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Parte 4
Touro – Escorpião (B – H)
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N.T.: Ex 16:3
o ano celestial anterior, desde quando o Sol entrou em Touro até o momento
em que deixou esse Signo em sua passagem seguinte.
Novas religiões, porém, não são de início reveladas em toda a sua plenitude;
elas principiam e passam por um longo período de gestação, antes de que a
religião que as precede terminar sua existência material e, similarmente, uma
religião antiga, preste a ser extinta, sobrevive muito tempo depois que a
religião que a sucedeu se tornar fonte principal para a elevação da
humanidade. Os Semitas originais, escolhidos para inaugurar a veneração ao
Cordeiro, Áries, durante a Época Ária, foram retirados do “Egito”, o lar do
“Touro”. Entretanto, não do nosso Egito moderno. A história do Faraó que se
esforçou para evitar a emigração deles, e acabou afogado, é referência da
Atlântida, que submergiu milhares de anos antes de Moisés que fugiu com os
israelitas através do “Mar Vermelho”. Os fatos por trás dessa história são que
uma multidão de pessoas deixou a terra onde o Touro era venerado (Atlântida
ou Egito), cujos habitantes se afogaram, a fim de procurar uma “terra
prometida” para além das águas que haviam tragado uma “nação ímpia”. Uma
vez lá, se dedicaram a venerar o “Cordeiro”, Áries, que fora sacrificado no
“Egito” (Atlântida); através do seu sangue, esses pioneiros foram poupados da
morte, e assim “o Cordeiro foi sacrificado desde a fundação do (atual)
Mundo”, que nós chamamos de Época Ária. A fuga de Noé apresenta outra
fase do mesmo acontecimento, quando relata que a névoa sobre a Atlântida se
condensou em chuva e inundou as depressões da terra, o que então resultou
em uma atmosfera clara na qual o Arco-íris foi visto pela primeira vez no
início da Nova Era, a Época Ária, quando foi estabelecida uma nova Aliança
com os pioneiros da nação que acabara de nascer.
A Atlântida era o lar do touro, Touro, e quando o Sol, por precessão, saiu
deste Signo pela última vez, a Religião do Cordeiro, Áries, foi definitivamente
inaugurada. Daí em diante, a veneração do Touro foi revogada, e quando
alguém da raça pioneira, retirada da antiga dispensação Atlante pelo sangue
do Cordeiro, Áries, se desviou e venerou o “Bezerro” Taurino, agiu
contrariamente à lei do progresso, se tornando-se “Idólatra”, e uma
abominação para as Hierarquias Divinas, cuja tarefa foi guiar essa raça
durante as eras que precederam o advento de Cristo. Por causa das repetidas
transgressões muitos se “perderam”, e esses são os Judeus de hoje, os quais
ainda conservam seus traços Atlantes (veja mais detalhes no Livro O Conceito
Rosacruz do Cosmos).
No antigo Egito, o Rei usava uma coroa adornada com uma serpente dupla,
Uraeus ou Naja, que parecia se projetar de sua testa, quando a coroa estava
em sua cabeça. Isso simbolizava o fato de que ele exercia o duplo cargo de
Rei e Sacerdote, em virtude de sua sublime sabedoria. Na Índia, também, os
guardiões dos Ensinamentos de Mistérios eram chamados Najas ou Serpentes.
No “Eddas” Islandês, o Vedas do Norte, Siegfried, o buscador da verdade,
mata a serpente, prova seu sangue e, então, se torna sábio. Para podermos
comprovar o que foi dito acima, que a serpente é o símbolo da sabedoria, não
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N.T.: Mt 10:16
é nem necessário sairmos da nossa própria religião, pois o próprio Cristo
disse: “Sede sábios como as serpentes.”. A serpente não é, certamente,
suficientemente sagaz para garantir um significado literal desse dito; no
entanto, se compreendermos que quando o fogo criador se eleva através da
medula espinhal serpentina, fazendo vibrar o Corpo Pituitário e a Glândula
Pineal, que ligam o Ego aos Mundos invisíveis lhe despertando um sentido
oculto, a alusão é perfeitamente clara.
