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Autor
O Prof. Robert Amorim é fundador da Escola do Chamado e
também professor e um dos diretores do Sistema de Ensino
FATEM.
A Escola do Chamado
A visão é formar missionários no seu caráter cristão. Formar servos “da bacia e da
toalha”, expandindo o evangelho, viabilizando o chamado ministerial de uma forma
consciente e consistente.
O que é Jejum ?
Muito se tem falado sobre o Jejum, e gostaria de te ajudar com esse estudo de uma
forma muito clara e objetiva, para que você cresça nesse tema tão empolgante e
perigoso.
Porque é perigoso?
Bom o grande perigo do jejum é ele se tornar algo místico, ou o “jejum da sorte” e
atribuirmos ao jejum a honra e a Glória que pertencem ao Senhor.
Outro grande perigo é a pessoa que jejua, efetuar um sacrifício de tolo, ou seja,
atribuir mesmo para si a recompensa do seu Jejum, veja o que Jesus disse em
Mateus 6:
Então vamos começar esse estudo falando o que não é o Jejum, vamos lá!
O Jejum não é:
1. Passar fome
2. Jejuar ate parar no hospital
3. Ficar com rosto desfigurado, ou com “cara de coitado”
4. Dieta
Bom, depois de te falar o que não é o Jejum quer te explicar o que é o Jejum,
vamos lá?
Não!
É interessante observarmos que a Bíblia não contém nenhum mandamento que
obrigue a prática do jejum. Entretanto, ela nos mostra que o jejum é um ato de
humilhação diante de Deus. É uma forma de colocar a carne submissa ao Espírito. É
um tipo de exercício espiritual, quando decidimos que, durante um espaço de
tempo, vamos deixar de dar atenção à nossa necessidade física para nos dedicarmos
aos interesses espirituais. Alguns exemplos bíblicos nos mostram que Deus valoriza
o jejum, quando o mesmo é feito de coração como uma oferta ao Senhor e não com
a intenção de fazer negócio com Deus. Vamos jejuar e oferecer esse jejum como
culto ao Senhor. Se ele quiser nos abençoar pelo que fizemos, graças a Deus.
Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado
e ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um
período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante),
porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente
resumindo: Passam Fome!
“Porventura não é este o jejum que escolhi , que soltes as ligaduras da impiedade,
que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces
todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e
recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te
escondas da tua carne?"
O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o
nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos
quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o
Senhor. Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto
deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do
prazer em humilhar-se em sua presença.
Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática
agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua prática era geralmente
em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável.
Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum
foi extremamente necessário.
Jl 1.14, 2.12; 2Sm 1.12; Lc 5.33-35; Sl 35.13; Dn 6.18; Et 4.16; At 13.3, 14.23 etc.
O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam
que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis
batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida
cotidiana.
Jesus: Mt 4.2;
Moisés: Ex 34.28;
Elias: 1Rs 19.8;
Paulo: 2 Co 11.27;
Cornélio: At 10.30;
Ana: Lc 2.37;
Davi: 2 m 12.16;
Neemias: Ne 1.4;
Ester: Et 4.16;
Daniel: Dn 9.3 entre outros.
Leia os exemplos:
Por trás dos pecados que nos dominam, dos fracassos pessoais, por trás dos muitos
males que afetam a igreja e obstruem os canais da bênção de Deus, os choques de
personalidade, temperamentos, por trás de tudo isto se encontra o orgulho do
coração do homem. O jejum é um corretivo divino que prepara a terra, quebra o
orgulho, disciplina o corpo e humilha a alma.
O jejum dá asas à oração; dá poder nas petições (Jeremias 29.13,14; Joel 2.12). A
oração é guerra contra as forças opositoras. O homem que ora com jejum testifica
aos céus que quer aquilo que busca.
• PARA FAZER COM QUE DEUS MUDE A DIREÇÃO DAS COISAS – Jonas 3.4,10; 1
Reis 21.27
Aqui uma cidade prevaleceu com Deus pelo jejum e oração. Deus enviou Jonas a
Nínive para estender sua misericórdia aos ninivitas.
Há aqui uma aplicação espiritual para os crentes de hoje. É uma luta que se trava
nas “regiões celestiais”. Satanás é um adversário duro e não quer tirar sua mão das
almas e corpos das pessoas, a menos que seja forçado a fazê-lo. O jejum provê esta
força.
• PARA DERROTAR O HOMEM FORTE – Isaías 49.24-25; Mateus 12.29; Lucas 11.21-
23
Daniel treinou-se desde cedo em sua alimentação (Daniel 1.8,11-16; 9.2,3). O Novo
Testamento relata casos de jejum: Pedro (Atos 10.10); Paulo (Atos 27.21-24; 2
Coríntios 11.27). Paulo jejuava com freqüência e o capítulo seguinte fala de suas
revelações.
Nada nas Escrituras indica que devemos buscar sonhos e revelações; quando
buscamos a Deus, podemos encontrá-las.
Deus nos deu o corpo e certos instintos básicos que incluem os apetites do corpo,
mas requer que tenhamos o físico submisso ao espiritual.
O cristão tem que saber distinguir a linha entre satisfazer os desejos normais do
corpo e as demandas do espírito.
Um corpo normal, saudável e bem alimentado pode resistir por várias semanas sem
ser prejudicado. O corpo vive de excesso de gorduras e somente depois de muito
tempo é que começa a consumir as células vivas, entrando em estado de inanição.
COMO COMEÇAR?
* Quanto mais longo for o jejum, mais convicção a pessoa precisa ter que é vontade
de Deus que faça assim.
* Não é bom alimentar-se muito no dia anterior ao jejum.
* É bom deixar o café e o chá alguns dias antes para não dar problema de dores de
cabeça, tentações...
* E prepare-se para o jejum ser um tempo de luta contra os poderes das trevas.
* Jejum sobrenatural – Deuteronômio 9.9; Êxodo 34.18; 1 Reis 19.8; Mateus 4.2.
B) Oração - Jejum sem oração, não é jejum! Deve-se esta em oração constante!
E para orarmos, só precisamos de vontade. Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo;
em casa; trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares!
Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade
de sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá.
C) Estar em Espírito - É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas
espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de
jejum ou não.
No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa
própria vontade. Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício
que não vá doer na carne. Por exemplo:
“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o
Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o
que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de
nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor
vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou
morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e
tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9
Índice Bibliográfico
Sistema de Ensino FATEM - http://fatem.org.br
Apostila Curso Batalha Espiritual
Apostila Curso de Cura Interior e Libertação
Apostila Escola de Oração e Intercessão