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Para estudar eletrônica, é fundamental entender para que servem e o que são os componentes
eletrônicos.
Eles foram criados para se comportar de maneira particular quando há passagem de corrente por eles.
Isso é feito a partir de estudos sobre o material, formato e outras características que compõe cada
componente eletrônico.
Nesse artigo, você entenderá quais os componentes eletrônicos mais comuns, as suas aplicações e como
funcionam.
Para aproveitar melhor o conteúdo, recomendo que leia sobre a Lei de Ohm e sobre as Grandezas
Elétricas antes.
Componentes Eletrônicos
1. Resistor
2. Capacitor
3. Indutor
4. Diodo
5. Transistor
1. Resistor
O resistor é um dispositivo capaz de transformar a energia elétrica que passa por ele em energia
térmica, por meio do efeito joule. Dessa forma, ele é capaz de limitar a corrente em um determinado
ponto do circuito.
Como a finalidade do resistor é limitar a corrente em um determinado ponto do circuito, cada resistor
possui uma Resistência. É a grandeza elétrica medida em Ohms que determina a oposição do
componente a passagem de corrente.
Resistência Elétrica
A resistência é dada pela seguinte fórmula:
Em que:
R = Resistência Elétrica em Ohms
V = Tensão Elétrica em Volts
I = Corrente Elétrica em Amperes
Temos que R = 9/0,02, e portanto o valor da resistência do resistor deve ser igual a 450 ohms para o
LED não queimar.
Resistor variável
Existem também os resistores variáveis, como potenciômetros e trimpots. Eles variam sua resistência
de 0 até um determinado valor.
Potenciômetros, por exemplo, são muito utilizados para regular o volume em rádios.
2. Capacitor
Sua característica é armazenar cargas elétricas em um campo elétrico.
É formado basicamente por duas placas paralelas separadas por um material isolante, chamado de
dielétrico. Quando seus terminais são submetidos a uma corrente elétrica, as placas são carregadas.
A quantidade de carga armazenada divida pela tensão elétrica que existe entre as placas é chamada de
Capacitância, medida em Farad.
Um Farad é uma capacitância gigantesca, os capacitores mais comuns na eletrônica serão na ordem de
microfarad, nanofarad ou picofarad.
Simbologia do Capacitor
A simbologia do capacitor é a seguinte:
Quando o capacitor não possui polaridade, isto é, não possui um terminal positivo e um negativo e
pode ser polarizado de qualquer forma, utiliza-se o simbolo da esquerda. Quando o capacitor possui
polaridade, utiliza-se o simbolo da direita, marcando qual o terminal positivo dele.
Polarizar inversamente um capacitor é perigoso, visto que ele entrará em curto e pode explodir. O
capacitor será inutilizado após ser polarizado inversamente.
Tipos de Capacitores
Alguns dos tipos de capacitores mais comuns são os eletrolíticos, de poliéster, cerâmico e tântalo.
Capacitor Eletrolítico: É um capacitor que possui polaridade definida. Caso ele seja polarizado
inversamente, ele entra em curto e é inutilizado, podendo até explodir. É muito comum em
fontes de tensão funcionando como filtro de ruídos. São encontrados em valores maiores que
0,5µF. Normalmente, o capacitor eletrolítico possui uma listra que indica o seu terminal
negativo.
Capacitor de Poliéster: Capacitor formado por varias camadas de alumínio e poliéster, não
sendo recomendado para uso em altas frequências. Pode ser encontrado na faixa de 1000pF a
10µF e não possui polaridade.
Capacitor Cerâmico: É um disco de cerâmica com duas fitas metálicas em suas faces. É
utilizado desde circuitos de corrente continua até de alta frequência. São encontrados com
capacitâncias de 1pF a 470nF, normalmente.
Capacitor de Tântalo: Capaz de obter grandes capacitâncias em um tamanho muito reduzido
por conta de seu principio de fabricação, é usado para substituir o capacitor eletrolítico quando
o espaço é um problema.
Aplicações de Capacitores
Um capacitor é semelhante a uma pilha ou bateria, porém ele é capaz de descarregar toda a sua carga
em frações de segundo.
Assim, eles podem ser utilizados como filtros de ruídos em fontes de tensão, por exemplo.
Todo capacitor possui uma constante de carga T, equacionada da seguinte forma:
T=RxC
Onde:
T = Constante de Carga
R = Resistência em Ohms
C = Capacitância em Farad
A partir dessa constante de carga, podemos calcular o tempo de carga e descarga de um capacitor. Uma
constante de tempo equivale a aproximadamente 63% de carga ou descarga do capacitor. Veja a curva
abaixo:
Após 5 constantes de tempo o capacitor é totalmente carregado ou descarregado. Note que ainda assim,
ele não estará 100% carregado ou descarregado, mas estará muito próximo disso.
3. Indutor
É um componente eletrônico capaz de armazenar energia em forma de campo magnético, gerado pela
corrente elétrica que passa pelo indutor.
Bobina e solenoide também são nomes comuns para o indutor.
Tipos de Indutores
Os indutores variam quanto a seu núcleo e formato e são os seguintes:
Núcleo ferromagnético: São utilizados materiais ferromagnéticos no núcleo para obter maiores
valores de indutância. Assim, o núcleo é capaz de aumentar e concentrar o campo magnético.
Entretanto, é um sistema com mais perdas.
Núcleo laminado: O núcleo é feito com finas camadas de aço-silício, envolvidas por um verniz.
