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HISTÓRIA DO

DIREITO

Marjorie de Almeida Araújo


Direito na Antiguidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Explicar o direito nas sociedades sem escrita.


 Identificar a importância do Código de Hamurabi na história do Direito.
 Caracterizar o Direito antigo egípcio, hebraico, hindu e muçulmano.

Introdução
O homem evoluiu e, com ele, o Direito, acompanhando o passo a passo
da sua trajetória. Assim, percebe-se que sempre existiu a necessidade
de o homem organizar a sua relação com os demais, a fim de garantir, a
princípio, a sua sobrevivência e, posteriormente, a paz social necessária
ao seu desenvolvimento.
Neste capítulo, você vai ler sobre o Direito na sociedade sem escrita,
a importância do Código de Hamurabi na história do Direito e as carac-
terísticas do Direito egípcio, hebreu, hindu e muçulmano na Antiguidade.

O Direito nas sociedades sem escrita


A linguagem escrita surgiu 4.000 anos a.C., enquanto os primeiros registros
relativos ao Direito parecem ter sido confeccionados, aproximadamente, em
2050 a.C. Após o surgimento dos primeiros caracteres, surgiu, então, o Direito
arcaico, escrito nos muros das cidades a fim de que todos pudessem avistar
as regras daquela localidade.
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Você sabe como os homens se expressavam antes da escrita? Na Pré-história, quando


ainda não existia a escrita, o homem registrava os acontecimentos por meio de pinturas
nas paredes das rochas das cavernas. Desenhavam pessoas e animais, até que começa-
ram a inserir símbolos que, mais adiante, foram ganhando sentido e sendo repetidos,
tornando-se algo mais uniforme, evoluindo, assim, para os primeiros caracteres que
antecederam a escrita como a conhecemos hoje.
Os registros mais antigos dessa comunicação por meio da arte rupestre foram
localizados na Mesopotâmia, registrada pelo antigo povo sumério.

Fonte: Cueva de las manos ([20--?]).

As primeiras normas de conduta surgiram ainda na Pré-História, a fim


de regulamentar as relações entre os indivíduos, sendo elas ainda muito sim-
ples; porém, já surgia uma necessidade de organização, começando, então, o
movimento de agrupamento dessas pessoas em clãs e etnias, nos quais cada
grupo estabelecia as suas regras de convívio, que eram passadas oralmente de
forma consuetudinária. O Direito estava inserido no misticismo da natureza,
no divino desconhecido, que ainda nem podia ser chamado de religião. Nesse
cenário, os eventos naturais poderiam ser considerados bênçãos ou punições à
conduta dos indivíduos. Nessa fase, era comum a prática da justiça por meio
da vingança coletiva.
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É necessário frisar que, se não existia a escrita, também não existia um


Direito elaborado de forma sistemática como conhecemos hoje, apenas o Di-
reito natural, que surgiu espontaneamente das necessidades básicas advindas
das relações entre os seres humanos e da busca pela sua sobrevivência. Logo,
não existia ainda um Direito positivado, formado de maneira sistêmica pelo
Estado ou por poderes constituídos para esse fim.

Acesse o link a seguir ou o código ao lado e assista a


uma aula de história do Direito, ministrada pelo professor
Cesar Janoti para o programa Saber Direito. Ele explica a
evolução do Direito dos povos sem escrita até o Código
de Hamurabi:

