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Florianópolis
2013
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do
Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Jeferson Rafael Bueno
________________________
Prof. Daniel Domingues Loriggio, Dr. – Orientador
Universidade Federal de Santa Catarina – ECV/UFSC
________________________
Prof. Roberto Caldas de Andrade Pinto, PhD.
Coordenador do PPGEC
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Roberto Chust Carvalho, Dr.
Universidade Federal de São Carlos – UFScar
________________________
Prof. Narbal Ataliba Marcellino, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina – ECV/UFSC
________________________
Prof. Rafael Holdorf Lopez, Ph.D.
Universidade Federal de Santa Catarina – ECV/UFSC
À minha esposa Rovana, ao meu pai e
a minha mãe (in memoriam), ao meu
sogro e minha sogra, aos meus irmãos
e demais familiares, amigos e colegas,
a vocês dedico este trabalho.
Obrigado!
AGRADECIMENTOS
Muito Obrigado!
RESUMO
Romanos
"
#$
Área da seção transversal, área da laje
%$
Coeficiente (para considerar o efeito da fluência)
%&
Largura da mesa de compressão da seção T
'(
Largura da viga retangular
Matriz de amortecimento
)
cf Contra-flecha
'*(
Deslocamento
*+
Matriz das propriedades do material
Rigidez à flexão da placa
Excentricidade entre o plano médio da laje e eixo longitudinal da
viga
,-
Módulo de deformação longitudinal
Módulo de deformação longitudinal secante
./0
Força
.,+12
Frequência fundamental de vibração (primeira frequência)
.,
Frequência crítica de vibração
.,3
Resistência à compressão do concreto
.,2
Resistência característica à compressão do concreto
4
Resistência do concreto à tração direta
ℎ
Módulo de elasticidade transversal do material
ℎ$
Espessura da laje (placa), ou altura da viga para seção T
Espessura da mesa de compressão da seção T
Altura da viga retangular
Hertz (unidade de frequência)
5
Momento de inércia da seção de concreto simples
6
Índice de flexibilidade da laje
7
Índice adimensional de momento fletor
57
Índice de flexibilidade da viga
8
Índice adimensional de flexibilidade entre laje e viga
9
Constante de torção
:;
Rigidez à flexão de barras
Menor direção da laje
:<
Maior direção da laje
;
Metro (comprimento linear) / momento de ruptura
<
Momento fletor positivo na laje, direção x
;=
Momento fletor positivo na laje, direção y
<=
Momento fletor negativo, direção x
;<
Momento fletor negativo, direção y
>?
Momento torçor
'@(
Mega Pascal
A
Matriz que contém as funções de interpolação
Carga
BC
Coeficiente de correlação linear de Pearson
D
Carregamento total na laje
=
Raio de curvatura
EF1G
Vetor de carga nodal consistente
HIJ
Esforço de dimensionamento
Vetor de deslocamento
Volume
Gregos
# Constante de torção para vigas retangulares
K
Coeficiente
L
Relação entre vãos da laje
M = ?N,0
Deformação específica
MN = ?N,∞
Flecha elástica imediata de lajes e vigas
PQ
Flecha total de lajes e vigas, considerando o efeito da fluência
R
Coeficiente de redução à torção
S
Coeficiente de Poisson do concreto
T,
Tensão
T-
Preço do metro cúbico de concreto (R$/m³)
T,/V
Preço do quilograma força de aço (R$/kgf)
T2
Relação entre custos de concreto e aço
Índice de custo total
1 INTRODUÇÃO.............................................................................. 25
1.1 JUSTIFICATIVA ...............................................................................26
1.2 OBJETIVOS.......................................................................................27
1.2.1 Objetivo Geral ......................................................................27
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................27
1.3 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS ...............................................28
2 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................... 29
2.1 MODELAGEM DE TABULEIROS ..................................................29
2.2 TEORIA DE PLACAS E CASCAS ...................................................29
2.3 TEORIA DE PLACAS DELGADAS ................................................31
2.4 MÉTODOS TRADICIONAIS DE CÁLCULO DE LAJES ...............39
2.5 ANÁLISE POR ANALOGIA DE GRELHA (AG) ...........................40
2.6 RIGIDEZ À TORÇÃO DE VIGAS ...................................................48
2.7 ANÁLISE PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (MEF).49
2.8 EQUAÇÕES DA SOLUÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA ...............53
2.9 ESTUDOS SOBRE A FLEXIBILIDADE DAS VIGAS DE APOIO 56
3 METODOLOGIA .......................................................................... 73
3.1 MODELOS PARA ANÁLISE ACOPLADA DE TABULEIROS.....73
3.2 OBTENÇÃO DA RESPOSTA ESTÁTICA ......................................76
3.3 OBTENÇÃO DA RESPOSTA DINÂMICA .....................................76
3.4 ANÁLISE COM USO DE TABELAS ...............................................76
3.5 ANÁLISE COM A ANALOGIA DE GRELHA (AG) ......................77
3.6 ANÁLISE COM MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (MEF) .77
3.7 VALIDAÇÃO DO MODELO NUMÉRICO .....................................78
3.8 ANÁLISE DOS RESULTADOS .......................................................78
3.9 TABULEIROS PARA ESTUDO .......................................................80
3.9.1 Tabuleiro I .............................................................................80
3.9.2 Tabuleiro II ............................................................................82
4 ANÁLISES NUMÉRICAS.............................................................85
4.1 ANÁLISE E RESULTADOS: TABULEIRO I.................................. 85
4.1.1 Validação do Modelo Numérico: Tabuleiro I ...................... 85
4.1.2 Influência da flexibilidade dos apoios ................................... 93
4.1.3 Flexibilidade e excentricidade entre laje e viga ................. 114
4.1.4 Excentricidade e Seção T ..................................................... 120
4.1.5 Definição do modelo e configuração mais adequada ......... 123
4.2 ANÁLISE E RESULTADOS: TABULEIRO II .............................. 129
4.2.1 Validação do Modelo Numérico: Tabuleiro II ................... 129
4.2.2 Influência da flexibilidade dos apoios ................................. 132
4.2.3 Relação entre Resposta Estática e Resposta Dinâmica ..... 150
4.2.4 Configuração geométrica mais econômica ......................... 155
4.2.5 Influência da Excentricidade ............................................... 159
4.3 SÍNTESE DOS RESULTADOS EM RELAÇÃO AOS OBJETIVOS
ESPECÍFICOS .......................................................................................... 164
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES .......................167
5.1 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES SOBRE FLEXIBILIDADE
DE VIGAS DE APOIO ............................................................................. 167
5.2 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES SOBRE MODELAGEM DE
TABULEIROS .......................................................................................... 170
5.3 RECOMENDAÇÕES PARA APLICAÇÃO EM PROJETO .......... 172
5.4 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ............... 173
REFERÊNCIAS .................................................................................175
APÊNDICE A .....................................................................................185
APÊNDICE B .....................................................................................191
APÊNDICE C .....................................................................................195
25
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO DE LITERATURA
geral para ℎ < 0,1 ∙ :< , ou espessas, em geral para ℎ > 0,1 ∙ :< , em que
“ℎ” é a espessura da placa e :< , a maior dimensão.