É utilizado para baixas frequências. O núcleo laminado diminui as perdas do indutor.
Núcleo de ar: O núcleo não é preenchido com nenhum material. Apesar de ter pouca
indutância, não apresenta perdas causadas pelo núcleo. É usado para altas frequências
Núcleo de ferrite: São indutores que apresentam um excelente desempenho em altas
frequências. Isso pois é utilizado um tipo de cerâmica ferromagnética e não condutora, o que
ainda diminui as perdas.
Indutor Toroidal: Feito com um núcleo de ferrite, porém com um formato de rosca. No indutor
toroidal, o campo magnético possui um caminho fechado para circular, o que diminui
consideravelmente as perdas, aumentando o valor da indutância.
4. Diodo
É um componente eletrônico que permite a passagem de corrente em somente um sentido.
É construído a partir de um material semicondutor, uma espécie de meio termo entre um material
condutor e um material isolante.
O diodo possui 2 terminais e é formado por uma junção de silício ou germânio, que permitem que o
diodo conduza somente em um sentido.
Note na imagem acima que o diodo possui uma faixa cinza. Essa faixa cinza indica qual é o terminal
negativo do diodo.
Aplicações
O diodo é muito usado em circuitos retificadores que convertem corrente alternada para corrente
continua.
Existem diversas outras aplicações para o diodo, como em circuitos de proteção e reguladores de
tensão.
É importante notar que o diodo não é uma passagem de mão única perfeita, quando a corrente flui por
seus terminais há uma queda de tensão de aproximadamente 0,7V.
Assim, é importante levar em consideração essa queda de tensão quando for projetar um circuito
utilizando um diodo.
Diodo Zener
Quando polarizado inversamente, permite manter uma tensão constante em seus terminais.
É utilizado em reguladores de tensão e estabilizadores para manter uma tensão constante ao longo do
tempo.
Simbologia do Diodo
5. Transistor
Após a invenção do transistor, o mundo mudou: computadores, eletrodomésticos, celulares e muitas
outras coisas começaram a aparecer em grande escala. O transistor aperfeiçoou técnicas de produção de
diversos eletrônicos e propiciou o desenvolvimento de toda tecnologia que temos hoje.
São componentes eletrônicos que, assim como o diodo, são construídos a partir de um material
semicondutor. O transistor tem a capacidade de controlar a passagem de corrente. O transistor
normalmente possui três terminais, a base, o coletor e o emissor.
Quando há uma corrente na base, o transistor permite a passagem de corrente entre o coletor e o
emissor. Se não há nenhuma corrente na base, não há passagem de corrente entre o coletor e o emissor.
Com o transistor, podemos construir portas lógicas, e a partir de portas lógicas, podemos construir
processadores, base de toda computação moderna.
Transistores Bipolares
São os transistores de junção NPN e PNP.
São componentes de grande facilidade de polarização e durabilidade.
Transistor Unipolar
Também conhecido como transistor de efeito de campo, a sua condutividade é controlada por uma
tensão aplicada externamente.
Existem dois tipos de transistor unipolar: o FET de junção e o FET de porta isolada.
Simbologia do Transistor
A simbologia dos transistores bipolares é a seguinte:
A grandeza resistência é uma propriedade presente em qualquer condutor, mas seu valor é obtido em
circuitos eletrônicos pelos componentes eletrônicos chamados resistores.
Resistores
Esse componente serve para adicionar resistência elétrica a um circuito. Utiliza do efeito joule para
funcionar, transformando energia elétrica em calor.
É importante ressaltar que os apenas os resistores ohmicos ou lineares obedecem a Lei de Ohm.
Resistores não-lineares não obedecem essa lei.
Nos diagramas de circuito, o resistor pode ser apresentando das duas formas abaixo:
Essas duas variações existem por conta de existir dois padrões para o desenho de circuitos: o Europeu e
o Americano. Eu particularmente prefiro utilizar o modelo americano para representar um resistor.
Sempre que aparecer em um diagrama, o resistor deve vir acompanhado do valor de sua resistência,
medida em ohms.
A primeira lei de ohm determina que a razão entre a tensão e a corrente elétrica é igual a resistência
elétrica. A equação matemática para essa lei é a seguinte:
Onde:
V = Tensão Elétrica, medida em volts;
R = Resistência Elétrica, medida em ohms;
I = Intensidade de Corrente elétrica, medida em amperes.
Trabalhando um pouco na álgebra da equação da Lei de Ohm, você pode chegar a duas variações.
Escolha e use a que achar mais conveniente.
É importante notar que esta lei vale para condutores ôhmicos e mantidos a temperatura constante.
Existem condutores não ôhmicos, em que a resistência não é constante, e portanto, não obedecem a lei
de ohm.
Onde:
R = Resistência Elétrica, medida em ohms;
ρ = Resistividade, medida em Ω.m;
L = Comprimento do condutor, em metros;
A = Área de secção transversal, em mm².
O que a equação diz é que a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento, mas
inversamente proporcional a área de secção transversal. Assim, isso quer dizer que, quanto mais
comprido um condutor, maior a resistência, porém, quanto mais largo, menor a resistência.
Tensão Elétrica
A tensão elétrica consiste na diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Essa diferença de
potencial é o que possibilita o movimento dos elétrons, gerando assim uma corrente elétrica. Portanto,
quanto maior esse valor, mais energia pode fluir no circuito.
