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Seja a parábola:
Assim:
Como :
Considerando:
Ou
Tem-se:
Substituindo k, se obtém:
ELEMENTO DIFERENCIAL VERTICAL
Substituindo k, se obtém:
Temos:
Como
Então:
Considerando:
Então:
Sabendo-se que
Então:
Considerando a superfície plana “S” de área “A” em relação aos eixos “X o Y”.
O momento de inércia de um elemento de área “A” ou “dA”, em relação a um dos
eixos, é o produto do elemento de área pelo quadrado de sua distância ao eixo considerado.
I x y 2 dA e I y x 2 dA
O momento de inércia de um
retângulo, como o da figura ao lado, é
determinado por integral, conforme a
equação abaixo:
I x y 2 dS . Considerando que o
elemento de área é dS b dy , conforme a
figura, resulta:
I x y 2 dS
h/2
Ix y 2 b dy
h / 2
h/2
y3 b h3
Ix b
3 h / 2 12
Figura 2 – Momento de inércia de um retângulo em relação a um eixo “x”. Fonte: desenhado por
LOSEKANN.
O momento de inércia de um elemento de área “A” ou “dA”´, em relação a um
ponto, denominado de momento polar de inércia, é o produto do elemento de área pelo
quadrado de sua distância ao ponto considerado.
J o r 2 dA
Geralmente, o momento polar de inércia é aplicado ao centro de gravidade de uma
superfície plana.
O momento de inércia de uma superfície, em relação a um dos eixos, é a soma dos
momentos de inércia, em relação ao mesmo eixo, dos elementos de área que o constituem.
Ix y
A
2
A ou I x y 2 dA
e
Iy x
A
2
A ou I y x 2 dA
O momento de inércia de uma superfície, em relação a um ponto, ‐ momento polar de
inércia ‐ é a soma dos momentos de inércia, em relação ao mesmo ponto, dos elementos de
área que o constituem.
Jo r
A
2
A ou J o r 2
dA
A
O elemento de área usado é dA r d dr , aplicando a definição de momento polar
de inércia, tem:
2 R4
R
Jo r 2 r d dr Jo
0 0 2
Geralmente, o momento polar de inércia é aplicado ao centro de gravidade de uma
superfície plana. O momento polar de inércia de uma superfície plana qualquer em relação ao
centro de gravidade é J I x I y .
Momento polar de inércia de algumas figuras planas:
Para secção cheia
r4 d4 b h3 h b3
I zcg I ycg I zcg I ycg
4 64 12 12
Jo
r4
2
Jo
d4
32
I cg
bh 2
12
b h2
Para secção vazada
Jo
2
R e 4 R i 4 ou J o 32
De 4 Di 4
Dado a superfície descrita abaixo da função y k x 2 :
b 4
k
a ² 25
Considerando o elemento de área:
Então pode‐se observar:
CASO 1: dA dx dy
CASO 2: dA dy dx
Ou então considerando o elemento de área:
CASO 3: dA 5 x dy
y y y1 / 2
Temos que y kx² x ² x x , então:
k k k
y1 / 2
dA 5 dy
k
INTERPRETAÇÃO ‐ CASO 1: dA dx dy
I x y 2 dA
5 y y y
y³
5 5 5
y³
I x y 2 dx dy dx y 2 dy dx y ² dy dx dx
0 0 0 0 0 3 0 0 3
Como y = kx²
k x ² 3 dx 1 5 k ³ x 6 dx k ³ 5 x 6 dx k ³ x 7
5
k ³ 57 k ³ 78125
5
Ix
3 0
3 7 0 3 7
0
3 3 0
21
4 64
Sabendo que k , então k ³ e, portanto:
25 15625
64
78125
320
I x 15625 I x 15,23
21 21
INTERPRETAÇÃO ‐ CASO 2: dA dy dx
