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Engenharia

Treinamento Interno

Carlos Eduardo do Amaral


ÍNDICE

ÍNDICE....................................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
1.1 Objetivos................................................................................................................................4
1.2 Características........................................................................................................................4
1.3 Integrações da Engenharia com outros Módulos.........................................................................5
2. CADASTROS BÁSICOS......................................................................................................................6
2.1 Parâmetros do Módulo – EN0101..........................................................................................6
2.2 Parâmetros Globais – CD0101................................................................................................6
3. CADASTROS DO PRODUTO.............................................................................................................7
3.1 Cadastro de Item....................................................................................................................7
3.1.1 Grupo de Estoque...............................................................................................................7
3.1.2 Unidade de Medida............................................................................................................8
3.1.3 Família de Material.............................................................................................................9
3.1.4 Família Comercial.............................................................................................................10
3.1.5 Item..................................................................................................................................10
3.2 Características Técnicas do Item...........................................................................................11
3.3 Estrutura do Produto............................................................................................................12
3.3.1 Conceitos..........................................................................................................................12
3.3.2 Montagem da Estrutura...................................................................................................15
4. CADASTROS DO PROCESSO..........................................................................................................17
4.1 Conceito...............................................................................................................................17
4.2 Centro de Custos..................................................................................................................17
4.3 Grupo de Máquina................................................................................................................18
4.4 Ferramentas da Produção....................................................................................................19
4.5 Fichas de Método.................................................................................................................19
4.6 Ponto de Controle................................................................................................................19
4.7 Processo de Fabricação........................................................................................................20
4.7.1 Operação Padrão..............................................................................................................20
4.7.2 Tipo da Operação..............................................................................................................20
4.7.3 Fator Refugo.....................................................................................................................20
4.7.4 Proporção.........................................................................................................................20
4.7.5 Código de Mão de Obra....................................................................................................21
4.7.6 Unidade de Medida de Tempo.........................................................................................21
4.7.7 Tempo de Preparação.......................................................................................................21
4.7.8 Tempo Homem.................................................................................................................22
4.7.9 Tempo Máquina...............................................................................................................22
4.7.10 Tratamento do Tempo......................................................................................................22
4.7.11 Rede Pert da Operação.....................................................................................................22
4.7.12 Operações Simultâneas....................................................................................................23
4.7.13 OverLap das Operações....................................................................................................23
4.7.14 Ferramenta das Operações...............................................................................................23
4.7.15 Materiais Consumíveis das Operações.............................................................................24
4.7.16 Roteiros de Fabricação.....................................................................................................24
4.7.17 Relação Operação/Item....................................................................................................24
4.7.18 Capacidade Utilizada........................................................................................................24
4.8 Cadastros do Processo de Fabricação...................................................................................24
1. INTRODUÇÃO

1.1 Objetivos
O módulo de Engenharia tem como objetivo o cadastro de informações técnicas de
produtos. Com ele, é possível especificar a estrutura, o roteiro de fabricação, fazer o
controle de desenhos e cadastrar outras informações sobre produtos fabricados, matérias-
primas e materiais auxiliares.

