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A Crítica Freudiana ao
Reducionismo Biológico
The Freudian criticism against biological reducionism
Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais,
Campus de Poços de Caldas
Artigo
dos sonhos como mera atividade cerebral fato, Freud já trazia essa inquietação de Viena.
desprovida de sentido e de interesse Havia sintomas aparentemente de origem
científico. orgânica, mas que, numa observação mais
atenta, se revelavam de origem estritamente
De saída, podemos dizer que o primeiro psicológica.
questionamento de Freud (1896) foi
justamente o papel dos distúrbios orgânicos Originalmente escrito em francês, o texto final
(neurológicos, tóxicos, genéticos, etc.) na veio a lume sete anos depois de pronto, com
determinação dos sintomas histéricos. o título Algumas considerações para um
Levando em consideração também a estudo comparativo das paralisias motoras
possibilidade de uma simples “simulação orgânicas e histéricas. Foi um dos resultados
histérica” ou “fingimento” – hipótese do estágio de Freud em Paris.
descartada, embora aceita por boa parte dos
contemporâneos de Freud –, essas Aqui ele apresenta uma série de argumentos “Na histeria, o
controvérsias foram tanto motivo das suas favoráveis à conclusão de que a histeria teria ombro ou a coxa
primeiras contendas com o saber científico um fundo psicológico, afirmando que haveria podem estar mais
paralisados do que
estabelecido quanto um verdadeiro móbile paralisias estranhas que se comportavam à a mão ou o pé.
da psicanálise. revelia da anatomia. As paralisias histéricas Podem surgir
movimentos dos
pareciam destituir a configuração nervosa. dedos enquanto o
Portanto, antes de sairmos em busca dos segmento proximal
substratos neurofisiológicos do ainda está
“Na histeria, o ombro ou a coxa podem estar absolutamente
Ödipuskomplex ou do gene determinante dos mais paralisados do que a mão ou o pé. Podem inerte”
lapsus linguae, vale determo-nos por um surgir movimentos dos dedos enquanto o
Freud
momento na obra freudiana a fim de segmento proximal ainda está absolutamente
apontarmos uma possível interpretação acerca inerte” (Freud 1895, pp. 205-6).
de uma problemática aberta na psicanálise
contemporânea e que, ao que tudo indica, Assim, observou Freud, a delimitação da
está longe de ser encerrada. paralisia histérica era muito precisa, o que
seria impossível se o distúrbio em questão
Da etiologia da histeria à tivesse origem orgânica, como uma
teoria sexual intoxicação ou uma lesão cerebral. As
paralisias histéricas, ainda, sempre se
1
Há um texto de Freud pouco comentado apresentavam com uma intensidade maior
que foi um marco na transição de seus que a orgânica, embora durassem menos
estudos neurológicos para os psicológicos. tempo e fossem acompanhadas de 1 Neste trabalho,
utilizamos a Edição
Quando esteve em Paris, como aluno de Jean dificuldades no plano psicológico, como Standard Brasileira das
Martin Charcot, entre 1885 e 1886, este lhe depressão, ansiedade, pesadelos, etc. Obras Completas, de S.
Freud, de 1996, da editora
propôs que realizasse um trabalho que Imago, porém, sempre que
possível, comparamos a
diferenciasse as paralisias motoras orgânicas Tendo à frente esses dados, seria coerente tradução com o inglês e
espanhol, bem como
das histéricas. A primeira lição que aprendeu imaginar que se trataria apenas de simulação seguimos as observações
com o mestre foi que era possível extrair do paciente. No entanto, alguns estados críticas de Bettelheim
(1984); Carone & Souza
conjecturas neurológicas a partir da histéricos, se fossem simulados, causariam tal (1989) e Roudinesco
(1998). Os trabalhos de
observação dos estados clínicos, método não fadiga corporal que rapidamente o doente Freud citados trazem a
data original de
aceito pelos alemães (Manonni, 1994). De desistiria de seus “sintomas”. Além disso, não publicação.
