Esse laboratório de química chamado cozinha: o fogo, os alimentos, os temperos.
O mundo das coisas vivas: as baratas, as traças, os tatuzinhos, os piolhos, os
pássaros, as aranhas, os cachorros,os gatos, os peixes, os pernilongos, os mosquitos da dengue, os
caramujos.
O mundo das doenças e da saúde. Os primeiros-socorros. O lixo, as privadas... Ouse imaginar
quantas toneladasde cocô por ano os humanos colocam na nossa Terra...
E, ao tomar o seu branco e puro leitinho, imagine quantas toneladas de bosta de vaca e
quantos metros cúbicosde gases fétidos são lançados na atmosfera diariamente pelos bovinos
inocentes.
O mundo da cultura: as revistas, os livros, a televisão, o jardim, os quadros.
Gostaria de conhecer a casa em que moro, mas não conheço. Aperto uma infinidade de
botões que fazem ascoisas acontecerem, mas não sei por que elas acontecem, e, quando não
acontecem, fico perdido e tenho dechamar um técnico.
Pensei que as crianças gostariam da ideia assim como eu gostei. Aprendendo sobre a casa
aprendemos sobre omundo todo. Pois o mundo todo é a grande casa em que moramos, o último anel
da cebola...

Fonte: ALVES, Rubem, Folha de São Paulo


Disponível em: <http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/a-cebola/> Acesso
em:
18 aio 2018

1)"Pensei que a casa onde uma criança mora, O PRIMEIRO ANEL DA SUA CEBOLA, é um
universo imenso, cheio de provocações ao conhecimento". O trecho destacado no fragmento acima
sugere:

A) Restrição.
B) Causa e consequência.
C) Afirmação.
D) Modo.
E) Explicação.

1 – GABARITO E
COMENTÁRIO
Em “o primeiro anel da sua cebola” temos um aposto, que é o termo que se junta a outro de valor
substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais
termos por vírgula, dois pontos ou travessão.” Logo a alternativa correta é a letra E.

2)Em relação à estrutura do texto, pode-se afirmar que, inicialmente, ele apresenta um forte caráter
injuntivo.Assinale a opção que comprova a afirmação acima: A) "Não é possível pular anéis".
B) "O que estaria contido no primeiro anel? "
C) "Pegue uma cebola e corte ao meio".
D) "Mas não é possível comer o que está longe".
E) "Se você não sabe o que é um olhar de uma criança...".

2- GABARITO C
COMENTÁRIO
Injunção
São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no
imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito.
Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são:
manual de instruções, receitasculinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.
Portanto a alternativa correta é a letra C, pois o trecho instrui o leitor: “(...) pegue uma cebola e
corte ao meio.”

3)Analise os períodos a seguir:


I. "Então olhe bem para ela com olhos de criança".
II. "Agora, figure que uma cebola cortada é um modelo do mundo".
III. É preciso que imagine uma cebola cortada.

Assinale a opção correta a respeito dos períodos apresentados.


A)Nos itens I e II, as formas verbais foram usadas exprimir uma ordem, e a do item III, uma
necessidade.
B) Nos itens I e II, as formas verbais foram usadas para sugerir uma hipótese.
C) Nos itens I e II, as formas verbais foram usadas para sugerir um convite, e a forma verbal
doitem III, uma necessidade.
D) As formas verbais em negrito dos itens I e II sugerem um conselho, e a formaverbal do item
III,uma necessidade.
E) Nos itens I e II, as formas verbais foram usadas para exprimir uma súplica, e aforma verbal
doitem III, uma hipótese.

3 - GABARITO C
COMENTÁRIO
Conforme mencionado no comentário da questão anterior, o texto injuntivo tem a finalidade de
orientar, sugerir, ordenar. Pelo contexto, percebemos se o que está sendo apresentado é uma ordem,
uma sugestão ou uma orientação. Logo os períodos I e II indicam uma sugestão, um convite. E o
período III indica uma necessidade, visto que a expressão “é preciso” indica que algo é necessário.
Portanto a alternativa correta é a letra C.

4) "Primeiro, a casa como objeto matemático: ângulos, triângulos, linhas horizontais..." Os dois
pontos no trecho acima foram usados para: A) Anunciar uma citação.
B) Enumerar palavras pertencentes à mesma classe gramatical.
C) Esclarecer ou concluir algo anteriormente dito.
D) Separar elementos que exercem a mesma função sintática.
E) Iniciar a enumeração de palavras de mesmo campo semântico

4- GABARITO E
COMENTÁRIO
Dois-pontos é um sinal de pontuação que anuncia uma citação, uma enumeração, um
esclarecimento, ou ainda, uma síntese do que se acabou de dizer. A alternativa correta é a letra E,
pois os dois pontos na frase iniciam uma enumeração de palavras do mesmo campo semântico.
5)Com relação ao texto lido, pode-se inferir que:
A) O olhar infantil é mais curioso que o olhar do adulto.
B) O adulto não é capaz de enxergar as coisas tão bem quanto as crianças.
C) O olhar de criança enxerga novidade em tudo o que vê.
D) O mundo não é tão complexo quanto parece.
E) O olhar da criança é mais crítico que o dos adultos.

5- GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C, pois o autor afirma, em outras palavras, que o olhar da
criança enxerga novidade em tudo. Isso pode ser observado no trecho a seguir: “(...) Então olhe bem
para ela com olhos de criança. Se você não sabe o que é o olhar de uma criança, leia o poeta Alberto
Caeiro para aprender...
Uma paciente minha, dos tempos em que eu exercia a psicanálise, olhou com olhos de criança para
uma cebola cortada ao meio e ficou tão espantada(surpresa) com o que viu que pensou que estava
ficando louca. (...)”
Obs: Alberto Caeiro foi um heterônimo criado por Fernando Pessoa.

6) "Pensei que as crianças gostariam da ideia assim como eu gostei. APRENDENDO SOBRE A
CASA, APRENDEMOSSOBRE O MUNDO TODO".
Assinale a opção cujo sentido da oração marcada seja o mesmo da oração destacada no período
acima.
A) CASO ELE NÃO VENHA, assim mesmo começaremos a reunião.
B) EMBORA TENHAMOS QUE ESTUDAR, essa tarefa não nos é agradável.
C) AO CONSEGUIR AMIGOS, tornamo-nos mais felizes.
D) QUANDO CHEGAR, avisarei a todos.
E) O sucesso do empreendimento será grande CONFORME VOCÊ SE ESFORÇAR.

6- GABARITO C
COMENTÁRIO
O trecho em destaque no enunciado apresenta uma relação de causa e consequência. A alternativa
em que também ocorre uma relação de causa e consequência é a alternativa
C. Não poderia ser a A, pois nessa opção ocorre uma ideia condição; não poderia ser a B,
pois a relação é de concessão; Não poderia ser a D, porque ocorre uma relação de tempo e nem
poderia ser a E, pois indica uma ideia de conformidade.

7) A crônica é construída com base em uma grande metáfora, "uma cebola cortada é um modelo do
mundo".
Pode-se afirmar que o autor tomou por base, para a construção textual, a seguinte estratégia
argumentativa:
A) A exemplificação comentada.
B) A análise de dados científicos.
C) O método dedutivo.
D) O testemunho de autoridade.
E) O método indutivo.

7- GABARITO A
COMENTÁRIO
A alternativa é a letra A, pois o autor compara uma cebola cortada ao modelo de mundo e usa esse
exemplo para explicar o que deseja, o que torna erradas as demais alternativas.

8) "Aprendendo sobre a casa aprendemos sobre o mundo todo".


Com relação ao emprego do gerúndio no período acima, é correto afirmar que:
A) Exprime uma ação que teve começo antes ou no momento da indicada na oração principal.
B) Indica uma ação posterior à ação expressa pelo verbo principal.
C) Marca enfaticamente anterioridade imediata da ação com referência à do verbo principal.
D) Exprime uma ação realizada imediatamente antes da indicada na oração principal.
E) Exprime uma ação simultânea à ação expressa pelo verbo principal.

8- GABARITO E
COMENTÁRIO
Gerúndio é a forma nominal do verbo que indica continuidade. Assim, ele mostra desenvolvimento
de uma ação em andamento ou duradoura. Logo a alternativa correta é a opção E.
Texto
Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro
de capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos
Azevedo. Ficava quase escondido, perto dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete,
entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da mão numa estante giratória. Isso
pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio grunhido. Era como se
ele, cansado, me passasse um bastão que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um bom
tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas
em que eu o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de
romancesenciclopédias, é um traço infantil no caráter de um homem adulto.
Palavra puxa palavra, e escarafunchar o dicionário analógico foi virando para mim um
passatempo (desenfado, espairecimento, entretém, solaz, recreio, filistria). O resultado é que o livro,
herdado já em estado precário, começou a se esfarelar nos meus dedos. Encostei-o na estante das
relíquias ao descobrir, num sebo atrás da Sala Cecília Meireles, o mesmo dicionário em
encadernação de percalina. Por dentro estava em boas condições, apesar de algumas manchas
amareladas, e de trazer na folha de rosto a palavra anauê, escrita a caneta-tinteiro.
Com esse livro escrevi novas canções e romances, decifrei enigmas, fechei muitas palavras
cruzadas. E ao vê-lo dar sinais de fadiga, saí de sebo em sebo pelo Rio de Janeiro para me garantir
um dicionário analógico de reserva. Encontrei dois, mas não me dei por satisfeito, fiquei viciado no
negócio. Dei de vasculhar livrarias país afora, só em São Paulo adquiri meia dúzia de exemplares, e
ainda arrematei o último à venda na Amazon.com antes que algum aventureiro o fizesse. Eu já
imaginava deter o monopólio (açambarcamento, exclusividade, hegemonia, senhorio, império) de
dicionários analógicos da língua portuguesa, não fosse pelo senhor João Ubaldo Ribeiro, que ao que
me consta também tem um, quiçá carcomido pelas traças (brocas, carunchos, gusanos, cupins,
térmitas, cáries, lagartas-rosadas, gafanhotos, bichos-carpinteiros).
A horas mortas, eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livros gêmeos, escolhia
um a esmo e o abria a bel-prazer. Então anotava num Moleskine as palavras mais preciosas, a fim
de esmerar o vocabulário com que eu embasbacaria as moças e esmagaria meus rivais.
Hoje sou surpreendido pelo anúncio desta nova edição do dicionário analógico de Francisco
Ferreira dos Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha propriedade, revirassem meus baús,
espalhassem aos ventos meu tesouro. Trata-se para mim de uma terrível (funesta, nefasta, macabra,
atroz, abominável, dilacerante, miseranda) notícia.
(Francisco Buarque de Holanda , Revista Piauí, junho de 2010.)

9) (CEPERJ, Professor FAETEC 2010) – O modo predominante da organização textual é:


A) Descritivo
B) Narrativo
C) Argumentativo
D) Dissertativo
E) Injuntivo

9 – GABARITO B
COMENTÁRIO

A alternativa correta é a letra B, pois a marca fundamental do Texto Narrativo é a existência


de um enredo, do qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo
espaço. Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais
e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a
história).
Já o texto dissertativobusca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no
desenvolvimento de um tema; o texto argumentativo, além de ser um texto opinativo, busca
persuadir o leitor; o texto descritivo expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos,
características, detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato, e o texto
injuntivoapresenta a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no
infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito.

10) (CEPERJ, Professor FAETEC 2010) No segmento “... que eu nunca havia visto”, pode-se
substituir a forma verbal composta sublinhada pela sua correspondente simples que é:
A) Vira
B) Vi
C) Via
D) Veria
E) Visse

10- GABARITO A
COMENTÁRIO
A forma verbal “havia visto” está no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, que é
usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação passada. É formado pelo pretérito
imperfeito do indicativo do verbo ter mais o particípio do verbo principal. Sua forma
correspondente simples, ou seja, pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo é a forma vira,
logo a alternativa correta é a letra A.

11) (CEPERJ, Professor FAETEC 2010) Mantendo-se a coesão e a coerência textual, no segmento
“... mas não me dei por satisfeito, fiquei viciado no negócio.”, pode-se inserir entre as duas orações
o conectivo:
A) ainda que
B) à medida que
C) visto que
D) contanto que
E) a menos que

11 – GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C, pois é a única opção em que o conectivo mantém a ideia de
explicação e não interfere na coesão textual.

12) (CEPERJ, Professor FAETEC 2010) No texto, os parênteses foram usados para conter
palavras: A) sinônimas
B) parônimas
C) polissêmicas
D) análogas
E) homônimas

12- GABARITO D
COMENTÁRIO
Analogia é uma relação de semelhança estabelecida entre duas ou mais entidades distintas, por
exemplo: cabeça (cérebro). Logo a alternativa correta é a letra D, pois apresenta entre os parênteses
palavras análogas.
Sinônimas são palavras que possuem o mesmo significado; parônimas são palavras que apresentam
significados diferentes, embora sejam parecidas na grafia ou na pronúncia; polissêmicas são
palavras que possuem vários sentidos, além do seu sentido original e homônimas são palavras que
são pronunciadas da mesma forma, mas possuem significados diferentes.

13) (CEPERJ, Professor FAETEC 2010) A preposição tem valor semântico de finalidade no
segmento:
A) “Os dicionários de meu pai”
B) “... os outros livros de consulta”
C) “... ao alcance da mão...”
D) “... que de alguma forma...”
E) “acabamento de romances...”

13 – GABARITO B
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra B, pois a preposição “de” estabelece valor semântico de consulta entre
o termoregente (livros) e o termo regido (consulta).