1.2 Características
 Permite o cadastro de especificações técnicas do item, verificando a duplicidade de itens
no cadastro;
 Permite a consulta de itens similares;
 Possibilita o cadastro de operações padrão, agilizando a confecção de roteiros e
processos de fabricação;
 Permite a manutenção dos componentes, revisões e folhas dos desenhos;
 Simplifica o processo de implantação de produtos semelhantes por intermédio do uso da
estrutura de modelos;
 Recurso da “Relação Fantasma”, o que permite definir um nível desejado na estrutura,
quando este não existe na linha de produção;
 Possibilita que operações ou roteiros de fabricação possam ser ligados a itens;
 Controla data de validade de operações e roteiros;
 Relaciona operações alternativas à operação de execução no processo;
 Trabalha com fichas de métodos associadas às operações;
 Permite montar textos livres para documentar especificações técnicas e descrever
processos de fabricação de um determinado item. Estes textos podem possuir atributos
de segurança para acesso;
 Possibilita informar quais ferramentas estão sendo utilizadas em determinada operação;
 Permite consultas de estruturas sumariadas, nível a nível, onde-se-usa, detalhes da
relação, componentes alternativos, operações alternativas e outras;
 Possibilita a interface com AutoCad para geração de desenhos e com o Auto Manager
para visualização;
 Trata a rede pert de operações do item ou do roteiro de fabricação, especificando as
operações sucessoras e predecessoras de cada processo fabril;
 Permite determinar proporção de execução da operação do item e o seu consumo de
material;
 Suporta vários níveis na estrutura de produtos;
 Possibilita conhecimento da evolução histórica e técnica de produtos, com base na sua
estrutura;
 Possibilita alteração simultânea de um determinado componente em todos os itens em
que é utilizado;
 Componentes podem ser relacionados com operações em que são utilizados para
efeito de baixa automática na produção, no momento do reporte da operação;
 Possibilita manutenção de estrutura para itens controlados por referência.
1.3 Integrações da Engenharia com outros Módulos
Módulo Integração
Compras Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização.
Estoque Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização.
Pedidos Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização.
Faturamento Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização.
Obrigações Fiscais Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização.
Planejamento MRP Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior
utilização pelo módulo, a estrutura de produto para que sejam geradas as
necessidades de materiais de acordo com o estabelecido no plano de
produção e a família de materiais para atualização com dados relativos
ao planejamento.
Planej. Capac. CRP Recebe Informações técnicas sobre a manufaturabilidade dos itens para
o módulo de CRP, tais como tempo de fabricação, operações/roteiros e
grupo de máquina.
Desenvolvimento do Recebe a estrutura completa de um produto com suas operações ou
Produto roteiros. O Desenvolvimento de Produtos pode alterar o produto ou criar
um novo. O Desenvolvimento de Produtos devolve um novo produto
devidamente aprovado, para que faça parte oficial do cadastro de
produtos da Engenharia.
Custos Recebe dados que permite calcular o custo de um produto fabricado.
Estes dados são provenientes da estrutura do produto e do processo de
fabricação.
Manutenção Industrial Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior utilização.
Configurador do Produto Recebe informações referentes aos itens utilizados para montar uma estrutura de
modelo configurada.
Controle da Qualidade Recebe as operações de fabricação que sofrem Controle de Qualidade.
Chão de Fábrica O módulo de Engenharia fornece ao Chão-de-Fábrica as informações referentes
ao Processo do Item (Operações, Roteiro, Rede Pert), Máquinas, Grupos de
Máquinas e os Tempos para o processamento.
2. CADASTROS BÁSICOS
O Configurador de Produtos trabalha baseado numa estrutura de modelos. Sendo assim, é
necessário tomar cuidado na montagem do modelo, pois, é em função deste modelo que a
estrutura de produto

2.1 Parâmetros do Módulo – EN0101


Tem por objetivo fornecer informações básicas para a implantação e funcionamento do
módulo de Engenharia.
 São parâmetros de seqüência que ordenam as operações de fabricação e ou os
componentes de uma estrutura de produto.
 Visam agilizar o cadastro, podendo ser alteradas a qualquer momento.
Cadastro:
Variação Estrutura 10
Variação Operação 10

2.2 Parâmetros Globais – CD0101


Cadastro:
Consiste Similaridade Sim
Gera Narrativa das Características Sim
3. CADASTROS DO PRODUTO

3.1 Cadastro de Item


São pré requisitos para o cadastro dos itens:

Grupo
Grupo
de
de Famíli
Famíli
Estoq
Estoq a de ITE
ITE
ue a deUnidad
ue Unidad
Materi
Materi e de MM
al e de Estabeleci
al Estabeleci
Medida
Medida mento
mento
3.1.1 Grupo de Estoque
 É Agrupamento de itens com características homogêneas, diretamente relacionado com
a divisão contábil;
 O Grupo de Estoque Deve ser definido juntamente com as áreas de Estoque,
Engenharia e Contabilidade.

Critério utilizado pela área de Estoque por natureza de materiais:

Critério utilizado pela área de Contabilidade:


Redefinição das necessidades:

Cadastro:
Código Descrição
10 Matéria Prima
20 Semi-acabado
40 Acabado

3.1.2 Unidade de Medida


 São unidades padrões adotadas pela empresa para quantificar itens, sendo importante
sua utilização de forma padronizada, obedecendo a medidas definidas por instituições
internacionais de normalização e por organismos oficiais de fiscalização de padrões,
reconhecidos e aceitos.
 Objetivam atender à classificação fiscal de produtos vendidos com relação às unidades
de medida, que são inicialmente utilizadas nos módulos de Estoque, Pedidos,
Faturamento, e depois repassadas, automaticamente, para Obrigações Fiscais.
Exemplo:
Além destas unidades padronizadas, nada impede que o usuário faça uso de unidades do
tipo: “pç”(peça), “un”(unidade) etc..
Deve-se evitar cadastrar “embalagem”, “rolo”, “vidro”, “caixa”, “tambor”, etc., como unidade
de medida.

