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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
João Pessoa
SETEMBRO/2019
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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
João Pessoa
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................3
2 ATIVIDADE DESENVOLVIDAS .............................................................................x
2.1 Descrição da escola ..................................................................................................
2.2 Análise das aulas observadas ................................................................................
2.3 Reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa e o papel do professor ...............
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................x
REFERÊNCIAS ............................................................................................................19
APÊNDICES .....................................................................................................................
ANEXOS ..........................................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende demonstrar de que forma o ensino de Língua Portuguesa
vem sendo proposto e ensinado em sala de aula, além de observar de quais formas são
dados os assuntos a partir do grau de escolaridade das turmas. O estágio de observação
foi feito em duas escolas da cidade de Rio Tinto – PB, onde uma é localizada no centro
da cidade e a outra um pouco mais afastada e tendo como base uma comunidade de
cultura e tradição indígena.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PERFIL DA ESCOLA
Foram duas as escolas-campos dessa pesquisa, ambas pertencentes à rede
estadual de ensino da cidade de Rio Tinto. Inicialmente, será tratada a instituição I
(Escola EEF Frederico Lundgren), e posteriormente, a Instituição II (EEIEFM
Guilherme da Silveira).
2.1.1 Instituição I
Na primeira, foram assistidas Às aulas do ensino fundamental, ela localiza-se no
centro da cidade. A escola funciona nos turnos matutino e vespertino com aulas apenas
do Ensino Fundamental I e II (1 ao 9 ano, sendo a noite destinada aos alunos da EJA
(Educação de Jovens e Adultos). A instituição I possui o PPP atualizado, o documento
foi elaborado com a participação de administradores técnicos, professores, alunos e
funcionários da escola.
O número total de alunos é de aproximadamente 289, além disso, a escola
ofereceu o Programa Novo Mais Educação para 150 alunos do Ensino Fundamental I e
II no 1º semestre do ano em curso. Comporta em torno de 40 funcionários do corpo
docente e do corpo de apoio. Nos serviços auxiliares a escola têm 02 cozinheiras, 2
coordenadores pedagógicos, 1 diretor, 1 vice-diretor, 1 secretário, 1 auxiliar
administrativo.
A referida escola possui 6 salas de aulas, 1 diretoria, 1 secretaria, 1 pátio
coberto, 6 banheiros, 1 bebedouro, ventiladores, 7 armário de aço, 6 estantes, 1 cozinha,
etc. Além disso, há ainda um local com livros mas que não chega a ser considerado uma
biblioteca. Com relação aos equipamentos audiovisuais a escola possui: 03
computadores, 1 tela para projeção, 1 retroprojetor, mas que aparentemente são pouco
utilizados pelos docentes. A escola possui também assistência pedagógica, com dois
coordenadores, e ainda uma diretora, e também são realizadas reuniões de pais e mestre
semestralmente para a comunicação e diálogo entre os professores e os pais dos alunos.
Desse modo, por meio de sequências didáticas como essa, o docente estimula os
usos linguísticos de forma abrangente, com situações do seu cotidiano, tratando de
linguagem e os paradigmas de sua comunidade.
professor possua clareza quanto aos objetivos de ensino, além disso, é necessário o
envolvimento do professor para tentar aproximar ao máximo os alunos desse ambiente
escolar, visto que o número de evasão é extremamente alto.
A Proposta Curricular da EJA aborda que:
"A importância de que cada escola tenha clareza quanto ao
seu projeto educativo, para que, de fato, possa se constituir em uma
unidade com maior grau de autonomia e que todos os que dela fazem
parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se
propuseram; o fato de que os jovens e adultos deste país precisam
construir diferentes capacidades e que a apropriação de conhecimentos
socialmente elaborados é base para a construção da cidadania e de sua
identidade; a certeza de que todos são capazes de aprender (BRASIL,
2002, p.08)."
Apesar da professora ser bastante atenciosa, ainda é necessário que suas práticas
busquem um maior envolvimento dos discentes, que desperte o interesse da turma.
Ao tratar-se do terceiro ano, só haviam quatro alunas, então a professora sentou
perto delas e começou a responder um exercício de fixação da aprendizagem, logo após
fazer uma revisão. A docente perguntava As meninas quais eram as respostas sobre as
funções da linguagem, mas raramente alguma acertava e então ela ia dando
possibilidades de respostas para que chegassem, juntas, a uma conclusão, e só aí, a
alternativa certa era revelada.
Com isso, conclui-se que diversas são as dificuldades enfrentadas pelo professor
da EJA e os discentes, visto que é uma realidade completamente diferente do ensino
regular. Uma vez que os alunos possuem diversas obrigações e muitas vezes não
conseguem encontrar outro horário para estudar, o turno da noite deve ser explorado ao
máximo pelo professor, quanto ao aproveitamento visando a qualidade da educação.
4. Reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa e o papel do professor
Ainda hoje o ensino de Língua Portuguesa (LP) enfrenta diversas questões que
afetam o aprendizado dos alunos e o trabalho do professor dentro da sala de aula, sua
autonomia e desempenho acabam por não satisfazer os objetivos propostos e ou são
interrompidos por fatores outros, como metodologias de ensino pela gestão escolar que
não estão em consonância com seus métodos de ensinar, pouca disponibilidade de
materiais que podem auxiliar nas aulas, um programa de incentivo pouco incentivador,
entre outros. Segundo Kleiman:
“As mudanças no sistema educacional em curso, decorrentes de
todo esse trabalho, criam uma situação de incerteza que
desestabiliza o professor alfabetizador e o professor de língua
materna” (Kleiman, p.488, 2008)
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Esse ensino ainda deficiente ocasiona muitas vezes uma formação crítica pouco
efetiva do aluno, sendo assim, não promove um efeito de adesão temática e nem de
sujeitos ativos dentro da constituição social do seu meio. O professor se encontra
geralmente como aquela figura conteudista, que sua presença é apenas a de “passar”
conhecimento, o único detentor dos conhecimentos acerca do tema, e esse fator acaba
por contribuir para os alunos criarem uma aversão a língua materna e seu aprendizado
sobre tal. Para afirmar o que está sendo discutido, Beividas e Ravanello dizem:
Pensando sobre esse fato é necessário também distinguir que nem toda figura de
professor oferece este perfil tradicional, mas também depreende de uma forma de
ensinar mais dinâmica, sociável e interativa, por tais atitudes de inovação ganha espaço
e confiança dos alunos, tendo um maior desempenho tanto no que tange o aprendizado
dos seus alunos, como na sua forma de lecionar e direcionar o olhar da turma para os
temas.
5. Considerações finais
O estágio foi de uma oportunidade única de poder ter o primeiro contato com a
sala de aula e seus aspectos particulares de funcionamento, além de poder ver como é o
dia a dia dos alunos dentro do ambiente escolar concomitantemente com a postura dos
professores dentro e fora da sala de aula.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta
Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino
fundamental: 5a a 8a série. Brasília, 2002. 240 p., v. 3, MEC. Secretaria de Educação
Fundamental.
RIBAS, Marciele Stiegler; SOARES, Solange Toldo. Formação de Professores para atuar na
Educação de Jovens e Adultos: uma reflexão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da
prática docente. In: Anais do IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul – ANPED
SUL. Caxias do Sul - RS: Universidade de Caxias do Sul, 2012, p. 01–16.
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Anexos