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ATENÇÃO
As regras que constam neste manual podem ser
atualizadas a qualquer momento, mediante
decisão da Comissão Técnica de Arbitragem.
Presidente:
Luciano Martins
Revisão Geral:
Rodrigo Gasparotto - Diretor Arbitral
Carlos Cruz - Vice-Presidente
Capítulo 01
História do Kickboxing
História da ISKA World
Em 9 de outubro de 1986, foi estabelecida a ISKA europeia, com a indicação de Oliver Muller,
Jerome Canabate e Mohamed Hosseini como seus diretores. A ISKA expandiu-se rapidamente pela
Europa e quando a cortina de ferro foi erguida, ela foi a primeira a sancionar eventos nos países do
bloco oriental. Em 1991, a ISKA já era o maior corpo sancionador do mundo com representantes em
mais de 60 países. As principais lutas de títulos foram sancionadas na Austrália, Japão e África do Sul.
Novas disciplinas foram sancionadas e a ISKA desenvolveu regras para freestyle (estilo livre) low
kick, regras orientais (thaiboxing modificado) e muay thai (regras tradicionais do muay thai).
Os grandes nomes, durante os anos 90, lutando nos eventos da ISKA foram Rick Roufus,
Dennis Alexio, Stan “The Man” Longinidis, Rob Kaman, Ernesto Hoost, Dida Diafat e Peter
“Sugarfoot” Cunningham. Os eventos da ISKA eram transmitidos para todo o mundo pelas
companhias ESPN, Showtime, Cannel+, Fox TV, Network 7, Skysports e Eurosport. Não há duvida de
que a ISKA é o maior corpo sancionador televisionado do mundo.
Já no novo milênio, a ISKA passou a trabalhar com a maior marca dos esportes de lutas o K-1.
Dois títulos mundiais foram sancionados pela ISKA nas regras orientais no primeiro evento K-1 MAX,
em Tóquio; em 1º de novembro de 2000, a estrela japonesa Masato derrotou Murhad Sari da França
pelo título dos pesos médio e o japonês Takayuko Kohiruimaki derrotou o inglês Neil Woods pelo
título dos supermédios. O superstar holandês Ramon Dekker fez sua estreia no K-1 MAX com um
empate contra o japonês Akeomi Nitta. A partir de então, A ISKA começou uma relação de estreita
colaboração com o K-1, através do promoter líder ISKA Scott Coker para sediar eventos de K-1 nos
casinos Bellagio e Mirage em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O líder na promoção dos Campeonatos Mundiais de Kickboxing ISKA foi o Strikeforce nos
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História do Kickboxing
Estados Unidos e o principal provedor da programação ISKA para a rede de TV ESPN por 12 anos.
Com o tempo, o promotor do Strikeforce, Scott Coker divulgou o Strikeforce Mixed Martial Arts
(MMA) series, o evento com Shamrock versus Gracie, em 10 de março de 2006, foi primeiro card de
lutas de MMA sancionado pela ISKA, na Califórnia. A luta Frank Shamrock versus Cesar Gracie, no HP
Pavilion, em San Jose, atraiu um público recorde de 18.265 expectadores. Então, o strikeforce
coproduziu seu primeiro evento de MMA no Showtime pay-per-view, em 22 de junho de 2007,
apresentando uma luta pelo título mundial entre Frank Shamrock e Phil Baroni. Daí então, o
Strikeforce assinou um contrato com a rede nacional americana de TV NBC para transmitir uma série
de 52 semanas do Strikeforce MMA, apresentado pelo comentarista veterano Lon McEachern e um
dos pioneiros do MMA Ken Shamrock.
Os atuais diretores ISKA tem estado envolvidos no desenvolvimento dos esportes de lutas e Artes
Marciais, como promotores, juízes, árbitros, gerenciadores, criadores de regras e muito mais, desde
o início do Karatê-Kickboxing profissional, nos anos 70. Além de sancionar, a ISKA também funciona
como um matchmaker (casa lutas), coordenador de eventos e agente de televisão.