A Tensão Elétrica é fornecida ao circuito por meio de um gerador, seja ele uma pilha, bateria, fonte ou
até mesmo um gerador solar, térmico, mecânico e inúmeros outros.
A unidade de medida é o Volt, e é vista em circuitos representada pelas letras V ou U.
Quando alguém falar em ddp (diferença de potencial) também está se referindo a tensão elétrica.
Dos volts surge o termo “Voltagem”, que é como alguns se referem a tensão, apesar de não ser o
correto.
Corrente Elétrica
A Corrente Elétrica é um fluxo de elétrons que circula em um condutor quando há diferença de
potencial – ou seja, tensão.
Pode causar alguns efeitos no condutor, sejam eles térmicos ou luminosos. O exemplo disso é um
chuveiro elétrico, que a corrente passando em seu circuito dissipa muito calor.
A unidade de medida da corrente são os Amperes. Em circuitos, você pode ver ela ser representada
pela letra i.
A corrente é conhecida também pelos leigos como a “amperagem”.
Sentido da corrente
Existe uma curiosidade interessante sobre o sentido da corrente.
Apesar de sempre considerarmos que a energia sai do terminal positivo do gerador e flui para o
terminal negativo, isso não acontece de fato.
Na realidade, os elétrons saem do terminal negativo e fluem para o positivo.
Matematicamente, apenas ocorre uma inversão de sinal, mas na prática analisar um circuito
considerando que os elétrons saem do terminal positivo é muito mais fácil. Então, por convenção,
adota-se o sentido convencional da corrente.
Resistência Elétrica
Em termos técnicos, a Resistência Elétrica é a capacidade de um corpo se opor a passagem de corrente
elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada.
Isso muda de material para material – cada um tem suas características, uns facilitam e outros
dificultam a passagem de corrente.
Dessa forma, na prática, todo material possui uma resistência elétrica, por menor que ela seja.
A resistência causa o efeito Joule, em que parte da energia é perdida em forma de calor. Quanto maior a
resistência, maior a perda.
A unidade de medida da Resistência é o Ohm. Entretanto, em circuitos e equações, ela será vista
representada pela letra R.
Os Ohms são representados pela letra grega ômega.
Onde:
V= Tensão (Volts)
I= Corrente (Amperes)
R= Resistência (Ohms)
Um exemplo muito prático de uso dessa lei é o seguinte:
Imagine que você tem um LED: a corrente máxima que passa por ele é 20mA. Com uma corrente
maior o LED queima. A tensão que você aplica para ligar o LED é de 5 volts. Assim, qual deve ser o
valor do resistor para não queimar o LED?
Portanto, aplicando os valores as formulas, teríamos 5 volts dividido por 0,02 amperes (lembre-se, a
unidade de medida da formula é em amperes) o que resulta em 250 ohms. Portanto, para não
queimarmos nosso LED, precisamos colocar um resistor maior de 250 ohms.
Mas e a Potência?
Quando relacionamos a Tensão e a Corrente de um circuito, temos a potência. Assim, a potencia é o
produto da multiplicação dos volts pelos amperes. Veja a fórmula:
Onde:
P= Potência (Watts)
I= Corrente (Amperes)
V= Tensão (Volts)
A unidade de medida da Potência é o Watt. Assim, quando dizemos que um aparelho tem tantos Watts,
é a relação entre a tensão e a corrente que ele “puxa”. Dessa forma, também temos a seguinte fórmula
quando queremos calcular a potencia dissipada e não temos a corrente:
P= Potência (Watts)
R= Resistência (Ohms)
V= Tensão (Volts)
Leis de Kirchhoff
As Leis de Kirchhoff são usadas em circuitos elétricos mais complexos. Tais circuitos podem possuir
vários resistores e fontes de tensão, que podem ser conectados de formas diferentes. Dentre os tipos de
conexões do circuito elétrico, são definidos os nós e as malhas. Antes de estudarmos as …
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Lei de Ohm – O que é, grandezas e aplicações
Uma das leis mais importantes quando o assunto é eletricidade é a Lei de Ohm, postulada pelo físico
Georg Simon Ohm. Ela foi proposta por volta de 1827, e é base para compreender qualquer fenômeno
relacionado a eletricidade. A Lei de Ohm basicamente determina o conceito …
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Ferromagnetismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir
referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias,
livros e acadêmico) (Agosto de 2016)
Ferromagnetismo é o mecanismo básico pelo qual certos materiais (como ferro) formam ímãs
permanentes, ou são atraídos por ímãs. Na física, vários tipos diferentes de magnetismo são
distinguidos. Ferromagnetismo (incluindo ferrimagnetismo) é o tipo mais forte e é responsável por
fenômenos comuns do magnetismo encontradas na vida cotidiana. Outras substâncias respondem
fracamente a campos magnéticos com dois outros tipos de magnetismo o paramagnetismo, e o
diamagnetismo, mas as forças são tão fracas que elas só podem ser detectadas por instrumentos
sensíveis em um laboratório. Um exemplo corriqueiro de ferromagnetismo é um ímã de geladeira
usado para guardar notas em uma porta do refrigerador.
Um material ferromagnético tem um momento magnético espontâneo – um momento magnético
mesmo em um campo magnético aplicado igual a zero. A existência de um momento espontâneo sugere
que os spins dos elétrons e os seus momentos magnéticos estão arranjados de uma maneira regular. O
ferromagnetismo é encontrado em ligas binárias e ternárias de ferro, níquel, cobalto com outros
elementos[1], alguns compostos de metais de terras raras, e alguns minerais de ocorrência natural, tais
como magnetita.
