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Culinária Cidade de Goiás

Além do casario, dos museus e das belezas sacras, Goiás Velho tem como
atrativo os preços. Em relação a Pirenópolis, as diárias de Goiás chegam a
custar quase metade em hospedarias com estruturas equivalentes.
Restaurantes e lanchonetes de Goiás cobram bem menos pelas bebidas e
pelos quitutes e pratos do que os oferecidos em Piri.

Devido ao menor fluxo de turistas (o que barateia tudo), as opções para


comprar, almoçar e jantar em Goiás Velho são poucas. Algumas casas
transformadas em lojinhas vendem quitutes e artesanatos. Outras poucas
abrigam restaurantes, lanchonetes e cafés. As mesas são colocadas nos
cômodos, na calçada e no quintal.

Quando chega a fome, o visitante pode experimentar as comidas regionais


como o empadão goiano, a pamonha ou o bolo de arroz, encontrados na
maioria dos estabelecimentos, onde o turista desembolsa de R$ 20 a R$ 40 por
um prato farto. O Mercado Central é outra opção. Lá, o turista encontra de
comida típica a lojinhas de artesanatos.

Aliás, nenhuma outra cidade goiana oferece o legítimo empadão goiano, criado


em Goiás Velho, onde tem a receita original seguida à risca (com seu
substancioso recheio que mistura linguiça, palmito, frango, queijo e um tipo de
palmito amargo, a guariroba).

Outra antiga tradição da cidade são os alfenins, doces de origem portuguesa,


preparados com açúcar e polvilho com simpáticos formatos de animais. Os
doces de frutas cristalizadas também são famosos e se pode acompanhar o
trabalho das doceiras.

Doce típico da Cidade de Goiás, o alfenim tem origem árabe e vem da palavra


“al-fenid”, que significa ‘aquilo que é branco’. A delícia foi trazida para cá
pelas mãos dos imigrantes e virou arte nos tabuleiros das doceiras de mão
cheia. À primeira vista, parece um doce de preparo simples, mas exige perícia
para não deixar passar do ponto!

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