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Fundamentos de Enfermagem

Fundamemªos de Enfermagem
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Série: Pn-pnmtólmu para Concursos.

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SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem fu


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respiração
Sinais que indicam presença de vida em uma pessoª.550 dªSSifiCªdOS em temperatura, PUlªºf

e pressão arterial.

TEMPERATURA

. , ,, . duzidO,

Significa O nível de calor a que chega a um determinado corpo. E o equlhbno entre o calor prº
distribuído pelo sangue,contro|ado pelo centro nervoso e eliminado pelo corpo.

Perda de calor

É calor sensível ao termômetro: dissipa-se por convecção e radiaçao

& calorlatente:empregado na evaporação da pele e dos pulmoes.

Fatores importantes para a verificação:

Fatores que alteram a temperatura

FISIOLÓGICOS

AUMENTA

WBONIW G
'.

Anotações:

SEITON — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 4


I'Alnlm.“ |V.

AUMENTAM

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pacientes incomciunlvs,
crianças;,nas
intervenções cirúrgicas da
boca, após ingestão de
líquidos quentes e frios (:
inflamações.

Variações da temperatura

At IMA N[)RIVIAI

% Hipcrpircxia:
& Pirexia:
aoºc » 41%:
39% MW.

.Febrv:
38% 30%:

ºfstado
febril:

37,5" 38" C

A hªlm- (* um.: umdlgdn paloluglm (L) h'lllpn'hllllhl, prnh-nrlt) rh- mrlw m m. ““' ', “'

(ÍOª—IdldldÇÃOl'hixihl.

SEITON — I'llmlmuL-nlus — Ti'unu) dr ! IIÍl'lllldljlªlll


Tipos de febre

Contínua: oscilação diária sem grandes alteraçõeS,nã0 Ultrªpªºªªndº 1 Wªl"

[Q'NºKI SJB Ex'


Renitente: oscilação diária,ultrapassando 2 graus;

lntermitente:elevações e quedas bruscasdotemperatura,sendo (IUCMVÉÍF'S 'ªhª'yº d') mr


Quotidiana:a cada 24 horas

Terçã: a cada 48 horas


Quartã: &] cada 72 horas
Haha“,
Recorrente: aparece e desaparece periodicamente com intervalo de várvos dias =- sema «35 ªº“"

se em geral na mesma hora; [

Ondulante:a|ternância do período de febre com período de api'eXiª- ESSES penedos durmª! Qm «ama

dois a três dias.

ABAVX O DO NORMAL

Queda da

temperatura

Em crise: quando cai

_ rapidamente

Em lise: quando ca

gradativamente
Subnormal:

360C a 35%

Colapso: 350C — 34ºC

PULSO

É a ondulação exercida pela expansão das artérias,seguindo a contração do (oração

Locais para verificação:

Artéria s:radía|,facial,temporal, carótida, braquial,fem0rale pediosa.

Fernoval

Pedíosa

Blaquizl.Radíal. . ”_ '
cubital & ulnar Peãição do; dadas pzla x-ermfaçao de puse

Frequência média de pulsações por minuto:

56 Recém nascidos: 120 , 160 bpm

ª Lactentes: 100 — 120 bpm

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ª Crianças: 80—100 bpm

ª Adultos: 60 — 80 bpm

% Idosos:60—7O bpm

Tensão e compressibílidade das artérias:

% Macio ou duro

Regularidade:

rg Rítmico ou arritmico

Tipos de Pulso:

Bradicardia:diminuição da frequência cardíaca

amam Taquicardia: aumento da frequência cardíaca

Dicrótico:impressão de dois batimentos


Vo!ume:cheio e filiforme

Fatores que interferem no pulso

FISIOLÓGICOS:

aceleram: digestão,

exercícios, banho frio,

emoções

diminuem: banho

quente

Relação do pulso com os demais sinais vitais

SJ] Temperatura: 10 pulsações para 5,4—5 graus; 10 pulsações a mais para cada grau elevado.

ª Respiração: 4 pulsações para 1 incursão respiratória

Método de verificação

Cuidados:

Preparo psicológico;

&m m
Prepararo material;
Lavar as mãos;

Posiçãozsentado,semisentado,deitado e acomodar o braço;


Contar por um minuto,exceto em casos de emergência;

Contagem do pulso:a) posição correta da mão b) posição correta dos dedos


'?

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RESPIRAÇÃO

A respiração consiste na inspiração & expiração completas.5uafina|idade principal é a de realizar a troca

gasosa,ajudando a estabilizar a temperatura corporal e eliminar o excesso de água.

Causas e fatores que interferem na respiração:

fá Fator nervoso: fibras sensoriais vindas do nervo vago, da laringe & dos pulmõf—“S- O ritmo reºp'rªtor'o

depende do centro respiratório — bulbo,


tá Fator químico: concentração de oxigênio e gás carbônico.

[& Fator mecânico: movimentos respiratórios.

Frequência:

Recém—nascídos: 40 — 60 irpm

[QESU EQ Crianças:20 — 26 irpm


Adultos:

Idosos:
16 — 20 irpm

14 — 18 irpm

Tipos de Respiração

Eupneia ou normopneia: respiração com frequência normal

BULQE M S'KJÍ
Taquipneia:aumento da frequência respiratória

Bradipneia: diminuição da frequência respiratória

Apneiat ausência de movimentos respiratórios

Hiperpneia: respiração profunda

Hipopneia: respiração superficial

Ortopneia: dificuldade em respirar deitado

Dispneia:qua|quer dificuldade em respirar

Respiração de Kussmaul: hiperpneia com taquipneia

Cheyne Stokes: hiperpneia com taquipneía e períodos de apneia


Respiração de Biot: períodos de respiração normal seguidos por um período variado de aprª" ;

Condições que afetam a respiração:

FlSlOLÓGICOS:

diminuem: sono,

banho quente

aceleram: exercícios,

banhofrio,emoções

PATOLÓG!COS

diminuem:drogas
depressores do SNC

aceleram:pneumonia,
difteria,doenças
nervosas,doenças
cardíacas,aumento da PIC

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Método de verificação:

Cuidados:

ª Evitar que o paciente modifique o ritmo respiratório;

& Posição:sentado ou deitado com o braço apoiado sob o tórax;

& Anotar com linha pontilhada azul.

PRESSÃO ARTERIAL

E a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Depende da quantidade de sangue Clrculante

no sistema arterial e resistência periférica.

Édefinida como:

PAS (Pressão Arterial Sístólica):

indica a potência de esforço do

ventrículo esquerdo;

PAD (Pressão Arterial Diastólíca):

mede a resistência constante ao

escoamento do sangue nos vasos. —]

Valores normais para pacientes:

ª Recém-nascidos: PAS (60 —80 mmHg) e PAD (30 — 50 mmHg)

ª Crianças: PAS (80 — 100 mmHg) e PAD (40 — 70 mmHg)

% Adultos:PAS(120 — 140 mmHg) e PAD (70 »90 mmHg)

—————_I-“.n—ml—n—Mlunw-mnxxnull-Ju.nn—n—lw .u.,_._...,u.”:...nvw—A.rx;_

PA convergente: quando a PAS e PAD se aproximam. Ex: 120 x 100 mmHg ]

PA divergente: quando a PAS e PAD se afastam. Ex: 120 x 40 mmHg ;


!

Anotações:

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Fatores que interferem na pressão arterial:

FISIOLOGWCUS

aumentam:digestão, diminuem:
drogas estimula ntes, menstruação, drogas
banho frio, exercício depressores, banho

muscular produz quente, sono

elevação transitória, tranquilo.


emoções, pesadelos,
posição do corpo.

PATOLOGICOS

aumento: esclerose, diminuem: choque,

drogas, toxinas anemia,


bacterianas, hipotireoidismo
enfermidades renais,

hipertíreoidísmo,
convulsão, tensão
intracraniana

Técnica de verificação:

Material:

3 Esfignomanômetro

ª Estetoscópio

Cuidados:

Preparar psicologicamente O paciente;

LQKJ BHS'Q
Lavar as mãos;

Posicionar o esfignomanômetro ocupando 2/3 do braço;

lnflar até cessar a pulsação e em seguida mais 30 mmHg;

Posicionar o estetoscópio & soltar o ar lentamente;

Marcar o primeiro e último som de Korotkoff, respectivamente (PAS e PAD).

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“Í" ff"'"ÍÍÉ,ÍÍÍÍÍ,;Í"Í7Í Í ' ?
CATETER OU SONDA VESICAL

E & Introdução de uma sonda ou cateter ate' a bexiga a fim de retirar a urina,COm fínªlídªdª "mºrªdºrª OU com

objetlvos terapêuticos.

Indicações:

Quando o paciente está impossibilitado de urinar por obstrução da bexiga ou uretra;

mw m
Colher urina asséptica para exames;

Preparo pré-parto,pré—operatório e exames pélvicos (quando indicados);


Incontinência urinária;

Pós—operatório imediato;
Doença neurológica primária;
Grandes queimados.

Material:

Pacote de cateterismo estéril com uma cuba rim, uma cuba redonda, uma pinça Kocher, S gases dobram 3,'

luva estéril,sonda vesical apropriada e estéril,frasco de antissépticotópico(aquoso),lubrificante.

Material acessório:

Comadre, campo fenestrado, biombo, material para lavagem externa da seringa com água de<,tl,1_f_,

fechado de urina, esparadrapo.

Técnica:

Preparo psicológico do paciente,explicando () que Se vaifazer.Preparo do material. Preparo do ,xmmum A

WQ
Lavar as mãos;

Colocar a bandeja com o material na mesa de cabeceira;

Abrir o pacote de cateterismo despejando o produto para antissepsia na cuba,(omtécm<a awªptua,

Abrir o pacote da sonda e colocar junto a cuba rim, sem contaminar;

Colocar o lubrificante sobre uma das gazes do pacote;

Posicionar o paciente, posição ginecológica para o sexo feminino e decúbito dorsal com da perrms JLHKJ:

para O masculino;

Calçar as luvas

LQEJBJ Posicionar o

Fazer a antissepsía
material

com
adequadamente

& pinça montada


e lubrificar a

da seguinte
extremidade

forma:
da sonda

Para o sexo feminino:

J separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador e não retirar a mão ate' colocar a sonda;

« passar a gaze molhada no antisséptíco entre os grandes e pequenos lábios do distal de cima para bmxo

de uma só vez;

/ tomar outra gaze e fazer o mesmo do lado proximal;

/ umedecer a última gaze passando sobre o meato urinário.

Para o sexo masculino:

./ fazer a antissepsia na glande com & pinça montada com gaze umedecida no antisseptico afastando

com o polegar e o indicador da mão esquerda () prepúcio que cobre a glande. Por último passar uma

gaze com antissépticos no meato urinário.


% Pegar a sonda com a mão direita e introduzir no meato urinário 3 ou 4 cm na mulher e 18 a 20 cm no

homem. Deixar a outra extremidade dentro da cuba rim,veriticando & saida da urina.

# Esvaziar a bolsa coletora a cada 6 a 8 horas.

SEXTON — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 12


“ .-w-Mw »

;"? Cateterismo,
L.A.. '. .““
Cateterismo masculino

0 CGÍEÍEF e'fixado no homem lateralmente na coxa ou no abdômen afim de evitar prvgsán sobro (: mw, .; ,
traçãmlu.*,vxw,
nivel dajunção penoescrotal. Na mulher, o cateter éfíxado na coxa,pnm evitar tensão e

CATETER OU SONDA NASOGÁSTRICA

Classificação (de acordo com a finalidade)

ª Sonda nasogástrica aberta: quando o objetivo (& drenar líquidos intra—gàstmov

Podemos exemplificar cirurgias onde no pós-operatório se deseja o repouso do %ISIPIIM xhzgw-«w '

também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido preusa sor xvmowdu mphhzí .

% Sondanasogástricafechada:utilizada com finalidade de alimentação.

Ex; câncer de língua, anorexia, repouso pós cirúrgico.

Material:

NLQ
Sonda nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10,12, 14, lb, 18(.1dulto)

Esparadrapo,lubrificante, gaze,par de |uvas,seringa 20m| (para fazer o teste), estetosmpm (pam hum o
teste), copo com água (para fazer o teste: colocar a ponta da sonda dentro do C0p0,>efizevbo!hd,retudr
a sonda,pois está no pulmão),toalha de rosto de uso pessoal.

(& Caso a sonda seja aberta adicione:extensão,frasco coletor.

Descrição da técnica:

Explicar o procedimento ao paciente;

&m m Colocá—lo

Colocar

Calçar luvas;
a
em

toalha
posição

sob o
Fowler;

pescoço;

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem “


[Qm
Abrir a sonda;

Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até o lobo da orelha e descer até o apêndice xifoíde '
. , ' — ' l'

marcaro local com o esparadrapo.Passarlubnflcante em aproxumadamente 10 un mtroduzur a sonda DO

uma das narinas suavemente

& FleXIonar o pescoço aproxumando 0 quem ao torax, pedindo ao pacnente para realnar movvmentos d
' . . ; . . . ' e

deglutição;
&] Introduzir a sonda ate' o ponto de o esparadrapo fazer os 3 testes;

Administração da dieta:

[QLQ
A dieta tem que estar em temperatura ambiente;

Antes de administrar a díeta,obsen/ar refluxo, se positlvo, nao admmlstrar a dete, aguardar 1 hora
, - . . - e

repetir o teste;
Manter o paciente em posição Fowler;

&mm Após a dieta,|avar a sonda com 20 a 40 ml de água;

Pinçar por 20 minutos.

OXIGENOTERAPIA

A oxigenoterapia é a administração de oxigênio em uma concentração manor que a atmogferm & www

principal consiste em fornecer o transporte adequado de oxigênio no sangue, enquanto diminui () trabdww Lm
respiração e reduz o estresse sobre o miocárdio.

INDICAÇÓES

Reverter a hipoxemia.

