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Larissa Costa – 2º semestre – FTC

insaturadas, que têm origem principalmente


vegetal, mas estão em alguns peixes também.
METABOLISMO DE LIPOPROTEÍNAS Ela faz com que o colesterol ruim (LDL) diminua
no organismo, porém consumida em excesso
LIPOPROTEÍNAS poderá causar doenças coronarianas.
• POLIINSATURADA: A gordura é rica em ácidos
Þ As lipoproteínas são partículas esféricas que graxos essenciais, o ômega 3 e ômega 6,
transportam lipídios apolares em seu núcleo. substâncias que não são produzidas pelo
Þ Esses complexos são constituídos por organismo mas devem ser consumidas,
tendo que ser obtidas por meio da
quantidades variáveis de colesterol e seus
alimentação; também auxilia na redução e
ésteres, triglicerídeos, fosfolipídios e proteínas – controle dos níveis de colesterol no sangue.
apoproteínas – sendo solúveis no plasma Ela reduz tanto o colesterol ruim (LDL)
devido à natureza hidrófila da parte proteica. quanto o bom colesterol (HDL).
Þ A classificação das lipoproteínas está • MONOINSATURADAS: No combate ao
fundamentada nas propriedades físico- colesterol, a gordura monoinsaturada se
químicas de cada grupo. São classificadas em: mostra mais benéfica do que a poli, pelo
• Quilomícrons: É a principal forma de fato de que ela reduz apenas os níveis de
transporte dos triglicerídios da dieta colesterol ruim (LDL) no sangue, enquanto
(exógeno) até os tecidos. estimula o aumento dos níveis do bom
• Lipoproteínas de densidade muito baixa colesterol (HDL).
(VLDL): Transportam triglicerídios de origem OBS: A gordura insaturada
endógena desde o fígado e, em menor é melhor do que a gordura saturada,
quantidade, do intestino delgado para os quando consumida corretamente.
tecidos.
• Lipoproteínas de densidade baixa (LDL): FOSFOLIPÍDEOS
Ricas em colesterol que são transportadas Þ São as gorduras mais complexas.
até as células. Þ Apresentam grupamento fosfato na sua
• Lipoproteínas de alta densidade (HDL): estrutura.
Provavelmente atuam na captação do Þ Fosfoglicerídeos.
colesterol ao nível celular, e conduzindo-o Þ Principais componentes das membranas
até o fígado onde é catabolizado e celulares.
eliminado. Þ São lipídeos formados por 2 ácidos graxos,
glicerol e um fosfato.
GORDURAS NEUTRAS Þ C1: ácido graxo saturado.
Þ C2: ácido graxo insaturado (em geral,
ÉSTERES DE GLICEROL
araquidônico, linolênico ou linoleico).
Þ O glicerol, também chamado de glirecina, é
um álcool onde se destacam na sua
composição três átomos de carbono, podendo
cada um desses átomos de carbono combinar-
se com um ácido gordo, formando assim vários
compostos denominados monoacilglicerídes,
diacilglicerídes e triacilglicérides.
Þ MONOACILGLICERÍDES: possui um grupamento acil
Þ DIACILGLICERÍDES: possui dois ácidos graxos
Þ TRIACILGLICÉRIDES: são gorduras mais simples, as
que mais abundam nos alimentos e no
organismo humano. Além disso, possui três
ácidos graxos, sendo classificados como mistos
ESTERÓIDES
ou simples.
Þ Lipídios que não possuem ácidos graxos em sua
TIPOS DE GORDURAS Þ estrutura.
Þ SATURADAS: A gordura saturada é um derivado Þ Derivados do ciclopentanoperidrofenantreno,
dos produtos de origem animal. Ela é um composto que consiste de quatro anéis
considerada uma gordura prejudicial para o não-planares fusionados.
organismo humano, principalmente pelo fato Þ Colesterol é o precursor metabólico dos
de aumentar o colesterol ruim (LDL), podendo hormônios sexuais, do glicocorticóides,
causar problemas cardiovasculares. mineralocorticóides, ácidos e sais biliares e
Þ INSATURADAS (MONOINSATURADA E vitamina D.
