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19
Veja-se a alínea b).
20
O Instituto Maternal tem as suas competências publicadas no D.L. 35 108 de 8 de
Novembro de 1945, vide: Pimentel, Irene Flunser; “A assistência social e familiar do
Estado Novo nos Anos 30 e 40”. pp. 502-504.
21
“A coordenação local de todas ou algumas destas modalidades constituirá um
Centro de Assistência Social Infantil, que poderá abranger mais que uma freguesia”.
22
Lei 1998 de 15 de Maio de 1944, Diário do Governo Nº 102/44 - I Série, Ministério
do Interior. Cap. II, Base XVII.
92 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
23
O funcionamento do Fundo de Desemprego seria bem diferente do que se verifica
actualmente com os subsídios, na 3ª entrevista de António Ferro a Salazar, o governante
sintetiza de forma eficaz a ideologia em que assenta a criação deste complemento
social. “ O subsídio sem o trabalho compensador desmoraliza os indivíduos, torna-os
indolentes, comodistas, completamente inúteis à vida duma sociedade. O subsídio a
troco de trabalho, pelo contrário, não desabitua os homens da sua função natural
dentro da vida e enriquece o País com o acabamento e a iniciação de obras públicas
que são de utilidade para todos. Desta forma, o imposto do desemprego não se torna
tão pesado ao contribuinte, porque, além de sarar uma chaga social que o deve
incomodar, vai encontrar-se em melhoramentos que ele próprio reclama há muito
tempo.” Ferro, António; Entrevistas a Salazar. p. 62.
24
Lei 1998 de 15 de Maio de 1944, Diário do Governo Nº 102/44 - I Série, Ministério do
Interior, Capítulo IV, Base XXV, Alínea 4.
A saúde e o apoio social para a infância no Algarve, em meados do século XX:
Marco António I. Santos Os Centros de Assistência Social Polivalente 93
25
Estando as competências destes órgãos definidas mais pormenorizadamente
na alínea b) da Base XXXIII do Capítulo V. “Aos órgãos centrais compete transmitir
às autarquias, instituições ou serviços as directrizes, instruções e ordens superiores,
bem como promover a sua execução; empreender os estudos e realizações que
interessem à defesa e melhoria da saúde pública, assim como à educação higiénica
e social das populações; sujeitar as iniciativas particulares e favorecer e auxiliar as
instituições por elas criadas; organizar os serviços centrais de inquérito de assistência,
com uma secção de polícia de costumes, e as suas delegações; informar e decidir
sobre dúvidas levantadas na liquidação de responsabilidades pecuniárias em que
sejam credores estabelecimentos ou serviços de assistência pública e promover a sua
cobrança coerciva; administrar o Boletim da Assistência Social e outras publicações
que interessem à propaganda das directrizes de assistência; despachar o expediente
do Sub-Secretariado de Estado da Assistência Social, e desempenhar as demais
atribuições que lhe forem acometidas.”.
26
A Organização Nacional da Defesa da Família foi criada em 1935 pelo Decreto-Lei
25 936 de 12 de Outubro, esta Organização seria a génese dos futuros Instituto de
Assistência à Família e Instituto Maternal criados em 1945.
27
Lei 1998 de 15 de Maio de 1944, Diário do Governo Nº 102/44 - I Série, Ministério
do Interior., Cap. V, Base XXXIV.
28
Foram realizados Censos nos anos de 1900, 1911, 1920, 1930, 1940 e 1950. Sobre
o assunto vide, Cosme, João; A População do Algarve de meados do século XIX a
meados do século XX in O Algarve- da Antiguidade aos nossos dias, pp.429-432.
94 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
31
Girão, Paulo; A pneumónica no Algarve, p.169. Os hospitais civis do Algarve nas
primeiras décadas do século XX, localizavam-se em Albufeira, Aljezur, Faro, Lagoa,
Loulé, Monchique, Olhão, Silves, Vila Nova de Portimão e Vila Real de Santo António.
32
Idem, Ibidem, p. 169, Teríamos hospitais das misericórdias pelo menos em Faro,
Portimão, Lagos e Tavira.
33
Idem,Ibidem. p. 107 e p. 168.
96 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
36
Rosas, Fernando; História de Portugal-O Estado Novo, Vol. XIII, pp. 54-60 e pp.
94-103.
37
Idem, Ibidem, pp. 81-85.
38
Segundo Fernando Rosas este agravamento fiscal seria uma medida de protecção
aos grandes grupos empresariais que se expandiam um pouco por todo o país. Idem,
Ibidem. , pp. 81-85.
39
Castro, Celestino; Martins, Artur Pires e Torres, Fernando; Arquitectura
Popular em Portugal, pp. 138-141.
98 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
40
Ao fim de 25 anos a casa seria propriedade do arrendatário, vide Teixeira, Manuel
C.; As estratégias de habitação em Portugal,1880-1940, p. 80.
A saúde e o apoio social para a infância no Algarve, em meados do século XX:
Marco António I. Santos Os Centros de Assistência Social Polivalente 99
58
Amsterdão, Atenas, Bruxelas, Baltimore, Bandoeng, Budapeste, Berlim, Barcelona,
Charleroi, Colónia, Como, Dalat, Detroit, Dessau, Frankfurt, Genebra, Génova, Haia,
Los Angeles, Littoria, Londres, Madrid, Oslo, Paris, Praga, Roma, Roterdão, Estocolmo,
Utrecht, Verona,Varsóvia, Zagreb e Zurique.
59
Congrès International d’Architecture Moderne; Carta de Atenas, Ponto 8, Atenas, 1933.