SINAIS E SINTOMAS

% Alterações no estado menta|:agítação, desorientação,confusão, letargia e coma;

SEITON - Fundamentos — Técnica de Enfermagem 14


Dlspnein;

&wm
Aumento da previu mtwml;

Alterações lm froquÇ—mm «.udmm:

Dlsritmias;

(mnoSo central (snml MMM);

Sudomw o momhrm h lm

“.a—v«—_—_—m.-m1u«—_W—mn....

| Sinais C/IHICOS de hipoxemm ulteraçucS no estado mcnm/ (UUIYUÇWI “mf““m ” “ I'll;


. . ; . . . - " ' &. V ' ª ] . ], , ] (

coma), elevuçao du pressao sunqlllnCd, ,,” [,cqugncm (aldlmn, Ullltmms, (mmm (h a ,


.. .. , .. ª ' < ' ' . . . V , ' ” “I (,

' - , . -, , 3 313,

| extrenndadesfnas. PaOZ menor que 60/77:an P/Oll Sar02 mvnor que 901, ( m ur amlm rm (FM) . )

PRECAUÇÓI ; NA OlefNon RM'IA

administração mm (.um—Ia;

&Q
monitorização da meetlia do pulm;

avaliaraspet'tos (linmox;
umidificar o oxigênio;

atentar que o oxigênio alimenta a combustão.

Toxicidade pelo oxigénio: pode ocorrer quandoum.!conrvntmçãn nh' uxutz'nm

que 50%) é administrada por tempo prolongado (muio: que 48h).

mr “.e-m: . , , mmm':m- , ., .

SINAIS E SINTOMAS

desconforto subesternal;

ULQLQ parestesias;

dispneia;
inquietação;

LQ LQ fadiga;
indisposição;
infiltrados alveolares.

METODOS DE ADMINISTRACAO DE OXIGENIO

Disppsitívd .,Vol. (_Lúnin) ,ª Fi02 (%) ,..__,YÉ“F'59".5 , Desvantagens

BAIXOFLUXO

1»2 23—30 Leve, (ontortdvvl, b.".lm Rcswmnwntn d.] mm na.]

Cânula 375 30—40 uso (ontinuo (om ! nam!

__ “_ _ _ 7—_—_£32w reívlgõvs. FIO)VxHI.Wt'|

Humm, não pra Is.! dv hummm (Ll mm un.; :mwl,


! Cateter 1'6 23—42 traqueostomia, dow w Unum.» 1 um

orofaringeº trvquém |.! WH .Mtwvw

? .IHIIJYIHJ“:

SEITON - Fundamentos — Técnlco de Enlclmngem I L!


F—ªv— —

Máscara simples ' T8— “Míóf—G—Owú—d Simples de usâr,haram Adaptaçãorunrn,d<-w

Uªmfi'l'fl' para dhmvnmr

Máscara de CºncenffªÇvàAgrÇW—cljíerada T Ouenrcíaddpmçio

reinalação parcial 841 50775 de 02 (iílflrjan'rp,devr'rí'mn mr

para ª"fTJ'íF”,_ª[ sf, ,


Máscara de não _“ (fig: * Adapçaçgo 'ÍQfIClºnÍfª

reinalação 12 80-100 02. , W _ <

ALTO FLUXO

ÃÃgis—ãj—ngãáTeí “ hm'peza fmquwxfr:


Cateter % —4 607100 ocultado pelas roupas, Í & rºgular, mtqwºnção

transtaqueal menos delitros de ! mrurqica

mmm É , “ «
Folgnece baixos níveis de Deve ter remn /"121,',':'f:
Máscara de 4'6 1 242628 02 suplementar. alma" har

Venturi 678 »“ 3013540 . .

OW Hººd 8'10 21-100 Boa umidade,Fí02 '/c7urr“3',a


. bastante exata. _;Íd ”

CUIDADOS GERAIS NA ADMINCSTRAÇÃO DO O;

Não administrá—Io sem o fluxômetro;

&wm
Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado,

Controlar a quantidade de litros por minutos;

Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados & em bom funoonamento,

Dar apoio psicológico ao paciente;

Trocar diariamente a cânula,os umidificadores, o tubo e outros equipamentosP,!puzzt' > «

Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o vohm» 1—

umidificador e a quantidade de litros por minuto;

% Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapla ao pauente :? a(onlpdnlhmf'w ; :“ l'

não fumar;

NZ Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;

ª Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);

ª Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de hIpÓXid €“ anotar » ;! ” lw '—

adequada;
ª Mantervias aéreas desobstruídas;

% Manter os torpedos de 02 na vertical,!onge de aparelhos elétmos & do forum 119 < Mw,

56 Controlarsinais vitais.

Medida terapêutica e ou de conforto que consiste no uso de calor e ou frio em fipllLdÇÃO CUthÉà,per
auxiliar nas funções fisiológicas (vasoconstrição e vasodilatação).0 ca!0r atua relaxando os mniwms e fdp “nw :!)

a circulação através da vasodilatação, acalmando assim a dor e dlmunumdo um pouco e »mpedmdo a ederm « .

O frio age pela contração dos vasos sanguíneos,a dor local e impede a formação de henmmms & JL,

certos tipos de ferimentos abertos,contro|a & hemorragia.

& Fisiologia e Finalidades de aplicações:

“ O calor age estimulando ou acalmando de acordo coma|.v1ter15ldm1cº.trr'mu ,» ipi

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem l


“ Relaxa & musculatura reduzindo a dor e aumentando () (unforto;

« Aumenta o aporte de oxigênio e nutrientes das células;

« Promove a vasodilatação numa determinada área;

»/ Aumenta fluxo sanguíneo;

/ Diminui edemas;

« Favorece a cicatrização;

“ Dilatação dos vasos sanguíneos tomando a função venosa Um procedimento mais fácnl;

“ Favorece o reaquecimento de pacientes hipotérmicos ou de determinada reglão afetada por

congelamento;
»/ Alivia & congestão;

/ Facilita e acelera & supuração;

“ Fluidifica os exsudatos,

É Formas de aplicação de calor:

/ Radiação;

“ Condução;

m'CTG'íª'”Í ªí.,
“ Conversão — ondas primárias de energia como ultrassom, ondas curtas,

transferir o calor para tecidos profundos.

“A A aplicação do calor pode ser:

“Seco inclui o emprego de: raios infravermelhos, ultrassom, ondas curtas, aím

Cobertores elétricos,BoIsas de água quente,etc.

JÚmido em aplicação dezcompressas quentes,cataplasmas,banhos,semícúpio (trama

e pedílúvio (imersão dos pés).

ª A aplicação de calor localizado é contraindícada em:

( Feridas cirúrgicas;

/ Hemorragias;

/ Lesões abertas (como úlceras por pressão);

J Luxações e Nações., antes de 24 horas;

/ Presença de fenômenos trombo-embólicos nos MMII (nefrose);

/ Pacientes hemofílícos;

/ Pacientes com fragilidade capilar;

/ Diminuir a extensão de queimaduras;

J Preservar para possível reimplante uma parte do corpo amputada;

/ Tratamento de alguns tumores malignos de pele,

% Cuidados importantes
/ Observar constantemente a área de aplicação.Qualquer alteração da pele e queixas do pamerte

suspender o procedimento e comunicar o médico.


/ Em pacientesidosos,ínconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela quanto ao Hmm;

da temperatura, devido à maior sensibilidade da pele.

/ Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão EXCESSWJ da

mesma, pois resulta em vazamento, & queimaduras ao paciente.

/ Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose.

/ Não fazer aplicação com bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao rlsco de causar necrose

/ Não expor o paciente.

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çongolmmwtu:
» Alix m & wmicnãvv

F.“.(Ihtdt“.WCICIJAxupumçjní
» Flmdufiça os ewudnos

!.] Formas deaplicação de calor:

» Rgdmção,

» Concução:

' LOHXCL
º “ ºlm'as primarms de energia mmo ultmssom, ondas mw ?

“ªmªr” º mh“ Pªl—ªtªk'ldºª Profundos.

% A aplicação do calor pode ser:

' Seco inclui o emprego de: mios infravermelhos, ulthSom, ondas furta.» .Whufld ª»

chertmes eletricos. 801535 de agua quente, etc.

» Úmido em aplicação dexompressas quentes.cataplasnms, Lunhos, scnwupm numa"- '

& pedxluxío whersão dos pes).

ª A aplicação de calor localizado e' contraíndicada em:

» Feridas cwurglras

v Hemorragias:

' Lesões abertas (como ulceras por pressão]:

» Luxações & traçõeg, antes de 1-1horas;

» Presence de fenômenos tmmbo—embolicos nos MMII Lnecmw)

» Pacnentes hemclelcos:

» Pamentes com fragilidade capllar:

v Duninuir & extensão de queimaduras;

« Presen sr para pessual reimplante uma parte do mr pn amputah,

» Tratamento de alguns tumores malignos de pele

NZ Cuidados importantes

« Obsemar constantemente a area de aplicação_ Qualquer .ahcmção da FM:“ « quxe <: pn. ';“

suspender o procedimento e comunicar o medico.


v Em pacnentesidosos,inconscientes,desnutridos e (liança5 deve se ter k.!lnl'h quinto Ju hw

datemperatura,dex'idoàmaior sensibilidade da pele.


v Nunca coíocer bolsa com agua quente debaixo do pncmnte para vmar mmpvmún vxçowxa

mesma, pois resulta em va:amento.e queimaduras ao pauente

v Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutu> dex Ido .muxmdo (.a-mm mx ' nw

v Não fazer aplicação com bolsa de gelo alem de 3Ú|11II1UÍOS dox tdu .ao mxm dv fam.“ mx v nw

v Não expor o paciente.

SEXTON » Fundamentos — Te(nl£o de Enfermagem


Cºnsiste na contabilização dos líquidos ingeridos e eliminados pelo pacuente durante o período de tempo de

vinte quatro hºraS.Com controles parciais de 12 horas, de 06h00m|nà918h00min e de 18h00min as 06h00min

Adultos saudáveis:

&«x m
lngesta de 1800m| a 3000mI/dia

Média:2500mI/dia
EIiminação:2100mI/dia & 2900ml/día
MédÍBZZSOOmI/dia

«& Objetivos:
Permite controlar e adequar o aporte hídrico de acordo com a afecção, ewtando se mimi ::

sobrecarga volêmica ou desidratação.


:* .,

“ Proporciona informações significativas para que se [30553 planejar uma assistêncm

multiprofissional ao paciente.

_'-f_Atenção;,

Balanço Positivo:Vo|ume de líquido administrado maior que o volume eliminado

Balanço Negativ01Vqume de líquido eliminado maior que o volume de líquido administrado

No balanço hídrico considerar:

. Todo liquido ingerido ' Urina

0 Alimentos como sopas, frutas, ' Vômito [

cremes finos ' Perda sanguínea i

' Infusões EV . Drenagem ]

- Líquidos por sonda ' Irrigação |

. Fezeslíquida

' Administração de albumina |

Procedimento:

Medir e anotar os

Medir e anotar todo


eliminados correspondente a
líquido oferecido ao paciente;
díurese, vômitos, diarreia,
— Anotar a quantidade de

drenagens.
infusões parenteral.

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem


18
'

' Droga. . Qualquer substancia * química, simples ou composta, de multiplas


, . origens . e que &
' ut/I/zada
.. com Vªriº
' “ 5 I

' ' . . , . , " ' ' as 8 OU

| j'ªªhdªdes &“ quando administrado em organismos VIVOS, & capaz de provocar alteraçoes somatlc
| funcionais.
' ' , ' zir ai um
Medicamento ou farmaco: sinônimo de droga que, quando administrada no corpº, e Cºpª? de Prºd“ 9

| efeito;
_ __—

Devemos ter sempre em mente que, quando um fármaco é admm15trado,um


. .

I'ISCO
-

e
'

assumido. '

.Es-te “SCO
' não é

de reSpºnsªbilidade exclusiva do profissional que () prescreveu, mas também daquele que o administrºu-

ANTES DE ADMINISTRAR UM FÁRMACO, CONSIDERAR:

Os níveis que estes poderão alcançar no sangue;

&'KHQÍ ES BJ
Os demais liquidos corporais;

Função das diferentes vias de administração;


Suas diferentes doses;

Sua capacidade de ligação com as proteínas plasmáticas;

Grau de nutrição e hidratação;

Faixa etária;

Função hepática e renal;


Possíveis interações de fármacos com outros;e

Seus efeitos desejáveis e/ou indesejáveis em cada paciente.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Considerada uma das práticas mais comuns em que a enfermagem desempenha dentro do ambiente

hospitalar.Norma|mente, não nos preocupamos com isso, pois a administração de medicamento parece ser uma
rotina implementativa sem implicações.

Hoje, é preciso estar atento aos medicamentos que provocam grandes danos aos doentes e, portanto,
torna—se imprescindível que a enfermagem se preocupe com a medicação bem como no paciente que irá recebe-

Ia.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

As diversas apresentações dos medicamentos existentes no mercado permitem uma variedade de vias de

administração, que dependem da forma física em que são comercializados. Basicamente encontramos formas
sólidas e líquidas.

Dentre as preparações sólidas mais comumente utilizadas na clínica podemos destacar a administração

tópica (cremes & pomadas), as destinadas à administração ora! (comprimidos, drágeas,pílu|as,pós),as destinadas
a administração retal e vaginal (óvulos e supositóríos) e aquelas destinadas às administrações parenterais (pós e

Iiófilos).
Dentre as preparações líquidas destacamos aqueles que utilizados pela via oral, como xaropes e

suspensões. Entre as preparações líquidas para via retal, encontramos clister e enemas. Existem também
preparados líquidos para a administração pelas vias parenterais, como aqueles em suspensão.

