Você está na página 1de 12
Floresia € Ambiewe IMPORTANCIA ECONOMICA DA FAMILIA LAURACEAE Linal. Carlos Alexandre Marques! RESUMO Através de levantamentos bibliogrsficos, obteve-se dados relativos a 52 espécies, pertencentes & 12 géneros, que sio utilizados na culindria, na fabricagéo de papel, em marcenaria e construcéo civil, na indtstria guinnica e na medicina popular. Os géneros Aniba, Nectandra Ocotea apresentaram 0 maior ntimero de espécies de importancia econdinica O presente trabalho apresenta uma breve revistio sobre a importncia econdmica da familia Lauraceae. Palavras-chaves: Lauraceae, Botfnica econémica, medicina popular ABSTRACT ECONOMIC IMPORTANCE OF FAMILY LAURACEAE Linal. ‘The present paper presénts a brief review about the economic importance of family Lauraceae, which provided informations on 52 species, belonging (o 12 genus, that arc used in cooking, paper factoring, timber works, constructions, chemical industries and folk medicine. The genus Aniba, Ocotea and Nectandra presented the greatest number of speci with economic importance Key words: Lauraceae, Economic botany, Folk medicine INTRODUCAO A familia Lauraceae € considerada uma das familias mais primitivas pertencentes & diviséo Magnoliophyta, Tal fato se deve as suas caracteristicas morfoldgicas ¢ anatémicas que as aproxims de outras familias como Calyeanthaceae, Idiospermaceae e Hernandiaceae (CRONQUIST, 1988). As Lauraceae apresentam-se amplamente distribufdas através das regides tropicais ¢ subiropicais do planeta, sendo formadas por 49 géneros € 2.500 - 3.000 espécies (WERFF & RICHTER, 1996) Os primeiros registros telativos a utilizagao das > Universidade Federal de Vigosa V. 8, nl, p.195 - 206, janider. 2001 espécies desta famitia datam de 2.800 A.C, sendo originétios da Grécia antiga, Isso influenciou nome de muitos géneros que fazem uma sluséio aquela época. Laurus L., por exemplo, vern do celta “Tauer” que significa verde ou ainda “aus” que significa louvore o género Phoebe, temo seu nome relacionado ao deus Apolo. Outras espécies utilizadas desde a Grécia antiga so as pertencentes ap género Cinnamontum Schaeffer, que significa “caneleira” em grego (BARROSO etal., 1978: COE- ‘TEIXEIRA, 1980) ‘As Lauracene destacam-se entre as demais famflias pela sua importéncia econémica, Alyumas espécies tém sido utilizadas pelas indistrias para 195 Floresta @ Ambiente ‘Tabela 1. Relac3o de espécies mencionadas ¢ os seus respectivos nomes vulgares. NOME CIENTIFICO NOME VULGAR Auitba burchelli Aniha cancilita Aniba duckei Aniba firm ula Aniba fragans ‘Aniba gardnert Aniba guianensis Aniba hastmannians " Aniba parviflora Aniba permalis Aniba prendocote Tniba rosasodora Aniba riparia infba terminalis ~ Biiivchiniedia rigida Cinnamaniiin canphara “Cinnaniomun cana Cinnamoniim zeylanicun Cayplocaria wioschata Taurus nobilis Tiearla ndeva Den wchary maior Nectandra amazonure Weeiandra angustifolia Wectandra lewcorhyrs Weetandra megaporainie Mectandra piehuri Nectandre vigider Nectandva rodiaet , Ocotea aciphytia Ocotea wentifolta 196 Pau Fava, casca-piciosa Fau-rora, louro-Tosa pau-rosa paurosa, ss, Tous Pa Paros pairosa, an70sa pait-Tosa einelatapinha canfora canelida-china canela-do-ceilio née moscada Touro, loureiro Ganel Denjoin ~~ Toure-do-igape Toura-branco nel ‘anelavumarela, canclaTedorentay piehuti canels-amarela, Toure preva ‘canela-batalha: canela” Branca canela-burra, canela-de-folha-, larga, canela-dusa, canela canela-fedorenta, canela-ferrugem, aruva, canela-inugara, canela-nhogara, canela-seibo, cancla seiva, louro-da-mata-virgem | canela-pocs, canela-amarela, cancla- amarela-de- cheiro, louro-amarele-de- eheiro Touro-branco, laurel blancs (Argentina e Peru) V8, m1, p 195 - 206, janddez. 