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Pró-reitoria de Pós-graduação (PROPPG) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
{laudares}@pucminas.br, {jofabreu}@pucminas.br
ABSTRACT
This paper focuses on the use of generic components through the internet and
how it can replace the need of complete desktop Geographic Information
Systems (GIS) which are expensive and difficult to learn. Implementing GIS
applications at any organization nowadays imply intensive training and
dedication, which results on delays and difficulty to implement projects. This
work’s main goal is to investigate and classify generic geovisualization “web”
components. Thus, an environment used as a repository to support WebGIS
development was modeled and implemented. The “web” components
applicability and effectiveness are proved through “real life” use cases. These
components can be customized and integrated in information systems
throughout any organization. This process eliminates the use of costly and
complex GIS software.
RESUMO
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
regionalização na análise espacial são implementados por sistemas digitais, bem como,
as técnicas cartográficas para representar a dinâmica da organização espacial. Ainda,
segundo os autores citados acima:
Os recursos oferecidos atualmente, principalmente pelos Sistemas de
Informações Geográficas (SIG’s), pela Cartografia Digital, pela Estatística
Multivariada e pelos Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados
(SGBD), têm proporcionado elevado nível de precisão, eficiência e rapidez
na manipulação de grande volume de dados, para fins de Análise Espacial e
de Representação Gráfica de Informações Espaciais. (CASTRO e
ABREU, 2004, p.9).
Um conceito chave na análise espacial é a dependência espacial e sua
formulação matemática, a auto-correlação espacial. Segundo a Primeira Lei da
Geografia “Os fatos geográficos são correlacionados, mas os mais próximos são mais
correlacionados.” (TOBLER, 1979, p. 519). Segundo DRUCK et al. (2004, p.17), a
análise espacial nos permite ir além dos mapas coloridos e estabelecer uma
quantificação explícita da variabilidade espacial dos fenômenos em estudo. O uso da
Geovisualização na modelagem do mundo real apresenta uma série de potencialidades,
mas também possui uma série de limitações, na medida em que é baseado em uma
representação generalizada da realidade, sempre limitada à capacidade de representação
dos sistemas computacionais (hardware e software). MUZZARELLI et al. (1993, p.28),
desenvolvem estudo bibliográfico sobre os Sistemas de Informações Geográficas,
comprovando que ainda não existe uma definição padronizada e universalmente aceita
para SIG, a não ser o fato de que refere-se a informações espacialmente localizadas e
que permite o controle e gestão do território. Camara (2000) postula que atualmente há
uma grande diversificação de softwares de geoprocessamento que podem ser incluídos
em quatro categorias que se complementam: "SIGs desktop"; "Gerenciadores de Dados
Geográficos"; "Componentes GIS"; "Servidores web de Dados Geográficos”. Todas
essas tecnologias são importantes e não é objetivo deste trabalho a apresentação
detalhada de cada uma. O que interessa aqui é apresentar uma nova abordagem de
análise e utilização de componentes “web” genéricos, que podem ser adaptados de
acordo com o método a ser usado e a capacidade de abstração do usuário.
Para os autores MacEachren & Kraak (2001), a Geovisualização integra
visualização, cartografia, análise de imagens, visualização de informações, análise
exploratória de dados e SIG para oferecer teorias, métodos e técnicas para exploração
visual, análise, síntese e apresentação de dados espaciais. Segundo Tobón (2002), a
visualização no contexto da Tecnologia da Informação pode ser definida da seguinte
forma:
“Visualização é uma técnica de análise de dados que conta com a
habilidade humana para reconhecer padrões em ambientes computacionais
flexíveis que apóiam a exploração interativa de dados em tela. Visualização
é particularmente útil e apropriada quando se conhece pouco sobre o
conjunto de dados para aprender sobre suas características, fazer
descobertas e formar hipóteses sobre relações entre os seus atributos.”
(TOBÓN, 2002, p.3)
Figura 3: Opção “Mapas”: o sistema permite a disposição dos dados sob a forma de
camadas sobrepostas
As telas do protótipo apresentado exemplificam suas funcionalidades. O produto
Fonte: http://www.geocod.com/geomarketing
pode ser adaptado para se adequar a qualquer organização que necessite localizar
geograficamente seus recursos e realizar análises espaciais a partir das informações
georeferenciadas, como- a identificação da distribuição espacial de clientes; a análise
de agrupamentos a partir dos mapas temáticos visualizados; a medição da associação
espacial entre duas ou mais variáveis, como por exemplo, a correlação entre a
localização de lojas próprias da empresa com pontos onde estão localizados os
concorrentes. A utilização do sistema de Geomarketing apresentado proporciona uma
facilidade na segmentação de mercado, permitindo uma maior personalização e
orientação nas campanhas de marketing, possibilitando que as organizações
identifiquem e alcancem os seus consumidores, onde vivem, seus deslocamentos, seu
perfil e potencial de compras.
1
Bluetooth é uma tecnologia de baixo custo para a comunicação sem fio entre dispositivos eletrônicos a
pequenas distâncias. Com o Bluetooth o usuário pode detectar e conectar o seu aparelho de forma
rápida a outros dispositivos que tenham a mesma tecnologia.
8
“A”
GP
S “B
”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KRAAK, M. J. Setting and needs for “web” cartography. In: KRAAK, M. J. e BROWN, A..
“web” Cartography developments and prospects. Editora: Taylor & Francis, London,
2001a, p.01-07.
MACEACHREN, A. M.; KRAAK, M.J. Research Challenges in Geovisualisation.
Cartography and Geographic Information Science, 2001, vol. 28 (1), p. 1-11.
MUZZARELLI, Aurelio, et al. O estado atual e as potencialidades dos Sistemas
Informativos Geográficos: a difusão e as aplicações na Europa em relação ao
planejamento urbano e regional. ARQUITETURA; Cadernos de Arquitetura e
Urbanismo, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.27-38, abr. 1993.