Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.1 Generalidades
O volume de água derivada de uma determinada albufeira explorada a fio-de-água, num ano
particular ou na média dos anos, depende do valor fixado para a capacidade da derivação.
Por precipitação entende-se genericamente a água que, provindo do vapor de água da atmosfera,
atinge a superfície do globo, na forma líquida ou sólida. A precipitação resulta da condensação
Escoamento numa secção dum curso de água é o volume de água que a atravessa durante um
dado intervalo de tempo; caudal num determinado instante é o volume da água escoada por
unidade de tempo, nesse instante.
A retenção de água por intercepção ou nas depressões da superfície do terreno termina quando as
respectivas capacidades de retenção estejam preenchidas.
No caso de uma precipitação de intensidade uniforme, com início após um período seco, a
relação entre a água que corre à superfície do terreno e a que se infiltra aumenta com o tempo.
Este facto resulta da progressiva redução da capacidade de infiltração, causada pelo acréscimo
do teor da água retida na camada superficial do solo.
Quando cessa a precipitação sobre a bacia hidrográfica dum curso de água, o escoamento à
superfície do terreno reduz-se muito rapidamente e o escoamento numa secção desse curso de
água passa, então, a ser alimentado pela água armazenada nos leitos da rede hidrográfica a
montante, pela água infiltrada que volta à superfície do terreno e pela água da zona de saturação
do subsolo, que suporta os aquíferos. Estas contribuições vão-se reduzindo no tempo, muito
Algum tempo depois de ter cessado a precipitação, o caudal num curso de água resulta
unicamente da contribuição dos aquíferos. A importância desta contribuição depende das
dimensões dos aquíferos e das suas propriedades relativamente ao armazenamento e à circulação
da água.
A precipitação sobre uma dada zona, como seja, uma bacia hidrográfica, pode exprimir-se em
volume ou, mais frequentemente, em altura de água uniformemente distribuída sobre a projecção
horizontal dessa zona. A sua avaliação, a partir das medidas obtidas pontualmente, utiliza
essencialmente dois métodos: o das isoietas e o das áreas de influência ou de Thiessen.
Para traçar isoietas localizam-se numa planta topográfica os postos udométricos existentes no
interior da zona considerada (frequentemente uma bacia hidrográfica) e na sua periferia,
assinalando os valores da precipitação neles observada no intervalo de tempo fixado (fig. 2.1). O
traçado pode ser obtido directamente por interpolação daqueles valores, ou corrigido para
atender a factores fisiográficos, como sejam, a altitude, a distância à costa e a exposição
relativamente a ventos carregados de humidade.
Uma carta de isoietas faculta ainda uma visão da distribuição espacial da precipitação.
Figura 2.1 - Isoietas e polígonos e áreas de influência dos postos udométricos numa bacia hidrográfica.
Traçadas as isoietas, o volume V da água precipitada na bacia hidrográfica de área A é dado pela
expressão:
Na expressão acima A i é uma área parcial delimitada por isoietas (ou por isoietas e o limite da
bacia) e P i é a precipitação nessa área parcial, avaliada como a média aritmética dos valores
máximo e mínimo da precipitação aí verificados e estabelecidos a partir das isoietas.
O método das áreas de influência baseia-se no traçado de polígonos formados pelas mediatrizes
dos lados dos triângulos com vértices nos postos udométricos (figura 2.1). O polígono que
contém um posto udométrico limita a área de influência desse posto, no interior da qual a
precipitação é considerada uniforme e igual à observada no posto.
É corrente recorrer-se à noção de peso do posto i, dado por 𝑝𝑝𝑖𝑖 = ∑ 𝐴𝐴𝑖𝑖 : 𝐴𝐴, sendo ∑ 𝑝𝑝𝑖𝑖 = 1 e
resultando
O escoamento numa secção dum curso de água, durante um determinado intervalo de tempo,
corresponde à integração, ao longo desse intervalo de tempo, do caudal que atravessa a secção.
O escoamento numa secção dum curso de água, tal como a precipitação, pode ser expresso não
só em volume, como também em altura de água uniforme sobre a projecção horizontal da
respectiva bacia hidrográfica. Os valores de variáveis hidrológicas, quando expressos em altura,
têm a vantagem de oferecer uma avaliação fisicamente mais perceptível.
Convém notar que uma albufeira pode ser utilizada para a medição do escoamento dela efluente,
mediante a observação do respectivo nível e da posição de abertura dos órgãos que regulam a
saída de água, desde que se conheçam as respectivas leis de vazão. Para reconstituir o
escoamento afluente em condições naturais, será necessário ter em conta a variação do volume
de água armazenado na albufeira, no intervalo entre observações, e as modificações do balanço
hidrológico provocadas pela evaporação e pela precipitação na albufeira.