14) (CEPERJ, Inspetor de Alunos - FAETEC 2010 - adaptada) Encontra-se exemplo de linguagem
denotativa no segmento: A) “Poluição de luz apaga o céu”
B) Um antigo ancestral ficou de pé
C) Fez o abrigo dos deuses
D) Desenhou seus mitos e histórias
E) Fantasmas de astrônomos profissionais

14- GABARITO B
COMENTÁRIO
Sentidodenotativoé a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio,
literal, original, real, objetivo. Sentido
conotativoé a linguagem usada no sentido
figurado. Logo a alternativa correta, em que há exemplo de linguagem denotativa, é a
alternativa B. Todas as outras opções apresentam sentido figurado, ou seja, conotativo.

15- (CEPERJ, Inspetor de Alunos - FAETEC 2010) No semento “... como spots e postes
cujos raios ultrapassam a horizontal ...” , empregou-se corretamente o pronomecujos.
relativo
Leia as orações a seguir:
 O facho dos postes não está bem direcionado. Os postes serão vistoriados.
Juntando-se essas duas orações em um só período, com o emprego correto do pronome
relativo, obtém-se:
A) Os postes de cujo o facho não está bem direcionado serão vistoriados.
B) Os postes com cujo o facho não está bem direcionado serão vistoriados.
C) Os fachos de cujo poste não está bem direcionados serão vistoriados.
D) Os postes cujo facho não está bem direcionado serão vistoriados.
E) Os fachos em cujo poste não está bem direcionados serão vistoriados

15- GABARITO D
COMENTÁRIO
O pronome relativo CUJO (E SEUS VARIANTES CUJA, CUJOS, CUJAS) só é utilizado
quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e
número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”. Embora comum, é errado usar artigos
definidos depois do pronome.
Exemplos:
O projeto, cuj
o funcionário responsável está viajando, já está pronto.
A empresa, cuj
a fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.
Logo a alternativa correta é a letra D.

16- (CEPERJ, Orientador Educacional- FAETEC 2010) – Apresenta pleonasmo o


segmento:

A) “...todos os jovens vão poder...”

B) “... até nisso a internet é um reflexo...”

C) “... contenham conteúdo sexual explícito...”


D) “Educação é realmente essencial...”

E) “... pode ser trancado por senha...”

16- GABARITO C

Pleonasmoé uma figura de linguagem usada para


intensificar o significado de um
termoatravés da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela. Logo a alternativa
correta é a opção C, pois “explícito” repete a ideia contida na palavra anterior.

17 - (CEPERJ, Orientador Educacional- FAETEC 2010) – No segmento “...mesmo


olhando de longe, os pais podem ver...”, o termo em destaque pode ser substituído, sem
prejuízo semântico-sintático , por:
A) Porquanto

B) Entretanto

C) Conquanto

D) No entanto

E) Portanto

17- GABARITO C

COMENTÁRIO

“Mesmo” é uma conjunção concessiva, utilizada para expressar o valor de uma ideia
oposta. A conjunção que expressa a mesma ideia é “conquanto”. Logo a alternativa
correta é letra C.

18- (ABC - MEDICINA)


A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:
a) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à sua.
c) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.
18- GABARITO D
COMENTÁRIO
O uso da crase não é permitido em expressões formadas por palavras repetidas, por
exemplo: ponta a ponta, face a face, cara a cara etc., logo a alternativa correta é a letra D.

19- (F.E. Bauru) Assinale a alternativa em que há erro de pontuação:

A) Era do conhecimento de todos a hora da prova, mas, alguns se atrasaram.


B) A hora da prova era do conhecimento de todos; alguns se atrasaram, porém.
C) Todos conhecem a hora da prova; não se atrasem, pois.
D) Todos conhecem a hora da prova, portanto não se atrasem.
E) N.D.A

19 – GABARITO A
COMENTÁRIO
Não deve ser empregada vírgula depois das conjunções adversativas, se elas estiverem
ocupando o lugar natural delas, logo a alternativa em que há erro de pontuação é a letra
A.

20 - (ESAN) "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina,
- achou
se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na
mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando
o baú de folha."
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que
não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é
chamado:

A) discurso indireto livre


B) discurso direto
C) discurso indireto
D) discurso implícito
E) discurso explícito
20– GABARITO A
COMENTÁRIO
O discurso diretoé aquele em que o narrador de uma história apresenta a fala entre os
personagens fielmente.discurso
O indiretoé aquele em que o narrador descreve o que
as personagens falam, contando ao leitor o que aconteceu.
discurso
O indireto livreé a
junção dos dois tipos de discurso na mesma sentença, de forma que o narrador apresenta
fielmente o que foi dito pelas personagens, mas fazendo uso de um discurso indireto em
que ele mesmo está contando o que foi dito, ou seja, não há separação das falas como no
discurso direto, mas são preservadas as pontuações, como interrogações,
exclamações. Discurso implícito e discurso explícito não existem. Portanto a alternativa
correta é a letra A, pois há uma junção do discurso direto e do discurso indireto no mesmo
trecho.
CONHECIMENTOS EDUCACIONAIS

1)"A Família foi perdendo seus principais atributos, de tal forma e com tanta rapidez que se chegou
a proclamar o seu fim. Atualmente, observa-se que não existe um modelo tradicional de família,
mas apenas uma estruturação familiar e que dentre essa nova realidade, pode-se incluir pais que
trabalham por uma necessidade de sustentar família e os que deixaram de estudar antes mesmo de
serem alfabetizados, o que dificulta a
participação desejada no desenvolvimento escolar do filho." Fonte: FALCÃO, Djalma Desafio da família:
como formar líderes. In Revista da Escola de Pais nº28. Seccional de Salvador. Desafios da família.
Salvador: Publigraf, 2007.p. 07
Quanto à participação familiar, a LDBEN determina que os estabelecimentos de ensino, respeitadas
as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: A) Baixar normas
complementares para o seu sistema de ensino.
B) Assumir a responsabilidade pelo transporte escolar dos alunos ligados ao estabelecimento de
ensino.
C) Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade
com a escola
D) Serem os únicos responsáveis por zelar pela aprendizagem dos alunos diariamente.

COMENTÁRIO: LETRA C
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da
proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;
(Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos
de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
(Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas
escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)

2) A frequência dos alunos constitui fator importante para o sucesso do processo


ensino/aprendizagem. Sendo assim, a legislação busca instrumentos para assegurar esse direito a
todas as crianças. Em 2019, a Lei nº 13.803, alterou a atual LDB em seu artigo 12, determinando
que os estabelecimentos de ensino terão como incumbência:
(A) notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de
faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei (B) notificar ao Conselho
Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 50%
(cinquenta por cento) do percentual permitido em lei (C) notificar, por escrito, às famílias a relação
dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual
permitido em lei
(D) notificar, por escrito, às famílias a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima
de 50% (cinquenta por cento) do percentual permitido em lei

COMENTÁRIO: LETRA A
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da
proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;
(Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos
de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
(Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas
escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)

3)"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda."
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP,
2000.
A educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e
multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões,
EXCETO:

A)Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da


promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações.
B)Formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, ético
e político.
C) Apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua
relação com os contextos internacional, nacional e local.
D) Desenvolvimento de processos metodológicos determinados por entes federativos.
COMENTÁRIO: LETRA D
O desenvolvimento dos processos metodológicos devem ser terminados pelo professor mediante o
perfil da turma. O professor deve centrar suas metodologias nos alunos de acordo com o contexto
social da instituição de ensino. Os entes federativos irão fiscalizar a educação para saber se o ensino
é de qualidade.

4) "Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação


inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de
equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e
aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a
ser e aprender a conviver."(CARVALHO, 2005). Sobre a educação inclusiva nas escolas assinale a
alternativa correta:
A) A escola é considerada inclusiva quando enfatiza os bons resultados dos alunos nas propostas
pedagógicas.
B) A inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso à aprendizagem por meio de
todas as possibilidades de desenvolvimento que a escolarização oferece.
C) A inclusão ocorre quando o aluno é entendido como um ser igual a todos os outros sem levar
em consideração sua individualidade.
D) Na escola inclusiva ocorre a segregação do aluno que precise de apoio educacional ou
psicológico.

COMENTÁRIO: LETRA B
A inclusão total e irrestrita é uma oportunidade que temos para reverter a situação da maioria
de nossas escolas, onde alunos são discriminadas por serem diferentes das demais pessoas. A lei de
Diretrizes e Base da Educação (LDB), no artigo 59, garante alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender
às suas necessidades;
Significa que as escolas devem adaptar os currículos, métodos e estratégias às necessidades
dos alunos.

5) O projeto político-pedagógico do ensino fundamental deve ser elaborado pelas escolas por
meio de processos participativos e democráticos. São afirmativas corretas, à
EXCEÇÃO de uma: A) O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa
construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos
alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curriculares
nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.
B) O projeto político-pedagógico e o regimento escolar, em conformidade com a legislação e as
normas vigentes, conferirão espaço e tempo para que os profissionais da escola e, em especial, os
professores, possam participar de reuniões de trabalho coletivo, planejar e executar as ações
educativas de modo articulado, avaliar os trabalhos dos alunos, tomar parte em ações de formação
continuada e estabelecer contatos com a comunidade.
C) Será assegurada ampla participação dos profissionais da escola, da família, dos alunos e da
comunidade local na definição das orientações imprimidas aos processos educativos e nas formas de
implementá-las, tendo como apoio um processo contínuo de avaliação das ações, a fim de garantir a
distribuição social do conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade democrática e
igualitária.
D) O regimento escolar deve assegurar as condições institucionais adequadas para a execução
do projeto político-pedagógico e a oferta de uma educação inclusiva e com qualidade social, não
havendo necessidade da consulta à comunidade escolar por se tratar de trâmites internos ligados
somente à instituição.

COMENÁRIO - LETRA D
A comunidade escolar deve participar de todas as tomadas de decisão da escola, afirma a Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional - LDB
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

6) O papel do professor não consiste apenas em atuar dentro da sala de aula. As afirmativas abaixo
estão entre os deveres previstos para os docentes na LDBEN, EXCETO:
A) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
B) Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola.
C) Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, não tendo sua presença como obrigatória
nos períodos dedicados ao planejamento.
D) Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da escola onde atua.

COMÉNTÁRIO LETRA C
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.

7) A prática pedagógica deve prever a formação contínua, levando em conta os quatro pilares da
educação. Analise as afirmativas abaixo:
I. O aprender a conhecer exercita a atenção, a memória e o pensamento de forma manter acesa
a vontade de buscar novos conhecimentos;
II. O aprender a fazer trabalha a capacidade em saber lidar com situações de
emprego, trabalho em equipe, desenvolvimento coorporativo e valores necessários para cada
trabalho;
III. O Aprender a conviver é saber entender as diversidades, é saber administrar as
diferenças da forma de pensar, viver e agir existente entre as pessoas;
IV. Aprender a ser é desenvolver o pensamento crítico, autônomo, incitar a criatividade e elevar
o crescimento de conhecimentos, além de ter em mente um sentido ético e estético perante a
sociedade.
São afirmativas corretas:
A) I, II, III.
B) I, II, III, IV.
C) I, II, IV.
D) I, II.

COMENTARIO LETRA B
Pilares da Educação
1. Aprender a conhecer
É quando tornamos prazeroso o ato de compreender, descobrir ou construir o conhecimento. É o
interesse nas informações, libertação da ignorância. Com a velocidade em que o conhecimento
humano se multiplica, muitas vezes deixamos de lado essa necessidade de nos aprimorar, se
desinteressando pelo outro, pelo novo. Sendo assim, o aprender a conhecer exercita a atenção, a
memória e o pensamento.
2. Aprender a fazer
É ir além do conhecimento teórico e entrar no setor prático. Aprender a fazer faz com que o ser
humano passe a saber lidar com situações de emprego, trabalho em equipe, desenvolvimento
coorporativo e valores necessários para cada trabalho. Esse pilar é essêncial, á que vivemos em
sociedades assalariadas e que, frequentemente, o trabalho humano é trocado pelas máquinas, o que
exige uma realização de tarefas mais intelectuais e mentais.
3. Aprender a viver com os outros
Essencial à vida humana, e que, muitas vezes, se torna um empecilho para a convivência em uma
sociedade interativa. É preciso então, aprender a compreender o próximo, desenvolver uma
percepção, estar pronto para gerenciar crises e participar de projetos comuns. É necessário deixar a
manifestação da oposição de forma violenta de lado e progredir a humanidade.
Descobrir que o outro é diferente e saber encarar essas diversidades, faz parte da elevação
educacional de cada um. Ir, além disso, e lidar com objetivos comuns no qual todos passaram a
fazer parte de uma mesma ação, e poder conduzir este trabalho aceitando as diferenças individuais,
é o que melhora a vida social.
4. Aprender a ser
Desenvolver o pensamento crítico, autônomo, incitar a criatividade e elevar o crescimento de
conhecimentos, além de ter em mente um sentido ético e estético perante a sociedade. Isto é
aprender a ser. Não podemos negligenciar o potencial de cada indivíduo, é preciso contribuir para o
seu total desenvolvimento, adquirindo ferramentas que formulam os
juízos e valores do ser autônomo, intelectualmente. A diversidade de personalidades é o que gera a
inovação dentro da sociedade.

8) Considerando a previsão do ensino de história na LDBEN:


I. O ensino da História do Brasil leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias
para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e
europeia;
II. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar;
III. Apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena;
IV. O conteúdo programático de história incluirá diversos aspectos da história e da
cultura, tais como o resgate das contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil.
São afirmativas corretas:
A) II, III, IV.
B) I, II, IV.
C) I, III, IV.
D) I, II, III.