60
Idem, Ibidem, Ponto 71,
A saúde e o apoio social para a infância no Algarve, em meados do século XX:
Marco António I. Santos Os Centros de Assistência Social Polivalente 105
67
António Vicente de Castro (1920-2002) Depois de ter passado pela Escola de
Belas-Artes de Lisboa, frequenta a EBAP entre 1942 e 1955, onde termina o curso de
Arquitectura. Regressa pouco depois ao Algarve desenvolvendo obra sobretudo no
Barlavento. Vide Fernandes, José Manuel; Janeiro, Ana; Arquitectura no Algarve -
Dos Primórdios à Actualidade, Uma Leitura de Síntese. p. 103-107.
68
Manuel Gomes da Costa (1921-), Ingressa aos 20 anos no curso de Arquitectura na
Escola de Belas-Artes de Lisboa, após um infrutífero primeiro ano na capital, transfere-
se para Belas-Artes do Porto, onde se sentirá mais compatibilizado com a Escola,
conclui o curso em 1949 com excelente nota no projecto final, o que lhe valerá a 1ª
medalha de mérito. Antes do regresso ao Algarve trabalha em Lisboa com o arquitecto
Fernando Silva. Vide: Vargas, Gonçalo; “Arquitecto Manuel Gomes da Costa” In VRSA
nº2, pp 38-63.
69
Manuel Cristóvão Laginha (1919-1985), Ingressou primeiro no curso de Arquitectura
da EBAL, tendo-se depois transferido para a EBAP onde se diplomou em Arquitectura
em 1947. No início da sua vida profissional passou pelo gabinete de Cottinelli Telmo,
e foi funcionário da Câmara Municipal de Lisboa entre 1949 e 1952. Entre 1952 e
1954 desempenhou funções dirigentes no Sindicato Nacional dos Arquitectos. vide
Agarez, Ricardo; “O Centro de Assistência Social Polivalente de Loulé no arquivo do
arquitecto Manuel Laginha”, Revista Monumentos, nº 23. p. 183; Fernandes, José
Manuel; Arquitectos do século XX: Da tradição à modernidade, 2006, pp. 132-135.
70
Rogério Buridant Martins (1920-1997), formou-se em Arquitectura pela EBAL em
1947, vide Agarez, Ricardo; “O Centro de Assistência Social Polivalente de Loulé no
arquivo do arquitecto Manuel Laginha”, Revista Monumentos, nº 23. p. 183.
71
Fernandes, José Manuel; Arquitectos do século XX: Da tradição à modernidade,
p. 132.
108 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
76
Fernandes, José Manuel; Janeiro, Ana; Arquitectura no Algarve - Dos Primórdios
à Actualidade, Uma Leitura de Síntese, pp. 103-107.
77
Sobre o tema da arquitectura “Português Suave” vide Fernandes, José
Manuel; Português Suave – Arquitectura do Estado Novo, IPPAR, 2003.
78
Condições essas que estavam longe das recomendações dadas nas publicações da
época relativas ao assunto.
79
Câmara Municipal de Loulé- Agraciados- 1995- Casa da Primeira Infância: Acedido
em 18 de Janeiro de 2013 em: http://www.cm-loule.pt/menu/299/1995.aspx#casa-
da-primeira-infancia.
80
Futuro CASLAS- Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos.
81
Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos – História. Acedido em 16 de
Janeiro de 2013: http://caslas.no.sapo.pt/historiacaslas.swf.
110 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
Figura 1 Interior do convite para a inauguração do Centro de Assistência Social Polivalente de Loulé/ Casa da 1.ª Infância de Loulé
82
Lar da Criança- História: Acedido em 16 de Janeiro de 2013, em: http://www.
lardacrianca.com/index.php?option=com_content&task=view&id=80&Itemid=63.
A saúde e o apoio social para a infância no Algarve, em meados do século XX:
Marco António I. Santos Os Centros de Assistência Social Polivalente 111
Figura 3 Projecto de Gomes da Costa para o Centro de Assistência Social Polivalente de Aljezur
92
Veja-se a carta de Atenas nas suas recomendações de correcta disposição dos
edifícios, do aproveitamento de recursos endógenos e também a múltipla referência
por parte de Laginha e Martins ao Cours de Pediatrie Sociale.
93
As formas utilizadas na arquitectura modernista eram mais conotadas com
estruturas de betão. Agarez, Ricardo; “O Centro de Assistência Social Polivalente de
Loulé no arquivo do arquitecto Manuel Laginha”, Revista Monumentos, nº 23., p. 176.
94
Idem, Ibidem.
A saúde e o apoio social para a infância no Algarve, em meados do século XX:
Marco António I. Santos Os Centros de Assistência Social Polivalente 115
95
Idem, Ibidem, p. 177.
116 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
99
Agarez, Ricardo; “O Centro de Assistência Social Polivalente de Loulé no arquivo
do arquitecto Manuel Laginha”, Revista Monumentos, nº 23., p. 177: “Tratando-se
dum edifício a construir em terreno livre de outras construções, ou melhor, distanciado
de imóveis cujas características arquitectónicas pudessem vir a impor o estudo dum
conjunto de determinado aspecto, é de aceitar concepções de acentuado cunho
moderno, embora o projecto apresentado, com alguns aspectos agradáveis, não
traduza as suas características funcionais”.
118 Promontoria Monográfica História do Algarve 01
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Imagens
Figura 3 - Vargas, Gonçalo; “Arquitecto Manuel Gomes da Costa” In VRSA / prop. Câmara
Municipal de Vila Real de Santo António – nº2, 2010, p. 61
Figura 5 - Fernandes, José Manuel; - Arquitectos do século XX – da tradição à modernidade,
Casal de Cambra, Caleidoscópio, 2006. p. 134