FONTE:
https://www.iska-europe.eu/what-is-iska.html
CBKBT GO USA/Brasil
O Grão Mestre 7º DAN de Kickboxing da WAKO Alfredo Apicella veio à Paraíba como
representante do Comitê Olímpico Italiano e da WAKO em 1986. Ele fez a introdução oficial da WAKO
na Paraíba e nomeou o Grão Mestre Carlos Silva, na época 1º DAN de Kickboxing, também graduado
por ele. O Grão Mestre Carlos Silva recebeu do Grão Mestre Alfredo, após exame no ginásio do
Instituto Paraibano de Educação, sua faixa preta pela WAKO, sendo ele detentor do Diploma
Internacional desta Organização de 1º e 2º DAN. Nesta época, o Kickboxing estava praticamente
começando no Brasil e o Mestre Alfredo com o apoio da C.B.P. e um departamento de Kickboxing
nesta entidade.
A WAKO foi a primeira organização que a Paraíba se filiou. A CBKBT não foi o inicio de tudo, e
sim a Associação Hammerhilt de Kickboxing, uma entidade criada por um pseudo professor de
Kickboxing na Paraíba, que depois de criar esta entidade, não sabendo como administrar, passou
toda a documentação ao Grão Mestre Silva que a filiou a C.B.P. e a Associação Hammerhilt passou a
ser o primeiro órgão do estado filiado a C.B.P.
Quando começamos, jamais poderíamos imaginar esta expansão. O Grão Mestre Silva criou
mais 3 entidades e juntas criaram a Federação de Kickboxing do Estado da Paraíba, FKEP. A FKEP e
depois FKFCEP sempre fez e participou de todos os eventos de Kickboxing, atuando, arbitrando,
competindo, individual ou em equipe, na época de ouro deste esporte, em todas as entidades sem
discriminação, mesmo com a segregação existes pelos dois maiores polos do kick na época, Zorello e
Batarelli.
Capítulo 01 Pag. 04
História do Kickboxing
A CBKBT aparece, com a proposta de não só promover eventos como prepará a próxima
geração de instrutores e campeões, com uma perspectiva diferente das demais propostas no Brasil.
A CBKBT tem a base do seu trabalho nos EUA e tenta unir estes dois grupos, fazendo com que
as portas internacionais se voltem para o Brasil e os lutadores brasileiros possam aumentar seu
background, sua experiência, conhecer o trabalho americano, seus grandes nomes e suas grandes
organizações. A CBKBT é filiada a USKA, USKBA, MOKF, WKA, WPKA, NKKF, WKL, USMTA, WAMTO,
ISA, USMA, USKF, KHYA, Universal Martial Arts Councilwama e Dynasty Karate International. A
CBKBT tem a perspectiva marcial do Kickboxing não somente no lado desportivo, não tratemos o
Kickboxing como esporte de combate, acreditamos que o kickboxing só ira sobreviver se tiver uma
conotação marcial não uma deturpação do Karatê, mas uma evolução dele. Para nós, um Kickboxer
é também um artista marcial, não só um lutador, que deve passar por um programa de ensino e
preparação. Temos o Semi-Contact, Light Contact, Kick Light como as competições de tatameddo
Kickboxing; o Full-Contact, Low Kicks e K1 como o lado profissional deste esporte. E ainda temos
Formas e Armas, que são as mais belas modalidades de nossa Arte Marcial.
A CBKBT existe nos EUA e, fazendo um apanhado geral, olhando para o passado de nosso
trabalho, vemos de onde viemos e onde estamos. De um dos estados mais pobres da federação
brasileira, a Paraíba, onde as Artes Marciais não eram bem vistas, até mesmo sem apoio
governamental e das empresas privadas, onde muitos dos presidentes de federações tinham seus
escritórios na mala do carro ou na garagem de casa, para a terra de “Tio Sam”, onde nosso esporte
vem ganhando reconhecimento, não como uma variação do Kickboxing americano, mas como uma
inovação, onde se combina a Arte Marcial com o esporte de combate, disciplina, amor, sinceridade,
dedicação e humildade.
FONTE:
https://cbkbt.freeservers.com/contact.html
https://iska-amazonas.webnode.com/cbkbt-go-usa-brasil/
A História do Kickboxing
História do Kickboxing
O Kickboxing é relativamente novo como esporte, mas vem de uma antiga tradição. Os
chutes usados no Kickboxing americano são importados de antigas artes marciais de vários países
asiáticos, incluindo a Coréia, o Japão e a Tailândia. Há muitos anos atrás, os guerreiros asiáticos
descobriram que o corpo humano pode ser usado como uma arma para ambos, ataque e defesa.
