HEGEL, MARX E ENGELS: TEORIA DA HISTORIA1

Marx presented his theory of history in

systematic fashion in only one place: in the
1859 preface to his book A Contribution to the
Critique of Political Economy .

No social order ever perishes before all the

productive forces for which there is room in it
have developed; and new higher relations of
production never appear before the material
conditions of their existence have matured in
the womb of the old society itself. Therefore,
mankind always takes up only such problems
as it can solve; since, looking at the matter
more closely, we will always find that the
problem itself arises only when the material
conditions necessary for its solution already
exist or are at least in the process of formation
A ordem em que Marx se apropriou dos três
elementos, que foram:
em primeiro lugar, o modo dialético de
análise, que ele desenhou a partir da filosofia
que ele tinha estudado como um adolescente
e como um jovem em sua Alemanha natal;
segundo, as idéias socialistas francesas que
floresceram entre os intelectuais críticos do
capitalismo na França dos dias de Marx, a
França, que foi o país do seu primeiro exílio e,
finalmente,
a economia política clássica ou economia,
que Marx aprendeu em seu exílio , na Grã-
Bretanha.
A idéia dialética é que todos os seres vivos,
todas as coisas que funcionam, cada coisa
viva, incluindo não somente os seres vivos
estudados pela biologia, mas também os
sistemas de idéias ou tendências da arte,
sociedades em funcionamento ou
famílias,se ​desenvolvem por desdobrarem a
sua natureza interior em formas exteriores e,
quando totalmente elaborada/, ela morre,
desaparece, se transforma em uma forma
sucessora, justamente, em razão do êxito
alcançado na elaboração plena dela mesmo.
 A dialética é a idéia de auto-destruição
através da auto-realização, de auto-realização
em uma auto-destruição que gera uma nova
criação.

Cada coisa em desenvolvimento é uma vítima

de seu próprio sucesso
A historia do mundo é cenario em que Hegel
esboçou a idéia da dialética e por isto ele
pensou, que a historia do mundo era a
história da Weltgeist, o espírito mundo, que é
Deus, se manifestando na Terra na consciência
humana. Deus conhece a Si mesmo somente
nos seres humanos, de modo que o Seu auto-
conhecimento é o auto-conhecimento deles e
o conhecimento deles de Deus é também o
conhecimento de si mesmos.
O que acontece na história é que o espírito
mundo passa por um crescimento do auto-
conhecimento, e o veículo desse crescimento
em um determinado momento é a cultura,
uma cultura(geograficamente localizada) que
estimula o crescimento do auto-conhecimento
de Deus, e, portanto, do auto-conhecimento
do ser humano que perece quando o
crescimento estimulado é superior ao que
ele pode conter.
Culturas, os espíritos de sociedades distintas,
são as unidades de desenvolvimento histórico
a que o princípio dialético é aplicado

.
Resumo em uma frase da filosofia hegeliana da
história:
A história é a história do espírito mundo e,
por derivação, da consciência humana, que
passa por um processo de crescimento do
auto-conhecimento, estímulado e veículado
pela cultura, que perece quando o crescimento
estimulado é superior ao que ele pode conter.
A abordagem dialética do problema da
superação do capitalismo exige um relato de
como o próprio capitalismo produz o
socialismo, como conseqüência da sua própria
auto-transformação.
A prática política dialeticamente inspirada é,
por contraste, uma questão de trabalhar com
as forças internas ao próprio capitalismo, que
são destinadas a transformá-lo
Marx remodelou a análise clássica de modo a
mostrar como a concorrência capitalista abole
o capitalismo através da criação de empresas
de caráter implicitamente social em que o
capitalista torna-se obsoleto, de modo que é
necessário somente a sua remoção para
estabelecer o socialismo.
Não é um grande exagero dizer que, na

visão de Marx e Engels, o socialismo é o que

capitalismo fez de si mesmo, menos a

classe capitalista.
a teoria do materialismo histórico, preserva a
estrutura da filosofia hegeliana da história,
mas altera o seu conteúdo.
O conteúdo é agora materialista, dado que a
história agora é a história da indústria humana,
e não, como foi para Hegel, a história do
espirito-mundo manifestando-se na
consciência humana.
a unidade de desenvolvimento não é, agora, a
cultura,

mas a estrutura econômica.

Filosofia da História do Marx
A história é a história da indústria humana,
que passa por um crescimento no seu poder
produtivo, estímulado e veículado pela
estrutura econômica, que perece, quando o
crescimento estimulado é superior ao que ela
pode conter.
O problema humano agora está na relação da
humanidade com o mundo, e não consigo
mesmo.
com a transição de Hegel a Marx, a auto-
consciência não se encontra mais no centro
do palco.
Deficiências na auto-consciência humana não
são mais devido à imaturidade do
desenvolvimento da consciência como tal, mas
estão enraizados nas estruturas sociais
defeituosas que produzem ilusões ideológicas
que escondem e / ou defendem as
desigualdades.
Idealismo alemão representa a história como,
em essência, uma sucessão de estados de
consciência. Assim, por implicação, o idealismo
alemão desvalorizou as raízes materiais da
existência humana.
O que torna científico o socialismo científico
de acordo com Marx e Engels?
Possui uma teoria cientificamente defensável
da história em geral, e do capitalismo, em
particular.
A sua propria prática é científica, porque
procede sob a orientação dessa teoria, e não
sob a inspiração de ideais a-históricos.
O capitalismo por si mesmo produzirá o
socialismo, com uma pequena ajuda de
amigos do socialismo.
O materialismo histórico alega que as
mudanças na idéias refletem as mudanças nos
modos de produção
Fonte: G.A.Cohen
If You're an Egalitarian, How Come You're So
Rich? (cap.4)
Slides 39, 40, 41, 42, 43, citações do
Marx, Karl
Prefacio da Contribuicao à Critica da
Economia Politica