https://goo.gl/G5ReZe

O Código de Hamurabi
O Direito foi codificado com o objetivo de atender às necessidades da sociedade,
tendo em vista que, por meio dele (das suas normas coercitivas, mais especifi-
camente), é possível controlar as relações e garantir um bom convívio social.
O Código de Hamurabi é uma fonte histórica do Direito, tendo sido consi-
derada a mais antiga por muito tempo. Apesar de, efetivamente, não ser a mais
antiga, foi a que chegou a nós de forma mais completa: o Código foi gravado
em caracteres cuneiformes sobre uma estela de diorito, que se encontra hoje
exposta e protegida em um museu da França. Por ter sido gravado em uma
rocha, trouxe a primeira ideia de segurança jurídica das normas — registrada
dessa forma, em tese, ninguém poderia modificá-la, nem mesmo o rei, ideia
que tem uma conotação muito mais poética do que, de fato, verdadeira.
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Embora alguns livros e artigos ainda afirmem que o Código Hamurabi é o código mais
antigo, a legislação mais antiga encontrada na história do Direito foi o Código de
Ur-Nammu, da dinastia Ur, também apelidado de tabuinha de Istambul.
Enquanto o Código de Hamurabi consagrava a lei de talião, o Código de Ur-Nammu
previa penas de multa em dinheiro e dizia, no início do seu texto, o quanto o rei era
justo e garantidor dos direitos dos que o serviam.
A confusão se dá porque ele foi encontrado pelo homem antes do Código de Ur-
-Nammu, tendo sido, também, o que menos perdeu o seu conteúdo até ser encontrado.
O Código de Ur-Nammu foi elaborado pelo rei da cidade de Ur, que liderava o povo
sumério (habitante do Sul da Mesopotâmia). Esse código é de 2010 a.C., tendo sido
criado aproximadamente 40 anos antes do Código de Hamurabi. Provavelmente,
Hamurabi se inspirou no exemplo de Ur-Nammu para criar as suas normas, percebendo
as vantagens de um Direito devidamente formalizado.
Outra confusão comum se relaciona à data dos escritos. Isso porque, para certos
fatos e registros históricos, é bastante perigoso tentar ser exato e determinar datas
fixas. Portanto, atente para o período histórico, pois, na maioria das vezes, só é possível
saber a data aproximada da ocorrência de um fato.

O Código de Hamurabi, que leva o nome de quem o elaborou (Hamurabi),


foi a legislação na qual se encontravam as ordenações do rei da Mesopotâmia
ao seu povo, com o objetivo de organização, banhado por um enorme senso de
justiça. A partir dele, as normas deixaram de contar apenas com os costumes
para passar oralmente os seus preceitos às gerações futuras, o que levou a
uma maior volatilidade do seu conteúdo.
O código continha 282 regras, algo bem sistêmico para a época, em que as
pessoas se baseavam na moral e na religião. Ele trazia consigo a normatização
sobre crimes, relações patrimoniais, familiares, sucessão, obrigações gerais,
salários e regras especiais para as principais classes profissionais, regulamen-
tando, também, a posse de escravos. Tinha o intuito de findar com o ideal
de vingança para impor penas proporcionais ao ato cometido, a retaliação
— o termo talião vem do latim talionis, que significa “como tal”, “idêntico”.
Nem todas essas regras foram elaboradas por Hamurabi — algumas delas já
existiam, tendo sido apenas codificadas por ele.
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A pena de morte era muito aplicada e era executada de diferentes formas,