Deve-se assegurar, quanto possível, a invariabilidade no tempo da curva de vazão, o que exige
os seguintes requisitos para a secção de medição da altura hidrométrica:
a) A secção não deve ser atingida pelo regolfo provocado por cursos de água confluentes a
jusante, ou estar sujeita à secção da maré;
b) O leito do curso de água, na secção e num troço adjacente suficientemente longo, deve
ser estável.
Quando o leito da secção é móvel, é necessário estabelecer sucessivas curvas de vazão. Neste
caso, a passagem de uma cheia importante pode originar apreciável variação da secção, com a
consequente alteração da curva de vazão, sendo recomendável proceder à medição do caudal,
As medições de caudal para a determinação de curvas de vazão são realizadas por vários
métodos, que se baseiam em geral, na medição da velocidade em várias verticais da secção
considerada e, em cada vertical, a diferentes profundidades. O caudal é determinado por
integração dos valores da velocidade para a totalidade da secção.
A medição da velocidade é feita por molinetes, operados por hidrometristas, que, para o efeito,
têm de se deslocar ao longo da secção transversal, no caso de pequenas profundidades, ou se
posicionam sobre pontes, ou ainda numa das margens, existindo, neste último caso, um
teleférico, que permite a deslocação do molinete, transversalmente e em altura.
A curva de vazão é obtida a partir dos pares dos valores medidos da altura hidrométrica e do
caudal (h i , Q i ), ensaiando-se um ou mais tipos de equação para traduzir a relação entre aquelas
variáveis e determinando-se os parâmetros dessas equações mediante um critério de
ajustamento, em geral, o dos mínimos quadrados. É escolhida a equação a que corresponde o
melhor ajustamento, julgando-se conveniente representar graficamente a curva de vazão, bem
como os pontos correspondentes aos pares de valores medidos (h i , Q i ).
É frequente que o maior caudal medido seja muito inferior a caudais verificados durante
algumas cheias. Para obter, a partir das alturas hidrométricas observadas, caudais superiores ao
máximo medido, há que proceder à extrapolação da curva de vazão, o que se pode revestir de
acentuada incerteza, não obstante, nalguns casos, tal extrapolação poder ser orientada por
cálculos hidráulicos (fig. 2.2).
Quando o leito da secção é muito móvel, pode-se construir uma estrutura descarregadora, com
vista a fixar a secção transversal e, consequentemente, a tornar invariável a curva de vazão. O
perfil da crista desta estrutura, perpendicular ao curso da água, é horizontal, com a excepção
frequente de uma zona central, em que é triangular ou horizontal, para maior precisão dos
valores baixos do caudal.
A estrutura funciona como descarregador livre para valores baixos e médios do caudal, os quais
podem ser calculados teoricamente em função da carga hidráulica sobre a crista, enquanto não
se verifica o afogamento do descarregador, ou seja, enquanto o nível de água a jusante não
ultrapassa a crista.
Os valores de algumas séries hidrológicas são independentes dentro de cada série e exprimem o
resultado da contribuição de um número extremamente grande de factores, pelo que as variáveis
podem-se considerar como aleatórias.
Estão nestas condições, entre outras, as séries de valores das seguintes grandezas anuais:
a) Precipitação anual;
b) Precipitação num determinado mês do calendário, num dado ano;
c) Precipitação máxima anual com determinada duração;
d) Escoamento anual;
e) Escoamento num determinado mês do calendário, num dado ano;
f) Escoamento máximo anual com determinada duração;
g) Caudal instantâneo (e caudal médio diário) máximo anual.
O conjunto dos valores que uma variável aleatória pode assumir constitui o respectivo universo,
cujas propriedades são traduzíveis por parâmetros estatísticos.
Não sendo possível aceder ao referido universo, não se conhecem os valores daqueles
parâmetros. Recorre-se, assim, à obtenção de estimativas dos mesmos, a partir de um
subconjunto extraído do universo, ou seja, de uma sua amostra.
Os parâmetros estatísticos mais usualmente utilizados para caracterizar o universo duma variável
aleatória são média µ, variância σ2 e o coeficiente de assimetria γ. Tais parâmetros são a seguir
definidos de forma muito acessível, eventualmente com alguma perda de rigor.