COMENTÁRIO: LETRA B
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

9) "O desafio, agora, é avançar para uma maior valorização da diversidade sem ignorar o
comum entre os seres humanos. Destacar muito o que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à
exclusão ou a posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das
sociedades, ou, que justifiquem, por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes
culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais." (BLANCO, 2009). Uma escola
inclusiva é aquela que possui um currículo:
A) Dinâmico, que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos e ser um
recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos mesmos.
B) Que atenda aos temas transversais, apresentando aos alunos os conteúdos de forma
inflexível, sem preocupação com o desenvolvimento individual.
C) Que abranja apenas os conteúdos previstos em lei e que forme alunos preparados para serem
cidadãos conscientes de seus direitos.
D) Atualizado dos contextos específicos da educação especial, não se preocupando em
desenvolver as habilidades e competências dos alunos.

COMENTÁRIO: LETRA A
Os currículos das escolas, hoje, devem trabalhar com a diversidade e prever adaptações, e
flexibilização que oportunizem adequar as ações pedagógicas às necessidades particulares de cada
aluno. É bom lembrarmos que quando falamos de inclusão não significa que estamos nos referindo
só aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, e sim a todos os diferentes tipos de pessoas que vivem em nossa sociedade. Segundo
o ECA,Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 3º Parágrafo Único:“Os direitos enunciados
nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação
familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia
ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído
pela Lei nº 13.257, de 2016)”

10) "Atualmente, com o crescente desenvolvimento da tecnologia, surgem ambientes digitais


modernizados com as novas tecnologias digitais; estes são ambientes de aprendizagem e
desenvolvimento educacionais interativos, onde o educador assume o papel de mediador das
aprendizagens." SEEGER,V.; CANES, S.E.; GARCIA, C. A. X.
Estratégias tecnológicas na prática pedagógica. 2012, p.1889 .
Qual o aspecto da profissão docente presente no texto? A) A
busca pela formação continuada.
B) A importância na boa formação na graduação.
C) A luta pela melhoria nos salários.
D) O incentivo da participação da família dentro do meio escolar.

COMENTÁRIO: LETRA A
A formação do profissional que trabalha na docência, além dos conteúdos, deve proporcionar
condições de estabelecer vínculos entre tais conteúdos e os melhores instrumentos para se alcançar
a aprendizagem dos alunos. Dentre esses instrumentos estão as tecnologias, que precisam ser
exploradas no ambiente educacional.

11) "Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das
transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer
educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua
força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos."
FREIRE, Paulo, A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez; 1991.
Assinale a alternativa que demonstre o compromisso do professor em formar alunos conscientes do
seu papel social:
A) Estimular atividades físicas que incluam apenas alunos sem nenhum tipo de deficiência para
formação de times de competição.
B) Mobilizar os alunos em pesquisar quais as condições de coleta e tratamento do lixo em seu
bairro.
C) Apresentar os direitos da criança e do adolescente de forma que os alunos cobrem seus pais
um tratamento igualitário.
D) Incitar os alunos a fazer manifestações reivindicando a merenda escolar na porta da
secretaria de educação.

COMENTÁRIO: LETRA B
O professor em perceber a prática docente para além do desenvolvimento de conteúdos, tendo como
centralidade a contribuição no desenvolvimento do sujeito histórico. Para tanto o professor
necessita ter clareza da dimensão política de sua prática, a qual está a serviço de um determinado
projeto social, seja ele de manutenção ou transformação social. Todos devem compreender que as
ações de hoje geram consequências amanha.

12) O Estatuto da criança e do adolescente - ECA, foi criado para regulamentar as conquistas em
favor da infância e da juventude, obtidas na Constituição Federal de 1988.
Sobre o ECA, é possível afirmar que:
A) A gestante que não comparecer ao acompanhamento terá suas consultas e registros
cancelados, não se responsabilizando a atenção primária à saúde em fazer busca do porquê de sua
ausência ao pré-natal ou nas consultas pós-parto.
B) O poder público deve proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período
pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
C) A vinculação dos profissionais de saúde de referência da gestante, precisarão ser contratados
pelo estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.
D A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato, caso menor de idade.

COMENTÁRIO: LETRA B
§ 4 o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no
período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado
puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 5 o A assistência referida no § 4 o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães
que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se
encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 6 o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de
2016)
o
§ 7 A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação
complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de
favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 8 o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por
motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
o
§ 9 A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que
abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-
parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância
que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às
normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em
articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

13) Os currículos da educação básica devem conter uma parte diversificada de acordo com as
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. Assinale a
alternativa correta:
A) O ensino da Educação Física é obrigatório na Educação Básica, não permitindo exceções de
qualquer natureza
B) O ensino da Arte é exigido apenas no Ensino Fundamental, sendo facultativo no Ensino
Médio
C) O ensino do Estatuto da Criança e do Adolescente deve constar nos temas transversais,
devendo inclusive ser distribuído material didático adequado
C) D) A exibição de filmes estrangeiros será obrigatória e por, no mínimo, duas horas semanais
E) O ensino da Língua Inglesa será obrigatório em todo o ensino básico

COMENTÁRIO: LETRA C
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra
a criança e o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares de que
trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), observada a produção e distribuição de material didático adequado.

14) "A melhor educação é a dada pelos homens mais pobres. Os verdadeiros princípios e valores
brotam dos corações mais humildes. A genuína felicidade habita na casa mais pequena." Dina
Coelho
São princípios da educação previstos na LDBEN:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
III. Respeito à liberdade e desrespeito à tolerância;
IV. Valorização da experiência extraescolar; São
afirmativas corretas:
A) I, II B) II, IV C) I, II, IV D) I, III, IV E) II, III, IV
COMENTÁRIO
LETRA C
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796,
de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da
vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)

15) A função de "facilitador", muito divulgada para os professores, nada mais é do que tornar os
alunos progressivamente mais independentes, motivados pelas descobertas que podem ser feitas no
dia a dia e preparados para uma vida inteira de estudos e aprendizado. Facilitar, aqui, é sinônimo de
transmitir a importância e o prazer que há em aprender. Qual é o papel do
professor no ensino? Disponível em: https://silabe.com.br/blog/papel-do-
professor-no-processode-ensino. Um professor motivador/facilitador é aquele que:
A) Permite a participação ativa dos alunos, confundindo os papéis de educador e educando, não
se preocupando com os conteúdos programáticos
B) Reflete sobre temas contemporâneos, mantendo as formas clássicas de apresentação dos
conteúdos
C) Apresenta os conteúdos de maneira objetiva e clara, com o fim de cumprir apenas seu prévio
planejamento
D) Mantém o diálogo aberto com os alunos permitindo a troca de experiências e informações

COMENTÁRIO: LETRA D
Para Freire, é através do diálogo que se dá a transformação do homem; diálogo é o caminho que faz
o ser humano buscar a liberdade e rejeitar a manipulação. Por meio do diálogo o professor conhece
os alunos e faz trocas de experiências, permitindo assim a construção de um ambiente com
conhecimentos significativo.

16)Segundo a Lei nº 9.394/96 – LDB, em seu artigo 24, inciso I: existe uma carga horária mínima
anual distribuída por um mínimo de dias letivos para o ensino fundamental e médio. Marque a
opção certa?
A) 700 horas para 100 dias letivos
B) 800 horas para 200 dias letivos
C) 500 horas para 200 dias letivos
D) 800 horas para 100 dias letivos

COMENTÁRIO: LETRA B
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns:
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para
o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; (Redação dada pela Lei nº
13.415, de 2017)

17)Segundo LUCKESI, o modelo pedagógico difundido por Paulo Freire


encontra-se inserido na pedagogia: A) libertadora.
B) tecnicista.
C) tradicional.
D) libertária.

COMENTÁRIO: LETRA A
A pedagogia libertadora tem como inspirador e divulgador Paulo Freire, que tem aplicado suas
ideias pessoalmente em diversos países, primeiro no Chile, depois na África. Entre nós, tem
exercido uma influência expressiva nos movimentos populares e sindicatos e, praticamente, se
confunde com a maior parte das experiências do que se denomina "educação popular". Há diversos
grupos desta natureza que vêm atuando não somente no nível da prática popular, mas também por
meio de publicações, com relativa independência em relação às ideias originais da pedagogia
libertadora. Embora as formulações teóricas de Paulo Freire se restrinjam à educação de adultos ou
à educação popular em geral, muitos professores vêm tentando colocá-las em prática em todos os
graus de ensino formal.

18)Entre as práticas pedagógicas progressistas, estão as pedagogias: A)


tecnicista, tradicional e crítico-social dos conteúdos.
B) libertária, tradicional e renovada.
C) libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.
D) tradicional, tecnicista e renovada.

COMENTÁRIO: LETRA C
Para desenvolver a abordagem das tendências pedagógicas utilizamos
como critério a posição que cada tendência adota em relação às finalidades sociais da escola. Assim
vamos organizar o conjunto das pedagogias em dois grupos, conforme aparece a seguir:
l. Pedagogia liberal
1.1 tradicional
1.2 renovada progressivista
1.3 renovada não-diretiva
1.4 tecnicista
2. Pedagogia progressista
2.1 libertadora
2.2 libertária
2.3 crítico-social dos conteúdos

19) Marque a opção incorreta, segundo o artigo art. 53. A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
(A) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola particular
(B) direito de ser respeitado por seus educadores;
(C) direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
D) acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
COMENTÁRIO: Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II
- direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos,
podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em
entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência

20) Segundo o art. 54, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: Marque a opção
incorreta:
(A) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
(B) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio
(C) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (D) atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino;

QUESTÃO 20 – C COMENTÁRIO
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório
e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão
da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV – atendimento em creche
e pré-escola às crianças de zero a cinco
anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) V - acesso aos níveis mais
elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada
um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente
trabalhador; VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.

21) No art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao


Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares;
III - elevados níveis de repetência.
IV – o aluno que tem um bom comportamento Marque a opção correta:
(A) I, II e III
(B) I e IV
(C) II, III e IV
(D) I e II

QUESTÃO 21 – A COMENTÁRIO
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de
faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados
níveis de repetência.

22)A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) apresenta alguns
avanços em diversos aspectos. Em relação à Educação Básica, analise as afirmativas a
seguir.

I. No artigo 1º da atual LDB, percebe-se uma visão mais ampla da educação, ao


considerar como espaços formativos: a família, a convivência humana, o trabalho, as
instituições de ensino e pesquisa, os movimentos sociais e as manifestações culturais, não se
restringindo ao espaço escolar.
II. A atual LDB destaca a importância da vinculação entre Educação, o mundo do trabalho e a
prática social.
III. Observa-se uma mudança conceitual da Educação Infantil, ao considerá-la como primeira
etapa da Educação Básica, tendo por objetivo o desenvolvimento integral da criança.
Indique a alternativa correta.
(a) Apenas a I está correta.
(b) Apenas I e II estão corretas.
(c) Apenas I e III estão corretas.
(d) Todas estão corretas.

COMENTÁRIO:
GABARITO: LETRA D
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º Esta Lei disciplina a educação
escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Art. 29. A
educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.

23) A história da assistência, ao lado da família e da educação, tem contribuído para delimitar o
espaço da infância e da criança em nossa sociedade, o que se reflete em nossa legislação. Para o
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90), criança é:
(A) a pessoa até os 6 anos de idade incompletos
(B) a pessoa até os 12 anos de idade completos
(C) a pessoa até os 12 anos de idade incompletos
(D) a pessoa até os 18 anos de idade completos

COMENTÁRIO:
GABARITO: LETRA: C
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos,
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
24- Identifique as afirmativas verdadeiras (com “V”) e falsas (com “F”) e, depois, marque a
alternativa que apresenta a sequência correta. Em relação à LDBEN 99394/96, é correto afirmar
que:
( ) A Educação Nacional deve garantir igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
( ) A Educação Básica é obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade;
( ) Quando uma autoridade, competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório,
for negligente, ela poderá responder por crime de responsabilidade; A) V; V; V;
B) F; V; V;
C) F; F; V;
D) V; F; V;

COMENTARIO
GABARITO: LETRA B
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada
da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 5º. § 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do
ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade.
EDITAL 2019

ITEM 10.2 – Da prova Discursiva

10.2.1. A prova discursiva, para os candidatos aos cargos de Professor FAETEC I, Orientador
Educacional, Supervisor Educacional, Técnico Superior – Assistente Social, Instrutor para
Disciplinas Profissionalizantes I, Inspetor de Alunos e Agente Administrativo, consistirá em uma
redação que versará sobre um tema da atualidade.

10.2.2. A redação deverá ser dissertativa-argumentativa, baseada no padrão formal escrito da


variante brasileira, devendo ocupar no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas da folha de
texto definitivo da prova discursiva.