podendo ser por afogamento, enforcamento, empalação ou fogueira. Também
existia a possibilidade de mutilação, sendo medida a crueldade da aplicação
da pena de acordo com o crime cometido.
Percebemos, na parte final do texto gravado na rocha, os preceitos do Código
de Hamurabi [20--?]: “[...] para que o forte não oprima o fraco, para que seja
feita a justiça à viúva e ao órfão, para proclamar o Direito do país em Babel”.
Os primeiros vestígios da prática da lei de talião foram encontrados, a
princípio, em trechos contidos no Código de Hamurabi, escrito por volta de
1772 a.C., no reino da Babilônia, e depois na própria Bíblia Sagrada, especi-
ficamente no Antigo Testamento. Nesse princípio, a pessoa recebe como pena
exatamente o mesmo delito que cometeu contra o outro.
Paulo Nader (2003, p. 206) justifica a lei de talião encontrada na Bíblia
Sagrada, diferenciando-a da preceituada pelo Código de Hamurabi: “Apesar de
consagrar a lei de talião, a sua índole era humanitária, pois previa assistência
especial para as viúvas e para os órfãos, socorro aos pobres, ano sabático,
proibição da usura”.
O objetivo do Código de Hamurabi era trazer justiça para as relações sociais,
sendo, logicamente, o ideal de justiça bem diferente do que conhecemos na
atualidade. Tentava equilibrar as desigualdades sociais, apesar de estar bem
longe de uma aspiração democrática.
Influenciou as leis que surgiram posteriormente em outros territórios, pois
percebeu-se que, com um Direito codificado, tornava-se mais fácil delimitar
e manter o poder do governante, firmar a divisão das classes e organizar as
relações sociais, o que trouxe uma maior harmonia na convivência entre o
povo, revelando-se, assim, o poder de controle social que as normas jurídicas
exercem.
Atualmente, todas as sociedades possuem uma Constituição, que é a lei
maior de um país, na qual está delimitada a forma de Estado e governo e
os princípios sobre os quais devem ser criadas as demais regulamentações
necessárias à sociedade.
Porém, percebe-se que, ao longo da história da legislação mundial, as
penalidades para os crimes foram abrandadas, e talvez devido a esse fator a
criminalidade tenha aumentado de forma assustadora. Com isso, começa-se
a perceber a volta da severidade de punição para alguns crimes, retirando-se
apenas a crueldade das sanções aplicadas no passado.
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Veja a seguir dois artigos extraídos do Código de Hamurabi [20--?] e entenda


melhor as normas nele contidas, por meio da exemplificação que contextualiza
a norma com nossa realidade atual:
“6º Se alguém furta bens do Deus ou da Corte deverá ser morto; e mais quem recebeu
dele a coisa furtada também deverá ser morto.” (Atualmente os sujeitos que realizam tal
conduta são considerados coautores do crime de furto, porém, não há mais previsão
legal da aplicação de penalidade mais severa quando o crime for cometido contra
grandes figuras da Igreja ou dos poderes constituídos pelo Estado).”
“215 Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o
cura ou se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo,
deverá receber dez ciclos.” (Na época havia previsão legal para o pagamento das
atividades desenvolvidas por essa classe profissional, mas esse pagamento era aumen-
tado ou diminuído de acordo com a melhora do paciente, podendo ter até mesmo
suas mãos cortadas caso chegassem à conclusão de que havia cometido algum erro
médico. Hoje a realidade é diferente, pois, além de não existir sanções penosas para o
descumprimento das leis, atualmente, se o médico cometer algum erro, será punido
com medidas disciplinares impostas por seu conselho profissional. Caso sua conduta
seja caracterizada como criminosa, poderá ser punido ainda com prisão e/ou multa
estipulada pelo Judiciário. Ressalta-se que, se for comprovado que ele aplicou de forma
correta todas as técnicas disponíveis, mas mesmo assim o paciente não teve melhoras
ou foi a óbito, os valores pagos a ele não são diminuídos, da mesma forma que não
seriam aumentados caso tivesse uma melhora além da esperada pela medicina).”
Perceba que se tratava de um código que buscava manter o equilíbrio na relação
entre as pessoas, mas, ao mesmo tempo, tinha penas muito cruéis para quem não
o respeitasse.

O Direito Positivo nas sociedades antigas


A partir da escrita, tornou-se mais fácil e clara a imposição das normas de
conduta pelas quais os indivíduos deveriam regrar as suas relações. Com isso,
o Direito passou a ter um maior poder educativo e coercitivo.

