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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

MATEUS FELIPE VARELA


PEDRO S. CARDOZO

MAGNETISMO

PONTA GROSSA
2019
MATEUS FELIPE VARELA
PEDRO S. CARDOZO

MAGNETISMO

Trabalho realizado para a disciplina


de ELÉTRICA BÁSICA como forma
de obtenção de nota parcial
apresentado no curso de graduação
das Faculdades Integradas dos
Campos Gerais.

Professor: MARCO AURÉLIO.

PONTA GROSSA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................IV
2 MAGNETISMO...........................................................................................................................IV
2.1 Ímãs......................................................................................................................................IV
2.2 Forças entre ímãs................................................................................................................V
2.3 Inseparabilidade dos polos.................................................................................................V
2.4 Campo magnético do ímã.................................................................................................VI
2.5 Campo magnético da Terra..............................................................................................VII
3 CAMPO MAGNÉTICO..............................................................................................................VII
3.1 Fio Reto...............................................................................................................................VII
3.2 Espira Circular...................................................................................................................VIII
3.3 Solenoide.............................................................................................................................IX
3.4 Bobina Chata........................................................................................................................X
4 FORÇA MAGNÉTICA............................................................................................................XI
4.3 Sobre carga.........................................................................................................................XI
4.4 Sobre fio condutor.............................................................................................................XII
4.5 Sobre 2 fios condutores...................................................................................................XIV
5 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA......................................................................................XV
5.3 Lei de Faraday..................................................................................................................XVI
5.4 Lei de Lens.......................................................................................................................XVII
5.5 Transformadores.............................................................................................................XVII
5.6 Corrente alternada............................................................................................................XIX
6 EXPERIÊNCIA DE OERSTERD............................................................................................XIX
7 CONCLUSÃO...........................................................................................................................XIX
8 REFERÊNCIAS.........................................................................................................................XX
IV

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre o magnetismo, mais especificamente


contemplando assuntos como a força magnética, indução magnética, campo
magnético e a tão conhecida experiência de Oersted.
Está organizado em 7 capítulos. De início abordamos algumas descrições
de modo a facilitar o entendimento ao decorrer da leitura, como a descrição do imã,
seu campo magnético e suas características. Na parte quatro optamos abordar a
força magnética e seus víeis, como sobre carga, por exemplo. Na parte cinco
explicando brevemente a indução magnética e algumas Leis que estão envolvidas.
Por fim na parte seis a experiência de Oersterd, do físico dinamarquês Hans
Christian Oersted (1777-1851). Todos os temas abordados estão divididos em
subtópicos interrelacionados entre si para uma melhor divisão do tema.
A metodologia que fora utilizada foi a pesquisa na internet, livros online,
em artigos publicados e até mesmo sites de notícias.

2 MAGNETISMO

2.1 Ímãs

Imã pode ser chamado de um corpo capaz de gerar um campo magnético


a sua volta. Podendo ser classificado de duas maneiras:

Em sua forma normal, ou natural é constituído de óxido de ferro, ou


magnetita onde pode ser encontrada na natureza.
V

E quando feito artificialmente é composto de ligas metálicas ou materiais


cerâmicos, as quais que submetidas a fortes campos magnéticos, conseguem
apropriar-se dessas propriedades, tornando-se um imã.

2.2 Forças entre ímãs

2.3 Inseparabilidade dos polos

Os polos imãs não conseguem se separar nunca, ou seja, nunca


encontraremos um imã apenas de polo sul ou norte, pois quando quebrados ao meio
há a formação de um novo imã.