O cálculo dos esforços nas placas pode ser realizado através de
métodos clássicos ou métodos de ruptura. Métodos clássicos são
fundamentados na teoria da elasticidade, supondo que o material é
homogêneo e isótropo e se comporta elasticamente, e os métodos de
ruptura são fundamentados na teoria da plasticidade, a qual supõe que o
material tenha um comportamento plástico (HENNRICHS, 2003;
PUEL, 2009).
esforços internos: duas forças normais (F00 , F[[), uma força tangencial
De maneira geral, placas e cascas estão submetidas à ação de oito
_σa ≅ 0c;
• As tensões normais à superfície média são desprezíveis
• Os deslocamentos
slocamentos verticais são muito pequenos em relação à
espessura h, sendo possível desprezar a não linearidade geométrica
(influência dos deslocamentos no estudo das condições de equilíbrio do
elemento de placa);
• As deformações devidas ao cisalhamento são desprezadas.
esprezadas.
eixo z).
g[e g[e g[e
HJC = H; < ;< J = f 2 h.
g [ g
[ gg
2.2
1 R 0
R 1 0
'*( = l m,
1 − R[ 0 0 1 − R
2.4
2
“R” é o coeficiente de Poisson do material, e “E” é o módulo de
elasticidade.
Assumindo a condição de estado plano de tensões para a placa
deformada, e substituindo a equação (2.1) e (2.2) na equação (2.3), a
equação constitutiva passa a ser escrita como:
s (HJ,
HJ = −'* 2.7
e,
ℎ]
s( =
'* '*(.
12
2.8
assim, têm-se:
g; g;<
2.12
= + − B; + 'j;o (qp ⁄[ = 0,
p ⁄[
g g
g;< g<
2.13
p ⁄[
= + − B< + xj<o yqp⁄[ = 0.
g g
dadas por:
p^
[
B; = n j;< )o ,
qp^[
2.14
p^
[
B< = n j<o )o .
qp^[
2.15
gB; gB< ℎ ℎ
2.16
= + + So z { − So z− { = 0.
g g
2 2
g; g;<
+ − B; = 0.
g g
2.17
g;< g<
+ − B< = 0.
g g
2.18
gB; gB<
+ + A = 0.
g g
2.19
g [ ; g [ ;< g [ <
+ 2 + + A = 0.
g [ gg
g
[
2.20
ℎ]
*+ = .
12_1 − R [ c
2.22
g[e g[e
; = −*+ u [ + R [ v,
g g
2.23
g[e g[e
< = −*+ u [ + R [ v,
g
g
2.24
g[e
;< = −*+ _1 − Rc .
gg
2.25
g g[e g[e
B; = −*+ u [ + R [ v,
g g g
2.26
g g[e g[e
B< = −*+ u [ + R [ v.
g
g
g
2.27
.
valor de R = 0,20, para tensões de compressão menores que ,^2 e
coeficiente de Poisson, a NRB 6118:2007, item 8.2.9, recomenda o
laje passa a ser calculada como viga, na menor direção _:; c, e na maior
48
4
0
.
6 12
0 − [
]
'E5 ( =
48 48
− 0 0
2.28
0 2 6 4
− 0
[
6 12 6 12
0 [
− ]
0
[ ]
8 → constante de torção;
→ momento de elasticidade longitudinal;
4 → módulo de elasticidade transversal;
→ comprimento da barra;
→ matriz simétrica.
,-
9= .
_1 − R [ c
2.29
é a constante de torção.
,-
48 = 8.
2_1 + Rc
2.30
8= _2c. 2.31
,-
48 = .
_1 + Rc
2.32
%& ]
8= = 2 ∙ ,
6
2.33
,-
48 = .
1,2
2.34
8 = 2,5 ∙ , 2.35
4 = 0,4,- . 2.36
100 − PQ
48 = z { ,- .
100
2.37
100 − PQ
8 = 2,4 z { .
100
2.38
_ + kc"
A= = .
∑10 :1
2.39
da laje maciça), “A” é a área da laje, o termo " ∑10 :1 " representa a
Em que “” é a carga permanente e “k”, a carga acidental (ambas
E1,
EF1G = .
%&
2.40
48 ≅ 0
* Em regime elástico é a solução Stramandinoli
mais adequada; (2003)
* =2¡+ → aumentam;
* C¡+çã¡ ≅ nulos.
Lajes nervuradas podem ser
calculadas como lajes maciças
equivalentes, com 48 igual à rigidez
48 = 4 ∙ Araújo (2003)
à flexão. Em que: I inércia à flexão,
com %& = 1; é a espessura
equivalente.
* Estudo válido para lajes
nervuradas;
* ; → valores razoáveis;
* =; =< → valores razoáveis; Stramandinoli e
* < → não resultou em bons Loriggio (2003)
48 = 4 ∙ 2 ∙
valores, para os casos estudos;
* Flechas: valores a favor da
segurança.
* Resultados concordam muito bem
com a teoria de placas;
Araújo (2010)
* Grandes momentos torçores;
* Exigência das armaduras de canto.
* Estudo válido para lajes
nervuradas; Stramandinoli e
48 = 4 ∙ 3 ∙
* Flechas: parece ser a mais Loriggio (2003)
adequada.
=2¡+ ∴ ; ; < - Momento fletor positivo;
=; ; =< - Momento fletor negativo;
C¡+çã¡ - Momento torçor;
8 = #%& ] , 2.41
1 %& 1 %&
# = − 0,21 z { ¦1 − z { §. 2.42
3 12
Logo:
Escrevendo:
'´( = 'g('@( 2.47
n HMLJC HSJ)
= n HMIJC HJ )
+ n HMIJC HµJ )E. 2.49
7 7 V
E as deformações virtuais:
un '´(C '*('´()
v H)J = n '@(C HJ )
+ n '@(C HµJ )E. 2.54
7 7 V
.¶ = · I̧ → Força de amortecimento;
.- = I → Força de rigidez;
.¹ = Iº → Força de inércia;
._2) → Força externa atuante.
gI_2)
I̧ = I̧_2) = z {,
gN
2.58
g gI_2)
Iº = Iº _2) = z {.
gN gN
.¹ + .¶ + .- = ._2) . 2.59
Iº + · I̧ + I = ._2) . 2.60
Em que:
'( → Matriz de massa global, na qual cada coeficiente m¾¿
representa a força de inércia por unidade de aceleração na direção i,
devido à aceleração unitária na direção j;
'( → Matriz de amortecimento global, na qual cada coeficiente
c¾¿ representa a força de amortecimento, por unidade de velocidade na
direção i, devido à velocidade unitária na direção j;
'9( → Matriz de rigidez da estrutura, na qual cada coeficiente 1
representa a força na direção i, devido ao deslocamento unitário na
direção j;
HIJ = »I_2) ¼ → Vetor dos deslocamentos;
HI̧J = »I̧_2) ¼ → Vetor das velocidades;
HIº J = »Iº _2) ¼ → Vetor das acelerações;
»._2) ¼ → Vetor das forças nodais equivalentes.
