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PRECO
DE
PRODUÇÃO
E
VALOR
DAS
MERCADORIAS
“Marx
começa
perguntando-‐se
porque
as
mercadorias
geralmente
não
se
trocam
de
acordo
com
as
quantidades
de
trabalho
de
trabalho
necessárias
para
produzi-‐las.
Sua
resposta
é
simples:
se
as
mercadorias
se
trocassem
de
acordo
com
este
principio,
aquelas
produzidas
com
uma
composição
organica
(isto
é,
uma
maior
proporção
de
capital
constante
para
capital
variável)
mais
altam
teriam
uma
menor
taxa
de
lucro”(
Garegnani,
p.14)
A
tendência
competitiva
por
uma
taxa
de
lucro
uniforme
impede
que
as
mercadorias
se
troquem
na
proporção
do
trabalho
incorporado.
A
divergência
entre
preços
relativos
e
quantidades
de
trabalho
incorporado,
implica
meramente
numa
redistribuição
de
mais
valia.
Exemplo:
(a)
3000C
+
1000V
+
1000S
=
5000
C/V
=
3000/1000
=
3
S/V
=
1000/1000
=
100%
S/C+V
=
1000/3000
+
1000
=
1000/4000
=
25%
(b)
4000C
+
1000V
+
1000S
=
6000
C/V
=
4000/1000
=
4
S/V
=
1000/1000
=
100%
S/C+V
=1000/4000
+
1000
=
1000/5000
=
20%
(c)
5000C
+
1000V
+
1000S
=
7.000
C/V
=
5000/1000
=
5
S/V
=
1000/1000
=
100%
S/C+V
=
1000/5000
+
1000
=
1000/6000
=
16.6%
Lembrando
que:
“El
valor
total
de
todas
las
mercancías
no
puede
rebasar
el
valor
total
conservado
y
nuevamente
creado
en
su
producción.
La
transferencia
de
valor
se
efectúa,
por
la
perecuación
de
la
tasa
de
ganancia,
en
el
reparto
de
la
plusvalía
entre
los
diferentes
sectores.”(
Mandel,
p.148)
Massa
total
de
mais
valia
=
1000S
+
1000S
+
1000S
=
3000
Massa
total
dos
capitais
adiantados(C+V)=
4000
+
5000
+
6000
=
15.000
A
taxa
media
de
lucro(social)=
3000/15000
=
20%
O
preço
das
mercadorias
no
mercado
sera:
3000C
+
1000V
+
800S
=
4800
S/C+V
=
800/1000+3000
=
800/4000
=
20%
4000C
+
1000V
+
1000S
=
6000
S/C+V
=
1000/4000+1000
=
1000/5000
=
20%
5000C
+
1000V
+
1200S
=
7200
S/C+V
=
1200/5000+1000
=
1200/6000
=
20%
“llamaremos
precio
de
producción
el
precio
que
obtienen
las
mercancías
en
el
mercado
capitalista,
y
que
consite
en
el
capital
adelantado
para
sua
producción
aumentado
con
ese
capital
multiplicado
por
la
tasa
media
de
ganancia.
En
condiciones
normales
de
competencia,
la
formación
de
esos
precios
significa
que
cada
capital
se
apropria
una
fracción
de
la
plusvalia
total
producida
por
la
sociedad,
que
es,
igual
a
la
fracción
del
capital
social
total
que
representa
el
capital
en
question”(
Mandel,
p.148)
“Si
la
formación
de
los
precios
de
producción
puede
llevar
a
éstos
a
variar
considerablemente
com
relación
al
valor
individual
de
las
mercancías,
ello
no
significa
en
absoluto
una
derogación
de
la
ley
del
valor.
Significa
únicamente
la
aplicación
particular
de
esta
ley
a
sua
sociedad
regida
por
la
ganancia,
que
produce
en
condiciones
de
competencia,
con
niveles
de
productividad
en
revolucion
constante”(Mandel,
p.148)
“A
competição
tenderá
a
distribuir
os
lucros
na
proporção
dos
preços
de
produção
do
capital
constante
e
variável,
e
não
na
proporção
do
que
Marx
chama
de
‘valores’,
isto
é,
a
quantidade
de
trabalho
incorporado.
Marx
observou
consequentemente
que:
’há
sempre
a
possibilidade
de
um
erro
se
o
preço
de
custo
de
uma
mercadoria,
em
qualquer
esfera
particular,
for
identificado
ao
valor
dos
meios
de
produção
(
e
do
capital
variável)
por
ela
consumidos’
(
Marx,
apud
Garegnani)
“Mas
Marx
não
parece
haver
tentado
corrigir
este
‘erro’.(Garegnani,
p.16)
Concluindo,
a
chamada
teoria
do
valor
trabalho
em
geral
não
fornece
resultados
corretos
e
também
a
rigor
não
é
estritamente
necessária
para
determinar
consistentemente
a
taxa
de
lucro
e
os
preços
de
produção
a
partir
de
um
dado
nível
do
salário
real
e
dos
métodos
de
produção
em
uso
Seja
qual
for
o
méritos
de
outras
teorias
dos
preços,
a
teoria
de
Marx
simplesmente
não
oferece
o
resultado
que
ele
alegou
que
ela
ofereceria
e
não
apresenta
nada
de
significativo
em
relação
ao
que
já
se
encontrava
disponível
em
Ricardo
e
Mill.
Se
o
tratamento
do
valor
em
Marx
é
rejeitado,
a
totalidade
do
argumento
apresentado
em
O
Capital
tem
que
ser
visto
como
não
mais
do
que
uma
metáfora
ampliada.
Cada
elemento
tem
que
ser
examinado
de
novo
para
ver
se
ele
se
mantem
sem
a
teoria
do
valor-‐trabalho.
No
caso
da
produção
conjunta,
o
resultado
não
é
diferente:
não
resta
qualquer
dúvida
de
que
a
teoria
do
valor
trabalho
não
pode
ser
adaptada
para
lidar
com
a
produção
conjunta.
Dado
que
produtos
conjuntos
não
são
um
caso
especial
bizarro,
mas
a
norma
nas
economias
modernas
(por
exemplo,
o
petróleo
é
dividido
em
uma
enorme
variedade
de
produtos
que
dão
origem
a
ações
combinadas
sutis(pervasive)
),
o
sistema
de
Marx
é
deixado
em
ruínas.
.