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Escala do projeto:
1/50 para plantas
1/20 ou 1/25 para detalhes e isometrias
OBJETIVOS DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA,
CONFORME A NORMA
Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com
pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de
utilização e dos sistemas de tubulações
Sistema indireto
Todos os aparelhos e torneiras são alimentados através de reservatório (que é alimentado
diretamente pela rede pública, ou por meio de recalque, a partir de um reservatório inferior)
Sistema Misto
Parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior (mais comum em residências)
COMPONENTES DO SISTEMA
Sub ramal
Canalização que liga o ramal a peça de utilização
Ramal
Canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais
Coluna de distribuição
Canalização vertical derivada do barrilete e destinada a alimentar os ramais
Barrilete
Canalização horizontal derivada do reservatório e destinada a alimentar as colunas de distribuição
Ramal predial
Canalização que conduz a água da rede pública para o imóvel
Reservatório superior
Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque,
destinado a alimentar a rede predial de distribuição
Reservatório inferior
Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação
elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da
instalação elevatória
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA
FRIA Dimensionamento do Reservatório
De acordo com a ocupação da edificação
Dimensões
População
Fator de segurança
Dimensionamento da tubulação
Diâmetros recomendados
Isto significa que a diferença entre a altura do reservatório superior e o ponto mais
baixo não deve ser maior que 40 metros. Como então fazer uma instalação de
água fria em um edifício com mais de 40 metros de altura?
Cd
Q min
86400
Cd
Q min
86400
32000l l
Q min 0,37
86400s s
Logo para V=0,6m/s e uma Q min=0,37l/s encontramos no abaco um diametro de 1”
RESERVATÓRIOS
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
O uso conjunto das tabelas 2 permite determinar a população de um prédio e consumo total
diário (litros/dia.)
Cd = P x q
Sendo
Cd – consumo diário e l/dia
P - População
q - consumo “per capita” l/dia
EXEMPLO
Calcular o consumo diário para uma edifício residencial padrão baixo com 16
pavimentos tipos, com 2 apartamentos por pavimento sendo que cada apartamento
possui 02 quartos e dependência de empregada.
Segundo a norma NBR 5626/98, a reserva a ser feita nos reservatórios (superior e
inferior) não pode ser inferior ao consumo diário (24 horas). É recomendado que
também não seja maior que 3 dias de consumo.
A norma NBR 5626/98 recomenda armazenar 2/5 (40%) do consumo diário no
reservatório e o restante, 3/5 (60%) inferior .
Onde: Q 0,3. P
Q = Vazão, em l/s
P = Peso, adimensional
Exemplo : calcular o diâmetro do barrilete abaixo.
Supondo que:
Coluna 1: Soma do peso = 480 e Q = 6,57 l/s
Coluna 2: Soma do peso = 16,8 e Q = 1,23 l/s
Coluna 3: Soma do peso = 25,4 e Q = 1,51 l/s
Coluna 2: Soma do peso = 480 e Q = 6,57 l/s
Solução:
Supondo que o reservatório seja dividido em dois compartimentos, então
cada um deve contribuir com a metade desta vazão.
50
2) Barrilete Ramificado:
Este tipo de barrilete é dimensionado trecho por trecho de
modo que para calcular qualquer trecho, somam-se os
pesos correspondentes a todas as colunas alimentadas
pelo mesmo. Só então calculamos a vazão e com J =
0,08m/m, determinamos D.
Exemplo:
51
DADOS: LOGO OS PESO DOS TRECHO:
AF 1 = peso 320 Trecho A – B = 320+344=664
AF 2 = peso 8 Trecho E – F = 338+24=362
AF 3 = peso 338 Trecho D - E = 338+24+8=370
AF 4 = peso 344 Trecho C - D = 338+24+8+8=378
AF 5 = peso 8 Trecho C - H = 338+24+8+8+320+344=1042
AF 6 = peso 24 Trecho B - G = 338+24+8+8+320+344=1042
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Cálculo da Vazão por trecho;
Trecho A – B = 320+344=664
Q 0,3. P
Onde:
Q = Vazão, em l/s
P = Peso, adimensional
DIMENSIONAMENTO DOS SUB-RAMAIS
Sub-ramal é a tubulação que liga o ramal a peça de utilização ou a ligação
do aparelho sanitário.
Veloc. Pressão
COLUNA TRECHO PESO Q (l/s) Di Comprimento J hp Dif. Cotas
(m/s) disponível
Monta
CAF Andar Trecho Acuml. Q= 0,3√∑P (mm) V=Q/A Real Equivalente Total (mca/m) (mca) (+ou-) Jusante
nte
DESCRIÇÃO DA PLANILHA DA NBR 5626/98
1) Colunas 1 e 2 identificação da coluna e do trecho a ser dimensionado. Este procedimento deve ser
repetido para cada coluna de água fria (CAF) do prédio.
2) Colunas 3 e 4 colocamos os pesos correspondentes a cada pavimento (col 3) contribuinte, e os pesos
acumulados dispostos de baixo para cima (col 4).
3) Coluna 5 vazão calculada através da expressão Q = 0,3√∑P.
4) Coluna 6 diâmetro interno do tubo escolhido no ábaco em função dos pesos acumulados da coluna 4.
5) Coluna 7 velocidade de escoamento, obitida da equação da continuidade V=Q/A. de acordo com a
NBR 5626/98 esse valor deve ficar abaixo de 3,00m/s.
6) Coluna 8, 9 e 10 comprimento real do trecho, comprimento equivalante as perdas de carga
localizadas e comprimento total do trecho (real + equivalente).
7) Coluna 11 perda de carga unitária J (m/m) obitida através da fórmula de Fair-Whipple-Hsiao.
8) Coluna 12 perda de carga no trecho em m.c.a obitida pelo produto das colunas 10 e 11.
9) Coluna 13 diferenças de cotas. Corresponde ao desnível geométrico entre o início (entrada) e o fim
(saída) do trecho. Considera-se positiva quando a cota de entrada for maior que a de saída e
negativa caso contrário.
10) Pressão disponível a montante do trecho. Esta corresponde a pressão disponível a jusante do trecho
anterior .
11) Pressão disponível a jusante do trecho. Está é obitida, subtraindo da pressão a montante do trecho, a
perda de carga no trecho (Col 12) e somando ou subtraindo o desnível geométrico entre o ínicio e o
fim do trecho, isto é, ( = Col 14 - Col 12 +_ Col 13). 64
Exemplo:
Calcular os diâmetros da coluna de água fria para cada
pavimento e suas pressões disponíveis nas derivações dos
ramais, o material empregado é PVC.
65
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Veloc. Pressão
COLUNA TRECHO PESO Q (l/s) Di Comprimento J hp Dif. Cotas
(m/s) disponível
Monta
CAF Andar Trecho Acuml. Q= 0,3√∑P (mm) V=Q/A Real Equivalente Total (mca/m) (mca) (+ou-) Jusante
nte
41,10 205,5
Bar- 5 4,30 53,4 1,92 1,1 6,5 7,60 0,068 0,51 1,10 2,10 2,69
41,10
5-4 164,4 3,84 53,4 1,71 2,8 6,5 9,30 0,056 0,52 2,80 2,69 4,97
41,10
CAF5 4-3 123,30 3,33 53,4 1,48 2,8 6,5 9,30 0,044 0,40 2,80 4,97 7,37
41,10
3-2 82,20 2,71 53,4 1,21 2,8 6,50 9,30 0,030 0,28 2,80 7,37 9,89
41,10 1,92
2-1 41,10 44,0 1,26 2,8 7,10 9,90 0,042 0,41 2,80 9,89 12,28
66