2001 Cont. da tabela 1 (Relac vulgares) Floresta e Ambiente de espécies mencionadas ¢ os seus respectivos nomes NOME CIENTIFICO Ocotea barcellensis Ocoted catharinensis Ocoted eymbarum Ocaied Tiospyrifolia Ocatea divaricata Ocotea elegans Ocotea guianensis fea organensis, Ocatea poresa Ocotea pretiosa Ocotea puberuia Ozoted pul Ocotea spectabilis Ocotea teleiandra Persea americana “Persea cordata Persea grailssima Phoebe porphyria Sassajras albidum V. 8 nt, p.l9s - 206, janJéez, 2001 NOME VULGAR Touro-mamori, louro-mamorim, lowro inhamuy louro-inhamu, pau-de- querosene, quilo-muena (no Peru) Cancla-brote, canela-hicho, canela-preta eanela-soqueira canela-fervo, canela-prela Touro-branco, cajumarivan (om guarani), four tamaneo. goiaba, canela-parda, canela-preta sanel imbura, ombui Sussairds, sassalrasinho, cancla-sassatvas ‘canela-babosa, louro-abacate, guaiacd, canela- cd, canela-parda, canela- pimenta, smansa-besta, gi aiui-saiiu (em guaranip, Iaurel-amarillo (Argentina) Ganelinha, canclarpreta, Canela lageana eqnela-onvarel prota, louro-proto, canela-baradna ayoishu (em guaran ‘caneTa-iacua, canelaTiaae abacateiro abacate-do-mato, abacate-bravo, cangla. rosa abacateire canela sassatvas 197 Floresta ¢ Ambiente Mediterrineo. © fruto conhecido como “abacate” & produzido por ‘outra espécie do mesmo génexo, denominada Persea gratissima L. Muito utilizado na culinaria, Laurus nobilis L.,, possui folhas que silo usadas como tempero, Apesar de amplamente utilizada, esta espécie nao é plantada em grande escala, sendo cultivada prinei- palmente em pequenos terrenos. Figura 1, Cortelagiio entre o niimero de espécies, em cada género, © © total de espécies mencionadas. afabricagéo de diversos produtos porém, amaioria das espécies tém seu uso restrito as comunidades tradicionais que detém 0 conbecimento empitico da utilizagao dessas plantas, No presente wabalbo, faz- se uma breve revisio das espécies economicamente importantes da familia, Foram ievantadas 52 espécies (tabela 1) utilizadas na culindria, em mar- cenaria e construgao civil, na fabricagao de papel, na industria de perfumaria ¢ ainda na induswia quimica e medicina popular (Fig. 1) Espécies utilizadas na culinaria eas forne- cedoras de madleiras As espécies utilizadas na culindtia so muito difundidas, sendo encontradas principalmente em paises de clima tropical. Persea americana Mill. & umaespécic arbérea, procedente da América Central, smuito estimada pelo alto valor comestivel da polpa dios seus frutos. Até 0 final da década de 70, os maiores produtores eram os Estados Unidos ¢ a Africa (RIZZINI & MORS, 1976}. Na regio do 198 Deve-se destacar ainda a utilizagio das “canelas” (Cinramomum eylanicum Breyne © C. cassia (Nees) NEES & EBERT ex Blume), que sao espécies arbéreas das quais se extrai a casca, Em geral, a maioria das espécies dessa familia so também chamadas de “canela’” Dentre os muitos géneros pertencentes asta fanifia, o género Ocorea Aubl. merece um especial destaque devido a0 grande niimero de espécies que siio utilizadas para diferentes fins. O, puberula Nees, por exemplo, possui caracteristicas préprias para caixotaria, sendo utilizada também para a fabricagio de papel. Possui um odor bem caracteristico, muito semelhante a0 anis. 14 O. organensis (Meiss.) Me, que apresenta madeira de cor parda e de pouca duragio € usada em obras internas e canpintaria. 