Você está na página 1de 5

RENAN MARCONDES O MAIOR MUSEU DO MUNDO 2019

O maior museu do mundo é uma performance/


instalação desenvolvida durante residência na
PIVÔ (São Paulo). Pensa o espaço de um corpo
deitado como limite máximo da performance,
criando um museu imaginário composto por
pequenas bases brancas e textos explicativos de
performances. De maneira muito lenta e sempre
de olhos fechados, a performer se locomove
em plano baixo sempre tendo como eixo seu
prórpio corpo, retirando de sua pele pequenos
objetos e coisas grudados com fita. Saem dela
dentes, saliva, cabelos e cera de ouvido, mas
também pregos e voz. Partes de seu corpo estão
esbranquiçadas, como se seu corpo estivesse
em vias de se tornar material escultórico.

O trabalho entende a ação de performar


como um exercício de desfazimento e de
abertura radical do corpo aos olhos do público,
entregando à condição de obra partes e fluidos
que todos temos conosco, mas que por serem
invisíveis são constumeiramente esquecidas.
SOBRE

1991, vive e trabalha em São Paulo

www.renanmarcondes.com

Renan Marcondes é artista da performance e pesquisador.


Doutorando pela ECA USP com pesquisa sobre neoliberalismo,
performance e presença. Seu trabalho articula coreografia,
escultura e pesquisa teórica para criar situações patéticas
de corpo, nas quais os performers repetidamente produzem
situações de encontro e afetos em dissincronia.
Seus principais projetos incluem Protetores de Proximidade
Humana (prêmio MAJ SESC 2015; Temporada de Projetos do
Paço das Artes; prêmio aquisição 43º SARP), Como um jabuti
matou uma onça e fez uma gaita de um de seus ossos (ProAc
2015, prêmio do setor de performances da sp arte 2015) e
PROJETO INVISÍVEL. Em 2018 foi contemplado com o prêmio
de criação em residência para jovens coreógrafos no MIS SP.
duração Com seu trabalho prático e téorico, já participou de mostras
entre 40 e 60 minutos como VERBO, Bienal Sesc de Dança, Mostra Internacional de
Teatro, Abre Alas, dentre outras. Suas exposições individuais
incluem: Contra Corpo (Oficina Cultural Oswald de Andrade,
espaço necessário
2015), O que o corpo abriga (CAAA, Portugal, 2017), Fundo Falso
galeria com área central de 2x2m para
(Instituto Adelina, 2018), Ascensão e queda do homem de bem
montar a estrutura
(Museu de Arte de Ribeirão Preto, 2019). Já foi artista residente
no Instituto Sacatar (Brasil, 2017), no Centro para os Assuntos
tempo de montagem da Arte e Arquitetura (Portugal, 2018) e na PIVÔ (Brazil, 2019).
3 horas Entre 2019 e 2020, realiza parte de sua pesquisa de
doutoramento na Universidade de Giessen (ALE), sob orientação
tempo de desmontagem do professor Gerald Siegmund. Realiza em paralelo a pesquisa
3 horas para seu novo trabalho BOCA (2020).
(sugere-se que a obra fique
montada ao longo da mostra)
VÍDEO

vídeo editado de ensaio


PIVÔ Arte e Pesquisa - Edifício Copan
abril de 2019

performer

Carolina Callegaro é criadora,


intérprete e pesquisadora de dança.
Fundadora do Pérfida Iguana,
pesquisa a improvisação como
procedimento dramatúrgico em
cena desde 2005, quando se forma
pela UNICAMP. Já trabalhou como
intérprete para diversas artistas da
dança de São Paulo.
renancevales@gmail.com | +55 11 976776832

Você também pode gostar