4 5 4 5 4 4
y1 / 2
I x y dy dx dy y dx y ² dy dx y ² dy x y1 / 2 y ² dy 5
2 2 5
0 y 0 y 0 k 0 k
k k
4 4 4 4
y1 / 2 1
I x 5 y ² dy y ² dy 5 y ² dy y
5/ 2
dy
0 0 k 0 k 0
4
1 y7/2
4
y³
4
5 2 1 320 256
Ix 5 (4)³ 7
7/2
3 0 k 7 / 2 0 3 k 3 7 k
4 2
Sabendo que k , então k e, portanto:
25 5
y1 / 2
INTERPRETAÇÃO ‐ CASO 3: dA 5 dy
k
4 4
y1 / 2
0
0
I x y ² dA y ² 5
k
dy
4 4 4 4
y1 / 2 1
I x 5 y ² dy y ² dy 5 y ² dy y
5/ 2
dy
0 0 k 0 k 0
4
1 y7/2
4
y³
4
5 2 1 320 256
Ix 5 (4)³
7/2
3 0 k 7 / 2 0 3 7 k 3 7 k
4 2
Sabendo que k , então k e, portanto:
25 5
EXERCÍCIO RESOLVIDO ‐ CENTRO DE GRAVIDADE
Determinar o centro de gravidade da Figura Abaixo:
Solução:
Sabendo‐se que a área está delimitada por meia parábola, é possível determinar a equação
que a descreve, que é do tipo:
y ax ² c
Dadas as raízes e o ponto que a parábola corta o eixo y:
x1 75 x2 75 c 120
A partir das raízes encontra‐se uma equação genérica para a parábola calculando:
Pela orientação da parábola, a deve ser negativo, portanto:
y ( x ² 5625) x ² 5625
Como um ponto c = 120 foi dado, a função deve ser convertida. Para isso, deve‐se multiplicá‐la
120
por . Então:
5625
120 120
y x² 5625
5625 5625
y 0 , 02133 x ² 120
Com uma equação definida para a parábola, é possível calcula a área:
Para isso:
0,02133 x ³
75
75 75
Ap dA y dx (0,02133 x ² 120) dx 120 x 3000 9000
0 0 3 0
Ap 6000
75 75
1 1 1 1
x p x dA x y dx x ( 0,02133 x ² 120) dx
6000 0
( 0,02133 x ³ 120 x) dx
A A A0
75
1 0,02133 x 4 120 x ²
xp
1
168750 337500
6000 4 2 0 6000
x p 28,125
75 75 75
1 y 1 y 1 1 1
yp
A 2
dA y dx y ² dx
A02 A 20 2 A 0
(0,02133 x ² 120)² dx
75
1 0,000455 x 5 5,12 x 3
75
1
yp 14400 x
4
2 6000 0
( 0,000455 x 5,12 x ² 14400) dx
12000 5 3 0
1 0,000455 (75) 5 5,12 (75) 3 576045
yp 14400 (75)
12000 5 3 12000
y p 48
O vazio na parábola é delimitado pelo triângulo:
A área do triângulo é dada por:
b h 75 60
At 2250
2 2
Sabe‐se também que x t e y t :
1 1
x t b 75 25
3 3
1 1
yt h 60 20
3 3
Sabendo então a área e a posição dos centros das duas superfícies, é possível encontrar x e
y quando o triângulo é subtraído da parábola:
x 30
Ap y p At y t 6000 48 2250 20
y
Ap At 6000 2250
y 64,8
OBSERVAÇÃO:
3 a
xp
8
2h
yp
5
Utilizando as equações no exercício já visto, encontram‐se os mesmos valores encontrados
através da integração:
3 75
xp 28,125
8
2 60
yp 48
5
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – Beer, Johnston, Mazurek, Eisenberg
Determine os centros de gravidade das figuras abaixo
Resposta no livro
Determine os momentos de inércia em relação ao eixo x e ao eixo y das figuras abaixo
Deve se olhar bem a questão que está em inglês: a figura P9.3 trata da resposta de momento
de inércia em relação ao eixo y, ou seja, Iy. A figura P9.7, que é a mesma figura abaixo, trata do
momento de inércia em relação ao eixo x, ou seja, Ix
Para a figura abaixo:
2 3
Iy a b
15
2 3
Ix ab
7