Direito no Egito Antigo


As leis do Antigo Egito já eram escritas, existindo uma espécie de conselho
que elaborava as regras de conduta sob as quais o povo era submetido. Nessa
perspectiva, foi criada também a figura de um juiz, que fiscalizava e solucionava
os conflitos que se contrapunham às normas estabelecidas.
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A justiça era constituída em instâncias, existindo um tribunal superior


como possibilidade de reforma e controle das decisões tomadas pelo chanceler
(juiz). As penas eram muito cruéis, sendo compostas por trabalhos forçados,
chicotadas, entrega de pessoas aos crocodilos, entre outras.
Foi no Egito Antigo que, pela primeira vez, tratou-se dos direitos indivi-
dualistas, pois, até então, as normas sociais que se tinha conhecimento davam
total prioridade às normas de caráter coletivo. Todavia, as leis do Antigo Egito
foram precursoras das regulamentações das relações contratuais, em que os
contratos eram escritos, assinados pelas partes, podendo versar sobre venda,
arrendamento, doação, testamentos e fundação.

Direito hebraico
Historicamente, os hebreus eram nômades que, a princípio, habitavam a Pa-
lestina, indo depois para o Egito, onde foram humilhados e escravizados,
com exceção de José, filho de Jacó. Posteriormente, o povo foi conduzido por
Moisés para fora da terra do seu cativeiro.
O Direito hebraico é fundamentalmente religioso (monoteísta), baseando-
-se na também chamada Lei Mosaica, dada diretamente por Deus a Moisés.
Essas leis gravadas no Pentateuco, que compõem a Torá (Bíblia judaica),
correspondem aos cinco primeiros livros do Antigo Testamento da atual Bíblia
Sagrada cristã. No seu bojo, traz as normas de conduta pelas quais os hebreus
estavam submetidos, sendo considerado pecado tudo que afrontasse o que
Deus ali estipulou, principalmente no que diz respeito aos 10 Mandamentos.
Encontramos os 10 Mandamentos (base da legislação hebraica) escritos no
livro de Êxodo 20:3-17 e em Deuteronômio 5:6-21, mencionados novamente
com palavras semelhantes. A partir do capítulo 21, já se observam várias
penalidades para o descumprimento dos mandamentos contidos nas tábuas
da lei. No capítulo 23, ainda vemos punições para o descumprimento de cada
mandamento em situações variadas. Já nos livros de Levítico e Números,
encontram-se algumas regras de conduta com as suas respectivas penalidades.
Os livros restantes tratavam dos rituais e da evolução histórica do povo desde
a sua criação.
O Direito hebreu, baseado na Lei Mosaica, influenciou o Direito romano,
medieval, canônico, muçulmano, germânico, bem como a cultura jurídica
ocidental. Ainda hoje, vemos traços marcantes da sua influência nas leis atuais,
inclusive no Brasil, mais notadamente no Código Penal brasileiro.
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Direito hindu
O povo hindu faz parte da primeira grande cultura da Índia, tendo sido dis-
sipada com a invasão de seu território, sendo que muitos foram convertidos
à crença mulçumana.
A sociedade hindu era dividida em castas, por isso cada uma tinha normas
jurídicas próprias, costumes, interpretação particular dos textos sagrados, com
o seu próprio tribunal local. Atualmente, a conservação da tradição hindu é
praticada por alguns indianos de forma familiar, como religião ou filosofia
de vida, sendo o Direito indiano aplicado de forma coercitiva e soberano a
todos os que vivem no território do país, enquanto o Direito hindu, que são
as normas internas das comunidades que adotam o hinduísmo, são inferiores
e valem apenas para aquela comunidade, desde que não afronte preceitos da
lei indiana.

Não se confunda: o povo hindu não existe mais, mas existem indianos, que é todo
aquele que mora no território da Índia, e os hindus, que são agora aqueles que praticam
o hinduísmo.