Para o caso em que se desconsideram o amortecimento
_'( HI̧J = 0), forças inerciais nulas '( HIº J = 0 e ações que não
possuem variação significativa no tempo ._2) ≅ constante, a equação
(2.61) assume a mesma forma que a equação (2.57), a qual é a solução do
problema estático.
Nesta pesquisa, o que importa são as frequências naturais não
amortecidas e os modos de vibração. Logo a resposta dinâmica pode ser
obtida em vibração livre ._2) = 0 e com o amortecimento nulo
_'(H I̧J = 0) da estrutura. Assim, a equação que rege o comportamento
dinâmico de corpos elásticos, com deslocamentos infinitesimais, passa a
%& ]
ÉÊ = , 2.64
12
−
= . 2.65
2
Mestrando: Jeferson Rafael Bueno
Orientador: Daniel Domingues Loriggio
60
$ [
%$ $] "$ z
ÉÊ − 2 { [
C = + + + " z + −
ÉÊ .
{
2.66
12_1 − R [ ) _1 − R [) p $
2
Figura 9 – Seção T
Em que:
"$ = %$ $ é a área da seção da mesa;
p
= é o momento de inércia da seção de viga abaixo da laje;
0[
"p = %& é a área da seção de viga abaixo da laje;
ÉÊ é a ordenada do centroide de seção T, medido a partir da face
superior da laje (PAULA, 2007), calculada por:
%$ $[
%& |$ + 2} +
2_1 − R [ )
ÉÊ = .
%$ $
2.67
%& +
_1 − R [ )
5 1 :; ∙ :< ℎ ]
57 = = z { . 2.68
7 %& _1 − Ð [ c
Esse índice 57 também pode ser obtido através da relação entre
rigidez à flexão da laje (2.22) e da viga. Nesse caso, considera-se a
rigidez à flexão da viga sendo:
9 = , 2.69
*+ 1 ℎ ]
= z { . 2.70
9 %& _1 − Ð [ c
]
*+ :; ∙ :< ℎ
57 = Ñ: ∙ : = z { . 2.71
9 ; < %& _1 − Ð [ c
kË = ÉË .
:; [
2.72
V0 = V[ Ò V] = V
(1995) sugere a curva ÉË × 57 da Figura 12. Já para lajes quadradas
página 114 (MAZZILLI, 1995)). Para lajes alongadas (γ=2) =2), Mazzilli
1
- Na análise pelo MEF, considera-se a rigidez reduzida 0,4 ∙ ,- para as vigas
(estádio II) e despreza-se sua rigidez à torção, e lajes encontram-se
se no estádio I.
Mestrando: Jeferson Rafael Bueno
Orientador: Daniel Domingues Loriggio
67
⋮ ⋱ ⋮ ⋮
⋮ ⋱ ⋮ ⋮
é ë= l m ∙ é ë.
− ∙ I1 ⋯ ⋯ 11 ⋯ I1
2.73
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
⋮ ⋱ ⋮ ⋮
⋮ ⋱ ⋮ ⋮
é ë= l m ∙ é ë.
0 ⋯ ⋯ 11 + ⋯ I1
2.74
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
'9(, a estrutura fica mais rígida. Logo, pela a equação (2.74) e (2.28),
Verifica-se que com a adição da constante de mola k na matriz
das vigas.
Em termos gerais, a variação das seções transversais de lajes e
vigas ocasiona uma alteração na matriz de rigidez da estrutura. Também
modifica o vetor de cargas, já que o peso próprio é considerado para a
determinação da resposta estática, e também é modificada a matriz de
massa da estrutura. A resposta estática é dependente apenas da matriz de
rigidez e do vetor de cargas, já a resposta dinâmica está relacionada com
a matriz de rigidez e matriz de massa.
O estudo da flexibilidade das vigas de apoio também é importante
para a análise de paredes de alvenaria não estruturais. Sabe-se que esses
elementos podem apresentar fissuras se ocorrerem flechas excessivas
nas lajes ou vigas. Devido à grande rigidez dessas paredes, elas não
conseguem acompanhar a deformação dos elementos flexíveis de apoio
e, assim, surgem fissuras inclinadas de cisalhamento. Em estudo sobre a
influência das vigas de apoio de alvenaria estrutural, Barbosa (2000)
verificou que, nos sistemas que apresentam vigas flexíveis, as zonas de
separação entre alvenaria e viga são maiores, e quanto maior a zona de
separação, mais acentuado será o efeito de arco na alvenaria.
Considerando-se os aspectos teóricos explicitados no decorrer
deste projeto, delineou-se o método de pesquisa a seguir. O método foi
3 METODOLOGIA
crítica _.,+12 c, equação (3.75), NRB 6118:2007 item 23.3 Tabela 23.1.
Nesta pesquisa se investigou o limite de vibração excessiva para os
casos apresentados na Tabela 6, referentes a estruturas submetidas a
vibrações pela ação de pessoas.
5 *+ ℎ ] :; ∙ :<
57 = = Ñ:; ∙ :< = .
Æ 9 12 Æ _1 − Ð [ c
3.76
k2 [
6< = : ,
< ;
3.78
k2 [
6;= = : ,
;= ;
3.79
k2 [
6<= = : .
<= ;
3.80
0,80È
0,80 ð
é .
È +
3.81
software Eberick versão V6. A rigidez à torção das barras da grelha _48c
Para a análise com de Analogia de Grelha, foi utilizado o
Valor de ó
Tabela 7 – Rigidez à torção das barras da grelha
ñò
Coeficiente
Rigidez à Torção
Relação com a equação (2.29)
0,000 8 = 2,40 ∙ 48 = ,-
16,667 8 = 2,00 ∙ 48 = ,- ⁄1,2
40,000 8 = 1,44 ∙ 48 = 0,6 ∙ ,-
letra .
independentes e dependentes. A representação simbólica é feita pela
1 − õö
1 − øö
÷
1
= ôu vu v.
_@ − 1c E; E<
3.82
10
significa que ela é duas vezes maior que uma de = 0,2, apenas que
tem uma correlação maior.
3.9.1 Tabuleiro I
• Viga intermediária V4: %& =15 cm, e altura = 16, 17, 18, 19,
• Vigas de bordo (vigas rígidas: V1, V2, V3, e V5): 15x250 cm;
ℎ = 10 → A = 12,50 @/²;
ℎ = 12 → A = 13,00 @/²;
ℎ = 15 → A = 13,75 @/².