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem lQ


(ápsulas 4——

Cápsu!a gelatinosa o—v

'Oral 'Intramuscular

'Sublíngual 'Endovenosa
'Retal ºSubcutânea

'Sondas -|ntradérmica

'Estomias 'Tópica

'Vagínal
'lntratecal

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

Responsabilidade do profissional de enfermagem;

N&
Conhecimento da droga;

Evite distrações e conversas;

Informar o tipo de medicamento ao paciente;

Observar reações do paciente;

Nunca administrar o que não preparou;

Obedecer aos horários padronizados;

Verificar o rótulo do recipiente com a droga 3 vezes: ao pegar a droga,imedíatamente antes de coãocá»

Io no recipiente para administração e ao colocar o medicamento de volta no local ou antes de desprezar

sua embalagem no lixo;

Não usar medicamentos com rótulos duvidosos;

[Q&L ESJ Jamais

Verificar o

Examinar o
transfira medicamentos

prazo de validade do

medicamento e
de um

medicamento;

rejeitar os que
frasco para

parecem
outro;

estar em decomposição de alguma forma.

MEDICAÇÃO PARENTERAL

O termo parental refere—se à administração de drogas ou nutrientes por qualquer via que não seja a oral

e a intestinal. A especificidade de cada medicamento,otipo de ação desejada (local ou geral) e a velocidade de

absorção pretendida, determinam a escolha desta ou daquela via, porém, qualquer que seja a escolha, a

administração exige muitos cuidados,como:técnica especializada,materialabsolutamente estéril do início ao fim


do procedimento e encaixe perfeito dos componentes da seringa e da agulha na seringa.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 20


Os medicamentos parenterais são comumente injetados:

No músculo -> injeção intramuscular

amam Na veia

No

Sob
tecido

a
—>

epiderme
injeção endovenosa

subcutâneo

—> injeção
-> injeção

intradérmica
subcutânea

(ID)
ou hipodérmica

INJEÇÃO INTRAMUSCULAR

E,) [mlmduÇaº de no mªx'mº Sml de medicamento dentro do corpo muscular. Apesar de muntos serem o;
muscu os do corp0,p0uCOS S㺠05 que se prestam & estes objetivos, para seleciona-Ios devemos consrderar:

Distância em relação a vasos e nervos importantes;

& LQKJ Í
Musculatura desenvolvida para absorver o medicamento;

Espessura do tecido adiposo;


Idade do paciente;

lrrítabilidade do paciente;

Atividade do paciente;

Evitar tecido cicatricial ou endurecido.

Esta via é especialmente indicada:

&&
Para a administração de substâncias irritantes (aplicadas sempre profundamente no músculo);

Introdução de substâncias de difícil absorção, como metais pesados, medicamentos oleosos e demars
substâncias consideradas consistentes;

LQYS'
Aplicação de maior volume de soluções (volume igua! ou inferior a 5ml);
Administração de substâncias que precisam ser absorvidas mais rapidamente que pelas vias
íntradérmicas e subcutânea.

Locais para administração de injeção intramuscular:

Região deltoidea (músculo deltoíde).

&m&m Região dorsoglútea (músculo glúteo máximo).


Região ventroglútea (músculo glúteo,médío e mínimo).

Região face ântero-Iateral da coxa (músculo vasto lateral).

Região deltoidea (D)

O volume máximo a ser introduzido é de 3m1 com a angulação da agulha perpendicular à pele (909), não devendo

ser utilizado várias aplicações consecutivas, devido a massa muscular ser relativamente pequena. A delimitação

deverá ser feita marcando quatro dedos abaixo do final do ombro e no ponto médio no sentido da largura (ao

nível da axila), 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do deltoide.

Posição do gaciente: deitado ou sentado com o braço ao longo do corpo ou com o antebraço flexionado em

posição anatômica, com exposição do braço e ombro.

Desvantagens:

J Região de grande sensibiiídade local;

/ Não permite que seja injetado grande volume;

J Não pode ser utilizado para injeções consecutivas e com substâncias irritantes, pois pode causar

abcessos e necrose;

J Não deve ser usada para crianças com idade de O a 10 anos,

SEITON — Fundamentºs - Técnico de Enfermagem 2 l


Região dorso glútea (DG)

Indicada quando tiver a necessidade de se administrar 3 a 5mI.Um dado anatômlco IrhpUHJIHC ré () nervo mútua

funfiamentaí Para a motricidade dos membros inferiores. A área é ostabeleúda traçando se um mxo mmgmámo
horlzontal com origem na saliência mais proeminente da região sacra, e outro mm vertical, ongmando na

tuberOSIdade ssquiática, cuja linha de conexão fica paraldª ªº "ªjªm dO nervo (lático A mjeção ô .iphmdª “0

quadrante IatEro—Superior externo.

Mw: decúbito ventral, com a cabeça voltada para o aplicador (para melhor obººrvªª;ão de
dgsconforto ou dor durante a aplicação), os braços ao longo do corpo e os pés virados para dentro. No caso de
criança, esta deverá estar deitada firmemente no colo de uma pessoa adulta, em decúbito ventral.
Nª_º & indicada Para crianças menores de Z anos,pois nesta faixa etária a região dorso glútea é composta de feudo
adiposo e há somente um pequeno volume de massa muscular, a qual se desenvolve, posteriormente, rom &
locomoção, podendo por isso ser usada quando a criança já anda há um ano ou mais,geralmente na «dade de Z,;
3 anos. E ainda, pela inquietação da criança há maior probabilidade de uma angU|ªÇ㺠inadequada da agulha,

aumentando o risco de lesão neural.

Região ventroglútea (VG)

É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes. É constituída pelos muzculos

glúteos médio e mínimo de espessura muscular grande (média de 4cm). Não apresenta vasos sanguíneos ou
nervos significativos (área servida por pequenos nervos e ramificações vasculares).0 posicionamento dos femea

musculares previne o deslizamento do medicamento em direção ao nervo cíátíco.

Esta região &' assinada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e více-versa;ap|íca-5e _; imeção

no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha IHA.)

ântero — superior e o segundo na crista ilíaca.

Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária,especia|mente crianças,idosos,indivíduosmagrosuu

emaciados.

Posição do gaciente: decúbito dorsal,|atera|, ventral ou sentado.

Angulação 900 e volume máximo de 5ml.

Desvantagens:

% Paciente vê a administração da injeção o que pode tornávlo apreensivo.

ª Resistência, por parte dos profissionais, à mudanças, devido a insegurança ou pelo apego às técnicas

tradicionais.

Região face ântero-Iateral da coxa (FALC)

Local seguro por ser livre de vasos sanguíneos ou nervos importantes nas proximidades. Os grandes vasos“ e nervos

percorrem a região póstero-medial dos membros inferiores.

Vantagens:

Apresenta grande massa muscular;

mm Extensa área de aplicação,podendo

Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas;


É de fácil acesso, tanto para o
receber

profissional,
injeções

como
repetidas;

para o próprio paciente que dela poderá utilizar-se

sozinho.0 localé identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços; & injeção

e aplicada na face lateral do terço médio. Determina-se o local respeitando a distância de 12 cm abaixo

do trocanter maior e 9 e 12 cm acima do joelho.

[Sl A aplicação é feita entre a [inha média lateral e a linha média anterior da coxa.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 22


Hr-wla
Posi ão do aciente: deitado com o membro inferior estendido ou smtado (,um &

Angulação 45“ e volume máximo de 4mI.Éindicada para lactente e infante (79 (ha» e10anus;e.arinlr-/,f"r>l'*'"
adulto com restrição devido à dor.

Procedimento:

% Rever a prescrição médica, observar aspecto da substância e prazo de validade


lá Proceder à lavagem correta das mãos.
& Montar a seringa e conectávla na agulha, com técnica asséptica e testá Ia,

[M)ovwmz.UV")

A injeção endovenosa consiste na introdução da droga diretamente na corrente sanguínea. Seu uso permito ,)
administração de grande volume de líquidos e ação imediata do medu amento
Inicia-se pela colocação de uma tira elástica (garrote) acima do local escolhido (aproximadamente “3 & 10un).dv

modo a impedir o retorno venoso sem interromper o fluxo arterial e realiza-se a antiswpxm

Examinar cuidadosamente as veias centrais ou laterais do espaço antecubital; as veias boas podem ser svntlddx

mais facilmente do que vistas.

A medicação poderá ser aplicada em qualquer veia periférica, Em geral, são utilizadas as veias superfludls do

espaço antecubital, as do antebraço,dorso da mão e pé ou em qualquer outro local acessível.

Posição do Qaciente:
% Decúbito dorsal com o braço estendido e a mão fechada voltada para cima.

% Sentada com o braço estendido apoiado em um suporte especial (braçadeira) ou sobre uma mesa, (Um a

face ventral para cima e a mão fechada.

mais
—l-—l_u—I——————————__——————nann—_-nmmunlmmuuuox—MWMMWWuznmumj
A utilização de luvas é obrigatória ao realizar punção venosa devido ao risco de extravasamen to de sangue.

m w; _ — -
A medicação deve ser cristalina, não oleosa e não conterflocos em suspensão.

Retirar o ar da seringa.

Aplicar lentamente observando as reações do paciente.

Verificar se a agulha permanece no interior da veia durante todo o procedimento, puxando o êmbolo (retorna
- . »: -mu n—
sangue);

Retirar :] agulha na presença de hematoma e dor. A nova punção deverá ser em outro local, de preferência em

outro membro.

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem IN) Lu


_ ID—" MN
Se o paciente possui veias Calibrosgs distendidas e facilmente visíveis, executar (] punção sem colocar o garrotê/

para minimizar os riscos de formação de hematomas.

Em caso de hemofobía, pedir ao paciente que desvie o olhar da seringa.

Esclerose: irritação crônica do endotélio por injeções contínuas na mesma veia.

Tecnica

Z Preparar o material necessário;

Ed Rever a prescrição médica;


if] Lavar e/ou fazer antissepsia das mãos;
iá Preparar a medicação e aplicação da droga observando os princípios de assepsiª;
há Garrotear acima do local escolhido, solicitando que o paciente feche a mão e mantenha º braço em

hiperextensão e imóvel; '


& Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes, com o braço voltado Para bªixº' que auxlliara M

dilatação das veias;


«
; Calçar luvas;
álcool 70%, "O
[g Realizar antissepsia do local e do dedo com o qual fará a palpação da veia, com algºd㺠e

sentido do retorno venoso,trocando o algodão quantas vezes for necessário, até sair limpo;

«
ª Retirar o ar da seringa;

% Esticar a pele com o polegar da mão não dominante, logo abaixo do local da punção, Para manter ª Vº'ª

estável;
ª Introduzir a agulha com a outra mão (bisel para cima).Após o sangue fluir adequadamente na seringa,pedir

ao paciente que abra a mão;

ª A confirmação de que a agulha ganhou a luz do vaso se faz pela aspiração do êmbolo (presença de sangue

na seringa);

É.! Retirar o garrote.Manter o braço garroteado no caso de coleta de sangue, mas remover antes de retirar a

agulha;
ª lnjetar lentamente a medicação.Retirar a agulha e comprimir o local da punção com algodão por cena de Z

a 3 minutos, mantendo o braço estendido & elevado.Essa providência facilitará a hemostasia e evitará a

formação de equimose;
ª Desprezar o algodão, seringa e agulha em recipiente apropriado,-

% Retirar as luvas e descarta-Ias diretamente no saco plástico de lixo hospitalar;

56 Após o procedimento,lavar as mãos.

É a administração de pequena quantidade de medicação no tecido subcutâneo (máximo de 2 ml, mas geralmente

não ultrapassa a 1 ml), devendo a agulha ser introduzida em ângulo de 90“ ou 45“.

Vantagens:

Absorção quase completa se a circulação do paciente for boa;

[SJBJQ Injeção relativamente indolor (local possui menos receptores sensitivos);


Há vários locais de aplicação, podendo a medicação ser ministrada durante períodos prolongados de

tempo em lugares que apresentem adequada circulação, que não tenham cicatrizes,irritação,prurido Ou
lesão tecidual.

Locais mais comumente usados para a aplicação:

Face externa anterior e posterior dos braços.

& am
Face externa e lateral das coxas.

Região glútea.

Região escapular e infraescapular.

Região abdominal (periumbílical).

SEITON — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 24


W:deitado ou sentado, de acordo com o local escolhido, “
E recomendado o rodízio sistemático dos locais de aplicação e que seja feita a alguns centimetros (2,56m) (ª
. _ . . _ . - “ de

aplicaçao anterior, para manter a flexibilidade cutanea,a absorçao uniforme do medlcamento & & prevençao
lipodístrofia.

Técnica:

Preparar o material necessário e rever a prescriçãº;

&wmw Lavar corretamente as mãos;

Preparar e administrar com técnica rigorosamente asséptica?


Escolher o local e fazer antissepsia em uma área ampla,vírando o algodão a cada
-
movnmento.5egur
aro

algodão com o dedo mínimo da mão esquerda; »


BJ Fazer uma prega cutânea e introduzir a agulha, escolhendo o ângulo de inserç㺠d e acordo com a

constituição física da pessoa;


Soltar a prega,mantendofirme a agulha no tecido e puxar o êmbolo da seringa;

wam Caso

Se não
haja

houver
sangue,retirar a

sangue,introduzir

Retirar a agulha, comprimindo o local com algodão e álcool,


agulha

a
e aplicar em

medicação
outro

de forma
local;

relativamente

sem massagear.
lenta;

MEDICAÇÃO POR VIA INTRADÉRMICA:

É a administração de pequena quantidade de líquido (0,1 ml) na camada dérmica,utilizando seringa milimetrada

& agulha hipodérmica.Sendo esta via indicada para aplicação da vacina BCG,testes alérgicos e tuberculínicos.

A área usada para aplicação é a face interna do antebraço. A área deve ter pouca pigmentação, poucos pelos,

pouca vascularização superficial e ser de fácil acesso para leitura dos resultados das reações aos alergenos

introduzidos.