Cadastro:
Código Descrição
pç Peça
kg Kilograma
L Litro
G Grama
Un Unidade

3.1.3 Família de Material


 É um conjunto de itens de estoque, agrupados segundo critérios técnicos de afinidade
de materiais, como natureza, composição e aplicação, voltada para a área industrial.
 Para pertencerem a uma mesma família, os itens devem preferencialmente ter medida-
padrão semelhante, pelo fato de alguns relatórios agruparem e totalizarem uma
quantidade de itens, a partir dos critérios de família;
Nota: As alterações nas famílias de material deverão ser exportadas para os
estabelecimentos que possuem a respectiva família.
Exemplo:

Cadastro:
Código Descrição Un Medida
3.1.4 Família Comercial
É um conjunto de itens de estoque, agrupados segundo critérios comerciais, que possibilita
à área comercial exercer um melhor gerenciamento sobre produtos vendidos.
Exemplo:

Cadastro:
Código Descrição Un Medida

3.1.5 Item
Conceitos:
 É todo e qualquer material individualmente considerado e mantido em estoque, com o
objetivo de:
 Venda (produto acabado);
 Consumo (matéria-prima e material auxiliar) e
 Transformação (material em processo).

A implantação dos itens no sistema requer alguns pré-requisitos, conforme relacionados a


seguir:
 Grupo de Estoque;
 Família de Material;
 Unidade de Medida e
 Estabelecimento.

 O simples cadastro de um item o identifica como comprado;


 Se o item estiver cadastrado em uma estrutura de produto, o sistema identifica-o como
um item fabricado;
 Somente com a eliminação da estrutura do item é que ele passa para o estado de
comprado.
Situação do Item:
 Ativo: Indica que o item não está obsoleto e pode ser usado normalmente (é usado na
produção ou na empresa);
 Obsoleto para ordens automáticas: Indica que o item está parcialmente obsoleto (não
são mais emitidas ordens automáticas de compra e de produção), continua sendo usado
na empresa;
 Obsoleto todas as ordens: Informa que, além de parcialmente obsoleto, não é mais
emitida nenhuma ordem, seja automática ou manual, porém o material pode ser
onsumido normalmente;
 Totalmente obsoleto: Informa que o item é totalmente obsoleto (não é mais permitida a
emissão de qualquer tipo de requisição, nem a criação de ordens e movimentações no
estoque), e não é mais utilizado na empresa.

Tipo de Controle do Item:


 Físico: Somente são controlados os saldos físicos dos itens;
 Total: São controlados os saldos físicos e financeiros dos itens;
 Consignado: São itens que pertencem a terceiros e que estão em poder da empresa.
Esses itens são controlados apenas fisicamente;
 Débito Direto: Alguns materiais não são controlados fisicamente no estoque, como
materiais de escritório, limpeza e outros; mesmo assim, necessita-se do controle
(contábil) para compras e cotações. Nesses casos, são criados como “Itens de Débito
Direto” sendo o valor debitado diretamente no centro de custo requisitante.

Aplicação do Item:
Identifica o tipo de aplicação do item quando o tipo de controle for débito direto. As
aplicações possíveis para itens de débito direto são:
 Material;
 Ordem de Serviço.

Lote Econômico do Item:


O lote econômico no cadastro do item implementa a quantidade a ser produzida ou
comprada, objetivando a sua viabilização econômica.
 Item fabricado, a quantidade do lote econômico correspondente deve ser informada.
 Itens comprados, o lote é calculado automaticamente pelo módulo de Estoque.

Cadastro:
Código Descrição Gr. Fam. Fam. Un.
Est Mat Com. Med.

3.2 Características Técnicas do Item


Uma folha de especificação visa agregar características de utilização de um determinado
item (conceito aplicado no módulo de Engenharia) ou equipamento (conceito aplicado no
módulo de Manutenção Industrial). Com estas informações é possível decidir se
determinado item ou equipamento, utilizado em determinada tarefa, pode ser utilizado em
outra.
Pode ter um resultado do Tipo NUMÉRICO
TABELA
Possui
FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO COMPONENTES TEXTO
OBERVAÇÃO
TÍTULO
DATA

Tarefa:
 Criar Folha de Especificação para matéria prima e produto acabado;
 Fazer pesquisa de similaridade.