Exemplo da separação dos imãs

Isso se dá ao fato de o magnetismo ter certa propriedade de organização


molecular de sua substância, contudo mesmo a nível molecular, os imãs ainda terão
seus polos intrinsicamente definidos.
VI

2.4 Campo magnético do ímã

Algumas propriedades que caracterizam o campo magnético de um imã


são:

 Sua capacidade de atração de objetos metálicos, como o ferro por exemplo;


 Regiões onde os campos magnéticos são mais fortes, chama-se de polos
magnéticos. Divididos em polos positivos (norte) e negativo (sul);
 Ao aproximarmos dois imãs podemos ter duas situações distintas: a atração
quando os polos aproximados forem diferentes e a repulsão quando os
mesmos forem iguais. Observemos:

 O campo magnético é gerado no polo norte e vai até o polo sul do imã
e isso sucessivamente. Como abaixo:
VII

2.5 Campo magnético da Terra

A Terra e seu magnetismo têm o mesmo efeito de um imã superpoderoso,


então pode ser considerada como um imã gigante, onde seus polos estão próximos
aos polos geográficos.

A Terra pratica sua força sobre uma agulha magnética, uma ação que
objetiva fazer a mesma se orientar paralelamente ao campo magnético. Intitula-se
polo norte de uma agulha magnética a extremidade que está independente de
qualquer coisa em direção ao polo norte da Terra, sendo o polo sul a margem que
se volta ao polo sul da Terra.

Tal campo magnético desempenha a função de proteger a Terra dos


feixes de partículas de altas energias provenientes do Sol. Quando esses feixes
alcançam o planeta, estão carregados eletricamente e então são desviados, graças
a ajuda magnética dos polos. Podemos visualizar esses fenômenos com a tão
conhecida AURORA, tendo tanto a Boreal (Norte) quanto a Astral (Sul).

3 CAMPO MAGNÉTICO

3.1 Fio Reto

Fio reto ou retilíneo quando percorrido por i, gera ao seu envolto um


campo magnético, tendo as linhas de campo sendo as circunferências
homocêntricas que pertencem ao plano perpendicular ao fio com centro comum.
VIII

Lei de Ampére diz “o vetor campo magnético é tangente as linhas do


campo magnético”. Assim a intensidade desse campo pode ser dada como:

Sendo R a distância do fio a um ponto da linha de campo;

 µ0 representa uma constante de traspassamento magnético do vácuo,


cujo vale: µ0 = 4π . 10-7 T.m/A.

3.2 Espira Circular

Quando se fala de espira circular, temos as linhas do campo como


circunferências perpendiculares ao seu plano, homocêntricas ao seu condutor. O
vetor indução magnética no centro dessa espira possui direção normal ao plano da
espira e seu sentido é fornecido pela regra da mão direita

Podemos conseguir a intensidade do campo no centro por:


IX

μ = permeabilidade magnética do meio;


i = intensidade de corrente elétrica (Ampère (A));
R = raio da espira (metro (m)).

Então se pode dizer que o campo magnético B é diretamente proporcional


à intensidade de corrente elétrica i, com isso, inversamente proporcional ao raio R
da espira, seguindo a formula.

3.3 Solenoide

Chamamos de solenoide aquele fio condutor longo e enrolado com


formato de tubo, sendo ele formado por espiras circulares de mesmo espaçamento.
Também pode ser chamado de bobina chata, porém possuem algumas diferenças.

Por exemplo, um fio enrolado sobre um tubo de PVC pode ser chamado
de solenoide uma vez que se configuram pelo agrupamento das linhas de campo
magnético geradas por cada uma das espiras presentes.

 Em seu interior o campo magnético passa a ser uniforme, sendo as


linhas de indução paralelas entre sí;
 Dependendo de quanto for o tamanho do solenoide mais fraco será
seu campo magnético externo e mais uniforme o campo interno.

No interior do solenoide teremos um vetor de indução, contudo ele terá


direção, sentido e também intensidade é claro.

Conseguimos extrair o módulo do campo magnético no seu interior por:

Sendo:
X

μ = permeabilidade

N/L = número de espiras considerando comprimento do solenoide.

Sentido novamente é possível de ser obtido pela regra da mão direita,


igualmente para a uma espira circular por exemplo.

Já a direção será retilínea e também paralela ao eixo do solenoide.

Uma vez que sabemos que existe um campo magnético no interior do


solenoide, então suas extremidades são seus polos.