10 DICAS PARA ARRASAR NA REDAÇÃO


1- Normalmente a organizadora apresenta um texto motivador. Você não deve copiá-lo.
2- Seja objetivo. Expresse o máximo que você sabe, em menor quantidade de palavras.
3- Mostre que você domina o assunto.
4- Seja claro.
5- Cuidado com a rasura! Caso erre alguma palavra, faça um risco assim, ou de acordo com as
orientações na capa da prova.
6- Escreva de forma bem legível, pois caso o corretor não entenda a sua letra, a sua nota será
prejudicada.
7- Não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “na minha opinião”.
8- Se o máximo de linhas exigido no seu edital é de 30, sugiro escreva no mínimo 26.
9- Diversifique as palavraspara incrementar seu texto.
10- Faça um roteiro com os itens que você pretende abordar em sua redação.
REDAÇÕES PRONTAS

TEMA 1 - A IMPORTÂNCIA DO INCENTIVO À LEITURA


Sabe-se que o hábito da leitura gera inúmeros benefícios como: aprimoração do
vocabulário, formação de um senso crítico e desenvolvimento da criatividade. Além disso, a leitura
favorece, ainda, o aprendizado de conteúdos específicos e aprimora a escrita. Contudo ensinar a
leitura é um dos grandes desafios para os professores da Educação Básica.
Ler não é apenas decifrar códigos, mas saber interpretar, relacionar e questionar. O contato
com a leitura ajuda a formular e organizar uma linha de pensamento e dinamiza o raciocínio.
Ademais, com a leitura é possível descobrir um novo mundo repleto de coisas desconhecidas, é
possível viajar sem sair do lugar, voar sem ter asas, caminhar sem tirar os pés do chão.
Entretanto, na era digital em que vivemos, ler não é o passatempo preferido dos
jovens. A internet, o computador e jogos eletrônicos têm ganhado espaço no dia a dia dos
adolescentes. Além disso, como a comunicação entre as pessoas está cada vez mais informatizada, a
leitura encontra crescentes obstáculos ao seu desenvolvimento na sociedade atual.
Dado o exposto, é importante que o incentivo à leitura comece desde a infância. As escolas
devem oferecer bibliotecas e salas de leituras, para que as crianças tenham acesso aos livros. Cabe
aos pais levar os filhos a livrarias, eventos literários e centros culturais, para que desperte a
curiosidade e incentive a intimidade da criança com os livros.

TEMA 2 – A IMPORTÂNCIA DO INCENTIVO À CULTURA


Cultura, assim como educação, é instrumento de formação do cidadão, serve para
desenvolver o senso crítico e possibilitar reflexões. Por esse motivo, os direitos culturais são
resguardados pela CF (Constituição Federal). O artigo 215 da Magna Carta afirma que o pleno
exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional é dever do Estado, que deverá,
inclusive, apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Todavia a cultura não é acessível para todos por diversos motivos: falta de dinheiro para
pagar, acesso a informações que despertem o interesse no indivíduo de estar lá, o tempo que é
necessário dedicar-se para estar presente nesses lugares, além da distância. Ademais, muitas vezes
os espaços culturais estão concentrados nos centros das grandes cidades, o que dificulta o acesso
para pessoas de regiões mais distantes ou de cidades menores.
As leis de incentivo à cultura existem no Brasil desde a década de 1990, mas ainda são
pouco utilizadas pelos empresários, produtores e artistas por diferentes motivos, sendo o principal, o
desconhecimento de seus mecanismos e benefícios. Como o próprio nome já diz, essas leis visam
incentivar as empresas a patrocinarem projetos culturais, por meio de isenção fiscal. Há a Lei
Federal, conhecida como Lei Rouanet, as Leis Estaduais e, em apenas alguns municípios mineiros,
há a lei municipal de incentivo à cultura.
Dado o exposto, é fundamental o papel das escolas no incentivo à cultura, por meio de
cursos de arte, não apenas para os alunos, mas para os pais e toda a comunidade escolar. Produtores
e artistas devem usar mais as leis de incentivo à cultura, levando exposições, shows, peças teatrais e
mostras às regiões distantes dos centros urbanos a preços acessíveis e /ou de forma gratuita à
população. Assim, todos terão acesso à cultura. Como já diziam os Titãs: “a gente não quer só
comida, a gente quer comida diversão e arte”.

TEMA 3– CAMINHOS PARA COMBATER O BULLYING NAS ESCOLAS


O bullying pode ser definido como agressão - física, verbal, material, sexual, virtual e
psicológica - de maneira intencional e recorrente. Como consequência, pode causar diversos danos
psicológicos na vítima, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, entre outros. Por isso é
importante que a escola busque tanto medidas de prevenção, quanto de intervenção.
O bullying pode ocorrer de diferentes formas: por meio de agressões físicas (bater,
empurrar), verbais (xingamentos e observações maldosas), exclusão social (espalhando mentiras ou
boatos) e materialmente (quebrando os pertences da vítima). O bullying pode, ainda, ocorrer por
meio de tecnologias e das redes sociais, o que é chamado de cyberbullying. Nesse caso, pode
ocorrer postagens de fotos constrangedoras, mensagens maliciosas, textos desagradáveis e ser alvo
de zombaria em sites e / ou redes sociais.
As crianças e adolescentes vítimas de bullying, além de sofrerem diferentes danos
psicológicos, podem passar a não ter um bom desempenho escolar e a ter dificuldades de
concentração. Além disso, o bullying pode levar às mais doloridas consequências, como a evasão
escolar, autoflagelação e até ao suicídio.
Tendo em vista os aspectos observados, é fundamental que medidas de prevenção e
intervenção contra o bullying sejam tomadas. As escolas devem trabalhar com a conscientização
dos alunos e da família acerca do assunto, deixando claro que é uma prática negativa, que causa
diversos danos e que pode haver penalizações para os agressores. Ademais, as escolas devem
capacitar os professores e toda a equipe pedagógica para que eles saibam como identificar e lidar
com o conflito, para que a vítima receba o suporte necessário e o agressor seja punido. Assim, será
possível combater os bullying nas escolas.

DICA: A recém-aprovada Lei nº 13.185/16, além de trazer uma definição legal para o
bullying, ali denominado “intimidação sistemática”, cria uma política nacional de combate à prática
e assegura atendimento psicológico aos alvos, impondo a escolas, clubes e agremiações o dever de
“assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e à
intimidação sistemática”.

TEMA 4 – A QUESTÃO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Segundo o IBGE, 6,2% da população brasileira apresenta algum tipo de
deficiência. Deficiências essas herdadas geneticamente ou causadas ao longo da vida. As pessoas
que apresentam algum tipo de deficiência no Brasil sofrem, diariamente, com a falta de
acessibilidade em diversos locais e estabelecimentos. Por isso é importante que haja cada vez mais
ações que busquem a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Em primeiro lugar, é preciso considerar toda a falta de estrutura para que pessoas
com diferentes deficiências, como cadeirantes, possam transitar nas ruas sem dificuldade. No Brasil,
é escasso o número de calçadas com rampas, ônibus adaptados para cadeirantes e adesivos guia, o
que impede o direito de ir e vir dessas pessoas.
Além disso, muitas escolas ainda não estão preparadas para receber alunos com
deficiência: faltam rampas, banheiros adaptados, intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais),
ensino de Braille (escrita tátil utilizada por pessoas cegas ou com baixa visão)
e capacitação dos professores e demais profissionais da Educação, para garantir o melhor ensino a
todos os alunos.
Em vista da atual situação, é necessário alterações para assegurar a inclusão de pessoas com
deficiência na sociedade. Cabe ao governo a manutenção e adaptação dos espaços públicos,
incluindo as escolas, para assegurar a inclusão das pessoas com deficiência. Além disso as escolas
devem promover projetos de conscientização, incentivando, desde cedo, a prática do respeito.

TEMA 5 – CONSUMISMO E MEIO AMBIENTE


É indiscutível que nossa sociedade é baseada no consumo. A todo momento somos
bombardeados com propagandas de celulares, câmeras e diversos produtos que muitas vezes não
precisamos, mas compramos somente para mostrar status. Aprendemos desde cedo que possuir é
sinônimo de felicidade e bem-estar.
O problema é que há uma relação forte entre o consumismo e o meio ambiente, pois essa
produção é feita a partir dos recursos naturais. Retirar matérias primas da natureza, fabricar e
transportar materiais, fazer grande uso de energia elétrica e de água, entre outros, gera emissão de
gases poluentes, degradação e devastação ambiental, poluição geral e, consequentemente, a
destruição de ecossistemas.
Outro fator é que, de acordo com uma pesquisa publicada no jornal Folha de São Paulo,
aproximadamente 45% das pessoas adquirem produtos sem realmente precisar, o que gera
problemas para o planeta, como o aumento no acúmulo de lixo eletrônico, devido a constante troca
desses aparelhos. Além disso, o aumento de lixo contribui para a contaminação de lençóis freáticos,
levando a poluição das águas e morte de animais.
Por todos esses aspectos, é necessário que o governo crie campanhas educativas que
mostrem as consequências desse consumo desenfreado. Somado a isso, as escolas devem promover
Educação Ambiental, ensinando diferentes formas de ajudar a preservar o meio ambiente no dia a
dia. Por fim, cabe a cada indivíduo praticar um consumo mais consciente utilizando os quatro
“erres”: repensar seus atos de consumo, reduzir o consumo, reutilizar os materiais que parecem não
ter mais utilidade e reciclar o lixo.
TEMA 6 – COMO COMBATER AS “FAKE NEWS”
É inegável que as “Fake News” se tornaram um fenômeno global de grandes proporções e
dados alarmantes. Trata-se de notícias falsas propagadas, principalmente, por meio das redes
sociais, e que podem causar impactos negativos na sociedade.
Com um grande número de usuários, as redes sociais e aplicativos de mensagens
instantâneas são os maiores responsáveis pela propagação das “Fake News”. Essas notícias falsas
são disseminadas com diferentes objetivos: causar dano a algo e/ou alguém; criar uma percepção
equivocada a respeito de algum assunto, ou, ainda, mudar o pensamento coletivo.
Pode-se mencionar, por exemplo, o caso de uma mulher morta no interior São Paulo,
linchada e assassinada pela população local, depois que espalharam falsos boatos na internet
afirmando que ela matava crianças em rituais de magia negra. Já nos Estados Unidos, foram
descobertos, pela polícia, divulgações de falsas notícias envolvendo Hillary Clinton, oponente de
Donald Trump, nas eleições de 2016, o que teria influenciado no resultado das eleições norte-
americanas.
Tendo em vista essas complicações, torna-se necessária a ação das autoridades para
identificar e punir os autores dos boatos em rede. O governo deve investir em campanhas de
conscientização sobre notícias falsas, a fim de mostrar os malefícios e ensinar a diferenciar a notícia
real de uma “fake”. Ademais, cabe à cada indivíduo verificar a fonte da notícia e pesquisar sobre a
sua veracidade antes de propagá-la. Dessa maneira, será possível combater a disseminação das
falsas informações.

TEMA 7 – DEPRESSÃO E SUICÍDIO ENTRE JOVENS


“Os sofrimentos do jovem Werther”, escrito no século XVIII, é um clássico da
literatura mundial, cuja história retrata a vida de um adolescente que, após um fracasso amoroso,
desencadeou uma série de sentimentos de tristeza, os quais estimularam o indivíduo a retirar a
própria vida. Hoje, muitos jovens continuam encontrando no suicídio um caminho de libertação, um
problema que vem se alastrando ao longo dos séculos.
Em primeiro lugar, o suicídio é sempre consequência da depressão, que é uma doença que
causa uma tristeza profunda, perda de interesse em atividades que antes traziam prazer, além de
uma sequência de problemas emocionais e físicos. Além disso, infelizmente, o suicídio ainda é
encarado como um tabu, contudo é muito comum na vida das pessoas: ele não escolhe classe social,
idade, gênero ou cor e, como a depressão, não tem cara.
É importante que a sociedade como um todo, família, amigos, escola e grupos de trabalho,
esteja atenta aos menores sinais, disposta e preparada para discutir o tema e encaminhar a pessoa
para um tratamento que trará um novo olhar sobre a vida e a vontade de prosseguir. O Brasil,
segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é o país com a maior prevalência de depressão da
América Latina, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Portanto, nota-se que medidas devem ser tomadas para mudar esse cenário. Cabe ao
Ministério da saúde assegurar o tratamento dos transtornos mentais, por meio de atendimento
médico e psicológico especializado. Outrossim, é fundamental que os profissionais da Educação
tenham treinamento para identificar sinais de depressão nos estudantes e que as escolas disponham
de um psicólogo para conversar com o aluno e encaminhá-lo para o tratamento o quanto antes.
Desta maneira, será possível dispor de uma base sólida para prevenir o suicídio no Brasil.

TEMA 8- O COMBATE A DOENÇAS EPIDÊMICAS NO BRASIL E O MOVIMENTO


ANTIVACINA
Um dos mecanismos mais eficazes no reforço das defesas do organismo humano, a
vacinação é a forma mais segura de prevenção de doenças graves e que podem até levar à morte. A
imunização em massa tem dado resultados no Brasil e no mundo, com a erradicação de diversas
enfermidades. Para que esses avanços continuem e a proteção da população seja ampliada, é preciso
conscientização da sociedade quanto à importância de seguir o calendário de vacinação.
Apesar de o programa de vacinação no Brasil ser um modelo para o mundo, o país vê, desde
2015, seus índices de cobertura vacinal despencarem. Isso significa que a população não está
tomando as vacinas como deveria. Como consequência, estamos expostos a doenças que já haviam
sido erradicadas no passado, como o sarampo, a poliomielite, rubéola e difteria.
Um dos motivos para a diminuição da cobertura vacinal foi o movimento antivacina, que
teve início em 1998, quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo apontando
uma possível relação entre a vacina tríplice viral e o desenvolvimento do autismo. Com isso, o
medo das vacinas se espalhou não só pelo Reino Unido, mas também pelo Brasil. Apesar de o
estudo já ter sido desmentido diversas vezes –

descobriu-se que os dados do estudo foram alterados por Walkefield para beneficiar sua teoria -,
muitos pais continuam com receio de vacinar seus filhos.
Em vista da atual situação, é fundamental que o Ministério da Saúde, por meio da mídia,
faça campanhas de conscientização sobre os riscos dessas doenças e sobre a importância da vacina,
além de promover campanhas de vacinação durante todo o ano para a imunização.
TEMA 9 – VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas
décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa
aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de
48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se
analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
Primeiramente, é vital abordar a violência contra a mulher: vivemos em uma sociedade
patriarcal, que enraizou a imagem de inferioridade delas em relação aos homens. Isso faz com que
muitas mulheres, vítimas de violência física, não denunciem seus agressores por medo de ameaças
ou por se sentirem culpadas, em uma sociedade que culpabiliza a vítima. Com isso, o número de
casos de violência contra a mulher reportados às autoridades ainda é baixíssimo, inclusive os de
reincidência.
Em segundo lugar, cabe lembrar que existe também, contra a mulher, a violência moral, ou
seja, aquela que denigre a imagem de uma pessoa. Com a perpetuação da internet e das redes
sociais, são inúmeros os casos de mulheres que tem sua privacidade exposta, por meio de vídeos e
fotos íntimas, por ex-parceiros que não aceitam o fim do relacionamento ou simplesmente para
ridicularizar a vítima, o que reforça a objetificação do corpo feminino. Logo, engana-se quem pensa
que a violência é apenas física: xingamentos e salários menores são também exemplos de violência.
Portanto, fica claro que a violência contra a mulher existe em muitos níveis. Para mudar esse
cenário, é preciso proibir propagandas que promovam a objetificação da mulher e usar a mídia para
promover campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Cabe ao
governo fortalecer a Lei Maria da Penha, com mais fiscalização e rigor nas penas. E, por fim, as
escolas devem propagar a igualdade de
gêneros, para que as crianças e jovens aprendam desde cedo a respeitar o próximo e que somos todos
iguais.