Índice
1 História e distinção do ferrimagnetismo
2 Ciclo de histerese
2.1 Origem física
2.1.1 Aplicações
3 Método de medição dos campos
4 Temperatura de Curie
5 Modelos teóricos
5.1 Hamiltoniana de Heisenberg
5.2 Modelo de Weiss
6 Materiais ferromagnéticos
7 Ver também
8 Referências
9 Bibliografia
Ciclo de histerese
Quando um campo magnético externo é aplicado a um ferromagneto como o ferro, os dipolos atômicos
irão alinhar-se com ele. Mesmo quando o campo é removido, parte do alinhamento vai ser mantido: o
material tornou-se magnetizado. Uma vez magnetizado, o imã vai ficar magnetizado por tempo
indeterminado. Para desmagnetizar exige-se aplicação de calor ou de um campo magnético na direção
oposta. Este é o efeito que fornece o elemento de memória em uma unidade de disco rígido.
A relação entre a indução magnética H e a magnetização M não é linear em tais materiais. Se um ímã é
desmagnetizado (H = M = 0) e a relação entre H e M é plotada para aumento dos níveis de intensidade
de campo, M segue a curva de magnetização inicial. Esta curva aumenta rapidamente no início e depois
se aproxima de uma assíntota chamada saturação magnética. Se o campo magnético é agora reduzido
monotonicamente, M segue uma curva diferente. Em uma intensidade de campo igual a zero, a
magnetização é compensada a partir da origem de um montante chamado de remanência. Se a relação
entre H e M for traçado para todas as forças de campo magnético aplicado o resultado é um ciclo de
histerese chamado de loop principal.
Um olhar mais atento em uma curva de magnetização geralmente revela uma série de pequenos saltos
aleatórios na magnetização chamados saltos Barkhausen. Este efeito é devido a defeitos cristalográficos
tais como deslocamentos.
Origem física
O fenômeno da histerese em materiais ferromagnéticos é o resultado de dois efeitos: a rotação do vetor
magnetização e as mudanças no tamanho ou número de domínios magnéticos. Em geral, a
magnetização varia (em direção, mas não magnitude) através de um ímã.
Ímãs maiores são divididos em regiões chamadas de domínios. Em cada domínio, a magnetização não
varia, mas entre os domínios temos paredes de domínio relativamente finas em que a direção da
magnetização gira na direção de um domínio para outro. Se o campo magnético muda, as paredes se
movem, mudando assim o tamanho relativo dos domínios.
Aplicações
Há uma grande variedade de aplicações da histerese em ferromagnetos. Muitos destes fazem uso de sua
capacidade de reter memória, por exemplo, cartões de fita magnética, discos rígidos, e de crédito.
Nestas aplicações, ímãs de disco rígido como o ferro são desejáveis para a memória não ser facilmente
apagada.
Este sistema é usado na prática para medir os dois campos ao variar a intensidade da corrente:
Uma vez medidos e se pode encontrar o valor da magnetização :
Temperatura de Curie
Marie Curie foi a primeira a descobrir que existe uma temperatura crítica para cada material
ferromagnético acima da qual o material se comporta como paramagnético. Quando a temperatura
aumenta, o movimento térmico compete com a tendência ferromagnética para os dipolos se alinharem.
Quando a temperatura sobe além de certo ponto, chamado de temperatura Curie, há uma transição de
fase de segunda ordem e o sistema não pode mais manter uma magnetização espontânea, embora ainda
responda paramagneticalmente a um campo externo. Abaixo dessa temperatura, há uma quebra
espontânea de simetria e forma-se domínios aleatórios (na ausência de um campo externo). A
Susceptibilidade magnética segue a lei de Curie-Weiss:
onde C é uma constante característica do material, sua densidade e a temperatura de Curie em kelvin.
Modelos teóricos
O ferromagnetismo representa um dos principais problemas em aberto da física do estado sólido.
Existem dois modelos teóricos que o descrevam: o modelo de Ising e o modelo de Weiss, o qual será
tratado a seguir, ambos sendo baseados na hamiltoniana de Werner Karl Heisenberg, mas que utilizam
grandes aproximações.
Hamiltoniana de Heisenberg
A hamiltoniana para um par de elétrons pertencentes a átomos vizinhos é:
ou
Onde J é conhecida como integral de troca, que está relacionada com a Interação de Troca, interação
responsável pela tendência dos momentos magnéticos do material a permanecerem paralelos entre si. A
hamiltoniana separa, então, os estados com spins diferentes, e por este motivo, Heisenberg encontrou
um operador que distinguisse os estados com spin diferente e que então pudesse descrever a interação
precedente. Tal operador é:
Modelo de Weiss
O modelo de Weiss propõe a generalização da hamiltoniana de Heisenberg para um sistema com mais
elétrons, utilizando uma aproximação de campo médio: um elétron sofre uma interação devida à média
do campo gerado pelos outros elétrons.
A Hamiltoniana do sistema torna-se então:
E o vetor magnetização:
Tem-se:
Logo:
Percebe-se uma analogia com o paramagnetismo de Langevin, no qual se faz o mesmo tipo de estudo,
substituindo-se o campo magnético por um campo magnético eficaz, dado por:
.