3.4 Bobina Chata

Similar ao solenoide, a bobina chata são diversas espiras uma em cima


das outras e encostadas. Para o cálculo do seu campo magnético temos:

A fórmula diferencia-se da do solenoide

Onde:

N = é o número de espiras.
XI

Diferencia-se do solenoide, pois o solenoide é conhecido por seu formato


de mola. A diferença entre o solenoide e a bobina chata é que o solenoide tem um
formato mais alongado, com espiras espaçadas. A bobina chata, como disse
anteriormente, são várias espiras sem ou quase sem espaçamentos

4 FORÇA MAGNÉTICA

A força magnética, ou força de Lorentz, é resultado da interação entre


dois corpos dotados de propriedades magnéticas, como ímãs ou cargas elétricas em
movimento.
No caso das cargas elétricas, a força magnética passa a existir quando uma
partícula eletricamente carregada se movimenta em uma região onde atua um
campo magnético.

4.3 Sobre carga

Um campo magnético não atua sobre cargas elétricas em repouso, mas


se pegarmos esta carga e lançarmos com uma velocidade v em direção a uma área
onde há um campo magnético B pode aparecer uma força F atuando sobre esta
carga, denominada força magnética. As características desta força magnética foram
determinadas pelo físico Hendrick Antoon Lorentz (1853-1920).

A intensidade da força magnética pode ser obtida por:

F = q . B . v . sen(a)

Onde a é o ângulo entre os vetores v e B. No SI a unidade de intensidade


do campo magnético é o tesla representado pelo símbolo T. A força magnética que
age sobre a carga móvel é sempre perpendicular ao plano formado pelos vetores v e
B. Observando a equação acima veremos que quando a=0 ou a=180º a força
magnética será nula, portanto quando o lançamento for paralelo ao campo não
teremos a força magnética atuando sobre esta carga, assim descrevendo
um movimento retilíneo uniforme.
XII

O sentido da força é dada pela regra da mão esquerda, como mostra a


figura abaixo:

ou seja, o dedo indicador no sentido do campo e o dedo médio no sentido da


velocidade, dando no dedo polegar o sentido da força magnética. Essa regra é
válida para cargas positivas, se a carga for eletricamente negativa basta utilizar a
mão direita.

4.4 Sobre fio condutor

Sempre que uma carga é posta sobre influência de um campo magnético,


esta sofre uma interação que pode alterar seu movimento. Se o campo magnético
em questão for uniforme, vimos que haverá uma força agindo sobre a carga com

intensidade  , onde   é o ângulo formado no plano entre os vetores

velocidade e campo magnético. A direção e sentido do vetor   serão dadas pela


regra da mão direita espalmada.

Se imaginarmos um fio condutor percorrido por corrente, haverá elétrons

livres se movimentando por sua secção transversal com uma velocidade  . No


entanto, o sentido adotado para o vetor velocidade, neste caso, é o sentido real da
XIII

corrente (  tem o mesmo sentido da corrente). Para facilitar a compreensão pode-se


imaginar que os elétrons livres são cargas positivas.

Como todos os elétrons livres têm carga (que pela suposição adotada se
comporta como se esta fosse positiva), quando o fio condutor é exposto a um campo
magnético uniforme, cada elétron sofrerá ação de uma força magnética.

Mas se considerarmos um pequeno pedaço do fio ao invés de apenas um

elétron, podemos dizer que a interação continuará sendo regida por 


, onde Q é a carga total no segmento do fio, mas como temos um comprimento
percorrido por cada elétron em um determinado intervalo de tempo, então podemos
escrever a velocidade como:

Ao substituirmos este valor em   teremos a força magnética no

segmento, expressa pela notação  :

Mas sabemos que   indica a intensidade de corrente no fio, então:


XIV

Sendo esta expressão chamada de Lei Elementar de Laplace.

A direção e o sentido do vetor   são perpendiculares ao plano

determinado pelos vetores   e  , e pode ser determinada pela regra da mão direita
espalmada, apontando-se o polegar no sentido da corrente e os demais dedos no

sentido do vetor  .