0. diospyrifolia (Nez) & uma espécie encontrada nas regides sul e sudeste do Brasil, sendo comum ainda na Argentina ¢ no Paraguai. Sua madeira 6 considerada boa para postes e tabuas de assoalho, i a casca contém tanino. O. guianensis Aubl formece madeira branca, leve, com densidade 0,44, fécil de teabathar, Dela pode-se obter pasta para papel. 0. acutifolia Mer possui madeira adequada para o uso em marcenaria e construgdes, O, aciphytla (Nees) Mez, possui madeira umarela, aromatics, resistente aos insetos, principalmente aos cupins, propria para a construgao civil e taboados de assoatho, O. catharinensis Mez pode ser utiizada na construcao civil, na produego de vigas, ripas, Ve 8, nd. p95 - 206, jan dee, 2001 assoalhos, méveis e moirdes. A espécie O. canaticulara (Rich.) Mezé uma érvore cujamadeira de cor pardo-escura é usada em marcenaria, Outras espécies. como O. spectabilis (Meiss.) Mez, O. divarfeata (Nees) Me7, O. porosa (Nees) L. Barroso e O, elegans Nees também sao empregadas em marconaria e construgées em gral Na familia Lauraceae, o Gleo essencial é armazenado em células sceretoras que podem ser encontradas na folha, na casea ¢ no lenho (METCALFE, 1987; BARROS etal., 19974). Estudos recentes apontam que O. efegans, por apresentarem lulas secretoras de Gleo e mucilagem em abundancia, nao é indicada para a fabricagio de polpa e papel, haja visto que a presenca de células oleiferas e de mucilagem: dificulta a fabricagiio de polpa ¢ papel ¢ ainda a colagem ¢ a aplicagio de lintas e revestimentos, (CALLADO etal, 1997; PIO- CORREA, 1984: SILVA etal. 1998; VATTIMO, 1956 a) Nao s6 as espécies de Ocotea so utilizadas para marcenaria e construgao. Aniba terminalis Ducke e A. firmula (Nees et Mart. ex Nees) Mez apresentam lenho com estrutura rigida, préprio para a carpintaria & marcenatia (SUDAM, 1971/ 1972) Nectandra megapotamica (Spreng.} Mez, espécie encontrada na regio noroeste do estado do Parand que integra a lista das esp: ameagadas de extingdo. Apresenta madeira que pode ser utilizada em construgao civil e naval, Esta planta pode ainda ser utilizada para recomposigio de matas ciliares, para o adeasamento ow cnriquecimento florestal de capoeiries, florestas exploradas ou devastadas (REITZ, 1983 apud SOUZA & MOSCHETA, 2000), Beilshimiedia rigid (Mez) Kosterm. indivada para a fabricacio de méveis, pois possui caracteristicas favordveis & produgio de papel, como coeticiente de rigidez elevado ¢ coeficiente de Mlexibilidade mediano, ‘Também merecem destaque espécies come Aniba parviflora (Meissn.) Mez, Nectandra amazonwn Nees, N. leucothyrsus Meiss.. N. angustifolia Nees €/N. rigida (H.B.K) Nees. Esta iltima, também é amplamente utilizada para a fabricagao de papel, uma V. 8, a.1, p.l95 - 206, janlez, 2001 Floresta ¢ Ambiente compensados e para a produgao de energia, devido as caracterfsticas anatémicas da madeira. Esta espécie tem sido escolhida para reflorestamento pois, além dos atributos j4 mencionados, possni caracleristicas ornamentais (BARROS ef al, 1997 b: CALLADO er ait, lac, eit; GUIMARAES et al., 1993; PIO-CORREA, loc. cit). Espécies aromaticas e produtoras de dleas As espécies aromiticas © as que produzem Sleos alcangam alto valor no mercado, pois so frequentemente usadas como fonte de matérias- primas em indiistrias. Muitas espécies pertencentes a familia Lauraceze esto enire as mais ulilizadas por essas indiistrias. Cinmamomum canphora (L.) Presl. ¢ Lindera benzoin (L.) Blume sao reconhecidas como algumas das principais espécies produtoras de Gleos essenciais da familia. C. canphora (L.) Presl., popularmente