Você está na página 1de 2

Contrabaixo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Se procura o baixo elétrico (semelhante à guitarra
eléctrica e com som grave), veja Baixo elétrico.

Este artigo ou secção não cita fontes confiáveis e independentes. Ajude a inserir
referências.
O conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias,
livros e acadêmico) (Novembro de 2010)
Contrabaixo Acústico

Informações
Classificação Bandolineta
Bandoleta
Bandola
Bandoloncelo
Bandolão
Classificação Hornbostel-Sachs
Cordofone
Extensão
Range contrabass.png
O contrabaixo é um cordofone, instrumento de cordas friccionadas por um arco,
transpositor (soa uma oitava abaixo do que se lê na partitura), também tocado por
pizzicato (beliscado em italiano), com os dedos. Dentre os instrumentos da família
das cordas na orquestra é o registro mais grave e também o de maior tamanho. Usado
em grandes orquestras em famílias de até 12 instrumentos e usado sozinho na música
de câmara, jazz e música popular.

As suas cordas, das mais aguda à mais grave, possuem a seguinte afinação: sol2,
ré2, lá-1, mi-1. Há também baixos de cinco cordas, possuindo uma corda mais grave
afinada em si (ou, mais raramente, dó-2 ou lá-3) - sendo o dó3 o dó central do
piano (numeração tradicional e não a de midi que seria dó4 o central).

Seu uso na música de concerto é variado, na ocasião de seu aparecimento era usado
para reforçar a melodia mais grave das polifonias, quase sempre dobrando a melodia
do violoncelo ou de seu "primo" violone. A partir de Beethoven ele passa a ser
usado separadamente do violoncelo e no final do século XIX seu timbre passa a ser
mais explorado nas orquestrações de formas variadas, misturadas aos sons do fagote,
contrafagote, clarone, etc. Muito além dos seus companheiros antigos de partitura:
o violoncelo e os tímpanos.

Também no século XIX apareceram as primeiras peças para seu uso solístico em música
de câmara e orquestral. Às vezes afinado em Ré (um tom acima da afinação normal)
num ato desesperado de trazer seu timbre para o primeiro plano da massa harmônica.

No jazz seu uso rítmico é profundamente explorado, por exemplo, com o walking bass.
Nesse estilo é muito usado a técnica do pizzicato, mas o arco está presente também
nos solos de músicos como Paul Chambers e Niels-Henning Ørsted Pedersen entre
outros.

Em diversos estilos de música popular do século XX, é comum a utilização do baixo


elétrico em vez do contrabaixo tradicional, este último inventado por Leo Fender na
década dos anos 1950.

A história do contrabaixo
O surgimento do contrabaixo originalmente remonta no século XV. O instrumento
antigo mais famoso é o contrabaixo de três cordas de Domenico Dragonetti (1763 –
1846) feito pelo luthier Gasparo da Salò (1542 - 1609) cerca de cem anos antes.
Nesse período o instrumento mais comum nos grupos de câmara, no registro
contrabaixo (uma oitava abaixo do registro baixo), era o violone, da família da
viola da gamba, instrumento um pouco maior que o violoncelo, com seis cordas quase
sempre afinadas em arpeggio. Mas a partir do século XVIII, o já mencionado
contrabaixista Domenico Dragonetti, grande virtuoso, popularizou o instrumento,
primeiro em Veneza e depois em outros lugares da Europa. Instrumento "híbrido"
entre a família do violino e da viola da gamba teve seu destaque por ter mais
projeção sonora que então podia acompanhar melhor o crescimento das orquestras no
período clássico (séc.XIX).

O instrumento com as características de hoje só aparece como uma regularidade em


todos os cantos da Europa no final do século XIX. De quatro ou cinco cordas, com
afinação: sol, ré, lá e mi ou sol, ré, lá, mi e si (às vezes outra na quinta
corda). Com mais cordas o instrumento tem mais pressão em cima do tampo, portanto
menos sonoridade, mas cria mais facilidade no fraseado musical, além da quinta
corda ir a uma oitava mais profunda.

O contrabaixo é considerado hoje erroneamente da família do violino, mas seu


aparecimento, construção peculiar e escola musical foi até o século XX uma
adaptação às necessidades orquestrais e camerísticas. Instrumento sempre em mutação
apresenta hoje variantes como o basseto, busseto, up-right elétrico, fora o baixo
elétrico que passou a substituí-lo por suas fac

As proporções são dissimilares em relação as do violino e do violoncelo, por


exemplo, é mais profundo; a distância da parte superior, tampo, à parte traseira,
fundo, é proporcionalmente muito maior do que o violino. Muitos contrabaixos velhos
foram cortados ou inclinados para ajudar a ser tocado com técnicas modernas. Antes
destas modificações, muitos exemplares tinham a amplitude dos seus ombros mais
semelhante a dos instrumentos da família do violino.

Você também pode gostar