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A Crítica Freudiana ao Reducionismo Biológico
era possível tantos casos de simulação, como como uma grande promessa no controle
os observados na Salpêtrière. Havia, portanto, epidemiológico da loucura e da
algum fenômeno a ser entendido e talvez, “degeneração”. Um bom exemplo era Francis
até aquele momento, negligenciado pela Galton, um primo de Charles Darwin, que,
Medicina. em 1869, propôs que o Estado regulamentasse
os casamentos como meio de garantir que,
Parecia não haver dúvidas de que existiam dessas uniões, fossem gerados os melhores
paralisias cuja origem não podia ser creditada descendentes humanos, tanto para o Estado
ao físico. O mestre Charcot já o teria quanto para a própria coesão da estrutura
mostrado. Ainda nesse trabalho, Freud familiar, o que representaria, entre outras
esboça uma explicação para a dinâmica vantagens, um ganho econômico para a nação.
psicológica da formação sintomática do Com essa prática, no longo prazo, a “raça
distúrbio. Todo o psiquismo seria revestido humana” desenvolver-se-ia biologicamente,
de cargas afetivas às quais o ego deveria chegando futuramente a um estágio superior
encaminhar-se convenientemente, ou por de evolução. Utópico, mas prestigiado no
meios motores, ou por encadeamentos meio científico europeu, o inglês dizia que
mentais. Se o indivíduo fosse incapaz de teria comprovado, através do estudo de
eliminar as cargas afetivas, essas formariam genealogias de famílias ilustres inglesas, que
um precipitado mental – como um corpo a loucura e a inteligência eram categorias
estranho – que futuramente desencadearia hereditárias. Galton seguia duas regras
algum sintoma. A grande novidade desse simples: 1) Os “melhores indivíduos”
trabalho é o rascunho de uma explicação de reproduziriam os melhores descendentes; 2)
como um afeto poderia sedimentar-se no A mistura dos “bem-dotados” com os
sistema nervoso e desencadear um sintoma “degenerados” poderia macular os bons
físico facilmente observável. exemplares raciais. Poucos contestavam essas
premissas (Masiero, 2002).
Ainda que as explicações psicodinâmicas para
a histeria prevalecessem na primeira fase do Freud (1896) não negava a importância da
pensamento freudiano, permanecia em hereditariedade na determinação das
aberto o papel da hereditariedade na neuroses, mas, segundo sua experiência
causação das neuroses. Também como um médica, dizia que muitos distúrbios eram
dos frutos de sua passagem pelo Salpêtrière, considerados hereditários inadequadamente.
Freud dedicar-se-ia à questão da O caso conhecido como Miss Lucy era um
hereditariedade dos distúrbios mentais, um exemplo. Haveria um certo exagero no
tema indispensável aos médicos do final do princípio da hereditariedade irrestrita
século XIX. Mesmo que houvesse uma acompanhada de uma prematuridade
dinâmica mental inconsciente subjacente à científica frente aos dados disponíveis, pois,
histeria, a qual Freud perseguia, tudo indicava afinal, a predisposição genética para algum
que essa forma de funcionamento mental distúrbio psíquico só poderia ser comprovada
era determinada hereditariamente, aliás, depois de os sintomas já se terem instalado.
como acreditava Charcot. O simples fato de uma neurose ser mais
freqüente em determinadas famílias não
Nesse momento, a ciência da representaria, necessariamente, um
hereditariedade despontava na Medicina fenômeno hereditário. Sequer os
levantamentos genealógicos eram precisos, etiológicas das neuroses mas também de seus
pois eram sujeitos a muitas interferências dos significados para o indivíduo, a partir,
relatores. sobretudo, dos atos experimentados no
cotidiano.
A hereditariedade também não explicava o
problema da “escolha da neurose”. Sabia-se Seu ponto de partida é o método de Joseph
que determinadas famílias poderiam Breuer. As experiências traumáticas passadas
apresentar uma recorrência de neuroses deixariam marcas mnêmicas no indivíduo.
acima da média populacional, porém nada Essas marcas poderiam retornar
explicava o motivo pelo qual, na passagem simbolicamente na forma de neurose,
das gerações, as neuroses se apresentavam independentemente do tempo em que foram
de maneiras diversas. Numa geração, haveria deixadas. A terapêutica consistia em trazer à
uma histeria; noutra, uma obsessão; na tona os traumas e, “tendo assim localizado a
próxima, uma psicose, etc. A crítica cabal à cena, eliminamos o sintoma ao promover,
hereditariedade, porém, foi a questão das durante a reprodução da cena traumática, uma
“causas concorrentes” das neuroses, isto é, correção subseqüente do curso psíquico dos “tendo assim
localizado a cena,
as influências ambientais que impulsionariam, acontecimentos que então ocorreram” (Freud,
eliminamos o
em maior ou menor grau, a predisposição aos 1896b). Caberia ao psicanalista descobrir sintoma ao
distúrbios mentais, como o esgotamento qual foi a cadeia associativa que realizou o promover, durante
a reprodução da
nervoso, a sobrecarga intelectual, a fadiga paciente entre o sintoma neurótico cena traumática,
física, as intoxicações, etc. Mesmo que apresentado e a sua causa traumática (uma uma correção
subseqüente do
houvesse uma causação hereditária, sem experiência vivida). O intrigante, nessa curso psíquico dos
esses agentes, talvez a neurose ficasse latente concepção, é que, segundo os relatos dos acontecimentos
que então
e nunca se manifestasse. O papel relativo da pacientes de Freud, no momento em que
ocorreram”
hereditariedade e desses agentes era uma ocorreu, a experiência parecia uma cena
questão à espera de resposta, e era banal, não sendo vivida como traumática. Freud
justamente nessa fenda explicativa que a Nesse ponto, Freud é enfático. Qualquer que
psicanálise se inseria. seja a cadeia associativa de recordações do
paciente, ao final, chega-se a uma lembrança
Evidentemente, a intenção de Freud (1896), infantil e de ordem sexual, não
nesse trabalho, não era demolir o edifício da necessariamente de aparência traumática.
