Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Herdeiros legítimos: descendente; ascendente; cônjuge; colaterais (art. 1829 cc). São
considerados legítimos pois integram a própria lei, diferente dos herdeiros
testamentários, que são inseridos por meio de testamento.
O código civil de 2002, estabeleceu a diferença de cônjuge e companheiro, inclusive
existia um artigo 1790 que falava só sobre um deles, entretanto, o stf reconhece o
companheiro como um cônjuge, principalmente, no art 1895 cc. Sendo que o art. 1790
foi revogado.
A ordem do art. 1829 é hierárquica, mas existe exceção quanto ao cônjuge, pois pode
concorrer com os descendentes e ascendentes, podendo sair da posição para concorrer.
Legatários: sendo aquele que recebe um bem ou bens determinados;
Prelegatario: quando um herdeiro recebe um legado, sendo acumulado a função.
Herdeiros necessários: pode se afastar os necessários por necessidade ou indignação,
sendo que é necessário provar alguns requisitos, dentro das formalidades da lei. 50%
disponível// 50% indisponível, na opção da causa mortis.
Herdeiros colaterais: se não se tem herdeiros necessários, tem se a liberdade/faculdade
de dispor de 100% do patrimônio, na opção da causa mortis.
Quando se está vivo, se tem uma expectativa, com a morte vem o direito.
Teoria da vontade presumida: não precisa colocar o que se tem na lei no testamento,
pois já se entende que tem que seguir a lei. Mas se quiser pode.
Toda e qualquer divisão que se faz precisa obedecer a lei, para partilhar inter vivos, ou
causa mortis.
Pode se renunciar a herança, através de ato formal, registrar em cartório, e tem que ser
depois de receber a herança. Art 427: não pode ser objeto de herança quanto vivo.
Abertura da sucessão
Assim que acontece o evento: morte, abre-se a sucessão, que não deve ser confudida
com abertura de inventário. Os bens nuncam ficam sem dono, sendo assim, quando a
pessoa morte transfere automaticamente para seus supostos sucessores.
Abertura de sucessão, está no artigo 1.784 cc.
Aberta a sucessão, a herança se transmite desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Princípio de Saisine
É o princípio pelo qual se estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos
herdeiros, imediatamente, na data de sua morte. Esse princípio foi consagrado em nosso
ordenamento jurídico pelo art. 1.784, do Código Civil.
Da transmissão imediata e automática do domínio e posse da herança aos herdeiros
legítimos e testamentários, no instante da abertura da sucessão.
- Agarrar
- Assegurar
Ex: Antônio é pai de 3 filhos, morreu, abre-se a sucessão, automaticamente, transfere os
bens de Antônio, em 1/3 para cada filho, tendo em vista que Antônio não tem mais
herdeiros, e logo após, é necessário fazer o inventario e o espolio.
Tem responsabilidade perante as dívidas também, que será paga com o limite do que for
herdado.
Ex: um casal, João e maria, não tem descendentes e nem ascendentes, João morre 1
segundo antes de maria, no caso, maria terá 100%, e mesmo morrendo depois. Se não
tiver como determinar quem morreu (comoriência). Existe uma presunção de morte
simultânea, art. 8 do cc, neste caso, cada um transfere seus bens para os colaterais.
Abertura da sucessão: MORTE
- Atestado do médico (morte biológica)
- Certidão de óbito (ponto de vista jurídico)
Espólio: Conjunto de bens deixados pelo morto
Indivisibilidade da herança
Ex: josé tem 3 filhos, morre e deixa 3 casas: de 10 mil, cada. No momento da abertura
da sucessão, ele transfere os imóveis para os filhos. Sendo assim, não pode falar que
cada filho irá receber uma casa, visto que existem, impostos e dividas. Os sucessores
ficam no chamado condomínio forçado, tendo cada um 1/3 dos bens, sendo indivisível,
só haverá a divisão, com a partilha de bens.
Cessão de herança: venda de sua parte da herança, mas tem que fazer que os demais
herdeiros tenham sua herança. Art 1794 e 1795.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a
pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por
tanto.
Art. 1795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão,
poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho,
se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
Parágrafo único. Sendo vários os co-herdeiros a exercer a
preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção
das respectivas quotas hereditárias.
EXCEÇÃO: no pacto antenupcial pode se estabelecer regras entre os cônjuges, mas tem
que obedecer ao limite de 50%.
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for
feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe
seguir o casamento.
Partilha inter vivos: entrou em 2018 no código civil:
Art. 2.018. É válida a partilha feita por
ascendente, por ato entre vivos ou de última
vontade, contanto que não prejudique a legítima
dos herdeiros necessários.