4.5 Sobre 2 fios condutores

Ampère fez estudos relacionados à força magnética produzida entre dois


fios que conduzem energia elétrica. Em seus estudos, ele conseguiu determinar a
intensidade do campo magnético produzido por essa corrente elétrica. Como
podemos verificar na figura abaixo, a força magnética entre dois fios paralelos e
separados por uma distância d pode ser determinada da seguinte maneira

Inicialmente, devemos fazer os cálculos da intensidade do campo


magnético B1 na posição do fio 2. Dessa forma, o campo produzido pela corrente
i1 vale:

Em seguida, podemos efetuar os cálculos do módulo da força magnética


que atua sobre o fio 2 por meio da seguinte equação: F 1 = B1.i2.L. Nessa equação, L
é o comprimento do fio. Dessa forma, podemos ver que a força magnética que atua
no fio 2 é dada pela seguinte relação:
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XV

No vácuo, temos que µ = 4π.10-7 T.m/A.

De tal modo, podemos dizer que o mesmo efeito ocorre para o campo
magnético gerado pelo fio 2. Assim, o campo magnético criado pela corrente i2, na
posição do fio 1, também produz uma força sobre a corrente i 1. Essa força tem a
mesma intensidade que a força F 2, mas tem sentido contrário. Essas duas forças
formam um par de ação e reação.

Utilizando a regra da mão direita, podemos ver que, se as correntes


estiverem no mesmo sentido, a força magnética entre os fios será de atração. Caso
as correntes possuam sentidos contrários, a força será de repulsão entre os fios.

5 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

A partir daí, muitos cientistas começaram a investigar mais


profundamente a conexão entre os fenômenos elétricos e magnéticos.Eles
buscavam, principalmente, descobrir se o efeito contrário era possível, isto é, se os
efeitos magnéticos poderiam gerar uma corrente elétrica.

Assim, em 1831, Michael Faraday com base em resultados


experimentais, descobriu o fenômeno da indução eletromagnética. A Lei de Faraday
e a Lei de Lenz são duas leis fundamentais do eletromagnetismo e determinam a
indução eletromagnética.
XVI

Experiências de Faraday - Faraday realizou inúmeras experiência a fim de


entender melhor os fenômenos eletromagnéticos.Em uma delas, utilizou um anel
feito de ferro e enrolou um fio de cobre em uma metade do anel e outro fio de cobre
na outra metade. Ligou as extremidades do primeiro enrolamento com uma bateria e
o segundo enrolamento conectou a um outro pedaço de fio de forma que passasse
por uma bússola colocada a uma certa distância do anel. No momento da ligação da
bateria, identificou que a bússola variava sua direção, voltando a observar o mesmo
quando desligava a ligação. Contudo, quando a corrente permanecia constante não
havia movimento na bússola.

Experimento Faraday - Assim, ele constatou que uma corrente elétrica


induzia uma corrente em um outro condutor. Contudo, ainda faltava identificar se o
mesmo ocorria utilizando ímãs permanentes. Ao fazer um experimento
movimentando um ímã cilíndrico dentro de uma bobina, ele pôde identificar o
movimento da agulha de um galvanômetro ligado à bobina. Desta forma, ele pôde
concluir que o movimento de um ímã gera uma corrente elétrica em um condutor, ou
seja a indução eletromagnética estava descoberta.

5.3 Lei de Faraday

A partir dos resultados encontrados, Faraday formulou uma lei para


explicar o fenômeno da indução eletromagnética. Essa lei ficou conhecida como Lei
de Faraday. Esta lei enuncia que quando houver variação do fluxo magnético
através de um circuito, surgirá nele uma força eletromotriz induzida.

A Lei de Faraday pode ser expressa matematicamente pela seguinte


fórmula:

Sendo:

ε: força eletromotriz induzida (V)


XVII

ΔΦ: variação do fluxo magnético (Wb)

Δt: intervalo de tempo (s)

5.4 Lei de Lens

Apesar de identificar que a corrente induzida variava de sentido, Faraday


não conseguiu determinar como ocorria essa variação. Então em 1834, o físico
russo Heinrich Lenz, propôs uma regra para a definição do sentido da corrente
induzida. A Lei de Lenz enuncia que o sentido da corrente induzida é tal que o
campo que ela produz se opõem à variação do fluxo magnético que a produziu.