3.9.2 Tabuleiro II
• Vigas de bordo (V1, V3, V4, e V6): %& = 20 cm, e altura da viga
tabuleiro são:
12 5,50 8,00
14 6,00 8,50
15 6,25 8,75
4 ANÁLISES NUMÉRICAS
esforços.
8
Tabela 10 – Verificações para o Tabuleiro I sobre AG
↑ ↑ ↑ ↑
Verificação Malha (#)
↑ ↓ ↓ ↓
Const.
II
↓ ↑ ↓ ↓ ↓
Const.
III
5,24 0,0
MEF 11,62 0,0
22,17 0,0
4,24 -19,08
Pinheiro 10,48 -9,78
22,18 0,05
4,71 -10,19
Czerny 10,64 -8,42
22,22 0,24
5,46 0,0
MEF 12,09 0,0
23,01 0,0
4,41 -19,27
Pinheiro 10,90 -9,84
23,07 0,24
4,89 -10,40
Czerny 11,06 -8,48
23,11 0,43
5,81 0,0
MEF 12,81 0,0
24,25 0,0
4,66 -19,68
Pinheiro 11,53 -9,97
24,40 0,61
5,18 -10,86
Czerny 11,70 -8,61
24,44 0,80
0,47 95,70
# 25x25: J=2*I 0,87 96,17
1,45 96,78
0,47 95,70
# 10x10: J=2*I 0,86 93,91
1,43 94,06
0,25 2,20
Pinheiro 0,45 2,20
0,75 2,20
0,24 0,00
Czerny 0,44 0,00
0,74 0,00
0,26 6,18
MEF 0,47 4,85
0,77 4,09
leitura e correta análise dos gráficos.
• 5Æ = 5^ = 0,0022 corresponde à razão entre a
Æ
flexibilidade da laje com a flexibilidade das vigas de bordo. Como as
vigas de bordo possuem grande rigidez à flexão (15 250 cm),
consideram-se essas vigas como indeslocáveis apoios rígidos;
• 5Æ 5^ corresponde à razão entre a flexibilidade da laje
Æ
com a flexibilidade da viga V4. Quanto maior o valor desse índice,
menor é a altura da viga V4 e menor a sua rigidez à flexão em relação à
100
L1, h=10
90 L1, h=12
L1, h=15
80
70
Altura H, viga V4 (cm)
60
50
40
30
20
10
0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Viga Rígida Índice Laje/Viga Viga Flexível
22 h = 10 35 h = 10
h = 12 h = 12
h = 15 h = 15
20 30
18 25
16 20
14 15
My (kNm/m)
Mx (kNm/m)
12 10
10 5
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
35
Imx, h=10 Imx, h=12
Imx, h=15 Imy, h=10
30 Imy, h=12 Imy, h=15
25
Imx & Imy (MEF)
20
15
10
5
0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 1,00 2,00 4,00 8,00 16,00 32,00
45
40 Imy
Imx
Czerny: Imx
35
Czerny: Imy
ILv = 0,4181
30
Imx & Imy
25
20
15
10
5
0,00 0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 128,00
se que os valores dos índices 6; e 6< de Czerny são constantes, devido
relação entre a flexibilidade da laje L1 e da viga de apoio V4. Percebe-
Percebe
(Gráfico 13). Quando 5Æ < 0,4181, o momento fletor ; passa a ser
momentos fletores positivos e maiores de momentos fletores negativos
maior que < , ou seja, o momento fletor na direção do menor vão passa
a ser maior que o momento na direção do maior vão. Este
que a laje é ortótropa :; ⁄:< 0,6667 e assim ; > < , para laje
comportamento está de acordo com o esperado para o tabuleiro, visto
40 Imy
Imx
35 Czerny: Imx
Czerny: Imy
30 ILv = 0,4181
Imx & Imy
ILv = 0,187
25
20
15
10
5
0,00 0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 128,00
Viga Rígida Índice Laje/Viga Viga Flexível
Gráfico 10 – 6; e 6< vs. 57 (Centro de L1 para ILv ≤0,187
187)
; e < , e tende
configuração de maior rigidez do tabuleiro, a relação entre os resultados
obtidos por MEF e Czerny é muito próxima a um para
a um para ;= .
Para este último, a partir de 5Æ 0,6901 6901, não há como
relacionar os resultados, pois, devido à flexibilidade de V4, o momento
fletor negativo entre lajes é nulo (Gráfico 13), e, assim, o tabuleiro
trabalha como se fosse formado por apenas uma laje apoiada nas vigas
de borda (V1, V2, V3 e V5). Nessa situação, a viga V4 deixa de
trabalhar como apoio para as lajes L1 e L2 e passa a funcionar como se
fosse uma nervura da laje.
2,4
Mx/My
2,2 Imx/Imy
(Imx/Imy)×(Mx/My)
2,0
1,8
Relação Momentos Positivos
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,00 0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 128,00
Viga Rígida Índice Laje/Viga Viga Flexível
lexível
Gráfico 11 – Relação ; <
6,80
6,40 Mx/Czerny
6,00 My/Czerny
5,60 Mxe/Czerny
5,20
4,80
4,40
4,00
Relação MEF÷Czerny
3,60
3,20
2,80
2,40
2,00
1,60
1,20
0,80
0,40
0,00
0,00 0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 128,00
Viga Rígida Índice Laje/Viga Viga Flexível
Gráfico 12 – Relação
200
Imxe, h=10 Imxe, h=12
180 Imxe, h=15 Czerny: Imxe
140
Imxe (MEF e Tabelas)
120
100
80
60
40
20
0
0,03 0,06 0,13 0,25 0,50
Índice Laje/Viga
Gráfico 13 – 6;= vs. 57 (MEF)
Comprimento V4 (cm)
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
-20
-15
-10
-5
Mxe (kNm/m)
10
15
20
Mxe, H=15 Mxe, H=30 Mxe, H=45
Mxe, H=60 Mxe, H=80 Mxe, H=100
Eixo V4
Gráfico 14 – Variação de ;= para 12 (MEF)
1
;= n ;= _
c )
. 4.84
: /
6 δ L1, h=10 12
δt, h= 10
δ V4, h=10 δt, h= 12
5 δ elástica (cm) δ L1, h=12 10
δt, h= 15
δ Final (cm)
δ V4, h=12
Lmenor/250
4 δ L1, h=15 8
δ V4, h=15
3 6
2 4
1 2
0 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4 (cm) H - Viga V4 (cm)
Gráfico 15 – Flecha Imediata L1 e V4 Gráfico 16 – Flecha Final L1
160
Vk, h=10
140 Vk, h=12
Vk, h=15
120
100
Cortante V4 (kN)
80
60
40
20
0
0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 1,00 2,00 4,00 8,00 16,00 32,00
Índice Laje/Viga
Gráfico 17 – Esforço Cortante _
3 c
1ºFn, h=15
18
1ºFn, h=12
16 1ºFn, h=10
Limite Escritório
14 Limite Sala de Dança
Frequência Fundamental (Hz)
12
10
8,40
8
6
4,80
4
0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Viga Rígida Índice Laje/Viga Viga Flexível
lexível
2
- Para um dado modo de vibração e um eixo global de referência, X, Y ou
Z, o fator de participação modal é igual ao produto interno (produto escalar)
da aceleração unitária, ao longo desse eixo, e o modo de vibração.
