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O Humanismo foi uma corrente de pensamento que tinha como caracter�sticas o

antropocentrismo, a racionalidade e o cientificismo.

Este movimento cultural e filos�fico firmou a base do Renascimento e marcou a


transi��o entre a Idade M�dia e a Moderna.

Principais Caracter�sticas
Antropocentrismo, o homem no centro do conhecimento
Cientificismo e o racionalismo
Demonstra��o da figura humana, suas express�es e detalhes das propor��es
Descentraliza��o do conhecimento, onde a Igreja perde o monop�lio do conhecimento
com o desenvolvimento da imprensa
Origem do Humanismo
O movimento humanista come�ou na It�lia, no s�culo XIV. Trata-se de um per�odo de
transi��o para as na��es europeias no �mbito das artes e da economia. Nesse
momento, passa-se do feudalismo para o mercantilismo e os ideais burgueses come�am
a influenciar a din�mica social.

Uma das principais carater�sticas do humanismo � Antropocentrismo, onde o homem


torna-se o centro do mundo. Desta forma, tem-se a valoriza��o do ser humano, bem
como de suas emo��es e pensamentos.

Humanismo na Literatura
Na literatura, o humanismo � uma fase de transi��o entre o trovadorismo e o
classicismo. Esse movimento teve in�cio a partir das obras de Francesco Petrarca,
poeta italiano considerado o pai do Humanismo. Ele contribuiu para a cria��o dos
sonetos reunindo cerca de 300 em sua obra.

Entre seus principais representantes est� Dante Alighieri, numa tend�ncia que
chegou a toda a Europa. Sem d�vida, sua obra que merece maior destaque � seu poema
�pico A Divina Com�dia, publicada no s�culo XIV.

Al�m deles, podemos citar:

o escritor neerland�s Erasmo de Roterd�;


o poeta italiano Giovanni Bocaccio;
o humanista franc�s Michel de Montaigne;
os escritores portugueses Gil Vicente e Fern�o Lopes.
Humanismo em Portugal
O Humanismo em Portugal tem in�cio com a nomea��o de Fern�o Lopes a cronista-mor da
Torre do Tombo, em 1418.

O Humanismo � considerado um per�odo rico na produ��o liter�ria portuguesa,


principalmente a prosa ap�s a nomea��o de Fern�o Lopes. � nessa fase que Gil
Vicente desenvolve o teatro popular.

Juntos, prosa e teatro revelam as transforma��es de Portugal nos setores da


pol�tica, economia e na sociedade.

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