Técnica:

% Após a preparação do material,colocar o paciente sentado, com o antebraço descoberto e apoiado sobre

um suporte ou mesa.Esticar a pele com o polegar da outra mão e introduzir a agulha aproximadamente

3 mm com o bisel voltado para cima, num ângulo de 10 a 15“ graus;

lnjetar a medicação lentamente (observar a formação de uma pápula no local);


&: Retirar a agulha e não friccionar ou massagear o local, a fim de evitar reação entre a substância injetada

e o antisséptico, () que poderia ínativar ou diminuir a potência da substância administrada ou causar

reação alérgica no local, se houver refluxo da solução ou entrada do antisséptíco pelo orifício da punção.

Proceder a leitura:

Teste alérgico: 15 minutos após a aplicação.

Por essa via não se faz antissepsia da região, pois poderá ocorrer reações falso positivas em testes de

sensibilidade e redução da atividade das vacinas aplicadas. Para evitar possíveis reclamações por parte

do cliente, por parte do cliente, utilizar uma bola de algodão seca.

:
Anotações:

SEITON — Fundamentºs - Técnico de Enfermagem 2 S


"1

(
%

É importante a equipe de enfermagem tenha conhecimento das medidas para a admmlstmç


ão de

medicamentos, pois qualquer erro no cálculo das diluições poderá causar danos letais para O paocntc

r————-——-___—u_——-—_—_———-————-————-——um

: º que se deve VOCê saber para calcular e diluir medicações:


[ ' lm] => 20 gotas

l
" 1 ml =>60 micro gotas
l
|
! 1 gota => 3 micro gotas
I
| ' 1 grama => 1.000 mg- é uma unidade de medida de peso

|
I ' lh => 60 minutos

: l 1 min => 60 segundos


! 1 litro => 1.000 ml : -e uma unidade de volume
I
I
! micro gota/minuto : mI/hora
|
l I AD — água destilada

I
| '
Amp — ampola
L

r—————_——————————_———-_—_———————-—————u———— "]

: Relações importantes

wmu “._
| 1 mI/h = 1 micro gota por minuto

| Mic=Macx3

: Mac: VXZD
: T

1. ÍNFUSÃO DE SOLUÇÓES:GOTAS, MICRO GOTAS E ML/H

Cálculo de gotejamento

[ V V 1
' Macro gotas = — Micro gotas : — ª

: Tx3 T |
' :

% Onde: V: Volume (ml) e T: tempo (h) ;


L______—________—______———_________—______“_“__—J

; Anotações:

SEITON - Fundamentos -— Técnico de Enfermagem 26


EXEMPLOS:

Prescrito 2000 ml de soro glicosado 5% para ser infundido em 24 horas. Qual () gotmamnnm ml; , qu , wir» ;) ,“ Ml

cumprir a prescrição?

Onde: V: volume total

T: tempo a ser infundido que deve ser dado em hora

O número 3 é uma constante

Resolução da q uestão
Gts 2000 2000
—. = —> — : 27,7 *
mm 24x 3 72

* Regra para arredondamento = aproximadamente 28 Gts/min

_. .. . , , . - ' mto

Em relaçao a questao amerlor se ao InVeS de gotas por mmuto fosse pedido micro gotas por mir

V
Fórmula de micro gotas por minuto Mcgts/min= ?

Mcgts 2000
Resolução : 83,3 +aproximadamente 83 Mcgts/min
min 24

Não use o resultado de gotas por minuto para encontrar o resultado de micro gotas, multiplicando por B,.»«c

e errado, use a fórmula correta.

Relações importantes

1 mI/h : 1 micro gota por minuto

Mic : Mac >< 3

VX 20
Mac :

? tihzar e>535 fórmulas, quando o tempo estive« em minute»


, VX 60 ;

.fV'ÍCC : —— ?
T ,»

SEITON Fundamentos — Técnico dE EnÍermagem


CÁLCULO DE INSULIN

A insulina é sempre medida em unidadesinternacionais(UI)0U(U).Atualmente,(ªmavªmnomermdofrasmª

de Insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulinas graduadas também em 100 UI/ml.

EXEMPLO:

Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 Ul/ml & seringa de ““U“"ª graduada 100 Ul/ml DEVO'WP'MF
na Feringa de insulina até a demarcação de 20 UI. Neste caso é bastante tranquulo, pois tanto () frasm &

seringa têm a mesma relação unidades/ml;isto significa que O frasco tem a apresentação 100 Uvml ? ª seringa

também tem esta apresentação.

Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduaç㺠dª seringa ou amda quando não ew”
' ' » - . . * ' , %“ '

seringa de Insulma na unidade, utilizaremos uma "formula”,Será necessano o uso de serlngBS h'lªºdºr'mm'd ª

ou 5 ml.

Asp :

P = Prescrição;S : Seringa ; F : Frasco

Como proceder para administrar 10 UI de insulina regular quando dispomos de frascos de insulina regular de 413

UI & seringa de insulina de SO UI? Como o frasco é incompatível com a seringa,precisamos realizar o calculo pela

fórmula:

Aspz—loxgo :ªzzom
40 40

Respostaz Aspirar 20 U!.

Ou a regra de três:

Frasco seringa

Prescrição X

EX E M P LO:

Uma prescrição de 20 UI de insulina NPH, tendo o frasco de 100 Ul/ml, porém na unidade só temos seringas de 3

ml

Então substituindo na fórmula teremos:

20: 100x

100x=20

x=20:100

x= 0,2

Resposta: Devo aspirar 0,2 ml na seringa utilizada (3 ou 5 ml).

Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo necessário o uso de seringa

hipodérmica (3mI-5ml) neste caso, o volume aspirado terá por base sempre lm! da seringa não importando o

SEITON — Fundamentos — Téznico de Enfermagem 28


t - . _ , . , — ,, ,

damanho da sennga.Caso a Prescrlçao Medica seja em VBIOTGSIYHHIIDOS,na(JSPINÍOpUS'm/“l«)(.plr/I !n,u rw,"í'(')


e v era ser CC"*“-'T"Cªdº,p015
' -, nao
« esta,. Indicada
. a dIIUIÇdO
. N da . Insulina
. dewdu _d ponia da r-smhlluladv

CALCULO COM PERMANÉANATO DE POTÁSSIO

sºlve n tA0
8. encontrar uma seguinte diluição 1: 20.000, temos 1g de permanganato dliUÍdO (ªm 20000 ml de

Exemplo 1:Prepara um litro de uma solução de KMn04 a 1: 20.000 utilizando [thprlf'nÍdOS de 100 mg

1000 mg(1g)
& 20.000 ml

X mg
& 1000ml(1L)

20.000 )( : 1.000.000

)( = 50 mg, ou seja, vamos utilizar metade de um comprimido de 100 mg

CÁLCULOS DE DIFERENTES PORCENTAGENS

EXEMPLO 1:

Temos na clínica ampolas de glicose a 50% com 20 ml. Quantas gramas de glicose temos nesta ampolaª

50 g 100 ml 100 x = 1.000 x : lºg

x 20 ml )( = 1.000/100

EXEMPLO 2:

Temos disponíveis ampolas de Vit. C a 10% com S m|.Quantos mg de Vit. C temos na ampola?

10g 100m| 100x=50 x=0,5g


x 5 ml >< = 50/100

Mas queremos saber em mg

lg 1000 mg 1x=500 x=500 mg

0,5 g >< x : 500/1

TRANSFERÉNCIA DE CONCENTRAÇÓES

CXV=C1XV1

C : Concentração desejada

V : volume desejado

Cl = concentração disponível

Vl : volume disponível

Exemplo 1: Prescrição médica: Preparar solução de 60 ml de glicose a 30%,3 partir de ampolas de 20 ml 3


SO %.

CxV=C1xV1

C=30%

V=60m|

Cl=50%

VI:?

SEITDN -— Fundamentos — Técnico de Enfermagem 29


30X60:50xv1
1800 = 50 V1

V1 = 1800 = 36 ml

50

, ResPºStªª Para ª Sºlução solicitada devem ser aspirados 36 ml de glicose e 30% e completar com 24 mt de

agua destnlada Para administrar o volume prescrito.

TRANSFORMANDO O SORO

EXEMPLO:

Foi prescrito 8.6. de 1.000 ml a 10%, temos somente SG de 1.000 ml 3 5% e ampºlªS de glicose SO % Cºm 10
m'ª como dEVº proceder para transformar o soro de 5 para 10%?

PASSO 1: descobrir quantas gramas de glicose tem no soro que ª'“ tenho.

5 g 100 ml 100 x = 5.000

X 1000 ml x : 5,000/100

x = 50 g de glicose

PASSO 2:descobrir quantas gramas de glicose contém no soro prescritº-

10 g 100 ml 100 x = 10.000 X = 100 E

x 1.000 mI )( = 10.000/100

Descobri que devo acrescentar 50 gramas de glicose no SG 5% de 1.000 ml.

' Tenho ampola de glicose 50%

SOg —100ml 100x=500 x=5g

X 10 ml x = 500/100

' Portanto cada ampola de 10 ml contém 5 g de glicose, assim devo colocar 10 ampolas no frasco de soro

= 100 ml.

Entretanto não cabe no frasco, devo então desprezar 100 ml do frasco onde estarei perdendo 5 g de

glicose e acrescento + 1 ampola de glicose.

Assim utilizaremos 11 ampolas de glicose 50% para transformar o soro.

TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÓES

CXV=C1XV1+C2XV2

C = concentração desejada

V = volume desejado

CZ : concentração complementar

Cl = concentração disponível

Vl : volume disponível

vz = volume complementar

Atenção: na maioria dos casos, o volume total será de 500 ml (frasco). Dessa forma, obtemos a seguinte
fórmula:

500 ml: Vl + vz

ou

VZ : 500 mI—V1

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem 30


Exemplo 1: Prescrição médica: 500 ml de soro gliººªªdº ª 10% e “0 eªmqª'ºhª 5% ": "' _, ""' '»
,'
5% e ampolas de 20 ml de glicose a 50 %

CXV=C1XV1+C2XV2

C=10%
V: 500 ml

C1=5%

V1=?

C2=50%

V2 = 500 mI—Vl

10x 500 = 5 xV1+50(500—V1)

5000 = 5V1 + 25000 — 50 V1

5000 — 25000 = «45 V1

— 20000 = —45 V1 x

20000 = 45 V1

Vl : 20000 = 444,4 = 444 ml

45

V2= 500 mI—444 ml =56 ml

Resposta: 444 ml de SG a 5% e 56 ml de glicose a 50%.

CÁLCULO DE FRACIONAMENTO DE DOSES

EXEMPLO 1:

Foram prescritos 500 mg VO de Keflex suspensão de 6/6h quantos ml devemos administrar?

O primeiro passo é olhar o frasco e verificar a quantidade do salute por ml que nesse caso está descrito:

250 mg/5m|,significando que cada Sm] eu tenho 250 mg de soluto,

- Agora é só montar a regra de três:

250 mg 5 ml 250 x = 2.500

a. x x=2.500/250 x=10 ml

EXEMPLO 2:

Foram prescritos 7 mg de Novamin EV de 12/12 h. Temos na clínica ampolas de 2 ml com 100mg/2ml.

Quantos ml devemos administrar?

- Observe que aqui também a quantidade prescrita é muito pequena, precisaremos rediluír, nesse caso em

8 ml de AD para facilitar o cálculo.

- Portanto,terei2 m! da ampola + 8 ml de AD : 10 ml com 100 mg.

100 mg 10 ml 100x=70 x=0,7 ml

7 mg x x : 70/100

Devemos aspirar 0,7 ml da medicação e rediluír para aplicação pois a mesma não pode ser administrada

diretamente na veia

CÁLCULOS COM PENICILINA CRISTALINA

A penicilina cristaiína virá apresentada em unidades,podendo ser da seguinte maneira:

Frasco/ampola com 5.000.000 UI


Frasco/ampola com 10.000000 UI

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem


31
. Não se esqueça: a penicilina cristalina não deve ser administrada dlri'tamºntí' pºla w-m H.] »!zww

Infundida no mínimo em 30 minutos.0bservando o frasco da penicih'na, você verá qm» nvh— twuzmn'. mim !?,
dados para fazer o nosso cálculo. Ela vem apresentada em frasm ampola, um] pó lmhlxmriu :», purhzrl'rr

precisaremos diluir () medicamento. A quantidade do soluto virá aprespnmda vm unidmiw, Nurmrllmmnw mz


hospitais o frasco ampola e' de 5.000.000 Ul,e é o mais disponível para uso.

Exemplo 1
Temos de que administrar 2.000.000 UI de penicilina cristalina Ev de 4/4 horda. Há na (ler .; zum mi-

frasco/ampola de 5.000.000 UI.Quantos ml devemos administrar?

Obs: Ao injetamos o solvente no frasco, vamos observar que º

(ex: Se uElhzarmos 8 ml de água destilada,o volume total será 10 ml).


Entao,fazendo a regra de três:

5.000.000 UI 8ml de água destilada + 2 ml do pó.


Assim:

5.000.000 UI 10 ml

2.000.000 UI x ml

x.S.000.000 : 2.000.000 )( 10
x : 20000000 : 4 ml

5.000.000

Portanto x = 4 ml

Resposta: devemos diluir em 8ml de água destilada,1frasco/ampo|a de penicilina cristalina de 5.000.000 01


e utilizar 4 ml desta solução.

Exemplo 2

Temos que administrar 1.500.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4 horas.Temos na clinica somente

frasco/ampola de 5.000.000.Quantos ml devemos administrar?

5.000.000 UI 8 ml de água destilada + zm do pó

5.000.000 Ui 10 ml

1.500.000 UI x ml

x 5.000.000 = 1.500.000 X 10

x : 15000000 : 3 ml

5.000.000

Portanto x=m|

Resposta: devemos diluiro frasco/ampola de penicilina cristalina de 5.000.000 UI e desta solução administrar
3 ml.