vibração
Mestrando: Jeferson Rafael Bueno
Orientador: Daniel Domingues Loriggio
108
para este estudo. No gráfico, observa-se que para 5Æ > 0,0664
0664 o 1º
modo de vibração terá um maior fator de participação modal,, e quando a
relação for 5Æ ≤ 0,0664 o 2º modo terá maior fator de participação
modal. Isto significa que, quando V4 tiver grande
ande rigidez à flexão, não
será o 1º modo o que mobilizará mais massa segundo a direção vertical
(eixo Z global), mas sim o 2º modo.
Em relação à condição de atendimento ao estado--limite de
vibração, recomendado pela NBR 6118:2007, para uso do tabuleiro
mo escritório, a estrutura é aceitável para qualquer relação de 5Æ
como
estudado nesta pesquisa, Gráfico 18.. Visto que o valor mínimo da 1ª 1
frequência de vibração exigida pela norma, calculada conforme a
equação (3.75), deve ser ./0 > 4,80 Hz (uso da edificação: escritório).
Índice L1÷V4
Índice L1÷V4
16,00 16,00
8,00 8,00
4,00 4,00
2,00 2,00
1,00 1,00
0,50 0,50
0,25 0,25
0,13 0,13
0,0664 0,06
0,06
0,03 0,03
0,02 0,02
0,01 0,01
0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(a) FPM (kNs²) (b) FPM (kNs²)
Gráfico 19 – FPM, variação Módulo (a); com sinal + ou - (b)
40,0
2ºFn, h=10 2ºFn, h=12
37,5 2ºFn, h=15 3ºFn, h=10
3ºFn, h=12 3ºFn, h=15
35,0
32,5
Frequência: 2º e 3º modo (Hz)
30,0
27,5
25,0
22,5
20,0
17,5
15,0
12,5
10,0
0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Índice Laje/Viga
Gráfico 20 – Frequência de vibração: 2º e 3º modo (MEF)
8,40
8 8
6 6
4,80
4 4
2 1,60 2
0 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 21 – Flecha Final L1 vs. 1ª frequência
que significa dizer que, à medida que se reduz a rigidez da viga V4, os
valores de frequências diminuem, mas as flechas (elásticas e totais)
aumentam, como foi constatado no Gráfico 15, Gráfico 16 e Gráfico 18.
Salienta-se que o aumento da rigidez do tabuleiro é benéfico para o
projeto, pois, o objetivo em geral é ter flechas menores e frequências
mais altas.
Então, se verifica que para 10 e 12 cm e utilização
como “sala de dança”, primeiro se atingirá o limite estático e após o
limite dinâmico, à medida que se reduz a rigidez do tabuleiro. Para uso
como “escritório”, todas as configurações de geometrias atendem ao
limite dinâmico de ./0 > 4,80 .
Essa relação entre a resposta estática e a dinâmica é muito
importante, pois, ao realizar somente a análise estática do Tabuleiro I, é
possível saber se o limite dinâmico foi ou não atingido.
Os três primeiros modos de vibração do tabuleiro, associados à
espessura da laje 12 cm, são apresentados na Figura 19. Utilizam-se
para exibição os momentos fletores na direção _00 c. A partir da
análise desses três primeiros modos, verifica-se que se trata de modos
verticais, e que a configuração dos modos se modifica quando a rigidez
de V4 aumenta.
A Tabela 15 resume o comportamento do tabuleiro devido à
influência da flexibilidade dos apoios. Com este estudo, se constata que
a variação de rigidez de apenas um apoio da laje pode resultar em
grandes efeitos para o comportamento do Tabuleiro I.
Em relação aos resultados, o principal alerta fica em relação ao
uso de métodos que não consideram a flexibilidade e/ou deslocabilidade
dos apoios. Pois, para se ter veracidade nos resultados com o uso das
tradicionais tabelas de cálculo de lajes, deve-se garantir que as vigas de
apoio tenham rigidez à flexão muito superior que a da laje.
Como demonstrado, diversos são os fatores que interferem nos
resultados de uma análise de estruturas. Para o Tabuleiro I, foram
estudadas algumas destas variáveis e determinadas algumas relações
entre as respostas, bem como a variação de algumas variáveis devido à
alteração de outras. No Apêndice B são correlacionados alguns
parâmetros utilizados nas análises deste item. Para isso, usou-se o
Coeficiente de Correlação Linear de Pearson _c, descrito no item 3.8. A
classificação qualitativa da correlação foi realizada de acordo com a
Tabela 8.
5 1 ] :; ∙ :<
57 . 4.86
7 Æ 12_1 − Ð [ c
2,5E-02 I=bw*H³/12
Inércia (m^4)
2,0E-02
1,5E-02
1,0E-02
5,0E-03
0,0E+00
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 22 – Parcelas do momento de inércia
40
17 Imx Imy
Imx [e] 35 Imy [e]
16
30
15
25
14
20
13
15
12
11 10
10 5
0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 0,01 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Índice Laje/Viga Índice Laje/Viga
Gráfico 23 – 6; (excentricidade) Gráfico 24 – 6< (excentricidade
excentricidade)
16
120 14
Mxe (kN*m/m)
100 12
80 10
8
60
6
40
4
20 2
0 0
0,01 0,02 0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Índice Laje/Viga H - Viga V4 (cm)
Gráfico 25 – 6;= (excentricidade) Gráfico 26 – ;= relação com ""
22 35
Mx, h=15 My, h=15
Mx, h=15 [e] My, h=15 [e]
20 Mx, h=12 30 My, h=12
Mx, h=12 [e] My, h=12 [e]
16 20
14 15
Mx ( kN*m/m)
My ( kN*m/m)
12 10
10 5
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4 (cm) H - Viga V4 (cm)
Gráfico 27 – ; com e sem "" Gráfico 28 – < com e sem ""
Mestrando: Jeferson Rafael Bueno
Orientador: Daniel Domingues Loriggio
118
0,250
0,125
0,063
0,031
0,016
0,008
0,004
0,002
4 6 8 10 12 14 16 18
1ª Frequência (Hz)
Gráfico 29 – 1ª frequência, com e sem "e"
0,250
0,125
0,063
0,031
0,016
0,008
0,004
0,002
10 12 14 16 18 20 22 24
2ª Frequência (Hz)
Gráfico 30 – 2ª frequência, com e sem "e"
0,0313
0,0156
0,0078
0,0039
0,0020 bw*H³/12 +Ae² [h=10]
Inércia (m^4)
0,0002 IT [h=10]
IT [h=12]
0,0001
IT [h=15]
0,0001
bw*H³/12
0,0000
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 31 – Momento de inércia à flexão
100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
19
18
17
(cm)
16
15 (m^4)
0,0E+00 1,0E-02 2,0E-02 3,0E-02 4,0E-02 5,0E-02 -0,8 -0,4 0 0,4 0,8
bw*H³/12 +Ae² Kennedy e Bali (1979) Dif= [X/Kennedy e Bali ] -1
bw*H³/12
Gráfico 32 – Momento de inércia à flexão, h = 10 cm
T·
T,/V = ,
T
4.87
INÈç¡ = T- _: "
c.