Através de prática disciplinada, eles treinavam seus corpos, por muitos anos, para serem flexíveis,
até seus chutes serem perfeitos e explodirem em força e poder.
O Kickboxing americano vem do Karatê. O Karatê é um método japonês de combate que não
usa armas. Para o mundo, karatê significa “mãos vazias”. Quando o karatê primeiramente veio aos
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História do Kickboxing
Estados Unidos, era um esporte sem contato. Os lutadores ganhavam pontos pela acuridade com
que executavam a técnica, não por quantas vezes tocavam seus oponentes. Mas, muita gente que
vencia estes torneios, sem tocar o oponente não se sentia bem ou achava que isto não estava certo,
eles gostavam de esportes de contato como o judô e o jiu-jitsu, pois nestas artes se faz pontos
lançando ou arremessando o oponente ao solo ou através de uma chave de finalização. Então, os
atletas começaram a mudar o karatê. Eles viam que no boxe o objetivo era nocautear o oponente.
Eles viam que na luta livre o objetivo era finalizar o oponente no solo, pondo e mantendo os ombros
sobre o mesmo por 3 segundos, eles tinham que criar algo novo.
Nos anos 1960, Jhoon Rhee, o pai do Tae Kwon Do na América, e Bill Wallace, campeão de inúmeros
torneios de Karatê, desenvolveram um novo estilo de luta que usava mãos e pés e que ficou
conhecido como Karatê Full-Contact. Mais tarde, através de um incidente ocorrido em Long Beach,
num torneio de karatê, Dominick Valera, vendo-se prejudicado por um juiz, por ter usado contato
pleno contra seu oponente e sendo desclassificado, agrediu o juiz e foi preso. Este ato, em si, não
teria sido marcante, se Dominick, francês de nascimento, não tivesse abandonado o Karatê
Tradicional e aderido a Bill Wallace no Karatê Full Contact, que também ficou conhecido como “Killer
Karatê”, por terem ocorrido muitas fatalidades em eventos deste esporte.
Logo de início, o Karatê Full Contact tornou-se popular. Atletas e espectadores amaram a
velocidade, a ação e o estilo deste esporte. Em 1973, um americano chamado Mike Anderson
organizou o primeiro campeonato de Karatê Full Contact, com enorme sucesso, nos Estados Unidos.
Mais e mais, atletas iniciaram sua prática neste esporte. E logo ficou claro que o Full Contact não era
uma nova forma de Karatê. Era um novo esporte. Isto foi o inicio do Kickboxing americano.
Muitos atribuem ao Thai Boxing como originário do Kickboxing no mundo. Entretanto, a história do
Full Contact abriu sim espaço para que o Thai Boxing e o Savate aparecessem mais e mais e hoje
figurem como formas de Kickboxing, ao lado do Karatê Full Contact, como originários do Kickboxing,
como fenômeno mundial.
O novo esporte atraiu alguns dos grandes lutadores, como Joe Lewis e Chuck Norris, que era
considerado o mais veloz com socos na América. Mais tarde o próprio Bill “Superfoot” Wallace, um
lutador que teve seus chutes tão rápidos quantos seus socos, Jeff Smith, John Longstreet, Benny
“The Jet” Urquidez e Don “The Dragon” Wilson.
Jean Claude Van Damme pôs o Kickboxing no mapa mundial com seus impressionantes chutes nos
filmes “O Grande Dragão Branco” e “Retroceder Nunca, Render-se Jamais”, grandes sucessos no
Brasil e no mundo. Daí em diante, todo filme tinha que por a palavra Kickboxing ou Kickboxer para
ser sucesso. Até mesmo Jackie Chan teve um de seus filmes no Brasil intitulado “Um Kickboxer Muito
Louco”, apesar do titulo em inglês e em chinês não ter nada a ver com este título em português.
Agora, o Kickboxing se tornou um dos esportes mais populares do mundo, tanto amador como
profissionalmente. Atletas do mundo todo competem pela ISKA e pela WKA.