Materiais ferromagnéticos
A seguir, temos uma tabela com alguns materiais ferromagnéticos e suas respectivas temperaturas de
Curie.
Temp. Curie
Material
(K)
Ferromagnetismo é uma propriedade não apenas da composição química de
um material, mas de sua estrutura cristalina e organização microscópica. Fe 1043
Existem ligas de metal ferromagnético cujos constituintes não são próprios Co 1388
ferromagnéticos, chamado ligas de Heusler, em homenagem a Fritz Heusler. Ni 627
Por outro lado existem ligas não-magnéticas, como os tipos de aço Gd 292
inoxidável, compostas quase exclusivamente de metais ferromagnéticos. No Dy 88
caso dos aços inoxidáveis, por exemplo, os da série 300, austeníticos (TP MnAs 318
304 ou TP 316), que contêm cromo e níquel em sua composição química, MnBi 630
não são magnéticos em seu estado recozido (mole) e são levemente MnSb 587
magnéticos no estado encruado (duro). Já os aços inoxidáveis da série 400, CrO2 386
ferríticos (TP 439 ou TP 444), que contêm apenas cromo em sua
MnOFe2O3 573
composição química, estes sim são magnéticos. Ademais, os aços
inoxidáveis austeníticos, conquanto sejam, a priori, não magnéticos, podem FeOFe2O3 858
ainda se tornarem parcialmente magnéticos ao sofrerem esforço mecânico NiOFe23 858
durante um processo de conformação que lhes acarrete uma transformação CuOFe2O3 728
de fase. [2][3] MgOFe23 713
Também se pode fazer ligas metálicas amorfas (não cristalinas) EuO 69
ferromagnéticas por resfriamento muito rápido de uma liga líquida. Estes Y3Fe5O12 560
têm a vantagem de que suas propriedades são quase isotrópicas (não
alinhadas ao longo de um eixo do cristal), o que resulta em baixa coercividade, perda de baixa
histerese, permeabilidade alta e alta resistividade elétrica. Um material desse tipo é normalmente uma
transição liga metal-metalóide, feita a partir de cerca de 80% de metal de transição (normalmente Fe,
Co, ou Ni) e um componente de metalóide (B, C, Si, P, ou Al) que reduz o ponto de fusão.
Uma classe relativamente nova de materiais ferromagnéticos excepcionalmente fortes são os ímãs de
terras raras. Eles contêm elementos lantanídeos, que são conhecidos por sua capacidade de transportar
grandes momentos magnéticos no bem localizado oribital f.
Ver também
Antiferromagnetismo
Magnetismo
Histerese
Referências
1.
Cullity, B.D.; Graham, C.D. (2009). Introduction to Magnetic Materials. [S.l.]: John Wiley &
Sons. p. 141. ISBN 978-0-471-47741-9
«O Aço inox 304 ou 316 pega ímã? É magnético? Teste do ímã em aço inox». Mania de Metal.
2 de junho de 2016. Consultado em 15 de maio de 2019
3. «O Aço Inox é Magnético? Quais os tipos?» (PDF). Inox do Brasil. 10 de janeiro de 2013.
Consultado em 15 de maio de 2019
Bibliografia
Charles Kittel, Introduction to Solid State Physics (Wiley: New York, 1996).
D. J. Griffiths, Introduction to Electrodynamics (Prentice Hall: New Jersey, 1999).
M.M. Soares, "Observacao de vortices magneticos em calotas tridimensionais
submicrometricas" (Tese de Mestrado em Física, UNICAMP 2008)
Circuitos Retificadores: Fontes e Esquemas
Os circuitos retificadores tem ampla aplicação em fontes de tensão já que são usados para transformar
corrente alternada em corrente continua. Portanto, são muito usados em fontes de aparelhos que são
ligados na tomada, já que circuitos eletrônicos no geral precisam de corrente continua para funcionar
adequadamente e as tomadas fornecem corrente alternada.
O objetivo desse artigo é mostrar o que são os circuitos retificadores, quais os tipos de circuitos
retificadores, diagramas de fontes e os componentes para construí-los.
Essa propriedade de conduzir em somente um sentido é o que torna possível a construção de circuitos
retificadores. Entretanto, existem outras propriedades também muito interessantes do diodo, mas que
não são importante para os circuitos retificadores.
Existem três tipos básicos de circuitos retificadores que utilizam o diodo e são aplicados em fontes de
alimentação.
Corrente Alternada
Outro ponto importante a se destacar antes dos retificadores é a tensão alternada. Existem tensões
alternadas com diversas formas de onda, mas a tensão que recebemos na tomada de nossas residências
possui a forma senoidal, já que ela é uma função sen(x) com amplitude de 127 ou 220 volts que oscila
com uma frequência de 60 vezes por segundo. O seu gráfico pode ser visto na imagem abaixo.
Como você pode ver, independente do sentido que a corrente estiver, ela vai passar por um dos diodos,
sendo que o outro ao mesmo tempo vai bloquear sua passagem, fazendo com que ela tenha somente um
caminho para seguir. Veja como fica a onda:
Como nesse circuito é feita a retificação completa da onda, a frequência de saída é o dobro da
frequência de entrada. Também podemos perceber que a tensão de saída aqui vai ser o dobro da tensão
de saída do retificador de meia onda. Porém, esse circuito ainda não aproveita bem o transformador.