-
10 1 - 0 0
4.89
IN,¡,+=2¡ = T, ,
:I. 4.90
de V4 _c aumenta.
apresenta comportamento não linear decrescente, à medida que a altura
900
700
600
500
400
300
200
C. Aço, h=10 C. Concreto, h=15
100 C. Aço, h=12 C. Concreto, h=12
C. Aço, h=15 C. Concreto, h=10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4
Gráfico 33 – Índice de Custos: Aço e Concreto
Salienta-se
se que essa falta de armadura negativa é devida as
simplificações que foram feitas, a fim de poder analisar com mais
facilidade a variação dos custos. Um detalhamento adequado do bordo
de continuidade, entre lajes, deve prever pelo menos uma armadura
mínima nessa região, entretanto, este não é o foco da pesquisa.
A soma dos custos de aço e concreto para o tabuleiro é
apresentada no Gráfico 34. No qual, verifica-se
se que os maiores custos são
obtidos com a configuração de menor rigidez do tabuleiro. Pelo mesmo
1300
Ψt, h=10
Ψt, h=12
Ψt, h=15
1200
1100
Ψt
1000
900
800
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
H - Viga V4
Gráfico 34 – Índice de Custo Total: Aço + Concreto
vez que, além dos aspectos econômicos e estéticos, atende aos requisitos
de capacidade resistente, desempenho em serviço e durabilidade.
0,488 -0,20
Czerny
8,52 -0,13
1,040 0,72
AG: J=2*I
8,46 -0,14
0,605 0,00
MEF: 50x50
9,85 0,01
0,606 0,00
MEF: 25x25
9,80 0,00
0,606 0,00
MEF: 20x20
9,81 0,00
0,606 0,00
MEF: 10x10
9,80 0,00
0,606 0,00
MEF: 5x5
9,80 0,00
0,25 1,00 4,00 16,00 Diferença = (X/MEF) - 1
(kNm/m - cm)
Flecha Mx [=My]
4,14 0,36
Czerny
16,45 0,10
3,89 0,28
AG: J=2*I
19,46 0,30
2,90 -0,05
MEF: 50x50
14,82 -0,01
3,05 0,00
MEF: 25x25
14,94 0,00
3,10 0,02
MEF: 20x20
14,97 0,00
3,10 0,02
MEF: 10x10
14,97 0,00
3,11 0,02
MEF: 5x5
14,97 0,00
0 10 20 Diferença = (X/MEF) - 1
(kNm/m - cm)
L1/L3 L1/L2
Gráfico 36 – Validação Tabuleiro II: momento fletor negativo
20 8,000
4,000
18
2,000
16 h= 15 1,000 h= 15
h = 14 h = 14
h = 12 0,500 h = 12
14
0,250
12
Mx (L2, knm/m)
0,125
Índice L2÷V5
0,063
10
0,031
8 0,016
25 50 75 100 125 150 25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm) H - Viga V5 (cm)
Gráfico 37 – ; para L2 Gráfico 38 – Índice 5[7!
5
35 35
30 30
Czerny
Imx = Imy (L2)
V_ind
h = 12
h = 14
25 Czerny 25
h= 15
V_ind
h = 12
h = 14
20 h= 15 20
Imx = Imy (L2)
15 15
25 50 75 100 125 150 0,02 0,06 0,25 1,00 4,00
H - Viga V5 (cm) Índice L2÷V5
L2
Gráfico 39 – G; vs. Gráfico 40 – G; vs. 5[7!
relacionado com Czerny é maior, com G; = 34,50. Para o MEF com
Independentemente do gráfico analisado, constata-se que o limite
-20
-16
-12
-8
-4
0
P5 P2
4
Comprimento V5, Trecho P5-P2 (cm)
Gráfico 41 – ;= L1-L2, para ℎ = 12 cm
-32
-28
-24
-20
-16
-12
-8
-4
0
P5-------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------P2
4
Comprimento V5, Trecho P5-P2 (cm)
Gráfico 42 – ;= L1-L2, para ℎ = 14 cm
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
P5-------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------P2
5
Comprimento V5, Trecho P5-P2 (cm)
Gráfico 43 – ;= L1-L2, para ℎ = 15 cm
_
_)c, como pode ser visto no Gráfico 44 para ℎ = 14.. O modelo
resultados maiores que a análise com todas as vigas indeslocáveis
_) é o que foi utilizado para a comparação com Czerny (Gráfico 36).
Pela comparação dos dois modelos, fica claro que quando todas
as vigas são indeslocáveis, modelo
_),, não há concentração de
tensões nos extremos do vão, o que acontece quando as vigas vig são
deformáveis. Portanto, quando V2 e V5 forem flexíveis e/ou
deslocáveis, há uma tentativa de o canto da laje levantar o pilar, com
consequente surgimento de tensões de tração na face superior da laje,
modelo
5_), e não com a configuração do modelo
_), com todas
as vigas indeslocáveis. Logo, para
5_) o aumento da curvatura das
_).
Essas verificações sobre ;= implicam questionamentos sobre o
V5
-16,61
-14,94
-15
-10,08
-10
-5
ô 1 ,
1
s
X 4.91
10
;='
$ Czerny( = 0,685.
p0!; 0!/
) 'Czerny* = 0,939.