Anotações:

SEITON — Fundamentos - Técnico de Enlermagem


[JJ PJ
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO

º Prºcesso cicatricial é subdividido em três fases distintas e subsequentes, sendo a primeira designªdª de

inflamatória, exsudativa, reativa ou defensiva que ocorre imediatamente após o trauma e pode durar emitomº
de 3 a 6 dias (em feridas operatórias, de 24 a 48h) A inflamação é uma resposta vascular e celular qUe mªn'feâtª'

se clinicamente pelo aparecimento de sinais flogísticos (dor, calor,hiperemia & edema) e visa minimizar os (ªffeltºS

de bªºtéfíªs Pªtºgênicas, corpos estranhos ou do traumatismo, destruindo ou neutralizando os microorgªn'ªmºª'

limitando sua disseminação por todo o organismo. Logo após o trauma, os vasos sanguíneos rompidºS ɺf'ºm

uma constricção momentânea, para retardar a perda de sangue, que dura em média de 5 a 10 minutos. APOS 955ª

vasoconstrícção e formação de coágulo (agregação plaquetária e cascata de coagulação), Vªsºs íntegros de


dilatam e aumentam a permeabilidade como resposta a substâncias químicas liberadas por tecidos Iesvoriadçs.

Através dessa reação, aumenta o aporte sanguíneo nessa área, e através da liberação de SUbªtªnC'fªs

quimiotáticas, são atraídas células de defesa para o local (neutrófilos e macrófagos), tendo como funçao
primordial fagocitar substâncias estranhas presentes na área lesionada.

RESUMO DA FASE INFLAMATÓRIA

' Migração de
'Cascata de

coagulação neutrófilos e
' Vasodilatação de

'Vasoconstricção macrófagos
vasos íntegros

-Agregação . Aumento da

plaquetária
permeabilidade
capilar

A L;: '

Sinais clínicos: calor, hiperemia, edema e dor

in_—_——_——_—_——————————————-——.um—mumu:u—m—m—_—_—_—__nl

inflamação

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 33


A segunda fase, chamada de fibroblástica, de regeneração, reconstrutiva, de granulação e amda

Prºliferativa, ocorre depois da limpeza da área lesionada, após a atuação dos neutrófilos e macrófagos, sendo
essas Últimas resPonsáveis pela liberação de fatores de crescimento que vão atrair fibroblastos e fªtºfeª

angiogênicos, para a formação de novos vasos (neo—angiogênese). Os fibroblastos vão produzir o colágeno pªrª ª
fºrmªç㺠de matriz e preenchimento da ferida,formando um tecido novo,granu|oso e vermelho vivo,devid0 ͺ
aumento de brotos capilares, denominado TECIDO DE GRANULAÇÃ0.0corre ainda & epitelização pela migrªçªº

e proliferação de queratinócitos das bordas da ferida, proporcionando contração da mesma Possui duração de

aproximadamente duas semanas.

'- _º - | 1. Marginação

' ê) . ' ' 's) 2. Dlapedese

Substâncias _ 3. Quimiotaxla
Mastócltos Neutrófilos químicas ªªCtér'ª 4. Fagocitose
inflamatórias

RESUMO DA FASE RECONSTRUTIVA

A última fase, denominada de maturação, reparadora ou remodeladora, ocorre depois de três semanas e

pode durar meses ou anos, pois é nessa fase que vai haver reorientação das fibras colágenas, um equilíbrio entre
depósito & lise de colágeno além da substituição de um colágeno frouxo por um mais dengo, mais resistente, com
a finalidade de aumentar a força tênsil da ferida. Nessa fase ocorre também a diminuição da capilarização,

tornando-a mais pálida.

RESUMO DA FASE DE MATURAÇÃO

Reorientàçãó dás
, Domínuição da

vascularização

*Depósito & lise -Pa|idez 'Duração de


de colágeno cicatricial meses ou anos

oAumento da

força tênsil

SEITON — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 34


ESQUEMA GRÁFICO DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS

Coágulo
Sangue sanguíneo
Ferida

Vasp
sangumeo

Te_cido
adlpOSO

Tgcídp
epltellal
regenerado

granulosa

FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃOi SISTÉMICOS E LOCAIS

EJ Infecção - A infecção sistêmica afeta a cicatrização, na medida em que ela tem quer competir com

qualquer infecção pelos glóbulos brancos e nutrientes, A cicatrização pode ocorrer somente depois do

corpo ter lidade com a infecção. A infecção sistêmica é normalmente associada com aumento da

temperatura, que provoca um aumento do ritmo metabólico e conseqúentemente o catabolismo ou &

desvitalização do tecido. Para que a ferida possa cicatrizar, a infecção deverá ser debelada.

Idade — a idade avançada propicia alterações nutricionais, metabólicas, vasculares, imunológicas e

doenças crônicas,tornando—se susceptível a infecções etrauma.Ainda diminui a resposta inflamatória, o


número de fibroblastos, reduzindo a síntese de colágeno e a epitelização, concomitante a redução do

processo de angiogênese e aumento da fragilidade capilar.

Condição nutricional (alimentação e hidratação)

A alimentação é fundamental para a saúde e o bem-estar e para a cicatrização das feridas. Vários estudos

demonstram que pacientes cirúrgicos desnutridos têm uma possibilidade três vezes maior do que os bem

nutridos de desenvolver problemas de cicatrização de feridas no pós-operatório. A desidratação prejudica

cicatrização uma vez que a água corresponde a 55% do peso corporal e compõe todas as atividades
celulares. A seguir iremos descrever os nutrientes necessários para a cicatrização.

Proteínas : Contribuem para: angiogênese,formação de linfócitos, proliferação de fibroblastos, síntese

de colágeno, remodelagem da ferida, resposta imunológica e fagocitose.

Carboidratos = Fornecem energia para as atividades dos leucócitos e dos fibroblastos.

Gorduras = Contribuem para a formação de novas células.

SEITDN — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 35


Vitamina C e A : Contribuem para a síntese do colágen0,função do neutrófilos,migração dos macrófªgºªr

síntese de complemento e ímunoglobina, aumento da epitelização,aumento da velocidade de síntese dº

colágeno e melhora da ligação cruzada do colágenº-


Complexo B : Favorece a ligação cruzada de colágeno.

XX Zinco = Aumenta a proliferação

Manganês, Cobre e Magnésio : Contribui para a síntese do colágeno.


das células e a epitelização e permite mais resistêncra ao colá
geno.

[& Suprimento SªngUÍneo - Um bom fornecimento de sangue e,consequentemente de oxigênio para ª feridª
sao elementos essenciais para uma boa cicatrização.Váriosfatores podem afetá—Ia negativamente, tª'5

como: Idade, tabagismo, doenças cardiovasculares. A deficiência na perfusão de OXIgenlo Impede ª

Slntese de colágeno,diminuia proliferação celular e a resistência à infecção.

Doenças de Base — Doenças como as oncológicas ou crônicas, do tipo insuficiência renal, insuflczenua
vascular e diabetes, reduzem significativamente a capacidade de síntese de colágeno.

Medicamentos — Alguns fármacos possuem efeitos adversos ao processo de cicatrização como os

corticóides e os AINES (anti—inflamatórios não esteróides), que diminuem a força tênsil das feridas, a taxa

de ePÍÍEIÍZªÇ㺠e neoangiogênese,inibem a proliferação de fibroblastos, a contração da ferida, Suprimem

o sistema imune, aumentando a susceptibilidadeà ínfecção.AIém de quimioterápicos e anticoagulantes

que também podem ser citados.

diminui a quantidade de
Tabagismo — promove vasoconstricção, diminuindo a perfusão tecidual,
diminui a síntese de
hemoglobina funcional no sangue reduzindo também a oxigenação tecidual,

colágeno, a atividade dos macrófagos, a epitelização e contração epítelia|.0bserva—se nos fumantes uma
propensão maior de alterações vasculares, desenvolvendo úlceras periféricas arteriais e um risco
aumentado de desencadeamento de necrose.

Estresse e Ansiedade - A internação no hospital quer ela tenha sido planejada ou não pode ser uma

experiência muito estressante.0 estresse tem um efeito psicológico. Na realidade o estresse reprime o
sistema imunológico, diminuindo a resposta inflamatória. Já foi demonstrado que há um risco maior de

infecção de ferida nur'n' paciente muito ansioso.

Dor - A dor e a ansiedade estão intimamente relacionadas porque a primeira pode aumentar a segunda

e vice—versa.0 medo da dor pode provocar muita ansiedade nos pacientes,isso porque descobriu-se que

o mecanismo de resposta nervosa à dor e à ansiedade são os mesmos.Alguns autores demonstraram que

informações pré-operatórias para reduzir a ansiedade tinham como resultado menos dor no pós-
operatório. Precisamos entender a dor como uma experiência exclusiva de cada paciente.
Consequentemente deduz-se que somente o paciente pode descrever a sua presença e a sua gravidade.

Padrão de sono — estudos apontam que um déficit na qualidade de padrão de sono e repouso pode ser

fator interveniente do processo de reparação uma vez que durante o sono, há secreção e liberação de

hormônio de crescimento que estimula a síntese de proteínas, proliferação de fibroblastos e células

endoteliais.

Higiene Pessoal - Baixos padrões de higiene pessoal podem afetar a cicatrização de feridas devido ao
aumento do risco de infecção das mesmas.Essa situação pode estar ligada a fatores sócio-econômicos.

Necrose - Prolonga a fase inflamatória, inibe a fagocitose, atua como meio de cultura e aumenta o

crescimento bacteriano, proporcionando infecção, além de atuar como barreira física, impedindo a

granulação e epitelização.

Edema / Hematoma —-o excesso de líquido intersticial cria condições locais desfavoráveis à proliferação

celular e síntese proteíca. O edema diminui o fluxo sanguíneo e o metabolismo local, favorecendo a

36
SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem
& nervosas provocando
formação de necrose e crescimento bacteriano,A|ém de comprimir terminaçõe
ardem
dor.0 hematoma,constítui meio de cultura ao mesmo tempo que sua reabsorção prolongada ret

a cicatrização.

&' Resfriamento — através da ferida há perda da temperatura ideal para atividade celular, que se recuperª

40 mmutos apos sua oclusão e a ativudade mstotlca se reestabelece em ate 3 horas apos, logo,

resfriamento da lesão retarda a cicatrização.

33 Ressecamento — as feridas ressecadas perdem o fluido rico em fat ores de cresmmento que estimulam a

angiogênese e a epitelização. A migração de célubs epiteliais d á«se através da superfície da ferida,

% mais rápida quando


favorecida pela umidade. A umidade local propicia a epítelização da ferida SO

comparadas as feridas com o leito ressecado.

Agentes tópicas — sabões / sabonetes removem o sebo da pele, que constitui quesito de protçǪ? ɺªtfª

proliferação de microrganismos, consequentemente alteram o pH. Os antissépticos são Cltotoxlcos a


fibroblastos & queratinócitos, consequentemente prejudicam a síntese de colágenº & tªªª de

ePitºlilªção,a|ém de promoverem diminuição da mobilidade leucocítária, não devendo ser usados para
tratamento de feridas.

Forças mecânicas externas — A pressão promove diminuição do fluxo sanguíneo teCIdual levgnAdo .a

isquemia local. No cisalhamento, () tecido subcutâneo se move em sentido contrario a proemlnenma


óssea causando acotovelamento capilar & consequenteisquemía local.Afrícção,cr|ada atraves da força

de duas superfícies deslizando uma sobre a outra ou força de atrito,é manifestada por abrasao.

AVALIAÇÃO DE FERIDAS

CLASSIFICAÇÃO DE PERDAS

Quanto à causa:

«K&l Intencional ou cirúrgica:lesão

Acidental ou traumática:
programada

lesão imprevista.
e realizada em condições assépticas.

Quanto à evolução:

Aguda: quando a ruptura da vascularização com desencadeamento imediato do processo de hemostasia


e reação inflamatória aguda.Ex.: Incisão cirúrgica.

Crônica: quando há desvio do processo cicatricial fisiológico e é caracterizada por resposta inflamatória

intensa. Ex.: Úlcera arteriaI/venosa.

&&
Quanto ao conteúdo microbiana:

Limpa: lesão feita em condições assépticas e isenta de microorganismos ou em tecidos passíveis de


descontaminação, na ausência de processo infeccioso ou inflamatório ou falhas técnicas. Feridas

cirúrgicas que não penetram em tratos digestivo, genito«urinário e respiratório, atraumáticas com
cicatrização por lª intenção, sem drenagem.

Limpa contaminada: lesão com tempo inferior a seis horas entre o trauma e o atendimento e sem

contaminação significativa. Feridas limpas com drenagem podem ser consideradas. Feridas cirúrgicas
onde ocorre penetração dos tratos sem contaminação significativa.

Contaminada: Lesão com o tempo superior a seis horas entre o atendimento e O trauma e com presença

de contaminantes; presença de inflamação aguda na incisão, contagem de microorganismos inferior a 10ª

UFC/g de tecido.

SEITON — Fundamentos -- Técnico de Enfermagem 37


/ lnfectada:presença de agente infeccioso local & evidência de intensa reação inflamatória e destrunção díª

tecidos;presença de mais de 105 UFC/g de tecido.

TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

Podemos classificar as lesões de três formas, de acordo com o seu aparecimento P/OU complicaçãº:

% Cicatrização por primeira intenção: Geralmente ocorre a lesão por instrumentos cortantes, com
bordos regulares e de ajuste por suturas. Ocorre o mínimo de perda tecidual, com respoStª

Inflamatória rápida e menor índice de defeitos e complicações. Não há necessidade de manter º

meio úmido continuamente.

da de tecido, geralmente
Cicatrização por segunda intenção: Ocorre quando há perda acentua
de fechamento de bordos,
devido a complicações, como por exemplo, infecção. Não há possibilidade
do, Período cicatrmal
necessitando portanto de mantero meio úmido para formação de um novo teci

mais prolongado e há maior índice de defeitos cicatrícíaís.

Cicatrização por terceira intenção ou primária retardada:0corre através de fechamento de bordos

por Sutura, após a ferida estar granulada, depois de debelar a infecção/complicação.