O Grão Mestre Carlos Silva foi um dos primeiros a receber um Diploma da Confederação
Brasileira de pugilismo (CBP) em Thai Boxing. E também um dos primeiros a receber um
Diploma do departamento de Muay Thai da CBP, tornando-se o representante do Muay Thai no
estado da Paraíba até sua ida para os Estados Unidos em 1988.
O Grão Mestre Carlos Silva é Faixa Preta 10º DAN de Kickboxing americano e fundador da
Confederação Brasileira de Kickboxing Tradicional – CBKBT, que passou a ser denominada CBKBT
GO USA/Brasil, responsável pela introdução do Kickboxing Americano e Tradicional no Brasil. Ele
representa muitas organizações internacionais de Artes Marciais e é graduado Faixa Preta em
todas elas. Ele é Faixa Preta 10º DAN em Okinawa Shorei Ryu Karatê Do, 5º DAN em Hapkido,
1º DAN em Tae Kwon Do pela World Tae Kwon Do Federation (Federação Mundial de Tae Kwon
Do) – WTF, 5º DAN em Kobudô, Faixa Preta 1º DAN em Ninjutsu Togakure Ryu.
O Grão Mestre Carlos Silva possui dois títulos de mestrado – Administração Pública pela
Brigham Young University; Educação e Liderança pela Southern Utah University e também o
título de PhD em Artes Marciais pela World Organization of Mixed Martial Arts (Organização
Mundial de MMA) – W.O.M.A.
Ele promove e desenvolve curriculum para Artes Marciais, além de ter publicado um livro
chamado “KICKBOXING – ARTE MARCIAL MODERNA”, em 2008, no Brasil. É também membro de
muitos Halls da Fama nos Estados Unidos.
Ele foi homenageado pelos editores brasileiros no livro “OS GRANDES MESTRES DO
BRASIL”, em 2009 e foi capa da FIGHTER MAGAZINE, a mais importante revista sobre Artes
Marciais no Brasil.
O Grão Mestre Carlos Silva é o elo entre a América Latina e a ISKA Mundial. Ele trabalha
com o Sr. Cory Schafer, afim de, possibilitar a todos da América Latina ir aos Estados Unidos em
busca de qualificação e também para quem quer se unir à ISKA.
FONTE:
https://iskamericalatina.weebly.com/grandmaster-carlos-silva.html
https://www.usmta.com/Kru%20Carlos%20Silva.htm
Capítulo 02 Pag. 07
Modalidades do Kickboxing
Capítulo 02
Modalidades do Kickboxing
Os campeonatos de Kickboxing dividem-se em sub-modalidades, e os atletas combatem em
diferentes categoria dividida por peso, graduação e idades. O Kickboxing é dividido em 4
modalidades de Tatame e 3 modalidades de Ringue, todas com suas respectivas regras, uniformes e
equipamentos correspondentes. As modalidades são:
Formas e Armas
Formas e Armas é definida como a Ginástica Olímpica
das Artes Marciais. Basicamente é uma espécie de luta
imaginária contra um ou mais adversários em que o atleta
utiliza técnicas provenientes das Artes Marciais ao som de uma
música especificamente escolhida. A escolha da música é
pessoal. O atleta pode se apresentar manuseando uma arma
como espada, tonfa, bastão etc ou utilizando-se de
coreografias com movimentos voltados às Artes Marciais.
Semi Contact
Semi Contact tem como objetivo principal dos dois
lutadores é marcar pontos utilizando técnicas legais
controladamente com agilidade e foco, também realizada no
tatame.
A principal característica de Semi Contact é a colocação
de golpes, com técnica e velocidade e a competição deve ser
executada com o impacto dos golpes bem controlados.
A cada ponto válido o árbitro central irá parar a luta,
reiniciando o combate após a confirmação ou não do ponto.
Light Contact
Como o próprio nome define, competição de Kickboxing
Light Contact deve ser executada com técnicas bem
controladas. No Light Contact usam-se técnicas de Full Contact
e Point Fight, mas, essas técnicas devem ser bem controladas
quando acertam as partes do corpo autorizadas para tal. Deve
ser colocada ênfase igual em ambas às técnicas, de socos e
chutes. As disputas desta modalidade também acontecem no
tatame. É um estágio intermediário entre Kickboxing Point
Fight e Full Contact não sendo permitido nocautes ou golpes
contundentes.