conhecida como cfnfora, € uma das espécies conhecidas desde a Grécia antiga, Possui utilizacdo na indistria de perfumaria € medicamentos, devido ao odor agradavel produzide pelo Tinalol. Da espéeie L. benzoin (L.) Blame, se extiai o dleo de benjoin (COE+ TEIXEIRA, loc. cit.) Asespécies do género Ania Aubl. destacam- se pelo allo valor econdmico, devido a constitu: do 6leo essencial, encontrado em grande quantidade principalmente no lenho ¢ na casca. O primeiro registro de que se tem conhecimento € de Aublet, em uma viagem de estudos & Guiana Francesa, no perfodo de 1762 — 1764, que registrou aespécie com o nome de Licaria guianensis Aubl., devido a mesma ser conhecida pelo nome de “Licari”, pelos indfgenas. Sua importancia ccondmica teve inicio em 1875 quando Samarin, na Franca, ohteve o leo essencial por destilagio. Em 1881, Morim, também na Franga, separou 0 dleo essencial de um alcool ¢ o chamou de linalol. Sua primeira exportagiio para a Europa aparece registrada na Guiana Francesa em 1883. Anos mais tarde, Koeller sugerit que a espécie fosse denominada Ocotea caudata Koeller. Posteriormente, Mez 199 Floresta ¢ Ambiente sugeriu o nome Aniba parviflora (Meiss.) Mez Contudo, DUCKE em 1926 passou a chamé-ta A. rosaeodora DUCKE. O proprio autor, neste mesmo ano, verificou que havia diferengas as espécies da Amazonia e das Guianas, dai passou a chams-la A. rosacodora var. amazonica Ducke. A ditima mudanga foi feita em 1938, quando Kostermans props a alteracio para A. duckeé Kosterm.. Ja A, fragans Ducke, & a espécie que mais produz éleo essencial, segundo observagGes de téenivos da EAO. Segundo Ducke, a exploragdio comercial toma se impossibiliteda pela escassez de matéria-prima (SUDAM, 1971/ 1972}. Ouiras espécies, como A. canellita(H.B.K) Mez e A, parviflora (Meissn) Mez também sio usadas em perfumaria. Porém, esta titima, é de ocorréncis muito rara, o que restringe sua exploragio. Os caboclos geralmente distinguem tus tipos de pau-rosa, conforme a coloragao do lenho: “pau-rosa mulatinho”, que € mais eseuro, de Gensidade elevadla, ¢ que submerge quando as toras, sto cortadas e atiradas na gua; “pau-rosa itatiba”, de cor amarelada, menos denso, ¢ “pau-rosa imbatiba”, muito leve e quase branca. O primeiro € mais rico em esséncia e o wiltimo, mais pobre (BASTOS, 1943). A exploragdo dos paus-rosa, fez com. que essas espécies fossem levadas & beira da extingao. Cabe salientar, que 0 6leo de pau-rosa ja chegou a ocupar 0 tereeiro lugar na pauta de exportagae da regiae Amazdnica, cabendo a borracha ea castanhe, o primeito e segundo lugares, respectivamente. As aproximadamente 40 espécies de Aniba ocorrentes no Brasil podem ser divididas em 3 grupos, de acordo com a natureza quimica do constituinte predominante no dleo essencial: 0 stupo do linalol (A. roseodora, A. ducket); 0 grupo do benzoato (A. fragans, A. firmula, A. gardneri (Meiss,) Mez, A, burchelli Kostetm.,.8. parviflora, A. permolis (Nees) Mez, A. guianensis Aubl,) € 0 grupo do alibenzeno (A. canellita, A. hostinanniana (Nees) Mez, A. pseudocoto (Reesby) Kosterm.) (MORAES et al., 1972; GOTTLIEB ct al., 1981). ALVARENGA etal, (1977) afirmam que A. burckelti presenta, além do benzoato de benzila, alto teor de 200 alibenzenos © até um propenilbenzeno, Cabe ressaltar que o Benzoato de benzila foi anteriormente localizado em C. zeylanicum (GOTTLIEB, 1972) ¢ O. teleiandira (NAVES et l., 1968). Sassafras albidun Nutt. 6 uma espécie tpica da América do Norte, muito utilizada na indistria farmacéutica, em perfumaria e também na indtisteia