Anotações:

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 38


Qualquer que seja a medida selecionada,a mesma deverá ser feita com uma freqúência regular que pºde
variar de acordo com as características da lesão. Recomenda—se que uma ferida crônica deve ser medida

semanalmente e as feridas agudas a cada troca de curativo.

ª % considerada a mais simples e mais utilizada. Consiste na me dição do maior


da após a
comprimento, maior largura e a profundidade da lesão, que só poderá ser dimensiona
retirada do tecido de necrose.

_ - : . - ' "' > , e

& Regnstro Fotografuco: consuste na reallzaçao de fotos tiradas regUIª'meme' Nesse mEtOdO—d
.. _ ,. . . ' 5,

mensuraçao deve—se levar em conSIderaçao:fmanuamento para pagamento dos filmes e revelaçoe

escolha de maquma com close e realizaçao das fotos sempre dª mesma d'StanÚa e do mesm
, . . ” . . - o

ângulo.

PÁ Decalgue: consiste na confecção do traçado da ferida obtido através de papel de acetªtº-

"" . . , - ' ' a é

PÁ Planlmetna: o decalque e feito em um acetato quadrlculado (lcm por quadrado) onde a flemd »

mensurada através de cmª. Essa técnica também pode ser realizada por computªdºr: porem nao

está disponível no Brasil.

tá Instilação: consiste em preencher a ferida com solução salina 0,9%: aspirar º contado e observar

em ml (mililitros) () valor preenchido que então será calculado em cm3 (centímetros cub«cos)- EStª

técnica ao vale para feridas com presença de fístula.

curativos de espuma, moldes,


Medidas tridimensionais podem ser feitas através de
m não são métodos
estereofotogrametria (fotos retiradas simultaneamente de ângulos diferentes), porá
acessíveis à nossa realidade e mercado brasileiro.

ESTADIAMENTO

A avaliação da ferida envolve também o seu estadiamento.Podemos estadiar as feridas de acordo com a
sua etiologia.As lesões por pressão são estadiadas por estágios, enquanto que as ulcerações por pé diabético em

graus. Segue as características e classificações de cada caso.

.......-......I..............-...........--....--....-.n...-...........
.
.

Anotações:

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 39


&':

íNTRODUÇÃO

A lesão por pressão:

É um problema para serviços de saúde e toda equipe multidisciplinar;

&'ÍS Q L E KJ
Prolonga a internação e a morbidade dos pacientes;
Aumenta custos diretos e indiretos;

Diminui a qualidade de vida;

Aumenta dor e sofrimento;

Porta de entrada à infecção;

Aumenta consideravelmente o tempo dos cuidados de enfermagem;

Aumenta a taxa de mortalidade de uma determinada clientela.


—————m-—lv——ª

L. uwm yj
INCIDÉNCIA (NPUAP — National Pressure Ulcer Advisory Panel)*

03% a 14% - Hospitais gerais

15% a 25% - Serviços de pacien tes crônicos

07% a 12% - Atendimento domiciliário

* NPUAP — Órgão norte-amerícano que se reúne periodicamente para sistematizar, levantar dados estatisticas e

estabelecer diretrizes para a prevenção e tratamento de UP.

TERMOS UTILIZADOS DE FORMA INCORRETA

ª Escara (necrose de coagulação)

É Úlcera de decúbito

ª Ferida de pressão

Termo correto: Lesão por pressão

DEFINIÇÃO

"Área localizada de morte celular, que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma

proeminência óssea e uma superfície dura, por um período prolongado de tempo." (NPUAP)

CAUSAS E FISIOPATOLOGIA

A maioria das úlceras de pressão desenvolve-se quando o tecido mole é comprimido entre uma

proeminência óssea e uma superfície externa por um longo período. A pressão, aplicada com grande intensidade
durante um curto período ou com menos intensidade durante um período mais longo, diminui a irrigação

sanguínea para a rede capilar, prejudicando o fluxo para os tecidos circundantes e privando os tecidos de oxigênio
e nutrientes.|sso geraisquemialocal,hipóxia,edema,ínf|amação e em últimainstância,morte celular,resu|tando

em lesão por pressão.

Pressão: Mantida de forma constante por um certo período de tempo. A pressão vai estar relacionada com a

duração,intensidade e tolerância tissular.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enlermagem 40


SUPERFÍCIE DA CAMA

CAPILARES SEM CAPILARES COM

EXCESSO DE PRESSÃO EXCESSO DE PRESSÃO


A

Figura 4 — Reposta muscular a pressão e resposta capilar a pressão em protuberância óssea.

Além da pressão, que e' o principal agente causador de lesão por pressão, outros fatores contribuem para o

seu desenvolvimento como os fatores extrínsecos: forças mecânicas como fricção e cisalhamento, umidade.

Existem ainda os fatores intrínsecos: diminuição do nível de consciência estando associada a diminuição de

mobilidade, de atividade e de percepção sensorial, estado nutriciona|,idade avançada, hipotensão arterial. Em

crianças, os riscos relacionados ao desenvolvimento da úlcera por pressão foram: sedação, hipotensão, sepses,
dano cerebral ou raquimedular, dispositivos de tração, doença terminal, estado nutriciona|,mobilidade e nível de

consciência.

FATORES EXTRÍNSECOS

Dá Fricção: força de duas superfícies deslizando uma sobre a outra, que pode resultar em abrasão,chegando

até a formação de bolhas. Normalmente ocorre em pacientes que são incapazes de se reposicionarem

sem ajuda.

& Cisalhamento: interação da gravidade e da fricção, que exercem forças paralelas na pele

(acotovelamento).Quando a cabeceira da cama é elevada acima de 309,0 esqueleto tende a escorregar

SEITDN — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 41


com a força da gravidade, e as forças de fricção e cisalhamento contribuem para a no(roge tlssular nª

região sacra.

"

& Umidade: na mama das vezes está associada a mcontmencua urmana & anal. EXSUdªÇªº ªbªlªdªnt
' . . & . . A . . , . “ e de

feridas e transpiração. A umidade constante altera a resistência da epiderme às forças (“eçªn'ºªª

externas, tornando—na mais suscetível a maceração, e consequentemente às lesões, A incontinençua anal,


além de promover a umidade, expõe o paciente ao atrito mecânico repetitivo no momento da llmpezª.

além de conter substâncias químicas prejudiciais à integridade da pele.

FATORES INTRÍNSECOS

ª Wª; pacientes com diminuição do nível de consciência podem não sentir o desconforto

causado pela pressão por déficit de percepção sensorial, Ou não estão alertas o suficiente para

movimentar-se espontaneamente, podem não responder ao comando de moverfse ou podem ter

incapacidade física de mudar de posição.

ª Estado nutricional: a má nutrição é considerada um dos fatores primários para o desenvolvimento da UP

uma vez que contribui para diminuir a tolerância do tecido à pressão. Estudos sugerem que os baixos

níveis de albumina sérica, aumentam o risco de UP, de infecção bem como de sua cronificação ao

interferir em todas as fases do processo de cícatrização.Pessoas com baixo peso & proeminências ósseas

salientes apresentam risco elevado para desenvolverem UP assim como aqueles com obesidade, devido

ao fato de que o tecido adiposo e' pouco vascularizado tornando mais vulnerável à pressão. Estudos já

demonstram que indivíduos com diminuição de albumina tem maior risco de úlceras por pressão.

ª Idade avançada:sabe-se que a diminuição da elasticidade, da produção de colágeno, da camada de tecido

adiposo, das atividades celulares, do metabolismo, da condição de circulação,bem como da sensibilidade

periférica no idoso, levam ao aumento do risco de trauma tegumentar.

Anotações:

"

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 42


Pele jovem Pele envelhecida

Darma com

fibras de

colágeno

Gordura ;
subcutânea «

hipodérmica

É Hi otensão arterial: a baixa pressão arterial diastólica é indicativa de circulação periferica e p-erleJs'ao

tecidual insuficientes, diminuindo a tolerância da pele à pressão. Nível de pressao arterial dlaSIOIICa

menor que 60mm/Hg pode ser indicador de paciente com alto risco para desenvolver UP.

CLASSIFICAÇÃO DE LESÓES POR PRESSÃO

Sá Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece. Pele íntegra com área

localizada de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura.

Presença de eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência

(endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. Mudanças na cor não incluem descoloração
púrpura ou castanha;essas podem indicar dano tissular profundo.

Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. Perda da

pele em sua espessura parcial com exposição da derme.0 leito da ferida é viável, de coloração rosa ou
vermelha, úmido e pode também apresentar—se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato

seroso) ou rompida.0tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis.Tecído de granulação, esfacelo
e escara não estão presentes. Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado e

cisalhamento da pele na região da pélvís e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado para descrever

as lesões de pele associadas à umidade,inc|uindo a dermatite associada à incontinência (DAI), a dermatite

intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção,
queimaduras, abrasões).

Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total. Perda da pele em sua espessura total

na qual a gordura e' visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas

enroladas) estão presentes.Esfacelo e/ou escara pode estar visível. A profundidade do dano tíssularvaria
conforme a localização anatômica; áreas com adiposidade significativa podem desenvolver lesões

profundas. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem e/ou osso.Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da
perda tissular, deve—se classificá—Ia como Lesão por Pressão Não classificável.

EQ Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular. Perda da pele em

sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão,

ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole (lesão com bordas

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 43


a

enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. A profundidade vana conforme


, . . . . N N , da

localização anatômica. Quando o esfacelo ou escara prejudica a Identlflcaçao da extensao da pºr


tissular,deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não CIaSSIficavel,

.| , _ 2

Gordura
subcutânea

Tecido
mole

ª Lesão por Pressão Não CIassifícáveI: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não yíswel.

Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmaíía

porque está encoberta pelo esfacelo ou escara.Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressªao

em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente.Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuaçao)

em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida.

UNSTAGEABLE

Ef Lesão por Pressão Tíssular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e

que não embranquece.Peleíntacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha

escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito

escurecido ou bolha com exsudato sanguínolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente

precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode apresentar-se diferente em pessoas


com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de pressão intensa e/ou prolongada e de

cisalhamento na interface osso—músculo. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enlermagem 44


lesão tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido necrótlco, tecrdo subcutâneo, mado de

€FanU|ªÇã0,fáscia, músculo ou outras estruturas subjacentes estão vmíveis,issoindlcalesão por pressão


com perda total de tecido (Lesão por Pressão Não Classiflcável ou Estágio 3 ou Estáglo 4). Não se deve

utilizar a categoria Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares,

traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.

B!
Lesão por Pressão Relacionada 3 Dispositivo Médico: essa terminologiª descreve ª ºtiºlºgia da 'eSãOA A
Lesao por Pressão Relacionada 3 Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicªdOS

para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante gerªlmente ªpresentª O pªdrão ou

formando dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por
pressao.

[º Lesão Por Pressão em Membranas Mucosas ' " Ol' pressão em membranas mucosas é encontrada

quando há histórico de uso de dispositivos m local do dano.Devido à anatomia dºteºidº'eªsªs

lesões não podem ser categorizadas.

LOCAIS MAIS COMUNS DE APARECIMENTO DA LP

COMPET rn» NCIA LEGAL DA ENFERMAGEM:

Z História do paciente;

Elf Avaliação das complicações;


É Avaliação e intervenção da equipe multíprofissional;
Z Medidas de prevenção adequadas;

Z Estadiamento;
ª Avaliação do estado da úlcera (mensuração/registro fotográfico);
ª Tratamento e acompanhamento.

PREVENÇÃO

ESCALA DE BRADEN

Percepção sensorial: Mede a capacidade de sentir e relatar o desconforto;

(QL BUSJ
Umidade:mede o nível de exposição da pele à umidade (Incontinência urinária,feca|,transpiração);

Mobilidade:Capacidade de aliviara pressão através de movimento que é possível no paciente acamado;


Atividade: Mede a frequência que o paciente sai do leito;

Nutrição:ref|ete o padrão de ingesta alimentar & hídrica;


Fricção e cisalhamento:Mede a capacidade do indivíduo ao ser ajudado e se movimentar, de deixar a pele
livre do contato com a superfície do leito/cadeira.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 45


3.levemente 4.nenhuma
1.totalmente 2. muito limitado
PERCEPÇÃO limitado limitação
limitado
SENSORIAL
4.raramente
UMIDADE l.completamen
2.rhuito molhada 3.0casionalmente
molhada
mothada
te, mºlhªdª 4.anda
ADE Lacamado 2.cóhf|nado %: 3.anda

ocasionalmente frequentemente
cadeira
4,não apresenta
'MóílíiDADE Motalmente 2.bástante 3.levemente

limitado
limitações
imóvel limitado
4,excelente
2.prováveimente 3adequado
Lúmito pobre
inadequado
ÉRIÇÇÃÓ'E' * l.;Ãroblerha ém 3.nenhum

ÇlãAgH'AMENTO potencial problema

Até 11 pontos — alto risco 12 a 14 pontos — risco moderado 15 a 16 pontos risco brando

OBJETIVOS DE PREVENÇÃO

Identificar indivíduos de risco e fatores específicos que os coloquem em risco;

wa m Manter e melhorar a tolerância

Proteger contra efeitos adversos das forças mecânicas externas;


Reduzir a incidência de úlcera de
dos tecidosà

pressão
pressão;

através de programas educacionais.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

IDENTIFICAR INDIVÍDUOS DE RISCO E FATORES ESPECÍFICOS QUE OS COLOQUEM EM RISCO

./ Inspeção sistemática da pele 1 x ao dia - proeminências ósseas;

./ Indivíduos restritos no Ieito/cadeira - fatores adicionais: imobilidade,incontinência,fatores nutricionais,

alteração do nível de consciência;


J Avaliar no momento de admissão e reavaliar periodicamente;

/ Documentar no prontuário.