TEMA 10 – DESASTRES E CRIMES AMBIENTAIS


É notório que a forma como o meio ambiente é utilizado pelo ser humano e a preservação da
natureza são considerados uma extensão do direito à vida. Desse modo, a Constituição Federal de
1988 definiu regras para garantir que o Meio Ambiente seja preservado e estabeleceu que crime
ambiental é qualquer ação que prejudica os elementos que formam o ambiente, de modo que
ultrapassem limites estabelecidos pela lei, sejam eles na fauna, na flora, recursos naturais ou
patrimônio cultural.
Entretanto a lei não está sendo cumprida. Recentemente, foram noticiadas, pela mídia,
diversas queimadas na Amazônia, que chamaram a atenção mundial. Foram mais de 40 mil focos de
incêndio que atingiram a floresta de 1º de janeiro até agosto de 2019, segundo o INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais). Além disso, a captura ilegal de animais e plantas, prejudicam a
biodiversidade nesse território.
Mas não é só a Amazônia que vem sofrendo com esses crimes. No segundo semestre deste
ano, fomos surpreendidos por manchas de óleo em cerca de 200 praias do litoral brasileiro, que
poderia ser, entre algumas hipóteses, de um navio afundado, acidente durante a passagem de óleo de
um navio para o outro ou, ainda, despejo criminoso. Com isso, plantas e animais marinhos foram
afetados.
Outro exemplo de crime ambiental (considerados por alguns como desastre), foi o
rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, no início de 2019. O desastre, em grandes
proporções, foi considerado um desastre industrial, humanitário e ambiental e deixou mais de 200
mortos.
Dado o exposto, percebe-se que a Lei de Preservação do Meio Ambiente não está sendo
respeitada. Para mudar esse cenário, é necessário que o governo aumente a fiscalização nas regiões
afetadas e em grandes empresas, como a Vale. Além disso, deve haver uma revisão da Lei existente,
a fim de aumentar a pena para pessoas e empresas que cometam crimes ambientais. Por fim, cabe às
escolas desenvolver projetos de conscientização das futuras gerações sobre a preservação ambiental.

TEMA BÔNUS
A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS MUSEUS

É notório que os museus são importantes instrumentos de preservação da memória cultural


de um povo. Por muito tempo, eram locais restritos e elitizados, mantidos por pessoas com algum
poder aquisitivo. Hoje, os museus são abertos ao público em geral, sem distinções, local livre, de
caráter educativo, cuja missão é recuperar, preservar e disseminar a memória coletiva por meio de
seus objetos.
O museu tem o papel de informar e educar por meio de exposições permanentes,
atividades recreativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. É o espaço ideal para despertar a
curiosidade, estimular a reflexão e o debate, promover a socialização e os princípios da cidadania, e
colaborar para a sustentabilidade das transformações culturais.
Entretanto, a devida manutenção não tem sido feita. Prova disso é que, em setembro de
2018, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, foi consumido por um incêndio de grandes proporções.
Na tragédia, o museu perdeu cerca de 90% de seu acervo de cerca de 20 milhões de itens. Em 2015,
o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, também foi acometido por um incêndio.
Portanto fica claro que é preciso dar atenção a essa questão. O governo deveria garantir a
conservação e manutenção dos museus e seus acervos. Além disso, cabe à sociedade ficar atenta às
instalações dos museus e sua estrutura, a fim de denunciar e cobrar ao governo que obras de reparos
sejam feitas. Dessa maneira será possível preservar a história, a memória e a cultura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lembramos que essas redações prontas são uma base para você desenvolver a sua redação.
Sugerimos que você treine os temas em uma folha com pauta, de acordo com o tamanho da sua
letra, até 30 linhas, pois no dia da prova você não poderá exceder esse limite. Procuramos colocar
os temas mais atuais e o máximo de informações que poderão ser utilizadas, para que você adapte e
tenha um texto único, somente seu. Sugerimos, ainda, que você treine outros temas da atualidade
que não foram abordados neste e-book, e desejamos que ele sirva de base para você realizar uma
excelente prova.
Bons estudos!!!
Professora Fabíola Rodrigues
Especialista em Redação para Concursos
Facebook: https://www.facebook.com/correcaoderedacaovirtual/
Instagram:https://www.instagram.com/professorafabiolarodrigues/

Professora Fernanda Nascimento


Especialista em Conhecimentos Pedagógicos para Concursos
Facebook: https://www.facebook.com/conhecimentospedagogicosvirtual/
Instagram: https://www.instagram.com/professora_fernanda_nascimento

Professora Glaucia Maia


Especialista em Ensino de Matemática
Facebook: https://www.facebook.com/professoraglauciamaia/
Instagram: https://www.instagram.com/professoraglauciamaia

LANÇAMENTO: 25/10/2019
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
PLANO DE ESTUDOS
Aspectos Filosóficos da Educação – o pensamento pedagógico moderno: iluminista, positivista, socialista,
escola novista, fenomenológico-existencialista, antiautoritário, crítico. Tendências atuais: liberais e
progressistas. O pensamento pedagógico brasileiro: correntes e tendências na prática escolar.

https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/tendencias-pedagogicas-brasileiras.htm

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm

https://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo.php https://www.significados.com.br/escola-nova/

Aspectos Sociológicos da Educação – as bases sociológicas da Educação, a Educação como processo social,
as instituições sociais básicas, educação para o controle e para a transformação social, cultura e organização
social, desigualdades sociais, a relação escola / família / comunidade. Educação e Sociedade no
Brasil.

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-educacao-as-transformacoes-na-sociedade.htm

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/sociologia/51304

https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/t206146.pdf

Aspectos Psicológicos da Educação – a relação desenvolvimento / aprendizagem: diferentes abordagens, a


relação pensamento / linguagem – a formação de conceitos, crescimento e desenvolvimento: o biológico, o
psicológico e o social. O desenvolvimento cognitivo e afetivo.

http://coral.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/vygotsky-e-o-desenvolvimento-dalinguagem-
breviario/65817

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/12/a-avaliao-da-aprendizagem-escolar-de-acordo-coma-
viso-da-psicopedagogia https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/relacao-professoraluno.htm

Aspectos do Cotidiano Escolar – a formação do professor; a avaliação como processo, a relação professor /
aluno; a função social do ensino: os objetivos educacionais, os conteúdos de aprendizagem; as relações
interativas em sala de aula: o papel dos professores e dos alunos; a organização social da classe; os direitos
da criança e do adolescente; a sala de aula e sua pluralidade;
http://files.zeadistancia.webnode.com/200000176-8255783514/Libaneo_Objetivos_educacionais.pdf
https://educacaointegral.org.br/metodologias/papel-dos-professores-e-participacao-dos-estudantes-
nasescolas-de-educacao-integral/

Diretrizes, Parâmetros, Medidas e Dispositivos Legais para a Educação – A LDB atual, o Estatuto da
Criança e do Adolescente, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, as Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm ( Ler somente os artigos 1 ao 6/ 10 a0 14/ 21 ao 26/


32 ao 42/ 58

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm ( Ler somente os artigos 1 ao 18 / 52 ao 56/ 130 ao


140) http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf ( Ler da página 67 a

90)

http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file ( Ler da
pagina 103 à 128 )
DIDÁTICA: AUTOR: JOSÉ CARLOS LIBÂNEO
EDITORA: CORTEZ, 2015. Nº DE PAGINAS: 263
APRESENTAÇÃO
Na abertura, o autor determina os princípios que norteiam a narrativa durante a obra, da importância
da didática e seu caráter aglutinador dos conteúdos e procedimentos, da sua característica de
englobar conhecimentos da área da psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da
educação, entre outras áreas, a fim para explicar o ato e a forma do aprender. Logo no início, o
autor mostra o que irá falar: percepção e compressão reflexiva e crítica das situações didáticas;
compreensão crítica do processo de ensino; a unidade objetivos-conteúdos-métodos como a espinha
dorsal das tarefas docentes e o domínio de métodos e procedimentos para usar em situações de
didáticas concretas. Verifica-se a intenção do autor de construir um conteúdo e organizar uma
discussão que tenha um caráter prático no processo educativo. Isto também se demonstra da divisão
dos capítulos que contemplam as diversas áreas de abrangência da didática.

CAPÍTULO 01 – Prática educativa, Pedagogia e Didática. O autor começa o tema situando a


didática no conjunto dos conhecimentos pedagógicos, demonstrando a fundamental importância do
ato de ensinar na formação humana para vivermos em sociedade. Neste capítulo, o autor aborda a
prática educativa em sociedade, a diferença entre a educação, instrução e ensino; a educação, o
ensino escolar, pedagogia e a didática e sua importância na formação dos professores. Prática
educativa e sociedade. Os professores são parte integrante do processo educativo, sendo
importantes para a formação das gerações e para os padrões de sociedade que buscamos. Neste
subtítulo, o autor situa a educação como fenômeno social universal determinando o caráter
existencial e essencial da mesma. Estuda também os tipos de educação. A não intencional refere-se
a influências do contexto social e do meio ambiente sobre os indivíduos. Já a intencional refere-se
àquelas que têm objetivos e intenções definidos. A educação pode ser também, formal ou não-
formal, dependendo sempre dos objetivos. A educação não-formal é aquela realizada fora dos
sistemas educacionais convencionais, e a educação formal é a que acontece nas escolas, agências de
instrução e educação ou outras. Libâneo também relata o papel social da educação e como seus
conteúdos objetivos são determinados pelas sociedades, política e ideologia predominantes. Fala
desta relação importante da educação com os processos formadores da sociedade “desde o início da
historia da humanidade, os indivíduos e grupos travavam relações recíprocas diante da necessidade
de trabalharem conjuntamente para garantir sua sobrevivência” (Libâneo, 1994, p.19).O autor
considera essas influencias como fatores fundamentais das desigualdades entre os homens, sendo
um traço fundamental desta sociedade. Coloca as ideologias como valores apresentados pela
minoria dominante, politizando a prática educativa e demonstrando o seu envolvimento com o
social. Ele afirma que escola é o campo específico de atuação política do professor, politizando
ainda mais o ambiente escolar. Educação, instrução e ensino: Nesse subtítulo, o autor define as três
palavras chaves, suas diferenças e sentidos diversos. A educação que é apresentada com um
conceito amplo, que podemos sintetizar como uma modalidade de influências e inter-relações que
convergem para a formação da personalidade social e o caráter, sendo assim uma instituição social.
Já a instrução está relacionada à formação e ao desenvolvimento das capacidades cognoscitivas,
mediante o domínio de certos conhecimentos. O ensino por sua vez é conceituado aqui como as
ações, meios, condições para que aconteça a instrução. Observa-se que a instrução esta subordinada
à educação. Estas relações criam uma relação intrincada destes três conceitos que são responsáveis
pelo educar. Destaca que podemos instruir sem educar ou vice-versa, pois a real educação depende
de transformarmos estas informações em conhecimento, tendo nos objetivos educativos uma forma
de alcançarmos esta educação. Coloca que a educação escolar pode ser chamada também de ensino.
Educação escolar, Pedagogia e Didática: A educação escolar é um sistema de instrução e ensino de
objetivos intencionais, sistematizados e com alto grau de organização, dando a importância da
mesma para uma democratização maior dos conhecimentos. O autor coloca que as práticas
educativas é que verdadeiramente podem determinar as ações da escola e seu comprometimento
social com a transformação. Afirma que a pedagogia investiga essas finalidades da educação na
sociedade e a sua inserção na mesma. Diz que a Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia
para poder estudar melhor os modos e condições de realizarmos o ensino e instrução. Ainda coloca
a importância da sociologia da educação, psicologia da educação nesses processos de relação
alunoprofessor. A Didática e a formação profissional do professor: Determina, o autor, que as duas
dimensões da formação profissional do professor para o trabalho didático em sala de aula. A
primeira destas dimensões é a teórico-científica formada de conhecimentos de filosofia, sociologia,
história da educação e pedagogia. A segunda é a técnico–prática, que representa o trabalho docente
incluindo a didática, metodologias, pesquisa e outras facetas práticas do trabalho do professor.
Neste subtítulo, Libâneo define a didática como a mediação entre as dimensões teórico-científica e
a prática docente.