O Novo Testamento diz que Cristo foi para a cidade de Nain, e lá ressuscitou
o Filho de uma Viúva4. No Testamento Latino, essa cidade não foi chamada
Nain, mas Naim. E é muito significativo que todas três Naim, Naioth e Endor,
onde se acredita tenha vivido a feiticeira que ajudou Saul, se localizassem no
mesmo lugar, perto do Monte Tabor.
Todo Maçom sabe que os membros daquela Ordem são chamados “Filhos da
Viúva”. E, de fato, a Bíblia diz que Hiram Abiff, o construtor Mestre do
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N.T.: 18Davi tinha, pois, fugido e escapou; foi ter com Samuel, em Ramá, e lhe relatou tudo o que Saul
lhe tinha feito. Ele e Samuel foram morar na Naioth. 19E foram dizê-lo a Saul: “Davi está na Naioth, em
Ramá”. 20Saul enviou mensageiros para prender Davi, e eles viram a comunidade dos profetas, que estavam
profetizando, e Samuel a presidi-los. E logo o espírito de Deus veio também sobre os mensageiros de Saul,
os quais foram igualmente tomados de delírio. 21Informado do que ocorria, Saul mandou outros
mensageiros, os quais entraram também em delírio. Saul enviou um terceiro grupo de mensageiros, e
também eles caíram em delírio. 22Então ele próprio partiu para Ramá e chegou à grande cisterna que está
em Soco. Indagou onde estava Samuel e Davi, e lhe responderam: “Estão na Naioth em Ramá”. 23Dali
partiu Saul para Naioht em Ramá. Mas o espírito de Deus também se apossou dele, e ele caminhou delirando
até chegar na Naioth em Ramá. 24Também ele se despojou das suas vestes, também ele delirou diante de
Samuel e depois caiu no chão, nu, e ficou assim todo aquele dia e toda a noite. Daí o provérbio: “Está
também Saul entre os profetas?”.
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N.T.: 11Ele foi em seguida a uma cidade chamada Naim. Seus discípulos e numerosa multidão
caminhavam com ele. 12Ao se aproximar da porta da cidade, coincidiu que levavam a enterrar um morto,
filho único de mãe viúva; e grande multidão da cidade estava com ela. 13O Senhor, ao vê-la, ficou comovido
e disse-lhe “Não chores!”. 14Depois, aproximando-se, tocou o esquife, e os que o carregavam pararam.
Disse ele, então: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”. 15E o morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o
entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta
surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo”. 17E essa notícia difundiu-se pela Judéia inteira e por toda a
redondeza. (Lc 7:11-17)
Templo de Salomão, era Filho de uma Viúva, um artífice habilidoso. Não
podemos repetir aqui a Lenda Maçônica que explica a razão disso. Isso é
explicado no livro “Maçonaria e Catolicismo”, e também em nossos livros
sobre a Filosofia Rosacruz. Contudo, é suficiente dizer que na história da
Bíblia, à qual nos referimos, temos um dos Naim, um Filho da Viúva ou
Iniciado da antiga Escola da Serpente, pois os sacerdotes do Egito eram
“phree messen”, filhos da luz. Cada um tinha, interiormente, a antiga
Sabedoria da Serpente. Contudo, como uma nova religião estava sendo
inaugurada, era necessário elevar os antigos Iniciados aos Mistérios da Era
que estava entrando. Portanto, Cristo, o Leão de Judá, Senhor do novo Reino,
foi até ao Filho da Viúva de Naim e o ressuscitou com as garras potentes da
pata do Leão. Podemos, ainda, ressaltar aqui que o primeiro Iniciado sob o
novo sistema foi Hiram Abiff, o mais elevado Iniciado do antigo sistema, e
que, por meio da nova Iniciação que lhe foi ministrada por Cristo, se tornou
um “Christian”, comprometido em carregar a Rosa e a Cruz, símbolos dos
Ensinamentos dos Novos Mistérios do Mundo Ocidental, pelo que lhe foi
dado o nome simbólico de Christian Rosenkreuz.