Retificador de Onda Completa em Ponte – Circuitos
Retificadores
Enfim, existe uma opção com uma eficiência muito maior que os dois primeiros retificadores. Portanto,
esse é o retificador que é mais aplicado nos circuitos.
Esse retificador utiliza quatro diodos, faz a retificação completa do sinal, e o seu grande ponto forte é
que assim não necessitará de um transformador com derivação central.
Veja o esquema do circuito retificador de onda completa em ponte abaixo:
Trace o caminho que a corrente vai seguir e veja como ele funciona perfeitamente bem. Enfim, veja
como fica o sinal, no pontilhado cinza:
A marcação vermelha mostra o sinal com um filtro capacitivo, e o pontilhado mostra sem. Dessa forma,
a frequência de saída é o dobro da frequência de entrada.
Quando for construir seus projetos, use o retificador em ponte em suas fontes, já que ele é sem duvida a
melhor opção, aliando um capacitor de filtro a ele fica uma excelente fonte.
A sigla LED significa Light Emitting Diode, cuja tradução seria Diodo emissor de luz. É composto
por silício e germânio, emitindo luz quando uma corrente elétrica passa por ele.
Diferente de lâmpadas incandescentes, não há filamento sendo queimado para gerar luz. Isso impacta
numa perda muito menor em calor, resultando em maior eficiência energética do LED.
O LED possui uma polaridade: o terminal negativo e o terminal positivo. O terminal positivo chama-se
Anodo, e o terminal negativo chama-se Catodo. Quando um LED é polarizado inversamente, a corrente
não passa por ele.
Uma Lâmpada LED é a união de vários LEDs ligados em conjunto. Para faze-los funcionar, há um
circuito para alimentar os LEDs, que normalmente trabalham em 12 volts de corrente continua.
Junto a esse circuito, é colocado um dissipador de calor, para manter o circuito em uma temperatura
adequada de funcionamento.
Note que a lâmpada possui 1055 lúmens, e uma eficiência de 111 lm/W. Isso tudo com apenas 9,5W de
potência. Para você ter uma ideia, uma lâmpada incandescente tem uma eficiência de pouco mais de 10
lm/W. Isso quer dizer, que, uma lâmpada incandescente equivalente teria quase 100 watts de potência.
1055 lúmens, conseguem iluminar um ambiente de 5m² tranquilamente.
Por isso, ao escolher uma lâmpada, escolha a com maior eficiência luminosa possível. De mais
importância aos lúmens da lâmpada do que aos Watts.
Cores da lâmpada
O seu ambiente necessita de uma lâmpada amarela ou branca? Ou meio termo?
As cores da lâmpada são indicadas por temperatura de cor, medidos em Kelvin (K). Essa informação
também está contida na caixa da lâmpada.
Geralmente, as Lâmpadas LED vão de 3000K a 6500K, sendo que a de 3000K é a mais amarela, e, a de
6500K é a mais branca.
Encaixe
O conector ou soquete da lâmpada depende de sua instalação elétrica. No geral, o mais comum é o E27,
aquele de rosca.
Veja abaixo os tipos mais comuns de soquete:
Dica: Antes de comprar, veja sempre o local que receberá a Lâmpada LED para não comprar uma com
o encaixe incompatível.
Tubular:
Dicroica:
PAR20:
PAR30:
Portas Lógicas – Entendendo a Eletrônica
Digital
Em sistemas digitais, as portas lógicas são utilizadas para realizar operações com sinais elétricos.
Nesse artigo, você entenderá mais sobre o funcionamento de cada porta lógica e aprenderá a base da
Eletrônica Digital.
Sistema Binário
É um sistema numérico com base 2, em que todos valores se representam apenas por 0 ou 1.
Para entender melhor, veja a tabela abaixo:
Portas Lógicas
Abaixo, serão descritas as Portas Lógicas Básicas. Veja alguns exemplos:
AND – Utiliza como base o produto lógico.
OR – Utiliza como base a soma lógica.
NOT – Utiliza como base o operador de inversão.
A partir da combinação delas, são criados sistemas mais complexos, capazes de realizarem operações
bem mais avançadas.
Porta Lógica OR
Já essa porta lógica, trabalha com a Soma Lógica.
Pelo menos uma entrada precisa ser 1 para a saída também ser 1.
Se A ou B forem 1, C será 1.
Se as duas entradas forem 1, sem problemas, a saída também será 1.
Agora, se nenhuma entrada for 1, a saída será 0.
Veja a tabela verdade:
O que é um capacitor
O capacitor é um componente que se opõe a passagem de corrente continua e permite a passagem de
corrente alternada. Assim, o capacitor se carrega quando uma tensão é aplicada em seus terminais. Para
uma tensão continua, o capacitor se carregará com um valor de tensão igual a tensão aplicada em seus
terminais e depois se comportará como um circuito aberto, já que impedirá a passagem de corrente.
Existem vários tipos de capacitores, com diferentes aplicações, tensões suportadas, materiais de
fabricação entre outras características. Assim, alguns capacitores tem polaridade, isto é, possuem um
terminal positivo e negativo. Portanto, nunca se deve ligar um capacitor inversamente polarizado, já
que ele vai entrar em colapso e até mesmo explodir.
Um capacitor é constituído de duas placas condutoras, chamadas de armaduras, separadas por um
material isolante, chamado dielétrico. Dessa forma, as armaduras armazenarão as cargas, sendo uma
positiva e outra negativa. Assim, o material do dielétrico do capacitor normalmente é quem da o nome
ao componente, podendo ser cerâmico, poliéster, de mica entre outros materiais.