guimica, tendo como componente principal o saital Em 1939, descobriu-se, em Santa Catarina, uma espécie da qual se poderia extrair um élec muito semelhante ao do S. albidum, por isso, O. pretiosa (Nees) Benthan & Hooke ficou sendo conhecida como “cancla-sassaftés", Pode-se distinguir esta especie pelo seu odor cavactertstico. misto de cinamomo, sassafras e rosa, Seu fruto & muito peculiar apresentando uma ciipula robusta, verreculosa, muite semelhante as do géncro Aniba, sendo Giferenciado apenas pela presenga de 4 Isculos fas anteras (Vattimo, foc. cit). 4 O. costudata Mez € uma espécie cuja casea apresenta um odor agradkivel. O mesmo acontece com a madeira, que possi aroma caracterfstico de c&nfora, Por destilagio, extrai-se da madeira um éleo volitil que possui cerca de 45% de terebentina ou aguarrds, Phoebe porphyria Mez. é uma espécie comum a0 sul do Brasil e Argentina subandina, cuja casca 6 usada como tabaco pelos indfgenas, que fazem cachimbo ou cigarro para fumi-la, (PIO-CORRBA, oc, cit; RIZZINI & MORS, loc. cit.). Espécies de uso medicinal Na medicina poputar, as Lauraceae apresentam utilizagao variada, desempenhando diferentes funges contra diversas doengas (tabela 2). Deve- se ressaltar, entretanto, que o uso fitoterdpica das plantas deve ser feito com critério. Assim, estio aptas a serem utilizadas aquelas que tenham conhecida sua eficiéncia terapéutica € sua toxicologia (MARTINS & SANTOS, 1995) O género Ocotea apresenta o maior ntimero de espécies medicinais (Fig. 2). O. aciphytia (Nees) Mez. € utilizada como tdnico ¢ estoméqui V. 8, ml, LS - 206, jan Jdez. 2001 fazendo-se infusées com as folhas, enquanto a casca € utilizada como anti-reurnética e depurativa. Estudos etnobotanicos feitos por EMMERICH & SENNA (1985) mencionam o use desta espécie por findios do Xingu, onde a folha € utilizada para encolaro cigarzo usado pelo pajé em rituais de cura. Esta folha, quando queimada, pode ter um efeito naredtico. A espécie O. spectabilis (Meissn.) Mez. € considerada um (nico devido a caracteristica adstringente tanto da casca quanto da raiz, A casca eas folhas de O. pulchella Mart. so consideradas estomeiquicas, emenagogas ¢ tGnicas do ttero; jaa casca de O. releiandra (Meissn.) Mez, que possui um gosto amargo, € usada contra “dores no peito” Floresia ¢ Ambiente ¢ as folhas sio sudorificas. O. indecora Schott. € utilizada como sudorffica, anti-reumtica ¢ até anti- sifilitica, devido as proprie-dades do leo essencial obtido da casca que é geralmente extraido do caule ‘ou da raiz. O. guianensis Aubl., espécie tipica da Amazénia, possui casca e folha aromatics, sendo empregadas pela populagdo local contra abeossos. Outra espécie da Amaz6nia, denominada 0. barcellensis Mez, possui um 6leo que & extraido através de furos na madeira, sendo usado contra a pitirfase na cabega. Por vezes, € utilizado para substituir o querosene. As espécies O. pretiosa (Nees) BENTHAN & HOOKER, 0. cymibarum ¢ ainda Licaria puchury-major Kosterm. possuem ‘Tabela 2. Espécies da familia Lauraceae utilizadas na medicina popular, relacionando as partes utilizadas forma de uso e as suas propriedades medicinais. Nome crenrieico | paRte UTELZADA | FORMA DESO | _PROPRIEDADESMEDICINAIS entrato(coobagdo} oni oanelestomigeo mine Anibucanetna Jeno, casee eat GooRagao) conra 6anclionidea mind Aniba ducet lento, cscs reat akasBo) Gana 0 snedostonldeo mane Ania hastmanniane | __tenho, casa _— fut, eices ato hidosisoSica Anibariparig | persists anviacerina Gianasnoran cassia cases, sah infants : ona pes Ginnamomn

Você também pode gostar