<
!/
p0!; 0!/
-12 50 h = 12
V_ind
-10 45 Czerny
-8 Ẋ, h=15 40
Ẋ, h=14
-6
Imxe (L1-L2)
Ẋ, h=12 35
-4 h=12, y=650 30
h=14, y=650
-2 25
h=15, y=650
0 Czerny, h=12 20
Czerny, h=14
2 15
Czerny, h=15
25 50 75 100 125 150
4 H - Viga V5 (cm) H - Viga V5 (cm)
Gráfico 45 – ;= entre L1/L2 Gráfico 46 – G;= para ;=
-20 20
-18 18
-16 16
-14 14
-12 12
-10 10
←kNm/m →
-8 Ẋ, h=15 8
Ẋ, h=14
-6 6
Ẋ, h=12
-4 h=15, y=650 4
h=14, y=650
-2 2
h=12, y=650
0 Mx, h=15 0
Mx, h=14
2 -2
Mx, h=12
4 -4
25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm)
Gráfico 47 – Variação de momentos para L2, direção x
Mestrando: Jeferson Rafael Bueno
Orientador: Daniel Domingues Loriggio
141
4,5 16
14
12
Mx, h=15 My, h=15
3,5 My, h=14
Mx, h=14 10
Mx, h=12 My, h=12
6
2,5
Mx (L1, kNm/m)
My (L1, kNm/m)
1,5 0
25 50 75 100 125 150 25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm) H - Viga V5 (cm)
Gráfico 48 – ; L1 Gráfico 49 – < L1
1,0
0,80
0,40
0,20
0,10
25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm)
Gráfico 50 – Relação entre momentos fletores, L1
ℎ: 12 = 0,9240
' = H: 70ð → +ℎ: 14 = 0,5932ð
;
<
ℎ: 15 = 0,5051
7 10
(Hz)
δ L2, h=12
δ L2, h=14
6
9
δ L2, h=15
8,40
Lmenor/250
5
8
7
1ª, h=15
3
1ª, h=14
6 1ª, h=12
2
Sala de Dança
Flecha Final (cm)
Escritório
5 4,80
1
0 4
25 50 75 100 125 150 25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm) H - Viga V5 (cm)
Gráfico 51 – Flecha Final L2 Gráfico 52 – 1ª frequência
.
D$ = . 4.92
.-/
20 1,3
Razão de Variação
(Hz)
1,2
18
1,1
16
1,0
14 2ª, h=12
0,9 2ª, h=14
2ª, h=15
12 2ª, h=15 3ª, h=12
0,8 3ª, h=14
2ª, h=14
3ª, h=15
2ª, h=12
10 1ª, h=12
3ª, h=15 0,7
1ª, h=14
3ª, h=14 1ª, h=15
3ª, h=12 R = 1 (H=70)
8 0,6
25 50 75 100 125 150 25 50 75 100 125 150
H - Viga V5 (cm) H - Viga V5 (cm)
Gráfico 53 – 2º e 3º modos de vibração Gráfico 54 – Razão de variação
Í. L2÷V5
4,00
Índice L2÷V5
4,00
2,00 2,00
1,00 1,00
0,50 0,50
0,25 0,25
0,13 0,13
0,06 0,06
0,03 0,03
0,02 0,02
0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(a) FPM (kNs²) (b) FPM (kNs²)
Gráfico 55 – FPM, variação Módulo (a); com sinal + ou - (b)
10 10
8 8
4 4
Com o carregamento total das lajes dado pelo peso próprio das
lajes mais uma carga vertical de 5,00 kN/m² (Tabela 9), para a utilização
do Tabuleiro II como “Sala de Dança”, são obtidos os deslocamentos
máximos para essa destinação. Estes deslocamentos máximos são as
flechas totais, com #$ = 2,00, e para as quais, a condição de
deslocamento máximo, M ≤ /250 ≤ 2,80 cm, só é atendida com a
configuração de ℎ = 15 com 140 cm. Ou seja, todas as demais
configurações de geometrias de vigas e lajes não atendem ao requisito
normativo referente à deformação excessiva.
Devido a isso, decidiu-se, nesse caso, adotar uma contraflecha
(·.) de 1,00 cm para a laje L2, que corresponde a /700. Esse valor de
·. respeita a recomendação da NBR 6118:2007 (item 13.3) que
estabelece como valor máximo a relação /350.
10 10
9 9
7 7
1ª = 8,40 Hz 1ª, h=12
6 1ª, h=14 1ª, h=15 6
L÷250 δ L2, h=12
1ª Frequência (Hz)
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 57 – Flecha Total (δt - cf) e Frequência, uso: Sala de Dança
10 5
4 2
2 1
0 0
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 58 – Flecha: carga acidental de 2,00 kN/m², uso: Escritório
10 10
9 9
7 7
6 6
1ª Frequência (Hz)
3 3
2 2
1 1
0 0
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
H - Viga V4 (cm)
Gráfico 59 – Flecha: carga acidental de 5,00 kN/m² (sem peso próprio)
≥ 80 ≥ 70
Escritório
@ã ℎá
Estático (δ) ≤ 2,80 cm
≥ 70
δ Sala de Dança
@ã ℎá > 80
(δ − cf) ≤ 2,80 cm
≥ 30 ≥ 30 ≥ 30
.01 ≥ 4,80 Hz
Escritório
Dinâmico
≥ 80 ≥ 70
.01 ≥ 8,40 Hz
.01 Sala de Dança
@ã ℎá
ℎ = 14 ·;
2
5 · ≥ 80 ·*
(Tabela 18):
ℎ = 15 ·;
2
5 · ≥ 70 ·*
* As demais vigas (V1, V3, V4, e V6) possuem seção transversal
de 20x70 cm.
26 1300
1200
24
1100
Concreto (m³)
Aço (kgf)
22
1000
20
900
h=15, Ψ= 70 h=14, Ψ= 70
3400
3200
3000
2800
2600
2400
2200
30 50 70 90 110 130 150
H - Viga V2 e V5 (cm)
Gráfico 61 – Índice de Custo Total para o Tabuleiro II
≥
:Æã¡
·.
10
4 [h=12]
2 [h=14]
1 [h=15]
0,5
0,25
IL2÷V
0,125
0,0625
0,03125
0,015625
0,0078125
0,00390625
25 40 55 70 85 100 115 130 145
H - Viga (cm)
Gráfico 62 – Índice de Flexibilidade L2÷V para ""
0,2048
0,1024
0,0512
0,0256
0,0128
Inércia (m^4)
0,0064
0,0032 I+Ae² [h=12]
0,0016 I+Ae² [h=14]
I+Ae² [h=15]
0,0008
I = bw*H³/12
0,0004
30 50 70 90 110 130 150
H - Viga (cm)
Gráfico 63 – Parcelas do momento de inércia
igual a φ = 2,00. A flecha limite dada por :/250 = 2,80 cm, para L2,
calculada pela equação 4.85, com coeficiente de fluência do concreto
12 (Flecha: δ - cf) 12
(cm)
Hz
10 10
8 8
[h=12] [h=15]
[h=14] [h=14]
[h=15] [h=12]
6 6
L÷250
1ª = 8,40 Hz
4 4
2 2
0 0
30 50 70 90 110 130 150 30 50 70 90 110 130 150
H - Vigas (cm) H - Vigas (cm)
Gráfico 64 – Flecha - Cf [e] Gráfico 65 – Freq. 1º modo [e]
25 25
Hz
Hz
20 20
15 15
[h=15] [h=15]
[h=14] [h=14]
[h=12] [h=12]
10 10
5 5
0 0
30 50 70 90 110 130 150 30 50 70 90 110 130 150
H - Vigas (cm) H - Vigas (cm)
Gráfico 66 – Freq. 2º modo [e] Gráfico 67 – Freq. 3º modo [e]
2
MPF (kNs²)
H- viga (cm)
0
30 50 70 90 110 130 150
Gráfico 68 – Fator de Participação Modal, H viga
2
MPF (kNs²)
Índice IL2÷V
0
0,004 0,008 0,016 0,031 0,063 0,125 0,250 0,500 1,000 2,000 4,000
Gráfico 69 – Fator de Participação Modal, 5[÷7
A segunda opção (Gráfico 69) mostra-se mais atrativa, pois, fica claro
que a partir do índice 2÷
< 0,147 será o 5º modo que mais irá
mobilizar massa segundo a direção vertical, e para 2÷
> 0,147 será o
primeiro modo. O terceiro modo pouco mobiliza massa segundo a
direção vertical, e o segundo e quarto modos estão relacionados a
movimentos no plano do tabuleiro.