Enfim, em análise de circuitos em corrente alternada, o capacitor se comportará como uma
impedância, isto é, uma resistência em número complexo. Já se formos analisar no domínio da
frequência, obtemos as equações de carga e descarga do capacitor, que falaremos mais pra frente.
Capacitância de um Capacitor
A quantidade de carga que um capacitor é capaz de armazenar é denominada Capacitância. Quanto
maior a capacitância, mais energia o componente é capaz de armazenar.
A capacitância nada mais é que uma relação da divisão entre a carga total armazenada no capacitor pela
diferença de potencial que existe entre as armaduras.
Ao comprar um capacitor, normalmente você encontrará dois principais valores descritos: a tensão que
ele suporta e a capacitância. A tensão descreve o máximo de diferença de potencial que pode ser
aplicada em seus terminais assim como a capacitância diz a carga que o componente vai armazenar.
A unidade de medida Farad
A unidade de medida que descreve a capacitância de um componente é o Farad.
Na eletrônica, para facilitar, usamos submúltiplos do Farad, os capacitores em sua maioria tem valores
muito baixos, isso por que um Farad é uma unidade muito grande, então são vistos com mais
frequência medidas como microfarad, nanofarad ou picofarad, veja a tabela:
Converter os valores é muito simples, pense que um nanoFarad tem 1000 picoFarad, e um microFarad
tem 1000 nanoFarad.
A curva A descreve o processo de carga, enquanto que a curva B descreve o processo de descarga.
Colocando o circuito no domínio da frequência, podemos encontrar as equações de carga e descarga do
capacitor. Assim podemos encontrar tensão exata em um determinado instante de tempo para o
capacitor.
Processo de carga
A equação que determina a tensão ao longo do tempo durante a carga do componente é a seguinte:
Vc = V * ( 1 – e^(-t/τ))
Onde:
Vc: Tensão no capacitor, em volts;
V: Tensão da fonte, em volts;
t: Tempo, em segundos;
τ: Constante de tempo, em segundos.
O e é o número de euler, isto é, uma constante definida em aproximadamente 2,71828.
Processo de descarga
A equação que mostra o processo de descarga ao longo do tempo é muito semelhante a equação do
processo de carga, sendo que o gráfico é o inverso.
Vc = V * e^(-t/τ)
Onde:
Vc: Tensão no capacitor, em volts;
V: Tensão da fonte, em volts;
t: Tempo, em segundos;
τ: Constante de tempo, em segundos.
Dessa forma, é possível saber exatamente qual a carga do capacitor em qualquer instante de tempo.
Aplicações
É muito difícil encontrar um circuito que não possui esse componente, portanto são infinitas as
possibilidades de um capacitor. As suas utilizações são as mais diversas, sendo algumas:
Filtro de frequência
Circuitos Osciladores
Equilibrar o fator de Potencia
Estabilizador de tensão
Alimentar circuitos por um breve período de tempo
Tipos de Capacitores
Os capacitores são construídos com duas armaduras metálicas que armazenam as cargas positivas e
negativas e um dielétrico entre elas, composto por um material isolante. O material de construção do
dielétrico é o que normalmente da o nome ao capacitor, já que ele é a principal diferença entre os
componentes.
Capacitor Cerâmico
O Capacitor Cerâmico ou também chamado de capacitor cerâmico de disco, já que é um disco de
cerâmica com suas duas faces de metal, as armaduras.
Eles não possuem polaridade definida, e são usados em circuitos de alta frequência, onde as perdas
precisam ser minimas e a estabilidade da capacitância é fundamental.
Capacitor de 10nF
Muitos se confudem na leitura do Capacitor Cerâmico. Assim, esses três números indicam:
1º Número >> Primeiro Algarismo;
2º Número >> Segundo Algarismo;
3º Número >> Número de zeros.
Isso sendo que o número que sair é em pF.
Como na imagem acima temos 103, o valor será 10 com três zeros atrás, ou seja, 10000pF. Portanto,
convertendo para nF, fica 10nF.
Enfim, vamos a um exemplo:
Ele possui 68 sendo os dois primeiros algarismos e 1 sendo o número de zeros, ou seja 680pF. Viu
como é simples?
Capacitor de Poliéster
Esse tipo utiliza como dielétrico o mylar, que é uma película de poliéster. Eles são revestidos por uma
resina epóxi. Esse capacitores podem lidar com vários tipos de tensões, desde mais baixas a até mais
altas.
Assim como os cerâmicos, eles são usados em circuitos que trabalham com altas frequências, e também
não possuem polaridade definida.
Capacitor Eletrolítico
São capacitores geralmente cilíndricos, cujos eletrodos são folhas de alumínio separadas entre si por
óxido de alumínio, que ficam embebidas por um eletrolito liquido. Assim, com o passar do tempo, o
eletrolito seca e isso gera um mau funcionamento do circuito.
Ele possui polaridade bem definida, e, caso ela seja invertida, isso causa o rompimento do dielétrico,
fazendo o componente entrar em curto e inchar, ou em alguns casos muito comuns, explodir.
A leitura é a mais simples e fácil de todas, ela é escrita já na carcaça do componente, portanto não
gera nenhuma dificuldade na leitura.
Simbologia dos Capacitores
Por padrão, os capacitores seguem uma simbologia para serem desenhados em circuitos elétricos.