POLINSATURADA): São as gorduras boas,
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DIGESTÃO DE LÍPIDIOS Þ BICARBONATO: neutraliza o quimo e aumenta o
pH do lúmen intestinal.
Þ COLIPASE: se liga tanto à gordura da dieta
quanto à lipase, o que aumenta a atividade
dessa.
Þ LIPASE PANCREÁTICA: hidrolisa ácidos graxos de
todos os comprimentos de cadeia, produzindo
ácidos graxos livres.

ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS
Þ Os ácidos graxos produzidos pela digestão são
empacotados dentro de micelas –
microgotículas minúsculas emulsificadas pelos
sais biliares. Outros lipídeos da dieta, como
colesterol, lisofosfolipídeos e vitaminas
lipossolúveis também são empacotados nessas
Þ Os triacilgliceróis são as principais gorduras da
dieta humana, contêm um esqueleto de micelas. As micelas vão, através de uma
glicerol esterificado com três ácidos graxos. A camada de água, para as microvilosidades na
superfície das células epiteliais intestinais, onde
principal via para a digestão dos triacilgliceróis
ácidos graxos e outros lipídeos da dieta são
envolve a sua hidrólise a ácidos graxos e 2-
monoacilglicerol no lúmen do intestino. absorvidos, mas os sais biliares são deixados no
lúmen do intestino, e serão amplamente
Entretanto, a via depende do comprimento da
reabsorvidos no íleo, sendo utilizados
cadeia do ácido graxo.
Þ As lipases salivar e gástrica hidrolisam novamente em outro ciclo digestivo.
preferencialmente ácidos graxos de cadeia Þ Os ácidos graxos de cadeias curta e média
para a sua absorção, pois são absorvidos
curta e média provenientes da dieta de tria-
cilgliceróis. diretamente para dentro das células epiteliais.
Þ As gorduras ingeridas na dieta vão ser Por esse motivo, não necessitam do
empacotamento para aumentar a sua
transportadas para o intestino, os sais biliares
solubilidade. Eles entram no sangue da veia
presentes na bile, emulsificam essas gorduras,
formando micelas. As lipases intestinais porta (em vez da linfa) e são transportados
(pancreáticas) irão digerir os triglicerídeos – para o fígado ligados à albumina sérica.
moléculas menores – que compõem as TRANSPORTE DOS LIPÍDEOS
gorduras.
Þ A gordura da dieta sai do estômago e entra no Þ Pelo processo de exocitose, os quilomícrons
intestino delgado, onde é emulsificada pelos são secretados pelas células epiteliais intestinais
sais biliares – compostos anfipáticos. Os sais para o quilo do sistema linfático e vão para o
biliares agem como detergentes, ligando-se sangue através do ducto torácico.
aos glóbulos de gorduras da dieta conforme Þ Os quilomícrons começam a entrar no sangue
eles são quebrados pela ação peristáltica do dentro de 1 a 2 horas após o início de uma
músculo intestinal. refeição, e, conforme essa vai sendo digerida e
Þ Essa gordura emulsificada, que possui superfície absorvida, eles continuam a entrar no sangue,
de área maior do que a gordura não- por muitas horas.
emulsificada, sofre a ação das enzimas Þ Inicialmente, as partículas são chamadas de
digestivas provenientes do pâncreas. quilomícrons nascentes (recém-nascidas), mas
Þ A principal enzima que digere os triacilgliceróis quando, dentro da linfa ou do sangue,
da dieta é a lipase pancreática, a qual é recebem proteínas provenientes da HDL,
secretada concomitantemente com a tornam-se quilomícrons “maduros”.
colipase, e com bicarbonato. Þ A HDL transfere proteínas para os quilomícrons
nascentes, particularmente apoproteína E
(ApoE) e apoproteína CII (ApoCII).