Essa lei é representada na fórmula da força eletromotriz induzida através


do sinal de menos.

5.5 Transformadores

A energia elétrica após ser produzida nas usinas é transportada para os


centros consumidores através de sistemas de transmissão. Contudo, antes de ser
transportada para grandes distâncias, os dispositivos, chamados de
transformadores, elevam a tensão para reduzir as perdas de energia. Quando essa
energia chega até o seu destino final, novamente ocorrerá a mudança no valor da
tensão.
XVIII

Assim, um transformador é um dispositivo que serve para modificar uma


tensão alternada, ou seja, aumenta ou diminui o seu valor de acordo com a
necessidade. Basicamente um transformador é constituído por um núcleo de
material ferromagnético no qual são enroladas duas bobinas independentes
(enrolamento de fios). A bobina conectada a fonte é chamada de primário, pois
recebe a tensão que será transformada. A outra é chamada de secundário.

Esquema de um transformador simples

Como a corrente que chega no primário é alternada, origina um fluxo


magnético também alternado no núcleo do transformador. Essa variação do fluxo,
gera uma corrente alternada induzida no secundário. O aumento ou a diminuição da
tensão induzida, depende da relação entre o número de espiras (voltas do fio) nas
duas bobinas (primário e secundário). Se o número de espiras no secundário for
maior que no primário o transformador irá elevar a tensão e sendo ao contrário, ele
irá abaixar a tensão.

Essa relação entre o número de espiras e a tensão, pode ser expressa


usando-se a seguinte fórmula:

Sendo,
XIX

Up: tensão no primário (V)


Us: tensão no secundário (V)
Np: número de espiras do primário
Ns: número de espiras do secundário

5.6 Corrente alternada

A corrente alternada é um tipo de corrente elétrica em que o fluxo de


elétrons que atravessa um condutor tem sentido variante possuindo a característica
de ser variante no tempo, ou seja, não segue um sentido único.

Gráfico sobre a variação da corrente alternada

A corrente alternada é utilizada em várias aplicações, como sistemas de


grandes potencias, indústrias e máquinas elétricas. A corrente que chega a sua
casa, por exemplo, é do tipo alternada. Isso porque a corrente precisa percorrer
longas distancias, da usina de geração de energia até chegar à tomada. Quando
essa energia é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no
meio caminho. Ao contrário da corrente contínua, em que ocorre um grande
desperdício de energia devido ao fato da pequena variação no caminho percorrido.
Quanto maior a voltagem da corrente, maior será a capacidade de percorrer maiores
distancias.
XX

6 EXPERIÊNCIA DE OERSTERD

Ainda no ano de 1820, os cientistas do mundo todo acreditavam que os


fenômenos elétricos e magnéticos eram totalmente independentes um do outro.
No entanto, o físico dinamarquês H. Oersted notou que isso não era verdade.
Ao realizar diversas experiências, Oersted observou que uma corrente elétrica,
passando por um condutor, desviava uma agulha magnética colocada na sua
vizinhança, de tal modo que a agulha assumia uma posição diferente ao plano
definido pelo fio e pelo centro da agulha.
 

Utilizando-se inicialmente de um fio condutor retilíneo, por onde passava


uma corrente elétrica, Oersted posicionou sobre esse fio uma agulha magnética,
orientada livremente na direção norte-sul. Fazendo passar uma corrente no fio,
observou que a agulha sofria um desvio em sua orientação, e que esse desvio
era perpendicular a esse fio.
Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a se orientar na
direção norte-sul.
XXI

Assim, ele concluiu que a corrente elétrica no fio se comportava como um


imã colocado próximo à agulha magnética. Ou seja, a corrente elétrica
estabeleceu um campo magnético no espaço em torno dela, e esse campo foi o
agente responsável pelo desvio da agulha magnética.
Podemos concluir que as cargas elétricas em movimento criam, numa
região do espaço próximo a ela, um campo magnético.
Assim, o aparecimento de um campo magnético juntamente com a passagem da
corrente elétrica foi pela primeira vez observado.
Essa descoberta foi fundamental para a unificação da eletricidade com o
magnetismo, que passaram a constituir um importante ramo da ciência
denominado eletromagnetismo.