CAPÍTULO 02 – Didática e Democratização do Ensino: Neste capítulo, continua a discussão


colocada no capítulo anterior, sobre a democratização do ensino e a importância de oferecer este de
qualidade e a toda sociedade. Inicia com a colocação que a participação ativa na vida social é o
objetivo da escola pública, o ensino é colocado como ações indispensáveis para ocorrer a instrução.
Levanta e responde algumas perguntas envolvendo a escolarização, qualidade do ensino do povo e o
fracasso escolar. Fala também da Ética como compromisso profissional e social. A Escolarização e
as lutas democráticas: realmente a escolarização é o processo principal para oferecer a um povo sua
real possibilidade de ser livre e buscar nesta mesma medida participar das lutas democráticas. O
autor endente democracia como um conjunto de conquistas de condições sociais, políticas e
culturais, pela maioria da população para participar da condução de decisões políticas e sociais.
Libâneo, (1994, 35) cita Guiomar Namo de Mello: “A escolarização básica constitui instrumento
indispensável à construção da sociedade democrática“, fala também dos índices de escolarização no
Brasil, mostrando a

evasão escolar e a repetência como graves problemas advindos da falta de uma política pública, de
igualdade nas oportunidades em educação, deixando como resultado um enorme número de
analfabetos na faixa de 5 a 14 anos. A transformação da escola depende da transformação da
sociedade, afirma Libâneo, e continua dizendo que a escola é o meio insubstituível de contribuição
para as lutas democráticas. O Fracasso escolar precisa ser derrotado: Nessa parte, o autor fala mais
detalhadamente deste grave problema do nosso sistema escolar, detalha gráficos que apontam para
um quadro onde a escola não consegue reter o aluno no sistema escolar. Aponta muitos motivos
para isso, mas considera, como principal, a falta de preparo da organização escolar, metodológica e
didática de procedimentos adequados ao trabalho com as crianças pobres. Isso acontece devido aos
planejamentos serem feitos prevendo uma criança imaginada e não a criança concreta, aquela que
esta inserida em um contexto único. Somente o ingresso na escola pode oferecer um ponto de
partida no processo de ensino aprendizagem. Levanta, também, neste capítulo, outros fatores como
dificuldades emocionais, falta de acompanhamento dos pais, imaturidade, entre outros. Cita aqui
David Ausubel, que afirma que o fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é
aquilo que o aluno já conhece, complementa dizendo que o professor deve descobri-lo e basear-se
nisso em seus ensinamentos. As tarefas da escola pública democrática: Todos sabemos da
importância do ensino de primeiro grau para formação do indivíduo, da formação de suas
capacidades, habilidades e atitudes, além do seu preparo para as exigências sociais que este
indivíduo necessita, dando a ele esta capacidade de poder estudar e aprender o resto da vida. O autor
lista as tarefas principais das escolas públicas, entre elas, destacam-se: proporcionar escola gratuita
pelos primeiros oito anos de escolarização; assegurar a transmissão e assimilação dos
conhecimentos e habilidades; assegurar o desenvolvimento do pensamento crítico e independente;
oferecer um processo democrático de gestão escolar com a participação de todos os elementos
envolvidos com a vida escolar. O compromisso social e ético dos professores: O primeiro
compromisso da atividade profissional de ser professor (o trabalho docente) é certamente de
preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho e na vida
cultural e política. O trabalho docente visa também a mediação entre a sociedade e os alunos.
Libâneo afirma que, como toda a profissão, o magistério é um ato político porque se realiza no
contexto das relações sociais.

CAPÍTULO 03 – Didática: Teoria da Instrução e do Ensino: Neste capítulo, o autor aborda, em


especial, os vínculos da didática com os fundamentos educacionais, explicita seu objetivo de estudar
e relacionar os principais temas da didática indispensáveis para o exercício profissional. A didática
como atividade pedagógica escolar: Sabe-se que a pedagogia investiga a natureza das finalidades da
educação como processo social. A didática coloca-se para assegurar o fazer pedagógico na escola,
na sua dimensão político, social e técnica, afirmando daí o caráter essencialmente pedagógico desta
disciplina. Define assim a didática como mediação escolar entre objetivos e conteúdos do ensino.
Define, o autor, mais alguns termos fundamentais nesta estruturação escolar: a instrução como
processo e o resultado da assimilação sólida de conhecimentos; o currículo como expressão dos
conteúdos de instrução; e a metodologia como conjunto dos procedimentos de investigação quanto a
fundamentos e validade das diferentes ciências, sendo as técnicas recursos ou meios de ensino seus
complementos. Sintetizando, os temas fundamentais da didática são: 1. Os objetivos sócio-
pedagógicos; 2. Os conteúdos escolares; 3. Os princípios didáticos; 4. Os métodos de ensino
aprendizagem; As formas organizadas do ensino; Aplicação de técnicas e recursos; Controle e
avaliação da aprendizagem. Objetivo de estudo: o processo de ensino: Sem dúvida, o objetivo do
estudo da didática é o processo de ensino. Podemos definir, conforme o autor, o processo de ensino
como uma sequência de atividades do professor e dos alunos tendo em vista a assimilação de
conhecimentos e habilidades. Destaca a importância da natureza do trabalho docente como a
mediação da relação cognoscitiva entre o aluno e as matérias de ensino. Libâneo ainda coloca que
ensinar e aprender são duas facetas do mesmo processo, que se realizam em torno das matérias de
ensino sob a direção do professor. Os componentes do processo didático: O ensino, por mais
simples que pareça, envolve uma atividade complexa, sendo influenciado por condições internas e
externas. Conhecer estas condições é fator fundamental para o trabalho docente. A situação didática
em sala de aula esta sujeita também a determinantes econômico-sociais e sócio–culturais, afetando
assim a ação didática diretamente. Assim sendo, o processo didático está centrado na relação entre
ensino e aprendizagem. Podemos então determinar os elementos constitutivos da Didática: 1.
Conteúdos das matérias; 2. Ação de ensinar; Ação de aprender. Desenvolvimento histórico da
Didática e tendências pedagógicas: O autor afirma que a didática e sua história estão ligadas ao
aparecimento do ensino. Desde a Antiguidade clássica ou no período medieval já temos registro de
formas de ação pedagógicas em escolas e mosteiros. Entretanto a didática aparece em obra em
meados do século XVII, com João Amos Comenio, ao escrever a primeira obra sobre a didática “A
didática Magna”, estabelecendo na obra alguns princípios com: A finalidade da educação é conduzir
a felicidade eterna com Deus. O homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento
natural, isto é, de acordo com suas características de idade e capacidade. A assimilação dos
conhecimentos não se dá de forma imediata. O ensino deve seguir o curso da natureza infantil; por
isso as coisas devem ser ensinadas uma de cada vez. Já mais adiante, Jean Jacques Rousseau (1712-
1778) propôs uma nova concepção de ensino, baseado nas necessidades e interesses imediatos da
criança. Porém esse autor não colocou suas ideias em prática, cabendo mais adiante a outro
pesquisador fazê-lo, Henrique Pestalozzi (1746-1827), que trabalhava com a educação de crianças
pobres. Esses três teóricos influenciaram muito Johann Friedrich Herbart (1776-1841), que tornou a
verdadeira inspiração para pedagogia conservadora, determinando que o fim da educação é a
moralidade atingida através da instrução de ensino. Estes autores, e outros tantos, formam as bases
para o que chamamos modernamente de Pedagogia Tradicional e Pedagogia Renovada. Tendências
pedagógicas no Brasil e a Didática: Nos últimos anos, no Brasil, vêm sendo realizados muitos
estudos sobre a história da didática e suas lutas, classificando as tendências pedagógicas em duas
grandes correntes: as de cunho liberal e as de cunho progressivista. Estas duas correntes têm
grandes diferenças entre si. A tradicional vê a didática como uma disciplina normativa, com regras e
procedimentos

padrões, centrando a atividade de ensinar no professor e usando a palavra (transmissão oral) como
principal recurso pedagógico. Já a didática de cunho progressivista é entendida como direção da
aprendizagem, o aluno é o sujeito deste processo e o professor deve oferecer condições propícias
para estimular o interesse dos alunos. Por essa razão, os adeptos dessa tendência dizem que o
professor não ensina; antes, ajuda o aluno a aprender. Também, temos aqui colocado pelo autor, as
tendências principais desta evolução e suas principais publicações na época. Vimos também que as
tendências progressivas só tomaram força nos anos 80, com as denominadas “teorias críticas da
educação”. O autor lista também as várias divisões destas duas tendências e explica suas diferenças
vitais. A Didática e as tarefas do professor: O modo de fazer docente determina a linha e a
qualidade do ensino, traça-se aqui, pelo autor, os principais objetivos da atuação docente: assegurar
ao aluno domínio duradouro e seguro dos conhecimentos, criar condições para o desenvolvimento
de capacidades e habilidades, visando a autonomia na aprendizagem e independência de
pensamento dos alunos e orientar as tarefas do ensino para a formação da personalidade. Esses três
itens se integram entre si, pois a aprendizagem é um processo. Depois, o autor levanta os principais
pontos do planejamento escolar: compressão da relação entre educação escolar e objetivo sócio-
políticos, domínio do conteúdo e sua relação com a vida prática, capacidade de dividir a matéria em
módulos ou unidades, conhecer as características sócio-culturais e individuais dos alunos, domínio
de métodos de ensino, conhecimento dos programas oficiais, manter-se bem informado sobre livros
e artigos ligados a sua disciplina e fatos relevantes. Já a direção do ensino e aprendizagem requer
outros procedimentos do professor: conhecimento das funções didáticas, compatibilizar princípios
gerais com conteúdos e métodos da disciplina, domínio dos métodos e de recursos auxiliares,
habilidade de expressar ideias com clareza, tornar os conteúdos reais, saber formular perguntas e
problemas, conhecimento das habilidades reais dos alunos, oferecer métodos que valorizem o
trabalho intelectual independente, ter uma linha de conduta de relacionamento com os alunos e
estimular o interesse pelo estudo. Para a avaliação os procedimentos são outros por parte do
professor: verificação contínua dos objetivos alcançados e do rendimento nas atividades, dominar os
meios de avaliação diagnóstica e conhecer os tipos de provas e de avaliação qualitativa. Esses
requisitos são necessários para o professor poder exercer sua função docente frente aos alunos e
institutos em que trabalha. Por isso, o professor, no ato profissional, deve exercitar o pensamento
para descobrir constantemente as relações sociais reais que envolvem sua disciplina e a sua inserção
nesta sociedade globalizada, desconfiando do normal e olhando sempre por traz das aparências, seja
do livro didático ou mesmo de ações préestabelecidas.
CAPÍTULO 04 -O Processo de Ensino na Escola: O magistério se caracteriza nas atividades de
ensino das matérias escolares criando uma relação recíproca entre a atividade do professor (ensino)
e a atividade de estudo dos alunos (aprendizagem). Criar esta unidade entre o ensino-aprendizagem
é o papel fundamental dos processos de ensino na escola, pois as relações entre alunos, professores
e matérias são dinâmicas. As características do processo de ensino: Inicia-se analisando as
características do
ensino tradicional e suas principais limitações pedagógicas: o professor só passa a matéria e o aluno
recebe e reproduz mecanicamente o que absorve; é dada uma excessiva importância a matéria do
livro sem dar a ele um caráter vivo; o ensino é somente transmitido com dificuldades para detectar o
ritmo de cada aluno no aprender; o trabalho docente está restrito às paredes da sala de aula. O autor
propõe que entendamos o processo de ensino como visando alcançar resultados, tendo com ponto
de partida o nível de conhecimentos dos alunos e determinando algumas características como: o
ensino é um processo, por isto obedece a uma direção, este processo visa alcançar determinados
resultados como domínio de conhecimentos, hábitos, habilidades, atitudes, convicções e
desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, dando ao ensino este caráter bilateral, combinando
as atividades do professor com as do aluno. Processos didáticos básicos: ensino e aprendizagem: O
livro mostra novamente a importância de garantir a unidade didática entre ensino e aprendizagem e
propõe que analisemos cada parte deste processo separadamente. A aprendizagem está presente em
qualquer atividade humana em que possamos aprender algo. A aprendizagem pode ocorrer de duas
formas: casual, quando for espontânea ou organizada quando for aprender um conhecimento
específico. Com isso, define-se a aprendizagem escolar como um processo de assimilação de
determinados conhecimentos e modos de ação física e mental. Isso significa que podemos aprender
conhecimentos sistematizados, hábitos, atitudes e valores. Nesse sentido, temos o processo de
assimilação ativa que oferece uma percepção, compreensão, reflexão e aplicação que se desenvolve
com os meios intelectuais, motivacionais e atitudes do próprio aluno, sob a direção e orientação do
professor. Podemos ainda dizer que existem dois níveis de aprendizagem humana: o reflexo e o
cognitivo. Isso determina uma interligação nos momentos da assimilação ativa, implicando nas
atividades mental e práticas. O livro coloca a aprendizagem escolar como uma atividade planejada,
intencional e dirigida, não sendo em hipótese alguma casual ou espontânea. Com isso, pode pensar
que o conhecimento se baseia em dados da realidade. De início, é importante definir o ensino e o
autor coloca-o como o meio fundamental do processo intelectual dos alunos, ou seja, o ensino é a
combinação entre a condução do processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa do aluno.
O ensino tem três funções inseparáveis: Organizar os conteúdos para transmissão, oferecendo ao
aluno relação subjetiva com os mesmos; ajuda os alunos nas suas possibilidades de aprender; dirigir
e controlar atividade do professor para os objetivos da aprendizagem. Mostra-se também a unidade
necessária entre ensino e a aprendizagem, afinal o processo de ensino deve estabelecer apenas
exigências e expectativas que os alunos possam cumprir para poder realmente envolvê-los nesse
processo e mobilizar as suas energias. Estrutura, componentes e dinâmica do processo de ensino:
Explica o processo didático como a ação recíproca entre três componentes; os conteúdos, o ensino e
a aprendizagem. Já o processo de ensino realizado no trabalho docente é um sistema articulado,
formado pelos objetivos, conteúdos, métodos e condições, sendo, como sempre, o professor o
responsável por esta condução. Nesse quadro, o autor diz que o processo de ensino consiste ao
mesmo tempo na condução do estudo e na auto-atividade do aluno, e levanta a contradição desse
fato. Deixa clara a dificuldade de execução da tarefa docente e afirma que a Didática contribui
justamente para tentar resolver esta
contradição entre ensino e aprendizagem. Em outras palavras, essa contradição acontece entre o
saber sistematizado e o nível de conhecimento esperado. Existem algumas condições para que a
contradição se transforme em forca motriz: 1. Dar ao aluno consciência das dificuldades que
aparecem no confronto com um conhecimento novo que não conhecem. 2. O volume de atividades,
conhecimento e exercícios devem considerar o preparo prévio do aluno. 3. Essas condições devem
constar do planejamento. A estruturação do trabalho docente: O autor reflete sobre este
entendimento errôneo de que o trabalho docente na escola é o de “passar” a matéria de acordo,
geralmente, com o livro didático. E mostra que a estrutura da aula deve ter um trabalho ativo e
conjunto entre professor e aluno, ligado estreitamente com a metodologia específica das matérias,
porém, não se identifica com leia. Há cinco momentos da metodologia de ensino na sala de aula:
Orientação inicial dos objetivos de ensino aprendizagem; Transmissão /assimilação da matéria
nova; Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos, habilidades e hábitos; Aplicação de
conhecimentos, habilidades e hábitos; Verificação e avaliação dos conhecimentos e habilidades. O
caráter educativo do processo de ensino e o ensino crítico: Este caráter educativo do processo de
ensino está intimamente ligado com o ensino crítico, dando a ele uma característica mais ampla,
determinada social e pedagogicamente. Este ensino é critico por estar engajamento social, político e
pedagogicamente, determinando uma postura frente às relações sociais vigentes e à prática social
real.