Capítulo 02 Pág. 08
Modalidades do Kickboxing
Kick Light
As competições de Kick Light devem ocorrer com grande
controle de técnicas, onde os atletas lutarão de forma contínua.
As técnicas de combate com muito controle e sempre de
encontro a locais permitidos, sendo a mesma ênfase para socos
e chutes. A modalidade de Kick Light foi criada como um
estágio intermediário entre o Point Fight e
o Low Kicks. O combate acontece no tatame.
Full Contact
Full Contact é uma das modalidades de Kickboxing onde
a intenção do lutador é acertar seu oponente com força e
potência maxima. Socos e chutes devem ser conectados em
áreas legais com foco, velocidade e determinação,
conseguindo contato sólido. Socos e chutes são permitidos
acertar na frente e lateral da cabeça, frente e lateral do corpo
(acima da cintura) e rasteira também é permitido. A luta
acontece em um ringue. A vitória pode ser obtida por nocaute
ou pontos.
Low Kicks
Também realizada no ringue, esta modalidade visa
também golpes contundentes. Low Kicks pode ser definido
como Full Contact Kickboxing acrescentando a possibilidade de
atacar as coxas do oponente com chutes limpos. Todas as
outras definições são iguais as de Full Contact Kickboxing.
K1
A modalidade de K1 Rules se caracteriza por um
combate de contato pleno. Podem ser aplicados todos os
golpes do Full Contact e do Low Kicks e são permitidos ainda,
joelhadas e socos giratórios. Diferentemente do Full Contact e
Low Kicks, os chutes podem ser aplicados acima da linha do
tornozelo (nas pernas), articulações dos joelhos (somente
lateralmente, nunca contra articular), coxas, tronco e cabeça.
Capítulo 03 Pag. 09
Regras Gerais FPKT - CBKBT - ISKA
Capítulo 03
Regras Gerais
FPKT - CBKBT -ISKA
FPKT - Regras Gerais
Art. 1 Fair Play
. Todas as competiçãos de Kickboxing das entidades vinculadas à ISKA devem ser baseadas em uma
disputa honesta, devendo o Atleta, Técnico, Equipe e Torcida difundirem o Fair Play tendo como
principais alicerces a Honra e o Respeito.
. A base de toda a nossa atividade nas competições de Kickboxing deve estar de acordo com o Fair
Play, o respeito é uma das regras fundamentais da ISKA e isto se refere a todos os envolvidos na
realização dos eventos: Atletas, Técnicos, Árbitros, Equipes de Apoio etc.
. Só será permitido ao atleta inscrever-se em apenas uma modalidade de Ringue, ficando livre sua
inscrição para as demais modalidades de tatame.
. É permitido ao atleta lutar em uma categoria de peso acima do seu, nunca na categoria abaixo.
. Será permitida a entrada de um cinegrafista para acompanhar o técnico e lutador. Cada equipe
receberá um crachá de cinegrafista e somente essa pessoa terá acesso para filmar a luta fora da
área de combate. Será permitido apenas um cinegrafista credenciado por equipe.
O cinegrafista deverá se posicionar em um local que não interfira no andamento da competição.
Deverá permanecer calado e sem contato verbal ou por gestos com os lutadores, técnicos, árbitros
ou quaisquer envolvidos na disputa. Caso o árbitro perceba qualquer infração ou interferência do
cinegrafista do bom andamento do evento, o mesmo a qualquer momento poderá ser solicitado e se
retirar, perdendo sua credencial e sua equipe não poderá substituir o cinegrafista.
Havendo mais de uma luta ao mesmo tempo, a equipe deverá escolher qual será acompanhada pelo
cinegrafista credenciado.
. Todos os atletas deverão apresentar o atestado médico original e cópia do exame na validade (6
meses), atestando estarem aptos à participar de eventos de Kickboxing. Sem a apresentação do
exame médico e termo de responsabilidade, os atletas NÃO REALIZARÃO A PESAGEM OFICIAL.