MANTER E MELHORAR A TOLERÃNCIA DOS TECIDOS Ã PRESSÃO

/
Limpeza da pele de acordo com a necessidade de cada paciente
J Evitar água quente;

/ Usar agentes suaves;

/ Minimizar fatores ambientais — ressecamento (umidade baixa) e exposição ao frio;

J Tratar pele seca com hidratantes

/ Evitar massagens com proeminências ósseas

Minimizar a exposição da pele à umidade -fra|das,forros,agentestópicos;

1/ Uso de técnicas corretas para transferência e mudança de decúbito

J Uso de |ubrificantes,pe|ículas protetoras;

/ Na ingestão inadequada de proteínas e calorias, oferecer ajuda,sup|ementos nutricionais;

J Se a ingestão dietética continuarínadequada,intervenção nutricional;

x/ Se existir potencial para melhorar a mobilidade,atívídade, instituir a reabilitação.

3 Anotações:

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 46


PROTEGER CONTRA OS EFEITOS ADVERSOS DAS FORÇAS MECÃNICAS EXTFRNAS

ª REPOSÍCÍOnar o paciente a cada duas horas — RELÓGIO

Utilizar travesseiros & almofada

Utilizar protetores / aparelhos nos calcanhares — Não usar almofadas com orifício no meiº;

Evitar posicionar diretamente no trocanter;

Usar aparelhos como trapézio,forro de cama para movimentar o paciente;


Usar colchão que reduza a pressão: ar estático, ar alterna;

Usar Colchão que reduza a pressão: piramidal

...................n-u.-n...-unun...-u............u...u....uu.u..-“....-..-...-u.....nuuun........

Anotações:

* ..uu .*
"..-..."...“u.......-.........-....".............-"..."...u-uu- .

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem


47
Pancut'f. 'nxjy

“Bdª
% v».

EVItar ficar sentadoininterruptamente,reposicionar a cada hora, aos indivíduos que possam levantar seu peso a

cada 15 minutos;

Considerar alinhamento postural, distribuição do peso,alívio da pressão.

CLASSIFICAÇÃO DE Pé DIABÉTICO (SEGUNDO WAGNER)

& Grau O: Pé em risco.

É Grau 1: Úlcera superficial sem envolvimento do tecido subcutâneo, infecção mícótica e/ou bacteriana

leve.

56 Grau 2:Úlcera profunda, atinge tecido subcutâneo,tendões e ligamentos, infecção sem osteomielite.

É Grau 3: Úlcera profunda, abscesso na região média do pé,tendínite/sinovite, purulentas, osteomielite.

% Grau 4: Gangrena localizada em dedos, região plantar anterior/posterior,calcanhar.


_! Grau 5: Gangrena de (quase) todo o pé.

CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS DE UM MODO GERAL

«
LJ Perda ou espessura superficial: perda da epiderme
'

É Perda ou espessura parcial: perda da epiderme e derme

% Perda ou espessuratotal:perda do tecido subcutâneo (e estruturas abaixo)

QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS ÚLCERAS

índoloresÍ -

Ehtre (: maléolq

(especialmente o media e
joelho

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enlermagem 48


PWNCUNOSBÁSCOSNAREAUZAÇÃODECURANVOS

Para que o ambiente da ferida seja considerado favorável à cicatrização, o curativo deverá ter como

características:

& Manter o meio úmido: Isso porque a umidade favorece a uma epitelízação mais rápida e ocorre também

uma diminuição da dor no local da ferida já que as terminações nervosas se oxidam na presença do ar,

Em
Permitir a troca gasosa

Fornecer isolamento térmico — O esfriamento da ferida prejudica a velocidade da atividade mltótiça das

células.

Ser impermeável às bactérias a fim de prevenir infecções

Estar isento de partículas e toxinas contaminadoras de feridas

Permitir uma retirada sem trauma

Ter boa capacidade de absorção

TIPOS DE CURATIVOS

AÇÚCAR

Q
LJ Composição:sacarose(em grânulos).

&& Ação: efeito bactericida,proporcionado pelo efeito osmótico, na membrana e parede celular bacteriana
Indicação:tratamento de feridas limpas, infectadas, podendo ser cavítárias com exsudação de intensa a
moderada.

&! Contraindicação: feridas com necrose de coagulação, queimaduras, pacientes obesos, desnutridos e com
idade avançada.

& Observação:é necessário troca de 2/2 horas para manter a sua ação

PAPAÍNA

Composição: Enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules e frutos da planta Carica Papaya
&& Ação: Desbridante não traumática & seletiva/ Antiínflamatória/ Bactericida/ Estimula a força tênsil das
cicatrizes.

Indicações:feridainfectada ou não, com presença de tecido necrótico e em fase de granulação.

mm Contraándicação: alergia ou dor

Diluições: 10% pªrª "eCfOSE;4 à 6% para exsudato purulento e 2% para uso em tecido de granulação

SEITON — Fundamentos - Técnico de Enfermagem 49


&;
Observação; cuidados no armazenamento (fotossensível) & substâncias oxidantes (ferro/ iodo/ oxlgêmo)

COLAGENASE

[5384 Composição: Enzima proteolítica

Açãº: Age degradando o tecido necrótico,interferindo no colágeno nativo da ferida (desbridamentº “ão

seletivo).

LQEUS'
Indicação: Ferida com tecido desvitalizado.

Contraindicação:Alergia.
0bservação:Controvérsias quanto a ação estimuladora da granulação e epitelizªçãº

FILMES DE POLIURETANO COM ADESIVOS

«rs! Composição:Fi|me de Poliuretano,aderente(adesivo),transparente,elástico e semi-permeável.


Ação:Umidade/Permeabilidade seletiva / impermeável a fluidos e microrganismos.

mmm
Indicação:Fixação de cateteres vasculares / proteção de pele íntegra / prevenç㺠de úlcera por pressão.
Contra—Indicação:alergia/feridas de cavidade.
Observação: Pode ser utilizado como cobertura secundária.

MEMBRANAS ou FILMES DE NÃO ADESIVOS

& Composição: Membranas de poliuretano não adesivas,transparentes & semi-permeáveis.


ª Ação: Agem promovendo a manutenção do meio úmido. Proporcionam permeabilidade seletiva

(permitem trocas gasosas & a evaporação de água e impedem a entrada de fluidos e microorganismos).
ª Indicação: Queimaduras de Zª grau, áreas doadoras de pele e feridas superficiais.
É Contraindicação: Feridas infectadas, muito exsudativas ou com sangramento.
ª Observação: Algumas membranas de poliuretano apresentam pequenos orifícios — indicado para

queimaduras exsudativas— a fim de facilitar a drenagem e adesão.

HIDROGEL (PLACA ou AMORFO)

% Composição: Água + Carboxímetilcelulose + PropílenoglicoI/PVP e água

ª Ação: Desbridamento autolítico / Remover crostas e tecido desvítalizado em feridas abertas


ª Indicação: Feridas abertas com crostas, esfacelos e tecidos desvitalizados ou necrosados

& Contraindicação: Utilização em pele íntegra & incisões cirúrgicas fechadas


3 Observação: Necessita de cobertura secundária

HIDROCOLOIDE

&' Composição:Gelatina/Pectina/Carboximetilcelulose sódica (podendo possuir as três substâncias ou não


e estar associado a prata).

Ltm Ação: Estimula angiogênese e o desbridamento autolítico/ Acelera () processo de granulação tecidual.

Indicação: Ferida aberta não infectada, com leve a moderada exsudação/ Prevenção ou tratamento de
úlcera por pressão não infectada.

&&
Contraindicação: Ferida infectada com ou sem tecido desvítalizado/ Queimadura de terceiro grau.
Observação: odor desagradável devido a interação com exsudato da lesão a ação da pectina.

HIDROPOLÍMERO

[54 Composição: Almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e revestida por

poliuretano.

Ação:Umidade/Absorve excesso de exsudato preenchendo a cavidade.

BHQLQ Indicação:Feridas abertas não infectadas com baixa ou moderada exsudação.


Contraindicação:Feridasinfectadas e com grande quantidade de exsudato.

SEXTON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem


50
COBERTURA NÃO ADERENTE (ACETATO DE CELULOSE IMPREGNADA COM PETROl/XTUM/ TUA og ACHAM)

QQ&
Composição: Tela de acetato de celulose,impregnada com emulsão de petrolatum,hidrossolúvel.
Ação: Proporciona a não aderência da ferida e permite livre fluxo de exsudato.

Indicação: Lesões superficiais de queimaduras, áreas doadoras e receptoras de enxerto, abraSÓES e


lacerações.
& Contraindicação: Feridas com cicatrização por lª intenção

CARVÃO ATIVADO E PRATA ' ' ' '

& Composição: Carvão ativado com prata, envolto por não tecido de nylon poroso, selado "35 quatro
bordas.

Ação: Absorve exsudato /Adsorve os microorganismos/ Filtra odor / Bactericida (pratª)-

&Q Indicação:Feridasinfectadas e exsudativas.

Contraindicação: Feridas limpas, com baixo exsudato.


Observação: Algumas empresas não sugerem o corte do produto quando selado.0utras
produtoras deste

produto comercializam para corte.

ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO

& Composição: 80% íon cálcio + 20% íon sódio + ácidos gulurônico e manurôníco (derivados de algas
marinhas).
Ação:Hemostasia/desbridamento autolítico /grande absorção exsudato/umidade (formação de gel),

wma Indicação: Feridas sangrantes/feridas com exsudação abundante/feridas cavitárias com ou sem infecção.
Contraindicação: Feridas com pouca exsudação/feridas com necrose de coagulação/Iesão por

queimadura.

ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE)

& Composição: Óleo vegetal composto por ácidos línoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de

soja.

Ação: Quimiotaxia leucocitáría (?)/Angíogênese (?) / Em pele íntegra promove nutrição celular local

mama Indicação: Prevenção e Tratamento de Úlceras / Tratamento de Feridas abertas.


Contraindícação: alergia.
Observação: Pode ser associado a outras coberturas.

COLÁGENO com ALGINATO

Composição:Composto de 90% de colágeno e 10% de algínato.


«&
L.! Ação: Hemostasía, desbridamento autolítico,umidade(formação de gel).
% Indicação: Úlceras vasculogênicas,traumáticas com perda de substância,pé diabéticos.
Z Contraindicação: Alergia e em feridas pouco exsudativas.
ª Observação: Pode associar com outras coberturas.

SULFADIAZINA DE PRATA A 1% (PODE SER ASSOCIADA A0 CERIUM)

Composição:$ulfadiazina de prata 1% hidrofílica.

&QÉ
Ação: Bactericida imediata e bacteriostática residual (prata).
Indicação:Queimaduras e feridas crônicas
Contraindicação: Alergia.

Observações: Retirar o excesso de pomada remanescente a cada troca e em áreas extensas,monitorar a


sulfa sérica e função renal.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 51


PROTETORES CUTÃNEOS

COmposíção:Composto por solução polimérica.

QNQ Ação: Forma uma película uniforme quando aplicado na peíe.

Indicação: Auxilia a proteger a pele sã ou a pele |esionada,causada pela urina e/ou incontinência fecal,
sucos digestivos, exsudatos de feridas, adesivos e fricção.

&& Contraindicação: Não funciona como barreira impermeável.


Observações: Não é uma substância alcoóiica ou citotóxica,

CARBOXIMETILCELULOSE SÓDICA A 100% (PODE ESTAR ASSOCIADA A PRATA).

«&
LJ
Composição:Carboximetilcelulose sódíca a 100%.
Ação: Absorve verticalmente o excesso de exsudato,evitando a maceração da pele adjacente.
56 Indicação: Feridas altamente exsudativas,ferídas com cavidade.
ª Contraindicação: Lesões pouco exsudativas.

ANTTSSÉPTICOS

PRODUTOS DERIVADOS DO IODO

Composição:PoliviniI-pirrolidona-iodo(PVPI).

&Q
Ação: Penetra na parede celular alterando a síntese do ácido nucleico,através da oxidação.

Indicação: Antissepsia de pele e mucosas perí-cateteres.


Contraindicação: Feridas abertas de qualquer etiologia.
Observações: É neutralizado na presença de matéria orgânica/em lesões abertas altera o processo de

cicatrização (citotóxico para fíbroblasto, macrófago e neutrófilo) e reduz a força tênsil do tecido.

GLUCONATO DE CLOREXIDINA

Composição:Di-g|uconato de clorexidina à 4%.

&ma
Ação: Atividade germicida por destruição de membrana cítoplasmática bacteriana.
Indicação: Antissepsia de pele e mucosa peri—cateter.

Contraindicação: Feridas abertas de qualquer etiologia.

Observação:5ua atividade se mantém em presença de material orgânico/ citotóxico/reduz a força tênsil


tecidual.

PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO

Composição: Peróxido de hidrogênio à 3%.

& NQ
Ação: Bactericida limitado.
Indicação: Não existe para ferida.
Contraindicação:Inapropriado para uso como antísséptíco.
Observação:Cítotóxico/Colapso da ferida por formação de bolhas de ar.

. . . .

Anotações:

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 52


PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM ENFERMAGEM

ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÉNCIA

ADMISSÃO

E a entrada e permanência do paciente no hospital. Tem por objetivos facilltar a adaptação do paoent? ªº

ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.

A sua chagada deve ser cercada de gentileza & cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedªdªS

Procedimentos:

1. Receber o paciente cordialmente, verificando se a documentação médica está completa;

2.Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-Ihe todo O conforto possível;


3. Apresentá—Io aos demais pacientes do seu quarto;

4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações; horários das refeições; modo de usar &

campainha;nome do médico e da enfermeira responsável pelo setor;

5.Explicar rotinas e regulamento do hospital;


6.05 pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível,colocáf|os em

um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;

7. Preparar o paciente em relação aos exames a que serásubmetido,exp|icando o que será feito a fim de obter

sua cooperação;

8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;

9. Providenciar o prontuário do paciente;

10.Verif"|car Sinais vitais e proceder ao exame físico;

11.Anotar no relatório de enfermagem, no Relatório Geral e no censo diário.