CAPÍTULO 05 – O Processo de Ensino e o Estudo Ativo: Neste capítulo, entende-se melhor a


relação entre o processo de ensino (falado no capítulo anterior) e o estudo ativo, este definido aqui
como uma atividade cujo fim direto e específico é favorecer a aprendizagem ativa. Nesta medida, o
capítulo discutirá também como o professor pode dirigir, estimular e orientar as condições internas
e externas do ensino. O estudo ativo e o ensino: É necessário ter presente que os conteúdos
representam o elemento em torno do qual se realiza a atividade de estudo. O estudo ativo é por
consequência uma postura do aluno e do professor frente ao conteúdo, pois as atividades deste
estudo ativo se baseiam nas atividades do aluno de observação e compreensão de fatos ligados a
matéria, da atenção na explicação do professor, favorecendo o desenvolvimento das capacidades
cognitivas do aluno. Não existe ensino ativo sem o trabalho docente. A atividade de estudo e o
desenvolvimento intelectual: Neste subtítulo, o autor declara algo muito importante e já dito em
outros momentos humanos “O objetivo da escola e do professor é formar pessoas inteligentes…”
Neste aspecto, o professor deve se satisfazer se o aluno compreende a matéria e tem possibilidade
de pensar de forma independente e criativa sobre ela. Levantar dificuldades do trabalho docente
para estimular aos alunos, principalmente porque o professor usa um estilo convencional de aula,
igual para todas as matérias, com falta de entusiasmo e sem adequação com o mundo prático e real
do aluno. Porém estas dificuldades podem ser superadas com um domínio maior do conteúdo por
parte do professor, eleger mais do que um livro de referência, estar atualizado com as notícias,
conhecer melhor as características dos seus alunos, dominar técnicas, didáticas e metodologias.
Com isto, cada tarefa didática será uma tarefa de pensamento para o aluno. Algumas formas de
estudo ativo O estudo ativo envolve
inúmeros procedimentos para despertar no aluno hábitos, habilidades de caráter permanente. Para
isto temos várias tarefas e exercícios específicos para este fim, listados aqui como pelo autor:
Exercícios de reprodução – testes rápidos para verificar assimilação e domínio de habilidades.
Tarefa de preparação para o estudo – Diálogo estabelecido entre o professor/aluno, aluno/aluno e
observa e revisão de matérias anteriores. Tarefas de fases de assimilação de matérias – Atividades
que favoreçam o confronto entre os conhecimentos sistematizados e a realidade dos alunos. Tarefas
na fase de consolidação e aplicação – compõem-se de exercícios e revisão de fixação. Fatores que
influenciam no estudo ativo: Há vários fatores que influenciam no ato de estudar e aprender, entre
estes fatores destacam-se alguns que influenciam de sobremaneira no estudo ativo. 1. O incentivo
ao estudo – conjunto de estímulos que estimulam no aluno sua motivação para aprender. 2. As
condições de aprendizagem – para oferecermos condições mínimas de aprendizagem, temos que
conhecer muito bem as condições sócio-culturais dos alunos. 3. A influência do professor e do
ambiente escolar – certamente o professor e o meio exercem uma influencia muito forte no aluno. O
autor reitera aqui também a necessidade de uma sólida assimilação de conhecimentos para ocorrer
uma verdadeira aprendizagem.

CAPÍTULO 06 – Os Objetivos e Conteúdos de Ensino: Neste capítulo, o autor aborda a relação


entre s componentes do processo de ensino, determina a unidade entre objetivosconteúdos e destes
com os métodos. Os objetivos determinam de antemão os resultados esperados do processo entre o
professor e aluno, determinam também a gama de habilidades e hábitos a serem adquiridos. Já os
conteúdos formam a base da instrução. O método por sua vez é a forma com que estes objetivos e
conteúdos serão ministrados na prática ao aluno. A importância dos objetivos educacionais: A
prática educacional baseia-se nos objetivos por meio de uma ação intencional e sistemática para
oferecer aprendizagem. Desta forma os objetivos são fundamentais para determinação de propósitos
definidos e explícitos quanto às qualidades humanas que precisam ser adquiridas. Os objetivos têm
pelo menos três referências fundamentais para a sua formulação. Os valores e idéias ditos na
legislação educacional. Os conteúdos básicos das ciências, produzidos na história da humanidade.
As necessidades e expectativas da maioria da sociedade. É importante destacar que estas três
referências não devem ser tomadas separadamente, pois devem se apresentar juntos no ambiente
escolar. Devemos ter claro que o trabalho docente é uma atividade que envolve opções sobre nosso
conceito de sociedade, pois isto vai determinar a relação com os alunos. Isto prova que sempre
conscientemente ou não, temos ou traçamos objetivos. Objetivos gerais e objetivos específicos: Os
objetivos são o marco inicial do processo pedagógico e social, segundo Libâneo. Os objetivos gerais
explicam-se a partir de três níveis de abrangência. O primeiro nível é o sistema escolar que
determina as finalidades educativas de acordo com a sociedade em que está inserido; o segundo é
determinado pela escola que estabelece as diretrizes e princípios do trabalho escolar; o terceiro nível
é o professor que concretiza tudo isto em ações práticas na sala de aula. Alguns objetivos
educacionais podem auxiliar os professores a determinar seus objetivos específicos e conteúdos de
ensino. Entre estes objetivos educacionais destacam-se: a) colocar a educação no conjunto de lutas
pela democratização da sociedade; b) oferecer a todos as crianças, sem
nenhum tipo de discriminação cultural, racial ou política, uma preparação cultural e científica a
partir do ensino das materiais; c) assegurar a estas crianças o desenvolvimento máximo de suas
potencialidades; d) formar nos alunos a capacidade crítica e criativa em relação a matérias e sua
aplicação; e) formar convicções para a vida futura; f) institucionalizar os processos de participação
envolvendo todas as partes formadoras da realidade escolar. Os conteúdos de Ensino Desde o início
do livro, o autor vem reiterando a idéia que as escolas têm, como tarefa fundamental, a
democratização dos conhecimentos, garantindo uma base cultural para jovens e crianças. Sob este
aspecto, muitos professores fazem a idéia que os conteúdos são o conhecimento corresponde a cada
matéria, ou mesmo, que são a matéria do livro didático.O autor fala que esta visão não é
complemente errada, pois há sempre três elementos no ensino: matéria, professor e o aluno. Neste
aspecto, devemos estudar o ensino dos conteúdos como uma ação recíproca entre a matéria, o ensino
e o estudo dos alunos. Por isto é muito importante que os conteúdos tenham em si momentos de
vivências práticas para dar significado aos mesmos. Definindo os conteúdos, eles são o conjunto de
conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudes, organizados pedagógica e
didaticamente, buscando a assimilação ativa e aplicação prática na vida dos alunos. Agora uma
questão importante, apresentada no livro, é a de quem deve escolher os conteúdos de ensino?
Certamente, deve-se considerar que cabe ao professor, em última instancia, esta tarefa. Nesta tarefa
o professor enfrenta pelo menos dois questionamentos fundamentais: Que conteúdos e que métodos?
Para responder a primeira pergunta, o autor diz que há três fontes para o professor selecionar os seus
conteúdos do plano de ensino, a primeira é a programação oficial para cada disciplina; a segunda,
conteúdos básicos das ciências transformados em matérias de estudo; a terceira, exigências teóricas
práticas colocadas na vida dos alunos e sua inserção social. Porém, a escolha do conteúdo vai além
destas três exigências, para entendermos, tem-se que observá-las em outros sentidos. Um destes
sentidos é a participação na prática social; outro sentido fundamental é a prática da vida cotidiano
dos alunos, da família, do trabalho, do meio cultural, fornecendo fatos a serem conectados ao estudo
das matérias. O terceiro destes sentidos refere-se à própria condição de rendimento escolar dos
alunos. Nesta visão, há uma dimensão crítico-social dos conteúdos, e esta se manifesta no tratamento
científico dado ao conteúdo, no seu caráter histórico, na intenção de vínculo dos conteúdos com a
realidade da vida dos alunos. Em síntese, esta dimensão críticasocial dos conteúdos nada mais é do
que uma metodologia de estudo e interpretação dos objetivos do ensino. Na atual sociedade, apesar
do que foi visto anteriormente, tem-se conteúdos diferentes para diversas esferas e classes sociais,
estas diferenças ratificam os privilégios existentes na divisão de classes já estabelecida pelo sistema
capitalista. Neste sentido, os livros didáticos oferecidos no ensino das disciplinas, além de
sistematizar e difundir conhecimentos, servem também para encobrir estas diferenças, ou mesmo,
escamotear fatos da realidade para evitar contradições com sua orientação sócio-cultural– política.
Com isto, o professor deve sempre analisar os textos e livros que vai usar com os alunos, no sentido
de oferecer um ensino igualitário que possa olhar criticamente estas máscaras da sociedade.
Conhecer o conteúdo da matéria e ter uma sensibilidade crítica pode facilitar esta tarefa por parte do

professor. Critérios de seleção Aqui, o autor propõe


uma forma mais didática de resolver esta difícil tarefa de selecionar os conteúdos a serem
ministrados em sala de aula. Abaixo, coloca-se esta forma ordenada de elaborar os conteúdos de
ensino: Correspondência entre os objetivos gerais e os conteúdos. Caráter científico. Caráter
sistemático. Relevância social. Acessibilidade e solidez.