Dessa forma, são representados pela letra C, seu valor pode estar ao lado ou em legenda, e são
desenhados da seguinte forma:
Entretanto, para técnicos, engenheiros e eletricistas, fica muito mais fácil analisar os circuitos como se
a corrente estivesse saindo do terminal positivo e indo em direção ao terminal negativo. Por isso,
adotou-se o sentido convencional da corrente, que determina que a corrente flui do terminal positivo
para o negativo. Utiliza-se esse padrão em análise de circuitos.
Corrente continua
Ao aplicar uma tensão elétrica em um condutor, está tensão pode ser continua ou alternada. No caso da
continua, ela se mantém constante ao longo do tempo, ou seja, não altera o seu valor.
Geralmente, a corrente continua é usada em aparelhos eletrônicos em baixas tensões. É ela que está
presente em pilhas, baterias, carregadores de celular entre outros aparelhos.
Corrente alternada
A corrente alternada ocorre quando o valor da tensão elétrica varia ao longo do tempo. Isso acontece na
energia que circula nas instalações elétricas de nossas residencias, comércios e industrias. A quantidade
de ciclos, isto é, oscilações, que ocorrem em um determinado período de tempo é chamada de
frequência.
A tensão elétrica das tomadas, por exemplo, varia de -220V a +220V (ou -110V a +110V) com uma
frequência de 60Hz, ou seja, 60 ciclos por segundo. Essa forma de corrente é melhor para linhas de
transmissão e distribuição de energia elétrica em longas distâncias.
Lei de Ohm
A lei de ohm é uma das equações matemáticas mais importantes do mundo da eletricidade, já que ela
relaciona resistência, tensão e corrente. A partir dela, em conjunto com as leis de kirchhoff, podemos
descobrir a tensão e corrente em qualquer ponto da maioria dos circuitos eletrônicos.
A lei de ohm diz que a resistência elétrica em um condutor equivale a divisão da diferença de potencial
entre os seus terminais pela corrente que flui pelo condutor.
V=R*I
V = Tensão elétrica, em Volts;
R = Resistência elétrica, em Ohms;
I = Corrente elétrica, em Amperes.
A partir da lei de ohm, é possível saber exatamente qual corrente fluirá em um circuito quando uma
tensão for aplicada entre os seus terminais. Dessa forma, é possível analisar o comportamento de
qualquer circuito eletrônico.
Watt
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exemplos
Quando um objeto em velocidade constante de um metro por segundo é antagônico a uma força
constante de um newton, a taxa de trabalho é de 1 watt.
1W = 1V * 1A
Duas conversões de unidades adicionais podem ser obtidas a partir da Lei de Ohm.
Múltiplos e submúltiplos
Múltiplo Nome Símbolo Submúltiplo Nome Símbolo
100 watt W
101 decawatt daW 10–1 deciwatt dW
102 hectowatt hW 10–2 centiwatt cW
103 quilowatt kW 10–3 miliwatt mW
106 megawatt MW 10–6 microwatt µW
109 gigawatt GW 10–9 nanowatt nW
1012 terawatt TW 10–12 picowatt pW
1015 petawatt PW 10–15 femtowatt fW
1018 exawatt EW 10–18 attowatt aW
1021 zettawatt ZW 10–21 zeptowatt zW
1024 yottawatt YW 10–24 yoctowatt yW
Watt elétrico e térmico
Em mecânica
onde:
é a força expressa em newtons.
é a distância expressa em metros.
é o tempo expresso em segundos.
é a velocidade expressa em m/s.
é o trabalho expresso em joules.
Ver também
kilowatt-hora (kWh)
volt-ampere (VA)
Tabela de conversão de unidades
Referências
1.
1. Young, Hugh; Freedman, Roger (2016). Física: mecânica. 1 14 ed. São Paulo: Pearson. p. 210.
ISBN 978-85-430-0568-3
Ligações externas
Nelson, Robert A., "The International System of Units (em inglês) Its History and Use in
Science and Industry". Via Satellite, February 2000.
[Esconder]
Básicas ampere
candela
kelvin
metro
mol
quilograma
segundo
becquerel
coulomb
grau Celsius
farad
gray
henry
hertz
joule
katal
lumen
lux
Derivadas newton
ohm
pascal
radiano
siemens
sievert
esferorradiano
tesla
volt
watt
weber
Prefixos
Ver também Unidades epônimas
Redefinição do metro em 1983
Tabela de conversão de unidades
Categorias:
James Watt
Unidades de potência
Unidades de electromagnetismo
Introdução
Quando realizamos os cálculos dos valores de componentes em circuitos eletrônicos, os valores
resultantes não são geralmente aqueles disponíveis para aquisição no comércio. Seria impossível
termos todos os valores possíveis de um componente em estoque. Daí surgiu a ideia de valores
preferenciais.
Os valores preferenciais nos permitem manter um estoque capaz de atender as nossas necessidades.
Lembre-se de que cada componente tem o seu valor nominal +- a sua tolerância. Assim, um resistor de
1000 ohms nominais, com 10% de tolerância, pode assumir desde 900 ohms até 1100. Se for de 1% de
tolerância poderá assumir de 990 ohm até 1010 ohms. Cabe ao projetista elaborar circuitos que possam
conviver com a esta variação. Lembre-se de que a uma maior precisão corresponde um preço mais
elevado, e portanto é preferível usar a maior tolerância possível de ser empregada no circuito sem perda
da performance desejada.