3.3 Estrutura do Produto


3.3.1 Conceitos
Uma estrutura de produtos define exatamente a quantidade necessária de cada
componente. Descreve a seqüência em que cada componente é usado na sua produção,
desde a matéria-prima (último nível) até o produto acabado (nível zero).

Itens Filho:
Chama-se de “Itens filho” os componentes diretos de outros itens, estes
correspondentemente chamados “Itens pais” de seus componentes diretos.
Relação “Fantasma”:
É definida apenas para documentar uma fase de montagem de outro item. A relação
fantasma não gera ordem de produção e não é mantido em estoque.

Fator “Perda”:
Percentual sobre a quantidade da reserva do item que será “perdida” durante o processo
produtivo. Ao ser informado este percentual, o sistema calcula automaticamente a
quantidade líquida do material (documentacional) em função do percentual informado. A
Reserva é da quantidade bruta.

Proporção:
Percentual para ratear a quantidade de componente dentro de uma programação de
produção. Acontece sempre que, em determinados produtos, existir a necessidade da
utilização de mais de um componente de igual função dentro de uma estrutura.

Quantidade Item e Quantidade Componente:


A quantidade do componente é informada em relação a quantidade do item pai, por
exemplo: para fabricar 3 peças do pai (quantidade item) são usadas 4 peças do filho
(quantidade componente).

Tempo de Reserva:
Quantidade de tempo em dias que indica quando será necessária a utilização do item no
processo de fabricação.
Exemplo: Ordem de Produção para o item A
Data início: 01/05

Tipo de Sobra:
Utilizado somente quando a quantidade do componente é negativa. O sistema interpreta que
uma reserva com quantidade negativa promove uma entrada no estoque. Esta entrada de
material poderá ser:
 Normal;
 Co-produto;
 Sobra;
 Retorno de Requisição.
Exemplo:
Um processo de estampagem
Matéria Prima: Blanck chapa de aço

Sobra: Existe uma sobra de material requisitado aplicado ao produto acabado. Esta sobra
não é considerada como co-produto pelo valor ser baixo. O valor entra como crédito na
ordem de produção diretamente pelo preço fiscal.
Produto obtido:

Co-Produto: É o produto gerado quando ao processar uma determinada matéria-prima,


consegue-se produzir mais do que um produto acabado. O custo da ordem de produção é
rateado entre os produtos produzidos.

Retorno de Requisição: O material é requisitado em uma determinada quantidade; porém


não há um consumo de tal material (parcial ou total) pelo produto acabado no processo
produtivo. A ordem de produção é creditada pelo custo médio.

Tinta utilizada p/ pintura das peças

3.3.2 Montagem da Estrutura

No desenho do produto acima temos a seguinte lista de componentes:


POS DESCRIÇÃO QTDE Un Med DIM./MATERIAL TIPO
Mesa de Madeira 01 un 1000 X 600 X 800 Conjunto
1 Estrutura da Mesa 02 un Sub conjunto
1.1 Viga Transversal 02 un 800 X 100 X 20 Peça
1.2 Viga Vertical 01 un 600 X 100 X 20 Peça
2 Tampo da Mesa 01 un 1000 x 800 x 20 Sub Conjunto
2.1 Chapa de madeira # 20 mm 0,8 m2 Peça
3 Espelho da Mesa 01 m2 1000 x 300 x 20 Peça
3.1 Chapa de madeira # 20 mm 0,3 m2 Matéria Prima
4 Pés de regulagem Tipo PE03 04 un Matéria Prima
5 Par Auto Atarrach. p/ madeira 08 un M6 x 50 Matéria Prima
6 Tinta Epoxi Branco Gelo 0,2 L Matéria Prima
7 Tampa de Acabamento TA100 08 un Matéria Prima

A lista de material refere-se à composição de uma mesa conforme as especificações do


desenho, ou seja, mesa com tampo em madeira com as dimensões de 1000 mm de
comprimento, 800 mm de largura e 800 mm de altura. A sua estrutura é metálica na cor
braço gelo. Os pés da mesa têm regulagem para altura.
Tarefa:
 Montar a estrutura de produto;
 Criar sub-conjunto alternativo;
 Criar novas estruturas por cópia e após efetuar as alterações;
 Incluir o conceito de Sobra.
4. CADASTROS DO PROCESSO

4.1 Conceito
 Processo é uma série de atividades sistemáticas ou ações logicamente relacionadas,
desempenhadas para atingir um resultado definido.