. O Full Contact, Low kick e K-1 são lutas que visam o nocaute, visando a integridade física de seus
praticantes definimos que a idade mínima para lutar nestas modalidades seja de 18 anos completos.
. Os Árbitros escalados para trabalharem no evento, não poderão exercer nenhuma
atividade que não seja a de árbitro. (Não poderá ser atleta, técnico, auxiliar etc.)
. Os Árbitros escalados para trabalharem no evento, não poderão exercer nenhuma
atividade que não seja a de árbitro. (Não poderá ser atleta, técnico, auxiliar etc.)
. Não será permitido o/a atleta ou técnicos subir ao ringue com vestimentas com inscrições de outras
modalidades que não sejam KICKBOXING.
Art. 3 Pesagem dos Atletas
A pesagem dos lutadores será feita em todos os dois dias do evento, forçando o atleta a lutar em sua
categoria não dando prazo para as chamadas desidratações. No que diz respeito à redução de peso
no local de competição, a Iska Brasil adotou as seguintes regras: a prática da restrição calórica ou
desidratação excessiva, o uso de diuréticos, laxantes e vômito auto induzido, são estritamente
proibidas. Os competidores estão proibidos de usar no local as saunas, salas de vapor, ar
condicionado de carros ou capas de vapor impermeáveis. A aplicação destas regras é da
responsabilidade da comissão de torneio e suas decisões serão definitivas.
A primeira violação destas regras fará com que o(s) indivíduo(s) em questão seja suspenso(s) a
partir da competição para os quais a utilização dos métodos proibidos se destinou. A segunda
violação poderá resultar na suspensão do(s) indivíduo(s) de qualquer evento sancionado pela Iska
Brasil durante um ano. O Comitê Executivo da Iska Brasil vai ouvir sobre todos os casos de segunda
violação e aplicar as sanções definidas na regulamentação da Iska Brasil. Qualquer indivíduo
ajudando um competidor em práticas proibidas de redução de peso será penalizado com as mesmas
regras de penalidade do atleta em violação. Esta decisão tem por finalidade zelar pela integridade
física do atleta.
O peso é o que a balança mostra quando o lutador está despido. O peso deve ser exibido em
quilogramas. Balanças eletrônicas podem ser usadas. Um lutador tem permissão para lutar
exclusivamente dentro da categoria definida pela pesagem. A balança deve estar em piso duro e não
no tapete.
A pesagem deve ser feita de uma forma discreta, respeitando ambos os sexos masculino e feminino
e suas necessidades de discrição. É preferível o uso de salas separadas para homens e mulheres.
Qualquer especulação ou ações deliberadas que questionam ou quebram as regras acima será
sancionada, tanto para os lutadores envolvidos e a federação/equipe responsável.
Art. 5 Chaves
Ordem de critérios:
- Competidores de mesmos clubes ou equipe na mesma categoria de peso devem ser divididos em
partes separadas (uma em superior, outro na parte inferior da chave de luta - os concorrentes só
podem se encontrar no final)
- Se em uma categoria há um número ímpar de combatentes, por meio de sorteio um será colocado
como cabeça de chave.
- Cada lista deve ter dados da seguinte forma: nome do torneio, local e data, nome da disciplina,
sexo, idade, divisão de peso, o nome do concorrente e sobrenome, Equipe e número de luta.
- Todas as listas de chaves devem ser impressas em 3 cópias oficiais - para o Árbitro chefe, para a
mesa oficial e para aviso ou comissão de boletim - todas as três listas devem ser a mesma e qualquer
alteração deve ser repetida em todos as três com a assinatura do Diretor Arbitral. Além disso, as
cópias deverão ser fixadas em local visível no local de competição.
- Concluídas as cópias oficiais com resultados, carimbo e assinatura do Diretor Arbitral, são
documentos oficiais da FPKBT/CBKBT/ISKA e serão mantidas nos arquivos por um período mínimo
de 2 anos.
Art.5.1 Balanças
Deve haver um mínimo de duas Balanças Médicas disponibilizadas aos lutadores no local da
pesagem oficial.
Um custo de R$30,00 por protesto e deve ser pago adiantadamente. Se o protesto for julgado
procedente o dinheiro será reembolsado.