Para tanto, admita-se que um universo é constituído por N valores, cada um designado
genericamente por X i , com N a tender para infinito. Os parâmetros referidos virão definidos do
modo seguinte:
∑𝑖𝑖 𝑥𝑥𝑖𝑖
𝜇𝜇 = (2.4)
𝑁𝑁
(𝑥𝑥𝑖𝑖 − 𝜇𝜇)2
𝜎𝜎 2 = ∑𝑖𝑖 (2.5)
𝑁𝑁
(𝑥𝑥𝑖𝑖 − 𝜇𝜇)3
𝛾𝛾 = ∑𝑖𝑖 (2.6)
𝜎𝜎 3
∑ 𝑥𝑥𝑖𝑖
𝑥𝑥̅ = (2.7)
𝑛𝑛
∑(𝑥𝑥𝑖𝑖 − 𝑥𝑥̅ )2
𝑠𝑠 2 = (2.8)
𝑛𝑛−1
𝑛𝑛 2 ∑(𝑥𝑥𝑖𝑖 − 𝑥𝑥̅ )3
𝑔𝑔 = (2.9)
(𝑛𝑛−1)(𝑛𝑛−2) 𝑛𝑛𝑠𝑠 3
Em que T é o período de retorno, ou seja, o número de anos que em média separa a ocorrência
de dois valores anuais superiores a x.
Se se dispusesse de uma amostra de N valores anuais, com N a tender para o infinito e nela K
fosse o número de anos em que o valor x é excedido, o quociente N/k tenderia a representar o
período de retorno. Esse conceito não pode associar-se ao de ciclicidade, como poderia sugerir
a designação corrente de decenal, centenário ou milenário aplicada ao valor de uma variável
anual com períodos de retorno de 10, 100 ou 1.000 anos.
Julga-se ser de interesse definir o risco do valor duma variável com período de retorno T ser
excedido durante N anos, como sendo a probabilidade desse valor não ser excedido e é dado pela
seguinte expressão:
1
𝑟𝑟 = 1 − (1 − )𝑁𝑁 (2.11)
𝑇𝑇
Assim, por exemplo, o caudal de cheia com período de retorno de 1.000 anos tem risco de cerca
de 9,5% de ser excedido num período de 100 anos, por ser
1 100
1 − �1 − � = 0,095
1000
O qual não é, de modo nenhum, desprezável, como se poderia afigurar a priori considerado
unicamente o valor do período de retorno.
a) Exploração a fio-de-água
Uma albufeira que não transfere água a uma escala de tempo superior à semanal diz-se
explorada a fio-de-água.
A exploração será a fio-de-água puro se a regularização for nula, sendo então os caudais
utilizados à medida que afluem e perdendo-se necessariamente os caudais em excesso
relativamente à capacidade de derivação.
Se uma albufeira transferir água à escala diária ou semanal, diz-se que é de regularização diária
ou semanal, concentrando então o fornecimento de água nalgumas horas do dia ou nalguns dias
da semana e podendo provocar, a jusante, acentuadas variações do caudal e do nível.
As albufeiras de regularização do caudal permitem transferir água dos períodos húmidos para os
períodos secos, dentro de cada ano ou interanualmente.
Assim, o volume de água a fornecer que se considera no dimensionamento de uma albufeira está
associado ao grau de garantia, ou unicamente garantia, com que é disponibilizado. A garantia é
susceptível de várias definições; em termos de frequência anual, pode ser estimada pelo
quociente k/n, em que k é o número de anos em que o fornecimento de tal volume anual de água
pode ser inteiramente assegurado num período de n anos. Este período deverá ser
suficientemente longo para que a estimativa de garantia não seja muito afectada pelo erro de
amostragem.
Neste tópico, é feita uma abordagem das cheias nos cursos de água que resultam da precipitação
líquida sobre as bacias hidrográficas, excluindo outras causas, naturais ou artificiais, como, por
exemplo, a fusão da neve e a ruptura de barragens.
Se a cheia num curso de água é provocada por uma chuvada isolada, o diagrama cronológico do
caudal escoado numa dada secção durante a cheia - hidrograma de cheia - apresenta um ramo
ascendente até um pico ou ponta e um ramo descendente. Na fig. 2.3, apresenta-se o hidrograma
de cheia respeitante ao escoamento directo, o qual resulta da subtracção do caudal de base
(proveniente da contribuição dos aquíferos) ao caudal observado.
Figura 2.3 - Hidrograma de cheia: caudal total e caudal correspondente ao escoamento directo.
O volume do escoamento directo é representado pela área tracejada no hidrograma da figura 2.3.
A altura de água que resultaria de se distribuir o volume do escoamento directo uniformemente
sobre a área em planta da bacia hidrográfica é designada por precipitação útil ou precipitação
efectiva.