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Þ A ApoE é reconhecida pelos receptores de Þ O principal destino dos ácidos graxos é o
membrana, particularmente aqueles da armazenamento como triacilglicerol no tecido
superfície das células do fígado, os quais adiposo. Entretanto, esses ácidos graxos
permitem que ela carregue a lipoproteína para também podem ser oxidados para a produção
dentro das células por endocitose para de energia no músculo e em outros.
subsequente digestão pelos lisossomas. Þ A LPL nos capilares das células musculares tem
Þ A ApoCII age como um ativador da LPL, a um menor Km do que a LPL das células
enzima localizada nos capilares das células adiposas. Portanto, as células musculares
endoteliais, primariamente dentro do músculo podem obter ácidos graxos das lipoproteínas
e do tecido adiposo. Tal enzima digere os plasmáticas sempre que eles são necessários
triacilgliceróis dos quilomícrons e das VLDL no para a produção de energia, mesmo que as
sangue. concentrações das lipoproteínas estejam
baixas.
Þ O glicerol liberado dos triacilgliceróis dos
quilomícrons pela LPL pode ser usado para a
síntese de triacilgliceróis no fígado no estado
alimentado.
Þ A porção dos quilomícrons que permanece no
sangue após a ação da LPL é conhecida
como quilomícron remanescente. Esse
quilomícron remanescente se liga ao receptor
nos hepatócitos, os quais reconhecem a
apoproteína E, e é captado pelo processo de
QUILOMÍCRONS endocitose. Os lisossomas fundem-se com as
Þ Os triacilgliceróis dos quilomícrons são vesículas endocíticas, e os quilomícrons
degradados pela LPL ligada aos proteoglicanos remanescentes são degradados pelas enzimas
nas membranas basais das células endoteliais lisossomais. Os produtos da digestão lisossomal
que revestem as paredes dos capilares. (p.ex., ácidos graxos, aminoácidos, glicerol,
Þ A LPL é produzida por células adiposas, colesterol e fosfato) podem ser reutilizados
musculares (particularmente músculo pelas células.
cardíaco) e da glândula mamária durante a
lactação.
Þ A isoenzima sintetizada pelas células adiposas
tem um Km maior do que a sintetizada nas
células musculares. Portanto, a LPL do tecido
adiposo é mais ativa após uma refeição,
quando os níveis de quilomícrons estão
elevados no sangue.
Þ A insulina estimula a síntese e a secreção da
LPL do tecido adiposo, de forma que, após
uma refeição, quando os níveis de triglicerídeo
aumentam na circulação, a LPL sofre LIPOPROTEÍNAS
upregulation – aumento no número de
Þ No fígado e no tecido adiposo, os
receptores, aumentando a sensibilidade da
triacilgliceróis são produzidos por uma rota que
célula ao LPL – por meio da liberação da
possui o ácido fosfatídico como um
insulina, para facilitar a degradação de
intermediário.
triglicerídeo.
Þ As fontes de glicerol-3-fosfato, o qual fornece a
Þ Os ácidos graxos liberados dos triacilgliceróis
porção glicerol para a síntese de triacilgliceróis,
pela LPL não são muito solúveis em água. Eles
são diferentes no fígado e no tecido adiposo.
formam complexos com a proteína albumina
e, assim, tornam-se solúveis no sangue.
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Þ O tecido adiposo pode Þ É menor e mais densa que os quilomicrons.
estocar ácidos graxos
apenas quando a
glicólise estiver ativada,
isto é, no estado
alimentado.
Þ Tanto no tecido
adiposo quanto no
fígado, os triacilgliceróis
são produzidos por
uma via na qual o
glicerol-3-fosfato reage
com o acil-CoA para Þ Aproximadamente metade das VLDL
formar o ácido remanescentes NÃO são captadas pelo
fosfatídico. fígado, mas, em vez disso, triacilgliceróis
Þ A desfosforilação do centrais adicionais são removidos para formar
ácido fosfatídico a IDL, uma classe especializada de VLDL
produz diacilglicerol. remanescente.
Um outro acil-CoA Þ Com a remoção adicional de triacilgliceróis da
reage com o IDL, por meio da ação da triglicerídeo-lipase
diacilglicerol para hepática – nos sinusoides hepáticos, a LDL é
formar um gerada, a partir da IDL.
triacilglicerol.
Þ O triacilglicerol que é
produzido no retículo
endoplasmático liso do
fígado é empacotado
com colesterol,
fosfolipídeos e proteínas para formar VLDL.