CAPÍTULO 07 – Os Métodos de Ensino: Como já se viu anteriormente, os métodos são


determinados pela relação objetivo-conteúdo, sendo os meios para alcançar objetivos gerais e
específicos de ensino. Tem-se, assim, que as características dos métodos de ensino: estão orientados
para os objetivos, implicam numa sucessão planejada de ações, requerem a utilização de meios.
Conceito de métodos de ensino: Um conceito simples de método é ser o caminho para atingir um
objetivo. São métodos adequados para realizar os objetivos. É importante entender que cada ramo
do conhecimento desenvolve seus próprios métodos, observa-se então métodos matemáticos,
sociológicos, pedagógicos, entre outros. Já ao professor em sala de aula cabe estimular e dirigir o
processo de ensino utilizando um conjunto de ações, passos e procedimentos que chamamos
também de método. Agora não se pode pensar em método como apenas um conjunto de
procedimentos, este é apenas um detalhe do método. Portanto, o método corresponde à seqüência de
atividades do professor e do aluno. A relação objetivoconteúdo-método: Um entendimento global
sobre esta relação é que os métodos não têm vida sem os objetivos e conteúdos, dessa forma a
assimilação dos conteúdos depende dos métodos de ensino e aprendizagem. Com isto, a maior
característica deste processo é a interdependência, onde o conteúdo determina o método por ser a
base informativa dos objetivos, porém, o método também pode ser conteúdo quando for objeto da
assimilação. O que realmente importa é que esta relação de unidade entre objetivoconteúdo–método
constitua a base do processo didático. Os princípios básicos do ensino Estes princípios são os
aspectos gerais do processo de ensino que fundamentam teoricamente a orientação do trabalho
docente. Estes princípios também e fundamentalmente indicam e orientam a atividade do professor
rumo aos objetivos gerais e específicos. Estes princípios básicos de ensino são: Ter caráter
científico e sistemático – O professor deve buscar a explicação científica do conteúdo; orientar o
estudo independente, utilizando métodos científicos; certificar-se da consolidação da matéria
anterior antes de introduzir as matérias novas; organizar a seqüência entre conceitos e habilidades;
ter unidade entre objetivos-conteúdos-métodos; organizar a aula integrando seu conteúdo com as
demais matérias; favorecer a formação, atitudes e convicções. Ser compreensível e possível de ser
assimilado – Na prática, para se entender estes conceitos, deve-se: dosar o grau de dificuldade no
processo de ensino; fazer um diagnóstico periódico; analisar a correspondência entre o nível de
conhecimento e a capacidade dos alunos; proporcionar o aprimoramento e a atualização constante
do professor. Assegurar a relação conhecimento-prática – Para oferecermos isto aos alunos deve-se:
estabelecer vínculos entre os conteúdos e experiências e problemas da vida prática; pedir para os
alunos sempre fundamentarem aquilo que realizam na prática; mostrar a relação dos conhecimentos
com o de outras gerações. Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem – ou seja, na prática:
esclarecer os alunos sobre os objetivos das aulas, a importância dos conhecimentos para a seqüência
do estudo; provocar a
explicitação da contradição entre ideias e experiências; oferecer condições didáticas para o aluno
aprender independentemente; estimular o aluno a defender seus pontos de vista e conviver com o
diferente; propor tarefas que exercitem o pensamento e soluções criativas; criar situações didáticas
que ofereçam aplicar conteúdos em situações novas; aplicar os métodos de soluções de problemas.
Garantir a solidez dos conhecimentos: Levantar vínculos para o trabalho coletivo-particularidades
individuais, deve-se adotar as seguintes medidas para isto acontecer: explicar com clareza os
objetivos; desenvolver um ritmo de trabalho que seja possível da turma acompanhar; prevenir a
influência de particularidades desfavoráveis ao trabalho do professor; respeitar e saber diferenciar
cada aluno e seus ritmos específicos. Classificação dos métodos de ensino: Sabe-se que existem
vários tipos de classificação de métodos, seguindo determinados autores, no nosso estudo, o autor
define os métodos de ensino como estando intimamente ligados com os métodos de aprendizagem,
sob este ponto de vista o eixo do processo é a relação cognoscitiva entre o aluno e professor. Pode-
se diferenciar estes métodos segundo suas direções, podendo ser externo e interno. A partir disto, o
autor lista todos os métodos mais conhecidos de atividade em sala de aula por parte do professor.
Método de exposição pelo professor – Este método é o mais usado na escola, onde o aluno assume
uma posição passiva perante a matéria explanada. Ele pode ser de vários tipos de exposição: verbal,
demonstração, ilustração, exemplificação. Método de trabalho independente – consiste em tarefas
dirigidas e orientadas pelo professor para os alunos resolverem de maneira independente e criativa.
Este método tem, na atitude mental do aluno, seu ponto forte. Tem também a possibilidade de
apresentar fases com a tarefa preparatória, tarefa de assimilação de conteúdos, tarefa de elaborarão
pessoal. Uma das formas mais conhecidas de trabalho independente é o estudo dirigido individual
ou em duplas. Método de elaboração conjunta – é um método de interação entre o professor e o
aluno visando obter novos conhecimentos. Método de trabalho de grupo – consiste em distribuir
tarefas iguais ou não a grupos de estudantes, o autor cita de três a cinco pessoas. Têm-se também
formas específicas de trabalhos de grupos comuns: debate, Philips 66, tempestade mental, grupo de
verbalização, grupo de observação (GV-GO), seminário. Atividades especiais – são aquelas que
complementam os métodos de ensino. Meios de ensino São todos os meios e recursos materiais
utilizados pelo professor ou alunos para organizar e conduzir o ensino e a aprendizagem. Os
equipamentos usados em sala de aula (do quadro-negro até o computador) são meios de ensino
gerais possíveis de serem usados em todas as matérias. É importante que os professores saibam e
dominem estes equipamentos para poderem usá-los em sala de aula com eficácia.

CAPÍTULO 08 – A Aula como Forma de Organização: do Ensino A aula é a forma predominante


de organização do processo de ensino. Neste capítulo, o professor Libâneo explica o conjunto de
meios e condições necessárias para realizarmos um conjunto de aulas, estruturando sua relação
entre tipos de aulas e métodos de ensino. Características gerais da aula: A seguir, o autor determina
algumas exigências a serem seguidas nas aulas: Ampliação do nível cultural e científico dos alunos.
Seleção e organização das atividades para prover um ensino criativo e independente. Empenho na
formação dos métodos e hábitos de estudo. Formação de hábitos, atitudes e convicções
ligadas à vida prática dos alunos. Valorização da sala de aula como meio educativo. Formação do
espírito de coletividade, solidariedade e ajuda mútua sem esquecer o individual. Estruturação
didática da aula: A estruturação da aula deve ser indicada por etapas, planejadas e organizadas para
favorecer o ensino e aprendizagem. Portanto, é importante no planejamento da aula que este
processo seja criativo e flexível por parte do professor. Estes passos ou etapas didáticas da aula são
os seguintes: Preparação e introdução da matéria – visa criar as condições de estudo, motivacionais
e de atenção. Tratamento didático da matéria nova – se os passos do ensino não são mais que
funções didáticas, este tratamento já está sendo feito. Tem-se que entender que a assimilação da
matéria nova é um processo de interligação entre percepção ativa, compreensão e reflexão, sendo o
processo de transmissão-assimilação a base metodológica para o tratamento didático da matéria
nova. Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades – este é um importante
momento de ensino e muitas vezes menosprezado ou diminuído na escola. A consolidação pode
acontecer em qualquer etapa do processo didático, podendo ser reprodutiva, de generalização e
criativa. A aplicação – esta fase é a culminância do processo de ensino. Seu objetivo é estabelecer
vínculos entre os conhecimentos e a vida. Controle e avaliação dos resultados escolares – esta
função percorre todas as etapas de ensino, cumprindo três funções: a pedagógica, diagnóstica e de
controle. A integração destas funções dá à avaliação um caráter mais geral e não isolado. Tipos de
aulas e métodos de ensino: Neste estudo, o autor coloca que, na concepção de ensino, as tarefas
docentes visam a organização e assimilação ativa. Isto significa que as aulas podem ser preparadas
em correspondência com os passos do processo de ensino. Neste sentido, pode-se ter aulas de
preparação e introdução, início de uma unidade, aula de tratamento sistematizado da matéria nova,
consolidação, verificação da aprendizagem. Conforme o tipo de aula escolhe-se o método de ensino.
A tarefa de casa: Esta tarefa é um importante complemento das atividades didáticas de sala de aula.
O autor considera que esta tarefa cumpre também uma função social integrando a família às
atividades escolares, integrando os pais aos professores. Estas tarefas não devem ser apenas
exercícios, devem ser também preparatórias ou de aprofundamento da matéria.

CAPÍTULO 09 – A Avaliação Escolar: A avaliação escolar é abordada em minúcias neste capitulo


pelo autor. A avaliação é em última análise uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do
professor e do aluno. Sabe-se também que ela é complexa e não envolve apenas testes e provas para
determinar uma nota. Uma definição de avaliação escolar: Segundo o professor Cipriano C.
Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino
aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se referem
às ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a
verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções
no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de
controle. Avaliação na prática escolar: Lamentavelmente a avaliação na escola vem sido resumida a
dar e tirar ponto, sendo apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo.
Certamente, com isto, os professores não conseguem efetivamente
usar os procedimentos de avaliar. Com estas ações, quando a avaliação se resume a provas,
professores com critérios onde décimos às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do
seu papel docente, que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem
intimidação. Características da avaliação escolar: Agora, o autor sintetiza as principais
características da avaliação escolar. Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos. Possibilita a
revisão do plano de ensino. Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades. Volta-se para a
atividade dos alunos. Ser objetiva. Ajuda na autopercepcao do professor. Reflete valores e
expectativas do professor em relação aos alunos. Esta frase marca este subtítulo “A avaliação é um
ato pedagógico”. (Libâneo, 1994, p.203). Instrumentos de verificação do rendimento escolar Uma
das funções da avaliação é com certeza a de determinar em que nível de qualidade está sendo
atendido os objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e procedimentos. Alguns destes
procedimentos ou instrumentos já são conhecidos, mas, neste subtítulo, o autor revisa e cita muitos
deles ou os mais usados para verificar o rendimento escolar: Prova escrita dissertativa. Prova escrita
de questões objetivas. Questões certo-errado (C ou E). Questões de lacunas (para completar).
Questões de correspondência. Questões de múltipla escolha. Questões do tipo “teste de respostas
curtas” ou de evocação simples. Questões de interpretação de texto. Questões de ordenação.
Questões de identificação. Procedimentos auxiliares de avaliação 11.1 A Observação; A Entrevista;
Ficha sintética de dados dos alunos. Atribuição de notas ou conceitos: As notas demonstram de
forma abreviada os resultados do processo de avaliação. Esta avaliação tem também uma função de
controle, expressando o resultado em notas e conceitos. O autor fala também da importância de se
valorizar todas as formas de avaliação, ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do bimestre
como grande nota absoluta, que não valoriza o processo. Propõe uma escala de pontos ensinando
como utilizar médias aritméticas para pesos diferentes, por fim, mostra como se deve aproximar
notas decimais.

CAPÍTULO 10 – O Planejamento Escolar: O autor começa este capítulo dizendo que o


planejamento, ensino e a avaliação são atividades que devem supor conhecimento do processo de
ensino e aprendizagem. O planejamento escolar propõe uma tarefa ao professor de previsão e
revisão do processo de ensino completamente. Há três modalidades de planejamento: o plano da
escola, o plano de ensino e o plano de aulas. Importância do planejamento escolar O planejamento
do trabalho docente é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação do
professor, tendo as seguintes funções: explicar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho;
expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político, pedagógico e profissional das
ações do professor; assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho; prever
objetivos, conteúdos e métodos; assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente; atualizar
constantemente o conteúdo do plano; facilitar a preparação das aulas. Tem-se que entender o plano
como um guia de orientação devendo este possuir uma ordem seqüencial, objetividade e coerência
entre os objetivos gerais e específicos, sendo também flexível. Requisitos para o planejamento: Os
principais requisitos para o planejamento são os objetivos e tarefas da escola democrática; as
exigências dos planos
e programas oficiais; as condições prévias dos alunos para a aprendizagem; e as condições do
processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos. O plano da escola O plano de escola é
um plano pedagógico e administrativo que serve como guia de orientação para o planejamento e
trabalho docente. O autor descreve os passos para a realização de um plano da escola, as principais
premissas e perguntas que devemos formular para sua elaboração são: posicionamento da educação
escolar na sociedade; bases teórico-metodológicas da organização didática e administrativa;
características econômicas, social, política e cultural do contexto em que a escola está inserida;
características sócio-culturais dos alunos; diretrizes gerais sobre sistema de matérias, critério de
seleção de objetivos e conteúdos; diretrizes metodológicas, sistemáticas de avaliação; diretrizes de
organização e administração. O plano de ensino O autor afirma o plano de ensino como o roteiro
detalhado das unidades didáticas. Podemos chamar também de plano de curso ou plano e unidades
didáticas. Este plano de ensino é formado das seguintes componentes: Justificativa das disciplinas;
Delimitação dos conteúdos; Os objetivos gerais; Os objetivos específicos; Desenvolvimento
metodológico; Conteúdos; Tempo provável; Desenvolvimento metodológico. O plano de aula O
plano de aula é certamente um detalhamento do plano de ensino, é uma especificação do mesmo. O
detalhamento da aula é fundamental para obtermos uma qualidade no ensino, sendo assim o plano
de aula torna-se indispensável. Em primeiro lugar, deve-se considerar que a aula é um período de
tempo variável, sendo assim, as unidades devem ser distribuídas sabendo-se que às vezes é preciso
bem mais do que uma aula para finalizar uma unidade ou fase de ensino. Nesta preparação, o
professor deve reler os objetivos gerais das matérias e a seqüência dos conteúdos; desdobrar as
unidades a serem desenvolvidas; redigir objetivos específicos por cada tópico; desenvolver a
metodologia por assunto; avaliar sempre a própria aula.

CAPÍTULO 11 – Relações Professor-Aluno na Sala de Aula: Um fator fundamental do trabalho


docente trata da relação entre o aluno e o professor, da forma de se comunicar, se relacionar
afetivamente, as dinâmicas e observações são fundamentais para a organização e motivação do
trabalho docente. O autor chama isto de “situação didática” para alcançarmos com sucesso os
objetivos do processo de ensino. Aspectos cognoscitivos da interação: O autor define como
cognoscitivo o processo ou movimentos que transcorre no ato de ensinar e no ato de aprender. Sob
este ponto de vista, o trabalho do professor é um constante vai e vem entre as tarefas cognoscitivas
e o nível dos alunos. Para se ter um bom resultado de interação nos aspectos cognoscitivo deve-se:
manejar os recursos de linguagem; conhecer o nível dos alunos; ter um bom plano de aula; objetivos
claros; e claro, é indispensável o uso correto da língua Portuguesa. Aspectos sócio-emocionais Estes
aspectos são os vínculos afetivos entre o professor e os alunos. É preciso aprender a combinar a
severidade e o respeito. Deve-se entender que neste processo pedagógico a autoridade e a
autonomia devem conviver, a autoridade do professor e a autonomia do aluno, não de forma
contraditória comum pode parecer mais de forma complementar. A disciplina na classe Uma das
grandes dificuldades em sala de aula é a chamado “controle da disciplina”. Não existe uma fórmula
mágica para esta tarefa, mas o autor coloca que a disciplina na classe está tão
diretamente ligada à prática docente, quanto à autoridade profissional, moral e técnica do
professor. Este conjunto de características é que vai determinar a disciplina na classe.

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MAPAS MENTAIS

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