Os principais factores que influenciam os hidrogramas de cheia podem ser classificados em três
grupos:
a) Área, forma e relevo da bacia hidrográfica e características da rede hidrográfica;
b) Características e estado do solo, cobertura vegetal e volume de água armazenado na bacia
hidrográfica no início da precipitação (na rede hidrográfica e à superfície e no interior do
solo);
c) Distribuição temporal e espacial da precipitação.
Para t1 < t c , qualquer que seja o instante considerado, só parte da bacia hidrográfica está a
contribuir com a água nela precipitada para o caudal escoado na secção de jusante da bacia. Com
efeito, na primeira das anteriores chuvadas, a área de contribuição aumenta progressivamente
desde o início da chuvada até o instante t 1 , no qual passa a cessar a contribuição das zonas mais
Admitindo a simplificação de que não há perdas da precipitação para o escoamento directo e que
é desprezível o volume de água em trânsito do escoamento à superfície, tem-se como caudal de
ponta na secção de jusante:
Na primeira fórmula acima A 1 é a área máxima da bacia hidrográfica que contribui para o
escoamento no caso da duração t1 < t c e A, a área da bacia hidrográfica.
Atendendo as que precipitações intensas com igual período de retorno têm intensidades médias
no tempo que decrescem com o aumento da duração (I 1<I 2<I 3), o caudal Q 3 não pode exceder o
caudal Q 2 , não se podendo concluir à partida se é Q 1 < Q 2 ou Q 1 > Q 2 , por ser A 1 < A e I 1 > I 2 .
Poderia, porém, demonstrar-se e a experiência confirma ser Q 2 > Q 1 .
Justifica-se, assim, que usualmente o tempo de concentração seja adoptado como duração crítica
da precipitação para avaliar o maior caudal de ponta para um dado T e que o caudal específico de
ponta (caudal de ponta por unidade de área da bacia hidrográfica), em condições não anómalas,
se considere decrescente para jusante, por aumentar A e, consequentemente, tc.
As fórmulas empíricas que permitem avaliar o caudal de ponta de cheia, Q, em função da área, A,
e de outras características da bacia hidrográfica podem classificar-se em não cinemáticas e
cinemáticas consoante não incluam ou incluam o tempo de concentração, de forma implícita ou
explícita.
𝑄𝑄 = 𝐶𝐶 𝐴𝐴𝛼𝛼 (2.13)
A fórmula de Myer pode ser utilizada para transpor o caudal de ponta de cheia estimado numa
secção de um curso de água, com um dado período de retorno, pela aplicação de um método
merecedor de confiança, para outra secção no mesmo curso de água, ou noutro, desde que sejam
análogas as características das bacias hidrográficas. Supostos iguais os valores de C e de α em
duas bacias hidrográficas de áreas, A 1 e A 2 tem-se:
𝑄𝑄2 𝐴𝐴
= (𝐴𝐴2 )𝛼𝛼 (2.14)
𝑄𝑄1 1
1. Fórmula de Giandotti
4√𝐴𝐴+1,5𝐿𝐿
𝑡𝑡𝑐𝑐 = (2.15)
0,8𝐻𝐻𝑚𝑚
2. Fórmula de Kirpich
𝐿𝐿1,15
𝑡𝑡𝑐𝑐 = 0,9137 (2.16)
𝐻𝐻 0,38
𝑄𝑄 = 𝐶𝐶 𝐼𝐼 𝐴𝐴 (2.17)
O coeficiente C traduz os efeitos das perdas para o escoamento directo e do volume de água em
trânsito do escoamento à superfície (no terreno e na rede hidrográfica). O seu valor depende,
portanto, do tipo, uso e estado do solo e aumenta com o período de retorno, pois que,
relativamente à precipitação durante uma chuvada, o valor total das perdas e do volume de água
em trânsito diminui quando T aumenta.
Fórmulas adicionais
∑12
𝑖𝑖=1 𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑃𝑃�𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 =
12
2. Índice de humidade do Ano:
𝑃𝑃𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝐼𝐼ℎ.𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 =
𝑃𝑃�𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
3. Precipitação mensal média do mês:
∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1 𝑃𝑃𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑃𝑃�𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
𝑁𝑁
4. Precipitação mensal média fictícia:
𝑃𝑃�𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑃𝑃�𝑓𝑓 =
12
5. Coeficiente pluviométrico do mês:
𝑃𝑃�𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝐶𝐶𝑝𝑝.𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
𝑃𝑃�𝑓𝑓
6. Índice de humidade do mês:
𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝐼𝐼ℎ.𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
𝑃𝑃�𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
Onde:
Fontes bibliográficas