7 CONCLUSÃO

Neste trabalho discutimos sobre os seguintes assuntos; magnetismo,


campo magnético, força magnética, indução eletromagnética e a experiência de
Oersterd, em resumo podemos concluir que o magnetismo é o fenômeno de
atração e repulsão que é observado em alguns materiais, chamados de imãs. Os
imãs apresentam duas regiões distintas, o polo norte e o polo sul, essas duas
regiões interagem fortemente entre si e geram um campo magnético em torno do
imã.
Nosso próprio planeta é considerado um grande imã, ele tem dois
grandes pólos (Sul e Norte) que geram um campo magnético ao redor da terra,
esse campo pode ser identificado facilmente utilizando uma bússola, pois a terra
exerce ação magnética sobre a agulha, de forma a orienta-la paralelamente ao
campo gerado pela terra.
Há duas condições para que um campo magnético exerça sobre o corpo
uma força: deve ser um corpo carregado eletricamente e um dos dois, o campo
ou o corpo, deve estar em movimento.
Força magnética é a força à distância causada pelo campo magnético de
um determinado corpo, ou seja, a interação entre um campo magnético e um
corpo.
XXII

Hans Christian Oersted, em 1820, descobriu que as corretes elétricas


produzem campos magnéticos. Ele observou que quando uma bússola é
colocada próxima a um fio retilíneo que é percorrido por uma corrente elétrica, a
agulha da bússola gira até ficar alinhada com a direção perpendicular ao fio
(desprezando a influência do campo magnético sobre a bússola). Esta foi a
primeira experiência que demonstrou a existência de uma ligação entre
eletricidade e magnetismo.
Por fim a "indução eletromagnética" refere-se a um fenômeno relacionado
com o surgimento de uma corrente elétrica em um condutor que se encontra
imerso em um campo magnético, quando acontece variação do fluxo que o está
atravessando.

8 REFERÊNCIAS

"Força magnética sobre um fio condutor" em Só Física. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-
2019. Consultado em 23/11/2019 às 01:02. Disponível na Internet
em http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/ForcaMagnetica/fio.php

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Força Magnética"; Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/forca-magnetica.htm. Acesso em 23 de nov. 2019.

GOUVEIA, Rosimar. Indução Eletromagnética. 2018. Disponível em:


<https://www.google.com.br/amp/s/www.todamateria.com.br/inducao-eletromagnetica/amp/>. Acesso
em: 22 nov. 2019.

PEREIRA, Caio. Oque é corrente alternada. 2017. Disponível em:


<https://www.google.com.br/amp/s/www.escolaengenharia.com.br/corrente-alternada/amp/>. Acesso
em: 22 nov. 2019.

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é imã?"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-ima.htm. Acesso em 24 de novembro de 2019.

SANTOS, José Carlos Fernandes dos. Ímãs e Magnetismo: Magnetismo terrestre. 2015. Disponível


em: <http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/imas-e-magnetismo.html>. Acesso
em: 24 nov. 2019

TOFFOLI, Leopoldo. Campo magnético de um fio retilíneo. 2006. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/fisica/campo-magnetico-de-um-fio-retilineo/>. Acesso em: 24 nov. 2019.
XXIII

SILVA, Domiciano Correa Marques da. Campo em uma espira circular. 2019. Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/campo-uma-espira-circular.htm>. Acesso em: 24 nov.
2019.

SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Campo magnético no solenoide"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-no-solenoide.htm. Acesso em 24 de
novembro de 2019.

SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Experimento de Oersted"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/experimento-oersted.htm. Acesso em 25 de novembro de 2019.

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