 São os meios (habilidades e equipamentos) usados para fabricar os produtos. A


administração deve desenvolver e satisfazer as necessidades do cliente usando os
recursos disponíveis e as capacidades tecnológicas da empresa.

 Utiliza-se o conceito de operações ou roteiros de fabricação e listas de componentes


associados aos itens, sendo que seu emprego depende do item a ser produzido e das
características da manufatura.

4.2 Centro de Custos


 É uma classificação contábil, representada por um código que reúne os custos de uma
área, departamento ou seção.
 Na engenharia são cadastrados os centros de custos produtivos da empresa, com a
finalidade de efetuar a apropriação dos custos.
 Os centros de custo podem ser cadastrados de acordo com a necessidade/crescimento
da empresa.
Exemplo:
A estrutura de Centros de Custo com ênfase na área industrial, que demonstra como a
empresa está organizada para a fabricação de um determinado produto.
Cadastro:
Código Descrição

4.3 Grupo de Máquina


 Trata-se da codificação de uma ou mais máquinas, equipamentos ou de recursos de
manufatura que são utilizados para executar o processo de manufatura, e que possuem
operações, custos e tempos de fabricação semelhantes.

 A definição do grupo de máquina que compõe o lay-out fabril pode ser ampla,
dependendo das necessidades da empresa.

Cadastro:
Código Descrição Centro Custo
4.4 Ferramentas da Produção
 São as ferramentas utilizadas nas operações de fabricação, e determinadas pela
Engenharia.
 São empregadas em operações padrão, em operações alternativas e em operações
para desenvolvimento de novos produtos.
 Não devem ser consideradas como equipamento de patrimônio, mas sim, como um
cadastro específico de ferramentas para auxílio na produção.

4.5 Fichas de Método


 A ficha de método é um texto livre, e está associada à operação através de um código
que a identifica, podendo-se descrever, para cada operação, o método a ser seguido
para a execução desta.
 O Método é um conjunto de técnicas utilizadas para executar um determinado trabalho.
O estudo do método é o registro sistemático e o exame crítico dos métodos existentes e
propostos de fazer o trabalho, como um meio de desenvolver e aplicar métodos mais
fáceis, mais eficazes e reduzir custos.

4.6 Ponto de Controle


 Pode ser definido como um grupo de operações, máquina ou local, onde é executada a
contagem, a verificação ou a inspeção da qualidade e, principalmente, a execução do
reporte de uma ordem de produção.
 Ao ser cadastrada uma ordem, esta pode ser reportada de várias maneiras, entre elas,
por operação ou por ponto de controle. Ambas são controladas pela “rede pert”, que
define a seqüência de execução das operações.

Exemplo: A fabricação do componente “Haste” tem as seguintes operações:

A tabela define que as operações 30 e 50 são os pontos de controle 10 e 15,


respectivamente. Quando reportado o ponto 10, são baixadas as reservas vinculadas às
operações 10, 20 e 30, e gerado GGF. O mesmo ocorre com o ponto 15 em relação as
operações 40 e 50; adicionalmente será gerado um movimento no Estoque que dá
entrada a quantidade reportada.
4.7 Processo de Fabricação

O processo de fabricação requer alguns cadastros básicos para que se possa apontar a
mão de obra e efetuar comparativos entre Previsto X Realizado.
Como pré-requisito para a montagem do processo de fabricação é necessário definir os
Grupos de Máquinas (Postos operativos) e os Centros de Custos aos quais estarão
associados os Grupos de Máquinas.

4.7.1 Operação Padrão


 Tem como característica facilitar o cadastro de operações.
 É a copia dos dados da operação padrão para operação corrente, incluindo-se as
ferramentas e a narrativa.

4.7.2 Tipo da Operação


Escolhida uma das opções define-se o tipo da operação para efeito do custo:
 Interna: quando se trata de serviços executados internamente;
 Externa: quando são contratados serviços de terceiros.

4.7.3 Fator Refugo


 A informação deste fator é utilizada na geração de Ordens de Compra/Produção, pelo
Estoque e pelo Planejamento, para definição de quantidades a serem compradas ou
produzidas.
 O programa calcula uma quantidade maior (em função do percentual aplicado), de
maneira que, após aplicar o fator de refugo, possa ser obtida a efetiva quantidade
desejada.

