instalação desenvolvida durante residência na PIVÔ (São Paulo). Pensa o espaço de um corpo deitado como limite máximo da performance, criando um museu imaginário composto por pequenas bases brancas e textos explicativos de performances. De maneira muito lenta e sempre de olhos fechados, a performer se locomove em plano baixo sempre tendo como eixo seu prórpio corpo, retirando de sua pele pequenos objetos e coisas grudados com fita. Saem dela dentes, saliva, cabelos e cera de ouvido, mas também pregos e voz. Partes de seu corpo estão esbranquiçadas, como se seu corpo estivesse em vias de se tornar material escultórico.
O trabalho entende a ação de performar
como um exercício de desfazimento e de abertura radical do corpo aos olhos do público, entregando à condição de obra partes e fluidos que todos temos conosco, mas que por serem invisíveis são constumeiramente esquecidas. SOBRE
1991, vive e trabalha em São Paulo
www.renanmarcondes.com
Renan Marcondes é artista da performance e pesquisador.
Doutorando pela ECA USP com pesquisa sobre neoliberalismo, performance e presença. Seu trabalho articula coreografia, escultura e pesquisa teórica para criar situações patéticas de corpo, nas quais os performers repetidamente produzem situações de encontro e afetos em dissincronia. Seus principais projetos incluem Protetores de Proximidade Humana (prêmio MAJ SESC 2015; Temporada de Projetos do Paço das Artes; prêmio aquisição 43º SARP), Como um jabuti matou uma onça e fez uma gaita de um de seus ossos (ProAc 2015, prêmio do setor de performances da sp arte 2015) e PROJETO INVISÍVEL. Em 2018 foi contemplado com o prêmio de criação em residência para jovens coreógrafos no MIS SP. duração Com seu trabalho prático e téorico, já participou de mostras entre 40 e 60 minutos como VERBO, Bienal Sesc de Dança, Mostra Internacional de Teatro, Abre Alas, dentre outras. Suas exposições individuais incluem: Contra Corpo (Oficina Cultural Oswald de Andrade, espaço necessário 2015), O que o corpo abriga (CAAA, Portugal, 2017), Fundo Falso galeria com área central de 2x2m para (Instituto Adelina, 2018), Ascensão e queda do homem de bem montar a estrutura (Museu de Arte de Ribeirão Preto, 2019). Já foi artista residente no Instituto Sacatar (Brasil, 2017), no Centro para os Assuntos tempo de montagem da Arte e Arquitetura (Portugal, 2018) e na PIVÔ (Brazil, 2019). 3 horas Entre 2019 e 2020, realiza parte de sua pesquisa de doutoramento na Universidade de Giessen (ALE), sob orientação tempo de desmontagem do professor Gerald Siegmund. Realiza em paralelo a pesquisa 3 horas para seu novo trabalho BOCA (2020). (sugere-se que a obra fique montada ao longo da mostra) VÍDEO
vídeo editado de ensaio
PIVÔ Arte e Pesquisa - Edifício Copan abril de 2019
performer
Carolina Callegaro é criadora,
intérprete e pesquisadora de dança. Fundadora do Pérfida Iguana, pesquisa a improvisação como procedimento dramatúrgico em cena desde 2005, quando se forma pela UNICAMP. Já trabalhou como intérprete para diversas artistas da dança de São Paulo. renancevales@gmail.com | +55 11 976776832