METABOLISMO DA VLDL
Þ A principal proteína da VLDL é a apoB-100. Há
Þ Cerca de 60% da LDL é transportada de volta
uma molécula longa de tal proteína enrolada
ao fígado, onde sua apoB-100 se liga a
pela superfície de cada partícula de VLDL. A
receptores específicos para essa apoproteína
apoB-100 é codificada pelo mesmo gene da
nas membranas plasmáticas das células,
apoB-48 dos quilomícrons, mas é uma proteína
permitindo que as partículas sejam captadas
maior.
por endocitose para dentro do hepatócito.
Þ A VLDL é processada no complexo de Golgi e
Þ Os 40% de partículas de LDL restantes são
secretada para o sangue pelo. Os resíduos de
levados para os tecidos extra-hepáticos, tais
ácidos graxos dos triacilgliceróis são finalmente
como células adrenocorticais e gonadais que
armazenados nas células adiposas como
também contêm receptores de apoB-100,
triacilgliceróis.
permitindo a eles internalizarem partículas de
PAPEL DO HDL NA FORMAÇÃO DE VLDL MADURA LDL e utilizarem o colesterol dessas para a
síntese de hormônios esteróides.
Þ Assim como os quilomícrons, as partículas de Þ Uma certa quantidade do colesterol da LDL
VLDL são sintetizadas em uma forma internalizada é usada para a síntese de
“nascente” e, ao entrarem na circulação, membrana e de vitamina D.
recebem as apoproteínas CII e E a partir das Þ Se um excesso de partículas de LDL está
partículas de HDL, tornando-se partículas de presente no sangue, essa captação específica
VLDL maduras.
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de LDL mediada por receptor pelos tecidos graxos monoinsaturados), diferente daqueles
hepático e não-hepáticos se torna saturada. dos ésteres de colesterol da LDL, os quais são
Þ O “excesso” de partículas de LDL é, nessas ricos em linoleato, um ácido graxo
circunstâncias, mais prontamente disponível poliinsaturado.
para a captação não-específica de LDL por Þ A síntese de receptor de LDL é sujeita à inibição
macrófagos presentes próximo às células por feedback por níveis aumentados de coles-
endoteliais das artérias. terol dentro das células.
Þ Acredita-se que essa exposição das células Þ FEEDBACK POR SREB: Proteínas ou os cofatores
endoteliais vasculares a altos níveis de LDL que são necessários para a expressão
induza a uma resposta inflamatória por essas completa dos genes que codificam o receptor
células, um processo que se sugere que inicie a de LDL são também capazes de perceber a
complexa cascata da aterosclerose. concentração de esteróis dentro da célula.
Þ Quando os níveis de esterol estão altos, o
processo que leva à ligação da SREBP ao
elemento regulatório de esterol desses genes é
suprimido. A velocidade de síntese do receptor
de LDL é diminuída sob essas circunstâncias.
Isso, por sua vez, reduz adequadamente a
quantidade de colesterol que pode entrar
nessas células por endocitose mediada por
receptor.
Þ Quando os níveis intracelulares de colesterol
diminuem, esses processos são revertidos, e as
PROCESSO DE ENDOCITOSE DO LDL células agem para aumentar seus níveis de
colesterol.
Þ Cada partícula de lipoproteína contém
apoproteínas especificas em suas superfícies
que agem como ligantes para receptores
específicos de membrana plasmática em
tecidos-alvo como, fígado, adrenal, gônadas e
outras células que requerem um ou mais
componentes de lipoproteínas.
Þ Os receptores para LDL são encontrados em
áreas específicas da membrana plasmática de
células-alvo para lipoproteínas circulantes. Tais
áreas são conhecidas como invaginações
recobertas (coated pits) e contêm uma única
proteína chamada clatrina.