Regra de negócio:
Qtde Programada = Qtde Neces./(1-(Fator Refugo/100)).

4.7.4 Proporção
 É o percentual de utilização de um determinado grupo de máquina para executar uma
operação. Esta informação é utilizada para o planejamento da carga máquina.
 Se existirem duas ou mais máquinas que executam a mesma operação com tempos
diferentes, devem ser catalogadas duas operações, uma para cada máquina.
Exemplo:
Observa-se que para a operação de "Usinar externo dia 50 x 100" estão cadastradas as
operações 10 e 20 com os grupos de máquinas TOR-01 (Torno automático) e TOR-02
(Torno manual), respectivamente. Campo “Proporção”: 80% das operações são feitas no
grupo de máquina TOR-01 e 20 % no grupo TOR-05.

4.7.5 Código de Mão de Obra


É o código que identifica a mão-de-obra direta (homem) para projeção de custo operacional.
No cadastro da operação padrão pode-se informar o código da mão de obra.

Exemplo:
100 - Operador de Injetora: R$ 12,00 / hora
200 - Auxiliar de produção: R$ 8,00 / hora
.

4.7.6 Unidade de Medida de Tempo


É a unidade de tempo relativa a operação cadastrada. Estas unidades de medida de tempo
podem ser:
 Horas
 Minutos
 Segundos e
 Dias
A sua utilização depende da duração da operação.

4.7.7 Tempo de Preparação


 É o tempo necessário para preparar a máquina para fazer o trabalho.
 Em nível de Planejamento se o item possuir um lote econômico maior que zero, o
programa calcula a quantidade de lotes para a ordem.
 O tempo total de preparação será a multiplicação do tempo de preparação unitário pela
quantidade de lotes.
 Se o item não possuir lote econômico, o tempo apresentado refere-se ao tempo de
preparação da operação da ordem.

Regra de negócio:
4.7.8 Tempo Homem
 É o tempo necessário para que o operador execute a operação.
 As horas despendidas na preparação da máquina são agregadas ao tempo-homem
apurado, para efeito de cálculo do custo total da mão-de-obra utilizada na operação.
 Na informação dos tempos, deve ser indicado o total de horas despendidas na operação,
considerada a quantidade de homens, uma vez que o programa não faz esse cálculo.

Regra de negócio:

Exemplo:
Para uma Ordem de produção de 1000 unidades, e Tempo Homem = 0,012 minutos por
unidade.

4.7.9 Tempo Máquina


 É utilizado para cálculo da carga máquina no planejamento. O custo máquina é
apropriado através de rateios dos custos por centro de custo, não havendo a
necessidade de incorporá-lo no custo homem.
 A fórmula para o cálculo do tempo-máquina é idêntica ao tempo-homem, porém com o
tempo-máquina.

4.7.10 Tratamento do Tempo


Define de que forma o tempo da operação deve ser considerado:
 Proporcional
 Fixo
 Lote
 Dep ferramenta

Nota: Este campo é atualizado na função Manutenção Grupo Máquina SCF/CRP.

4.7.11 Rede Pert da Operação


 Define a seqüência e a precedência em que as operações de fabricação são
executadas.
 É utilizada pelo módulo de Produção para o reporte por operação ou por ponto de
controle.
 O sistema controla qual a operação ou ponto de controle o usuário pode reportar, ou
seja, não será permitido reportar uma produção por operação ou ponto de controle sem
que as suas predecessoras tenham sido reportadas.

Resumo das seqüências de rede comum e disposições:


4.7.12 Operações Simultâneas
Trata-se do número de operações que podem ser feitos simultaneamente Para isto é
necessário o cadastrado da rede pert do item.

Onde: as operações 20 e 30 são simultâneas e devem ser realizadas após a operação 10.
Sendo que a operação 40 somente pode ser feita quando as operações 20 e 30 terminarem.

4.7.13 OverLap das Operações


É um valor em porcentagem que determina quando pode-se iniciar a operação seguinte
antes do término da operação predecessora.

4.7.14 Ferramenta das Operações


 As ferramentas são utilizadas para a execução das operações de manufatura do item.
 Para cada operação é possível associar uma ou mais ferramentas que farão parte de um
conjunto de meios necessários para a execução destas operações.
4.7.15 Materiais Consumíveis das Operações
 São cadastrados os materiais consumidos durante a execução de uma operação em um
determinado item.
 Para cada operação é possível associar um ou mais materiais consumíveis que farão
parte de um conjunto de materiais necessários para a execução destas operações.