ALTA

O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperdrrse &

continuar o tratamento em casa.

A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.

Procedimentos:

.Certificar—se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;

kDO NJ WUT àwa-i


.Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;

.Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;

. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-Io devidamente;

.Auxiliar o paciente a vestir-se;

.Reunír as roupas e objetos pessoais;

. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;

.Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;

.Transportar o paciente;

10.Preparar a unidade para receber o próximo paciente.

TRANSFERÉNCIA INTERNA DO PACIENTE

E a transferência do paciente de um setor para o outro,dentro do mesmo hospital.Poderá ser transferido quando

necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.

SEITON — Fundamentos — Técnico de Enfermagem 5 B


Procedimentos:

1. Após confirmação da vaga, orientar o paciente, explicar O motivo da transferenaa;

2.Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados no setor;

3. Separar medicamentos para encaminhá—losjunto com o paciente;

4. Proceder as anotações de enfermagem;

5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando—os à família ou encaminhando junto ao paciente;

6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;

7. Levar o prontuário completo,medicamentos e pertences;

8. Auxiliar na acomodação do paciente;

9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;

10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

PRONTUÁRIO E REGISTRO DE ENFERMAGEM

PRONTUÁRIO

' _ . - ' “ o de saú


de de
E a documentaçao legal permanente das Informaçoes relevantes para o gerencramento do cutdªd

um cliente.

Informações em um prontuário:

'Íçenfiàcação do cuenta
dos dados '

demográfncós '

'

consen me

º
informadç p
,tratam'ehtó

Í
plano de cuidªdos" qe
' enferma'geme/ou ?.

.enfe'rmagem & . multidisciplinar, '


evolução

Finalidades de um prontuário:

Comunicação, faturamento financeiro, educação, histórico, pesquisa, auditoria, documentação Legal.


Características para uma documentação de qualidade Ser concreto, ser exato, ser completo, ser atual, organizado,

consciência da importância, responsabilidade profissional, definição clara das funções, rotinas escritas,c|areza da

escrita.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 54


Como organizar um prontuário:

dados demográficos específicos sobre o cliente: Nome, número de


identificação, sexo, idade, data de nascimento, nome do médico
aSsístente, data e hora da admissão.

'Rgàístro das prescrições médicas para tratamento e medicamentos


j. com data, hora e assinatura do médico.

sumário do histórico de enfermagem e exame físico.

'Reglstro de observações repetidas e medidas como sinais vitais,peso


bálanço hídrico.

Resultado do exame inicia! realizado pelo médico,inc|uindo achada,


história familiar, diagnósticos confirmados & plano de cuidados

Evolução de Enfermagem:

Registro narrativo do processo de enfermagem e registro de medicamentos. Documentação exata de todos os


medicamentos administrados: data, hora, dose, via de administração, assinatura de quem preparou e

administrou.

TIPOS DE PRONTUÁRIOS

Papel:
; ' aquele formado pela junção dós ' ,-

impressos específicos preenchidos _


rio decorrer do internamento do . .v

paciente.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enfermagem 55


PRONTUARIO DE PAPEL

Desvantagw S _
: Ileglbllldadâªeenchnmento
d'ÉCuldade de

PRONTUÁRIO ELETRÓNICO

,Textoleglvel'posswelmente ,
consistente e _cómpleto, permite

prontuário dev É; feita num período

de 20 anos, nó ÍAME (Serviço de

Tome nota .-

“ Tem acesso ao prontuário: o paciente, responsável legal (menor) e o responsável jurídico. Não pode sair da

| inStituíção. Em casos de transferência da paciente e feita a cópia de principais exames e diagnósticos. Ou em casos
I jurídicos (judiciais). A instituição é responsável pela guarda do prontuário e o médico enquanto o paciente estiver
| internado. O prontuário clínico deve ser preciso, pois se trata de um documento legal. Em casos de processo

jurídico, mesmo tendo sido a assistência de enfermagem excelente, se não houver registro do que foi executado,

| e deixar de ser documentado, para o tribunal se configura como um cuidado não implementado. O cliente pode
| solicitar leitura a copia na íntegra de seu prontuário.
L______________—___________—______m_”__—__—__—__J

55110” _ Fundamentos — Técnico de Enfermagem 56


A ENFERMAGEM E o PRONTUARIO

A enfermagem tem como responsabilidade executar e registrar as rotinas administratlvas (admissão,

transferência, alta e óbito), realizar anotações no censo hospitalar, realizar ªnºtªções “0 relªtóriº de
enfermagem, realizar o registro da anotação de enfermagem e medicações e controles, anexar exames, manter
organizado,encaminhar ao serviço de contabilidade,auditoria ou faturamento, encaminhar ao SAME.

FORMAS DE ATADURA E SUAS UTILIZAÇÓES

Circular: cada volta sobrepõe totalmente a anterior.UtiIizada para fixar CIRCULAR

a atadura no início e final, para testa,pescoço,tórax, pulso e tornozelo.

Ao final dqbre a ponta para dentro e prenda com o esparadrapo,sendo

um no meio e um em cada extremidade.

Espiral: começa com circular e cada volta sobrepõe metade ou dois


terços da anterior, obliquamente. Utilizada para dedos, antebraço,
braço e pernas.

Reversa ou Inversa: usada para conter hemorragia, na metade de cada

volta espiral inverta a atadura de modo que a parte interna fique sendo ESPIRAL INVERSA

a externa diminuindo a largura da atadura e evitando que fique frouxa » ». . —


. . ' ' «*o ..

Utilizada para acomodar o aumento de circunferência das partes do 63% “4

corpo como antebraço, braço, pernas e coxas.

Oito: voltadas alternadas para cima e para baixo em forma de oito. EM OITO

Utilizada para envolver as articulações. Inicia coma circular.

Recorrente: voltas circulares e recorrentes combinadas. Utilizada para

couro cabeludo (tipo capacete),mãos e cato.

Cabresto: voltas circulares e em oito combinadas.Utilizada para couro

cabeludo & maxilar.

Velpeaux: voltas circulares e espirais combinadas.UtiIizada para ombro.

REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIMA , Idelmína L. (et al.).ManuaI do ténico e auxiliar de enfermagem] ed. Ver e amp|.Goiânia.Ab,2006.

NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL. NPUAP pressure injury stages. Washington, DC: NPUAP, 2016.

Disponível em: <http://www.npuap.org/resources/educationaI—and-clinical- resources/npuap—pressure-ínjury-


stages/>.Acesso em: 22 julho 2018.
PORTO,C.C.Semio|0gia MédicaAª ed.Río de JaneirozGuanabara Koogan;2001.
POTTER,Patricia.PERRY, Anne.Fundamentos de enfermagem.8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.
SMITH-TEMPLE,J.; JOHNSON,].Y. Guia para procedimento de enfermagem. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

606p.

SEITON - Fundamentos — Técnico de Enlermagem 57


EXERCÍCIOS

1 —.ASA_PREF_GUARAMIRIM_SC_NUBES_TECNICO_ENF_2015 — Sempre devemos aferir º9 Sinais Vitais do

pacnente nas seguintes situações, exceto:

A. Após as refeições.

B. A ' - . , , . v , , ,

c . Quando
ntes e apos
avaliar
um
o
procedlmento
cliente em
CII'UrgICO
visitas de cuidado
ou um procedlmento
domiciliar.
diagnostico mvasvvo.

9. Quªndo as condições físicas gerais do cliente são alteradas (p.ex.. perda dª Cºnsº'êncm OU aumento da
mtenSIdade da dor).

2 ' AsA_PREF_GUARAMIRIM_SC_NUE»ES__TECNICO_ENF_2015 - Picos de febre intercalados com temperatura

Em nwens usuais. A temperatura retorna a um valor aceitável pelo menos uma vez em 24 horas. Trata-Se da

febre do tipo:

A. Remitente

B. Recidivante

C. Sustentada

D. Intermitente

3 - ASA_PREF_GUARAMIRIM_SC_NUBES__TECNICO_ENF_2015 - É a dificuldade de respirar na posição ereta,

melhorando o ritmo respiratório na posição deitada. Estamos falando de:

A.Trepopneia
B. Dispneia paroxística

C. Platipneia

D. Dispneia crônica

4 — ASA_PREF__GUARAMIRIM_SC_NUBES_TECNICO_ENF_2015 — Existem nove certezas no preparo e na

administração de medicações. Neste cenário, avalie as assertivas abaixo e aponte aquela que NÃO representa
uma destas certezas:

A. Temperatura certa

B. Registro certo

C. Paciente certo

D. Forma farmacêutica certa

S - ASA_PREF—GUARAMIRIM__SC__NUBES_TECNICO_ENF_2015 - E a necessidade patológica de beber com

frequência. O paciente apresenta sensação de sede persistente e demasiada:


A. Parestesia

B. Poliúria

C. Polifagia

D. Polidipsía

6 - A5A_PREF_GUARAMIRIM_SC_NUBES__TECNICO_ENF_2015 — Designa a presença de pigmentos biliares na

urina:

A. Glicosúria

B. Hematúria

C. Colúria

D. Píúria

7 - HCFMB_CETRO_TECNICO_ENF_2015 - Sobre a manutenção da sondagem vesical de demora, assinale a

alternativa correta.

(A) A fixação da sonda em clientes do sexo masculino deve ser realizada na região hípogástrica.
(B) Em clientes do sexo feminino, a fixação deve ocorrer na região inguinal D ou E.

SEITON - Fundamentos - Técnico de Enfermagem 58


(C) O uso de luvas de procedimento na manipulaç㺠do cateter & do sistema de drenagem exime o profissional
de hrglenizar as mãos.

(D) Nao e necessário impedir o refluxo de urina para a bexigª-


(E) O uso da sonda vesical de demora por si só não apresenta risco de lesão ou infecção dºt'ªtº urinário.

8 - HCFMB_CETRO_TECNICO_ENF_2015 - L.M.P., 65 anos, sexo feminino, deu entrada ao serviço dª Sªúde

apresentando distensão abdominal e referindo constipação há 9 dias. Após avªliªç㺠médica pelo plªntºnísm

e realização de exames, dentre outros itens, foi prescrito lavagem intestinal corn ZSOmL de soluç㺠de glicerina

a 12%. Para a realização desta intervenção de Enfermagem, é correto afirmar que ª cliente deverá ser

posicionada em:

(A) decúbito ventral.

(B) decúbito dorsal levemente Iateralizado.


(C) decúbito lateral direito.
(D) decúbito lateral esquerdo (de Sims).
(E) posição de Iitotomia.

9 — HCFMB_CETRO_TECN|C0_ENF_2015 - Quanto ao procedimento de sondagem vesical, marque V para

verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência.

( ) A monitoração e o registro das queixas do paciente e condições do sistema de drenagem é atribuição do


Técnico de Enfermagem.

( ) Cabe ao Técnico de Enfermagem mensurar débito urinário, realizar a manutenção de técnica limpa durante o
manuseio do sistema de drenagem e coletar amostra de urina para exames.

a equipe de Enfermagem,
( ) A inserção do cateter vesical de demora é de responsabilidade de todos os membros d
( ) O balão de retenção do cateter deve ser ínsuflado apenas com água destilada.
(A) F/ F/ F/ F
(E) V/ F/ F/ V
(C) F/ V/ V/ F
(º) V/ V/ F/ V
(E) V/ V/ V/ V

10 - HCFMB__CETRO_TECNICO—ENF_2015 - Sobre alimentação enteral, analise as assertivas abaixo.

!. Os clientes alimentados por via enteral recebem fórmulas nutricionais por meio de sondas nasogástricas,

jejunais ou gástricas.
II. A alimentação realizada por meio de sondas nasogástricas não oferece risco de aspiração.

IH. Uma vez confirmado O posicionamento adequado da sonda, torna—se dispensável a realização de novas

confirmações da localização antes de administrar dietas.


IV.Antes de administrar dietas ou outros líquidos por meio de sondas, deve—se elevar a cabeceira do leito a 45“,

salvo restrições.

V. A aspiração de fórmulas enterais para o interior dos pulmões pode resultar em danos à vida do cliente,

É correto o que se afirma em

(A)I,II,III,IV eV.
(B) Ie ||,apenas.
(C) II, III e V, apenas,
(D) III e IV, apenas.
(E)I,IV e V, apenas.

11 - HCFMB_CETRO_TECNICO_ENF_2015 - L.M.L., 45 anos, sexo masculino, deu entrada na unidade de saúde

apresentando queixa de mialgia, artralgia, cefaleía, náuseas, vômito (2 episódios), há 1 dia sem melhora.
Relatou ser diabético & hipertenso. Aos SSW:

Tax - 38,3ºC; FC * 80bpm; FR * 24mpm; PA — 130X90mmHg, Com base nas informações, assinale aalternativa

correta.

(A) O cliente apresenta hipertermia, taquicardia & taquípneia.


(B) O cliente encontra—se com pirexía, normocárdico e taquipneico.

59
55110” - fundamemus - Técnico de Enfermagem
(C) O cliente encontra—se hipertérmico, normocárdico e eupneicov
(D) O cliente apresenta-se normotérmíco, normocárdicoe taquipneico.
(E) O Cliente apresenta-se normotérmico,taquicárdico e eupneico.

12 - HCFMB_CETRO_TECNICO_ENF_2015 - P.L.P., 22 dias, sexo feminino, deu entrada na unidade de pronto

atendimento, acompanhada pela genitora, apresentando os Sinais Vítais(SSW):Tax — 36,9ºC;FC — 130bpm;FR


— 38mpm. Com base nas informações, assinale a alternativa correta.

(A) P.L.P. está apenas com taquicardia.


(B) P.L.P. está normocárdica.
(C) P.L.P.apresenta hipertermia.
(D) P.L.P.apresentataquicardia e taquipneia.
(E) P.L,P.apresenta bradicardia e taquipneia.