Direito islâmico
Assim como o Direito de outras sociedades antigas, o Direito islâmico se
baseia na religião, sendo o Alcorão o livro que norteia as suas decisões. Esse
livro sagrado foi escrito pelo profeta Maomé no ano de 610 d.C., unindo di-
versas tribos árabes em torno da fé em Alá. É composto por 5.000 versículos,
distribuídos em 112 capítulos.
O Direito islâmico nasceu na Arábia Saudita, mas os seguidores do islã
estão espalhados por todo o mundo, sendo que os adeptos ao islamismo se
submetem a todos os preceitos contidos no Alcorão, independentemente da
localidade onde vivam. Estão fortemente concentrados na Arábia Saudita,
Somália, Afeganistão, Maldivas, Saara Ocidental, Turquia, Irã, Argélia, Mau-
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ritânia, Iêmen, Tunísia, Omã, Comores, Djbuti, Marrocos, Paquistão, Líbia,


Iraque, Tadjiquistão, Jordânia, Catar, Senegal, Azerbaijão, Egito, Mali, Níger,
Gâmbia, Uzbequistão, Turcomenistão, Indonésia, Bangladesh, Síria, Guiné,
Kuwait, Bahrein, Palestina, Quirguistão, Emirados Árabes, Líbano, Albânia,
Brunei, Sudão, Malásia, Serra Leoa, Burkina Fasso, Chade, Nigéria, Eritreia,
Etiópia e Bósnia.

Para os seguidores do Islã, as regras de Alá foram enviadas por Maomé, devendo ser
seguidas sem questionamentos, pois, como recompensa, entrarão no paraíso, onde
viverão eternamente após a morte.

O Alcorão prevê aplicação de pena de talião e tem proibições a alimentos,


jogos de azar, corrupção e roubo. Trata da regulamentação do casamento e da
peregrinação — a poligamia é permitida, com as mulheres colocadas em nível
inferior (inclusive, as penalidades para adultério são consideravelmente piores
para as mulheres). Existe previsão para o divórcio, testamento, herança, direito
das viúvas, órfãos, sucessão, moral sexual, difamação, injúria, empréstimo,
proteção ao domicílio, guerras, privilégios dos profetas, entre outras regras
específicas aos seus ritos religiosos.
Os mulçumanos, quando não residentes em uma região em que se consagra
o Alcorão como base de suas leis, estão submetidos à legislação do país local,
utilizando as regras do Alcorão apenas como observação religiosa e moral, pois
as suas práticas não podem ferir as normas e os costumes daquele território,
exceto se realizarem acordos internacionais que lhes conceda alguns privilégios.
Os juristas e legisladores atuantes em territórios onde predomina o isla-
mismo são frustrados nas suas expectativas de evolução do Direito, haja vista
que a maioria dos mulçumanos é contrária à possibilidade de inovação, já que
o Alcorão é a base maior e deve ser seguida sem alterações. Com isso, tentam
se valer das brechas do Alcorão ou da ausência de previsão deste frente a
situações atuais, para assim criar ou alterar a estrutura legal.
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CÓDIGO de Hamurabi. [20--?]. Disponível em: <http://www.cpihts.com/PDF/


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NADER, P. Introdução ao estudo do Direito. 23. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003.

Leituras recomendadas
DOUGLAS, W. O Poder dos 10 mandamentos, o roteiro bíblico para uma vida melhor.
São Paulo: Mundo Cristão, 2012.
GUSMÃO, P. D. Introdução à ciência do Direito. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
ISLAM BRASIL. 2012. Disponível em: <http://islamismobr.blogspot.com.br/2012_08_01_
archive.html>. Acesso em: 19 set. 2017.
LEMOS, O. Sistema jurídico muçulmano: sistema jurídico muçulmano. 2011. Disponível
em: <http://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/2964338>. Acesso em: 19
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PEARLMAN, M. Através da bíblia livro por livro. Rio de Janeiro: CPAD, 1964.
REALE, M. Lições preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
RODRIGUES. M. Considerações a respeito do direito muçulmano. 2015. Disponível em:
<https://marcelorodrigues.jusbrasil.com.br/artigos/188321480/consideracoes-a-
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