hereditariedade, mas certamente apontar, Evidentemente, uma agressão sexual pode
quase solitariamente, as tendências deixar marcas traumáticas indeléveis, mas
ideológicas e as falhas das explicações das haveria casos em que uma simples insinuação
causas das neuroses. O que Freud combatia ou contato corporal casual teria
era um certo otimismo científico desmedido, desencadeado sintomas neuróticos futuros.
que tomava a hereditariedade como Prevendo as críticas, defende-se dizendo que
explicação total para todos os males, essa conclusão é derivada de sua experiência
tentando abrir caminhos para uma cura como médico, e que ele mesmo teria
definitiva dos sofrimentos humanos. A relutado em aceitá-la e trazê-la a público.
hereditariedade isolada, portanto, não seria
o suficiente para explicar a etiologia das No entanto, Jean Martin Charcot, Hippolyte
neuroses. Freud (1896b) empenha-se, então, Bernheim e Rudolf Chrobak – um
não só na elucidação de outras possibilidades ginecologista colega de Freud na Universidade
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A Crítica Freudiana ao Reducionismo Biológico
O fato de os sonhos remeterem a aspectos médicos que exigiam parâmetros claros entre
da vida em vigília não constituía grande o normal e o patológico, e entre sujeito e
novidade. Na Interpretação dos sonhos, Freud objeto.
apresenta um longo levantamento de estudos
realizados que apontam essa conclusão, Seu ponto de partida foi a questão das fontes
porém as explicações disponíveis no período de estimulação dos sonhos, isto é, quais
ainda deixavam em aberto muitas lacunas, fatores eliciavam a atividade onírica.
entre elas “As condições de sua origem, sua Inúmeros estudos e especulações indicavam
relação com a vida anímica de vigília, sua três tipos de estímulos dos sonhos: 1)
dependência de estímulos que se impõem à estímulos sensoriais externos: quando
percepção durante o estado de sono, as muitas levemente adormecido, os órgãos dos
peculiaridades de seu conteúdo que repugnam sentidos humanos conseguem ainda captar
ao pensamento desperto, a incoerência entre estímulos exteriores como sons, luzes e
suas imagens de representação e os afetos a sensações táteis, e, partir daí, elaborar um
elas ligados e, por fim, seu caráter transitório, sonho; 2) estímulos internos subjetivos: como
a maneira como o pensamento de vigília os nas alucinações ou ilusões, a atividade
põe de lado como algo que lhe é estranho, e cerebral cria imagens, sons ou sensações
os mutila ou extingue na memória — todos enquanto estamos adormecidos; essas
esses problemas, e outros ainda, vêm sensações se organizam na forma de sonhos;
aguardando esclarecimento há muitas centenas 3) estímulos somáticos orgânicos: se
de anos e, até agora, nenhuma solução dormirmos privados de alguma necessidade
satisfatória foi proposta para eles” (Freud, fisiológica, tentaremos compensar a falta
1901, p. 573). através do sonho. Se tivermos fome,
sonharemos com alguma comida, com sede,
Fica claro, nessa passagem, que a sua sonharemos com água, e assim por diante.
intenção era inaugurar uma nova ciência do Entende-se assim o ditado popular: o sonho
sonho, uma vez que essas questões não é o guardião do sono, isto é, para que o
poderiam ser respondidas pela ciência do desconforto proveniente da privação não
cérebro do início do século XX nem depois atrapalhe uma necessidade fisiológica
de centenas de anos de especulação. Aliás, fundamental (o sono), haveria sempre uma
eram problemas levantados muito mais pela tendência para sonhos agradáveis, na tentativa
mística sabedoria popular que pela ciência. de compensar uma falta. Portanto, o sonho,
na primeira acepção de Freud, seria a
Em suas observações clínicas, Freud notou “realização de um desejo”.