Þ A membrana plasmática nas adjacências do METABOLISMO DO HDL
complexo receptor-LDL se invagina e se funde SÍNTESE
para formar uma vesícula endocítica. Essas
vesículas, então, fundem-se com lisossomas, Þ O transporte reverso de colesterol requer um
vesículas subcelulares ácidas que contêm uma movimento direcional do colesterol das células
variedade de enzimas degradativas. para as partículas de lipoproteína. As células
Þ O colesterol-éster da LDL é hidrolisado para contêm a proteína ABC1, a qual utiliza a
formar colesterol livre, o qual é rapidamente hidrólise do ATP para mover o colesterol do
reesterificado por meio da ação da ACAT. lado interno da membrana para o lado
Þ Essa reesterificação rápida é necessária para externo.
evitar os efeitos danosos de altos níveis de
colesterol livre sobre as membranas celulares.
Þ O colesterol recém-esterificado contém
primariamente oleato ou palmitoleato (ácidos
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Þ Uma vez que o colesterol que chega ao fígado via VLDL e
colesterol tenha VLDL remanescentes enriquecidas por
atingido o lado colesterol aumenta. Da mesma forma, ocorre
externo da uma redução proporcional na quantidade
membrana, a total de colesterol e colesterol-ésteres que são
partícula de HDL diretamente transferidos para o fígado via HDL.
pode aceitá-lo, mas Þ Partículas de HDL maduras são designadas
se ele não for como HDL3. Após a reação da CETP, com a
modificado dentro perda de colesterol e o ganho de triacilglicerol,
da partícula de HDL, as partículas se tornam maiores e são
pode deixá-la pela designadas como partículas de HDL2.
mesma rota pela qual
entrou.
Þ Para aprisionar o
colesterol dentro do
núcleo da HDL, a partícula de HDL obtém a
enzima LCAT da circulação. A LCAT catalisa a
reação de lecitina (PC) em lisolectina.

METABOLISMO DO HDL

Þ Além de sua capacidade para retirar o


colesterol das membranas celulares, o HDL
também troca apoproteínas e lipídeos com
DISLIPIDEMIAS
outras lipoproteínas no sangue.
Þ Por exemplo, ela transfere apoproteína E Þ Dispildemia é a elevação do colesterol e
(apoE) e apoproteína CII (apoCII) para triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos
níveis de HDL que contribuem para a
quilomícrons e VLDL.
aterosclerose.
Þ A apoCII estimula a degradação dos Þ As causas podem ser primárias ou secundárias.
triacilgliceróis de quilomícrons e VLDL pela Þ O diagnóstico é realizado pela medida das
ativação da LPL. concentrações totais de colesterol, triglicerídios
Þ Após a digestão dos triacilgliceróis dos e lipoproteínas individuais.
quilomícrons e das VLDL, a apoE e a apoCII são
TIPOS
transferidas de volta para a HDL.
HIPERTRIGLICERIDEMIA
Þ Quando a HDL obtém colesterol livre das
Þ I: Acúmulo de QM
membranas celulares, esse é esterificado via • Deficiência da LPL
reação da LCAT. A partir desse ponto, a HDL • Deficiência na Apoc2
transporta o colesterol livre e o esterificado Þ IV: Acúmulo de VLDL
diretamente para o fígado, ou, por ação da • Dislipidemia mais frequente
• Obesidade, alcoolismo e diabetes
CETP, transporta-os para lipoproteínas
• Ômega 3: baixa síntese de Apo B 100
circulantes ricas em triacilgliceróis tais como Þ V: Acúmulo de VLDL e quilomicrons
VLDL e VLDL remanescentes. • Deficiência de LPL
Þ Em troca, os triacilgliceróis dessas lipoproteínas • Deficiência de Apo C II
HIPERCOLESTEROLEMIA
são transferidos para a HDL, ou seja, o VLDL e o
Þ II: Acúmulo de LDL
VLDL remanescente é transferido para o HDL.
• Fatores genéticos e ambientais: infarto em
Þ Quanto maior a concentração sanguínea jovens adultos
dessas lipoproteínas ricas em colesterol, maior a • Acúmulo de VLDL (maior síntese): defeito no
velocidade de tais trocas. receptor LDL
Þ Então, a via de troca pela CETP pode explicar Þ III: Desbetalipoproteínemia
• Acúmulo de VLDL: alto LDL
por que, sempre que lipoproteínas ricas em
• Anormalidade na apo E
triacilgliceróis estão presentes no sangue em • Risco de arterosclerose
altas concentrações, a quantidade de

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