Representante FPKBT/CBKBT/ISKA
Um representante FPKBT/CBKBT/ISKA deve estar presente em todos os eventos oficiais. O
representante em um torneio pode ser o presidente da Federação ou Confederação ou um membro
do Conselho Executivo da FPKBT/CBKBT/ISKA. Ele é responsável por assegurar que tudo esteja
de acordo com as regras da FPKBT/CBKBT/ISKA e que todos os resultados sejam resultados
oficiais. Para cada campeonato o Conselho de Diretores nomeará um representante.
Organizador / Observador
Organizador / Observador (nomeado pelo Presidente de Esportes de Tatame / Esportes de Ringue) é
responsável por procedimentos normais para lutas realizadas em Tatame ou Ringues. Eles vão
implantar Árbitros e Juízes para cada luta de acordo com a sua qualidade e com respeito pelas regras
de neutralidade. Eles são responsáveis pela compilação correta e organização das listas com
resultados, e ao final, ele irá assinar a lista de resultados e dará ao responsável. Em caso de
protestos, eles devem seguir os procedimentos e tomar uma decisão de primeiro nível. Se o
protestante não está satisfeito com a sua decisão, o organizador / observador irá explicar todos os
detalhes do protesto ao diretor técnico. O Organizador / Observador supervisiona Árbitros e Juízes e
pode mudar uma decisão de um Árbitro apenas em caso de um "erro material".
O Presidente da Comissão de Árbitro de Campeonatos ou Copas nomeará o organizador /
observador dentre árbitros experientes.
Locutor
Antes da luta ele chama os combatentes para a luta - primeiro ele chama o lutador do canto
vermelho, e depois o lutador do canto azul. Em lutas profissionais, o canto vermelho é do lutador
local, o locutor irá chamar primeiro o lutador visitante no canto azul e depois o lutador doméstico no
canto vermelho.
Em campeonatos e copas, o locutor sempre chama o lutador para as lutas seguintes, e chama para
preparar o lutador para a próxima luta.
Depois de três chamados e se o lutador não comparecer, ele dará ordem para o cronometrista iniciar
o temporizador. Se o lutador não vier dentro de 2 minutos, o locutor vai dar sinal ao árbitro e
anunciar o vencedor da luta por WO do adversário.
O cronometrista será nomeado pelo Diretor Arbitral ou Diretor de Ringue/Tatame.
Comitê de Torneios
O Conselho de Administração FPKT/CBKBT/ISKA deverá selecionar o Comitê do Torneio. O
Comitê é composto de pelo menos três (3) membros. O líder do Comitê será conhecido como diretor
do torneio.
Responsabilidades:
- Eles são responsáveis pelas modalidades.
- Eles serão responsáveis por todos os Árbitros chefes e suas equipes na arena durante todo o
evento.
- Eles terão a responsabilidade de estar no comando completo de toda a documentação sobre os
resultados e reclamações.
Capítulo 03 Pag. 15
Regras Gerais FPKT - CBKBT - ISKA
Capítulo 04
Apêndices
REGRAS DE CONDUTA
1. Somente o cinegrafista autorizado da equipe poderá fotografar ou filmar de dentro da quadra de
competição.
2. O atleta deverá aguardar a chamada de sua luta na área de aquecimento, colocar todo o material
de competição e se dirigir pronto para o ringue ou tatame.
4. Os eventos da FPKT/CBKBT/ISKA são de Kickboxing, portanto não será permitido o/a atleta ou
técnicos subir ao ringue com vestimentas com inscrições de outras modalidades que não sejam
KICKBOXING.
6. Os atletas masculinos (ringue) devem lutar sem camiseta e femininos com top sobre o protetor de
seios.
7. Só poderão participar das modalidades de ringue em apenas uma modalidade, e atletas com idade
igual ou superior a 18 anos completos. Não haverá exceções.
9. Os atletas Máster (com idade igual ou superior a 45 anos) só poderão competir nas modalidades
de ringue mediante a apresentação de exame médico, com data não superior a 30 dias anterior ao
evento.
10. O atleta que abandonar qualquer modalidade devidamente inscrito, alegando contusão ou
problema de saúde, desistirá obrigatoriamente de todas as modalidades em que estiver inscrito.