que as estruturas psicopatológicas eram
análogas à dinâmica onírica de indivíduos Esses três pontos não entram em conflito com
normais. Essa constatação foi absolutamente a premissa inicial de que os sonhos guardam
intrigante e indicava que os limites entre o sempre algum vínculo com a vida em vigília,
normal e o patológico se esvaíam na medida como já haviam apontado Wundt e Strümpell.
em que sua teoria mental avançava. Convém A grande novidade inicia-se quando Freud
lembrar que boa parte dos sonhos aponta uma outra fonte de estimulação
apresentados na Interpretação dos Sonhos onírica, isto é, as fontes psíquicas. A questão
eram seus próprios. Isso distanciava a central colocada na teoria era saber se
psicanálise cada vez mais dos saberes existiriam sonhos cujas fontes estimuladoras
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A Crítica Freudiana ao Reducionismo Biológico
ameaçado, choca-se com esses impulsos, categoria profissional, mesmo que tenha
gerando uma ansiedade perturbadora do surgido no seio da Medicina. Sabe-se também
sono. que Freud colocava a clínica como o local
por excelência de produção do conhecimento
É interessante notar que Freud, mesmo psicanalítico, insatisfeito que estava com os
conhecendo com profundidade as resultados dos métodos tradicionais. Ora, se
determinações neurofisiológicas do fenômeno, quisesse criar modelos experimentais, Freud
buscava uma explicação fundamentalmente o teria feito; afinal, teve todas as
psíquica para os sonhos; os pesadelos pareciam oportunidades para isso, ao passar treze anos
comprovar definitivamente sua tese. na universidade cursando Medicina e
sofrendo pressões para que renunciasse às
Conclusão suas idéias. O abandono ou desistência de
criar um modelo neurológico, evidenciado
O título do artigo de Solms (2004), em uma pelo Projeto para uma psicologia científica, e
revista de divulgação científica, passa ao a publicação subseqüente da Interpretação
público a impressão de que a psicanálise dos Sonhos, sua obra máxima concluída
esteve fora dos debates científicos nos últimos menos de cinco anos depois, apresenta-nos
anos e que agora, com a neuropsicanálise, uma clara ruptura epistemológica. Freud não
“Freud está de volta”. Isso é falso e nem de abandonou o Projeto por falta de opção nem
longe se trata de um deslize casual, mas de admitiu que essa obra fora um fracasso;
uma manobra retórica do autor para abandonou-o devido à maturação de seu
posicionar-se como o salvador de uma teoria, método, que impôs rupturas com modelos
ou o cientista que resgatou a psicanálise de científicos dominantes, processo semelhante
um suposto ostracismo. Basta uma olhadela ao que ocorre com qualquer cientista. Os
no ritmo das publicações de revistas e livros críticos da psicanálise, que pretendem
no Brasil e no mundo, nos anais de (re)colocá-la numa suposta “ordem científica”,
congressos, nos cursos de formação, etc., das parecem desprezar o fato de que a obra
últimas décadas, para se constatar que Freud freudiana é construída e reconstruída o
“não está de volta”, pelo simples fato de tempo todo. Freud nunca hesitou em
nunca ter deixado o âmbito das ciências abandonar ou reformular suas concepções
psicológicas, que sempre necessitam recorrer quando observava que não mais davam conta
a um ou outro aspecto do pensamento de explicar ou intervir nos fenômenos que
psicanalítico. investigava. Um exemplo clássico é o rápido
abandono da hipnose, a busca por métodos
A tendência de medicalizar a psicanálise e mais concretos e que poderiam ser
colocá-la nos parâmetros científicos positivos compartilhados pelos seus pares. Uma
é antiga e vem sendo, ao mesmo tempo, afirmação sua do final do século XIX não
criticada e aclamada. Critica-se a psicanálise necessariamente deve ser entendida como a
por ser especulativa e não permitir falsear sua última palavra, visto que produziu até
hipóteses e criar modelos de verificação poucas semanas antes de falecer, em 1939.
experimental. Freud já estava atento a esse Portanto, não é possível afirmar que Freud
problema quando abriu a discussão sobre a aguardava um aprimoramento da neurologia
análise leiga. A psicanálise, para seu próprio para adequar a psicanálise a outros parâmetros
criador, não deveria ficar restrita a uma científicos. Aliás, essa é uma das principais
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A Crítica Freudiana ao Reducionismo Biológico
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