O comparativo dos resultados de flechas e frequências de
vibração, para a consideração da excentricidade () ou não consideração
é realizada resumidamente na Tabela 20. Nesta, são apresentadas apenas
as seções de vigas e lajes, que a partir destas, são atendidos os limite
referentes à flecha máxima (Gráfico 64), e a frequência de vibração
mínima (Gráfico 65).
A Tabela 20 utiliza parte dos dados da Tabela 18, que para a qual
apenas as vigas V2 e V5 possuem seção variável, as demais (V1, V3, V4
e V6) possuem seção constante de 2070 ·.
A análise que considera o efeito da excentricidade entre lajes e
vigas () está referenciada ao método utilizado para cálculo do
momento de inércia das vigas. Portanto, a não consideração da
excentricidade corresponde a:
= %& ]⁄12.
E, a consideração da excentricidade corresponde (equação 2.63):
+ " [.
Como as análises foram realizadas com a variação de 10 cm da
altura das vigas, pode haver valores menores de que atenderam aos
limites citados acima, seguindo os critérios estabelecidos. Assim, os
resultados representam uma indicação de quais são os valores mínimos
da altura , que as vigas do tabuleiro podem assumir para destinação
como “Sala de Dança”.
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A
17 MEF 17 MEF
J=1,44*I; #10x10 J=2*I; #10x10
J=1,44*I; #25x25 J=2*I; #25x25
16 16
J=1,44*I; #50x50 J=2*I; #50x50
J=1,44*I; #80x80 J=2*I; #80x80
15 15
14 14
13 13
12 12
Imx (MEF e AG)
Imx (MEF e AG)
11 11
10 10
0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Índice Laje/Viga Índice Laje/Viga
Gráfico 70 – 6; com J = 1,44 × I Gráfico 71 – 6; com J = 2,00 × I
18 MEF 45 MEF
J=2,4*I; #10x10 J=1,44*I; #10x10
17 J=2,4*I; #25x25 40 J=1,44*I; #25x25
J=2,4*I; #50x50 J=1,44*I; #50x50
16 J=2,4*I; #80x80 35 J=1,44*I; #80x80
15 30
14 25
13 20
Imy (MEF e AG)
Imx (MEF e AG)
12 15
11 10
10 5
0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Índice Laje/Viga Índice Laje/Viga
Gráfico 72 – 6; com J = 2,40 × I Gráfico 73 – 6< com J = 1,44 × I
45 MEF 45 MEF
J=2*I; #10x10 J=2,4*I; #10x10
40 J=2*I; #25x25 40 J=2,4*I; #25x25
J=2*I; #50x50 J=2,4*I; #50x50
35 J=2*I; #80x80 35 J=2,4*I; #80x80
30 30
25 25
20 20
Imy (MEF e AG)
15 15
10 10
5 5
0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00 0,03 0,13 0,50 2,00 8,00 32,00
Índice Laje/Viga Índice Laje/Viga
Gráfico 74 – 6< com J = 2,00 × I Gráfico 75 – 6< com J = 2,40 × I
105 105
85 85
65 65
45 45
25 25
5 5
0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 1,00 0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 1,00
Índice Laje/Viga Índice Laje/Viga
Gráfico 76 – 6;= com J = 1,44 × I Gráfico 77 – 6;= com J = 2,00 × I
22 #10x10
165 MEF
#25x25
J=2,4*I; #10x10 20 #50x50
145 J=2,4*I; #25x25 #80x80
18
J=2,4*I; #50x50 #10x10
125 #25x25
J=2,4*I; #80x80 16
#50x50
#80x80
14
105 #80x80
Imxe (MEF e AG)
12 #50x50
#25x25
85 #10x10
10
MEF
65 8
Mxe (kNm/m)
45
4 Linha:
25 Azul: J = 2,40*I
2 Verde: J = 1,44*I
Vermelho: J = 2*I
5 0
0,03 0,06 0,13 0,25 0,50 1,00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Índice Laje/Viga H V4 (cm)
Gráfico 78 – 6;= com J = 2,40 × I Gráfico 79 – ;= com ℎ = 12
MEF
δ (cm)
δ (cm)
16 9
J=1,44*I; #10x10
J=1,44*I; #25x25 8
14
J=1,44*I; #50x50
J=1,44*I; #80x80 7
12
J=2*I; #10x10
J=2*I; #25x25 6
10 J=2*I; #50x50
J=2*I; #80x80 5
8 J=2,4*I; #10x10
J=2,4*I; #25x25 4
6 J=2,4*I; #50x50
J=2,4*I; #80x80 3
4
2
2 1
0 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(a) H V4 (cm) (b) H V4 (cm)
Gráfico 80 – Flecha Imediata laje L1 (δ): (a) ℎ = 10, (b) ℎ = 12
MEF
16 4,5
J=1,44*I; #10x10
J=1,44*I; #25x25 4,0
14
J=1,44*I; #50x50
J=1,44*I; #80x80 3,5
12
J=2*I; #10x10
J=2*I; #25x25 3,0
10 J=2*I; #50x50
J=2*I; #80x80 2,5
8 J=2,4*I; #10x10
J=2,4*I; #25x25 2,0
6 J=2,4*I; #50x50
J=2,4*I; #80x80
1,5
4
δ → L1 (cm)
1,0
δ → V4 (cm)
2 0,5
0 0,0
20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(a) H V4 (cm) (b) H V4 (cm)
Gráfico 81 – Flecha Imediata L1 e V4 (δ): (a) V4 ℎ = 10, (b) L1 ℎ = 15
APÊNDICE B
Valores: Variável X
Figura 23 – Correlação entre variável X e Y
; -0,87 1
(Simétrica)
;= 0,91 -0,83 1
< -0,93 0,98 -0,89 1
APÊNDICE C
1
; 5[ -0,77 1