11. O atleta que perder por WO não terá direito a classificação ou premiação.
12. Se o atleta estiver acompanhando outro atleta em competição, os dois serão desclassificados.
13. O Atleta que desrespeitar as Regras de Conduta do Atleta será sumariamente desclassificado.
14. Nos dois casos a Equipe a qual o atleta representa perderá sumariamente o direito a premiação
do atleta.
Capítulo 04 Pag. 17
Apêndice 2 - Sinais de Mão
Sinais de Mão
CATEGORIAS DE PESO
MASTER
À par r de 45 anos – Ringue e Tatame – Masculino e Feminino
DIVISÃO DE FAIXAS
Haverá as seguintes divisões de Faixas:
TATAME:
Branca a Verde
Azul e Marrom
Preta
RINGUE:
Branca a Verde
Azul a Preta
Capítulo 04 Pag. 19
Apêndice 4 - Distribuição de Treinadores, Árbitro e Jurados no Ringue
Cronometrista
Capítulo 04 Pag. 20
Apêndice 5 - Súmula
SÚMULA AMADORA
LIGHT CONTACT KICK LIGHT FULL CONTACT LOW KICKS K1 RULES
Juiz Assinatura
Capítulo 04 Pag. 21
Apêndice 6 - Glossário
Referee – Palavra inglesa que se pronuncia “réferrii” e corresponde à nossa palavra “árbitro”.
Stop – Palavra inglesa que se pronuncia “istópe” e significa “pare”. Ela é uma ordem do árbitro
determinando que, momentaneamente, os lutadores parem de lutar de modo que ele possa
fazer uma advertência, iniciar uma contagem, chamar o médico de ring ou tomar qualquer outra
providência que achar necessária.
Break – Palavra inglesa que se pronuncia “breique” e significa quebrar; ela e' usada pelo árbitro
como ordem para os lutadores se separarem de um clinch.
Fight – verbo que tem significado oposto do “stop”: é um comando do árbitro para que os
lutadores comecem a lutar
KO; knockout; Nocaute – Esse termo é feito de duas palavras inglêsas: knock ( derrubar ) e
out ( fora ). Frequentemente é usada sua abreviação: KO, que se pronuncia “queiô”.
A palavra knockout foi inventada, em 1882, por um jornalista ao descrever o resultado de uma
das lutas mais importantes de todos os tempos: John Sullivan versus Ryan, vencida pelo
primeiro no oitavo round. O significado original era: “derrota pela inconsciência provocada por
golpe”.
Knockdown – Esse termo é feito de duas palavras inglêsas: knock ( derrubar ) e down (
abaixo ). Pronuncia-se “nóquidaum”.
É empregado quando um golpe “derruba” um dos lutadores, mas esse consegue se levantar em
menos de dez segundos. É necessário que se acrescente que esse “derruba” significa “tirar da
posição em pé”, o que pode ocorrer se tocando o chão com qualquer parte do corpo que não
seja os pés, ou mesmo ficando dependurado nas cordas do ringue ou tendo sido jogado fora
dele.
Nocaute técnico; technical knockout; TKO – Termo denota término de luta pelo fato de o
árbitro ter considerado um dos lutadores sem condições de continuar a pelejar. Um modo de
isso ocorrer é a sucessão de três knockdowns num mesmo round.
RSC; Referee Stoped Contest – Termo denota luta terminada pelo árbitro por medida de
precaução, por ter considerado um dos lutadores ser flagrantemente inferior a seu oponente ou
de estar sem condições de continuar a pelejar.
RSCH; Referee Stoped Contest – HEAD – Termo é uma variante do RSC. Denota término de
luta pelo fato do árbitro ter considerado que um dos lutadores sofreu um excesso de socos na
cabeça.
WO – Abreviação da expressão inglesa: “walk over” e que significa que o lutador adversário ou
não compareceu, ou foi impedido de lutar ( por decisão médica, por não ter conseguido “fazer o
peso”, por não trazer equipamento de luta regulamentar, etc ), ou se retirou do ringue antes do
início da luta.
Capítulo 04 Pag. 22
Apêndice 7 - Chaves de Lutas
Elaine - Kickboxing 8
Julia - Kickboxing 8
EVENTO
São Vicente, 21 de Agosto de 2019