4.7.16 Roteiros de Fabricação


 Um roteiro de fabricação é uma lista de operações de fabricação que descreve o
processo de manufatura utilizado para produzir um produto;
 Define a seqüência em que as operações são executadas;
 A diferença básica entre roteiros e operações está no fato que roteiros de fabricação
podem ser ligados a vários itens, o que facilita a montagem de um plano de fabricação.

4.7.17 Relação Operação/Item


 Define a relação entre as unidades de medida da operação em relação ao item para o
reporte da operação.
 Se em uma determinada operação a unidade processada é 1 m2 , sendo que resultam
em 10 itens, então o valor que deve ser inserido neste campo é 10.
Nota:
Informações utilizadas pelos Módulos do CRP e Chão de Fábrica.

4.7.18 Capacidade Utilizada


 É o valor da capacidade utilizada da máquina para a respectiva operação;
 Esta informação é útil para as estatísticas do Chão de Fábrica no sentido de avaliar a
utilização do grupo de máquina para a operação;

Exemplo:
Um forno para tratamento térmico possui uma capacidade de tratamento de 500 kg/hora.
São colocados 200 kg de material para ser tratado (40% de utilização).
Nota:
Informações utilizadas pelos Módulos do CRP e Chão de Fábrica.

4.8 Cadastros do Processo de Fabricação


Produto Acabado e Semi-acabado:
Código Descrição Acabado / Semi-Acabado
EN1000.00 Mesa Tipo CPD Acabado
EN1001.01 Estrutura da Mesa Semi-Acabado
EN1001.02 Tampo da Mesa Semi-Acabado
EN1001.03 Espelho da Mesa Semi-Acabado

As operações de fabricação devem ser associadas aos itens acabado e semi-acabado.


Operações de Projeto (Códigos para mão de obra Direta):
Código Descrição Valor (R$/Hora)
100 Engenheiro Mecânico 100,00
110 Projetista Mecânico 60,00
Grupos de Máquina (Posto de Trabalho):
Código Descrição Cod C.Custo Descrição C. Custo
GM1 Bancada de Projeto 30300 Projeto
GM2 Serra Circular para Madeira 40100 Produção
GM3 Furadeira de Bancada 40100 Produção
GM4 Lixadeira de Fita 40100 Produção
GM5 Máquina de Solda Elétrica 40100 Produção
GM6 Serra Circular para Metal 40100 Produção
GM7 Cabine de Pintura 40100 Produção
GM8 Bancada de Montagem 40100 Produção
GM9 Expedição e Embalagem 40200 Expedição/Embalagem

Operações de Fabricação:
 CF1000.00 - Mesa
Op Descrição da Operação Cod GM Cod MOD Nr Unid Tp Prep Tp Hom Tp Maq
10 Projeto do produto GM1 100 1 0,00 ? 0,00
20 Montagem da Mesa GM8 1 0,00 ? 0,00
30 Embalagem/Expedição GM9 1 0,00 ? 0,00

 CF1001.01 – Estrutura de Mesa


Op Descrição da Operação Cod GM Cod MOD Nr Unid Tp Prep Tp Hom Tp Maq
10 Cortar Tubos GM6 1 0,00 ? 0,00
20 Soldar a Estrutura GM5 1 0,00 ? 0,00
30 Furar a Estrutura GM3 1 0,00 ? 0,00
40 Pintar a Estrutura GM7 1 0,00 ? 0,00

 CF1001.02 – Tampo da Mesa


Op Descrição da Operação Cod GM Cod MOD Nr Unid Tp Prep Tp Hom Tp Maq
10 Cortar o Tampo GM2 1 0,00 ? 0,00
20 Furar Tampo GM3 1 0,00 ? 0,00
30 Pintar Tampo GM7 1 0,00 ? 0,00
 CF1001.03 – Espelho da Mesa
Op Descrição da Operação Cod GM Cod MOD Nr Unid Tp Prep Tp Hom Tp Maq
10 Cortar o Espelho da Mesa GM2 1 0,00 ? 0,00
20 Furar Espelho GM3 1 0,00 ? 0,00
30 Pintar Espelho GM7 1 0,00 ? 0,00

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