Uso do mapa enquanto instrumento pedagógico nas aulas de Geografia. Estudo de caso
Escola SecundáriaSamora Moisés Machel da cidade da Beira.
Uso do mapa enquanto instrumento pedagógico nas aulas de Geografia. Estudo de caso
Escola Secundária Samora Moisés Machel da cidade da Beira.
Orientado por:
Índice
DECLARAÇÃO...............................................................................................................V
AGRADECIMENTOS....................................................................................................VI
DEDICATÓRIA............................................................................................................VII
LISTA DE GRÁFICOS................................................................................................VIII
LISTA DE ABREVIATURAS.......................................................................................IX
RESUMO..........................................................................................................................X
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO......................................................................................11
1.1. Contextualização......................................................................................................11
1.2. Problematização.......................................................................................................13
1.3. Justificativa...............................................................................................................13
1.5. Objectivos.................................................................................................................14
1.5.1.Objectivo Geral......................................................................................................14
1.5.2.Objectivos Específicos...........................................................................................14
1.6. Hipóteses..................................................................................................................15
2.1. Introdução.................................................................................................................17
3.1. Introdução.................................................................................................................26
3.3.1. Amostra.................................................................................................................28
3.5.1. Primários................................................................................................................29
3.5.2. Secundário.............................................................................................................29
4.1. Introdução.................................................................................................................30
6.1. Conclusões................................................................................................................40
Referências bibliográficas...............................................................................................41
Apêndices........................................................................................................................44
Anexos.............................................................................................................................49
V5
DECLARAÇÃO
___________________________
Dezembro de 2019
VI
6
AGRADECIMENTOS
Estendo os meus agradecimentos para o meu supervisor que orientou-me ate chegar a
ter um trabalho com qualidade que tem hoje para apresentar aos demais neste momento
pela disponibilidade que teve sempre de ajudar a caminhar embora com dificuldades
que se encaravam por um e por outro lado.
Agradeço também o meu esposo pela coragem e esperança e tudo de bom que me deu
apesar das barreiras fosse possível chegar até a celebração da presente monografia para
defesa do curso porque se não fosse por ele, alguma coisa não teria caminhado bem.
Ao meu pai e a minha mãe, vai um grande agradecimento pelo tempo e espaço
importantíssimo nesta coreografia da minha vida, fortes agradecimentos.
os meus agradecimentos são extensos aos meus colegas do curso que desde do primeiro
ano do curso até no então trabalhamos lado a lado, tendo contribuído com suas ideias
para a minha nova aprendizagem.
Muito obrigado
7VII
DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho ao meu esposo Aurélio pela força, coragem e conselho que
me deu durante o curso em não recuar pelos obstáculos que enfrentávamos procurando
ter um sucesso no futuro não só para ele, mais para toda família, filhos e mais. Não me
preocuparia em melhorar se não fosse por eles, prometeu que em caso que desejasse em
fazer o ensino superior estaria do meu lado com todo apoio e só assim foipossível
atingir o objectivo previamente definidos “fazer licenciatura na UCM”.
Dedico também a todo família em geral por me ajudar a enfrentar o ensino que hoje me
leva ao grau de licenciada, nas decisões que tomava, nas situações que atravessava, nas
ideias boas que usava, solucionando todas as dificuldades meus que sempre
proporcionaram esta oportunidade com vista a concretização deste sonho de fazer o
ensino superior.
VIII
8
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 9. Recursos didácticos que a escola dispõe como instrumento didáctico para as
aulas de Geografia……………………………………………………………………...37
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
O presente trabalho de culminação de curso tem como objectivo principal analisar o uso do
mapa enquanto instrumento pedagógico nas aulas de Geografia. A amostra da presente pesquisa
foi constituída por 8 professores de Geografia, de ambos sexo, sendo 5 do sexo masculino e 3
do sexo feminino, cujas idades encontra-se na faixa etária entre 30 e 59 anos, todos pertencentes
a Escola Secundária Samora Moisés Machel da cidade da Beira. Por esta necessidade
concluímos que os mapas enquanto instrumentos pedagógicos devem estar presentes nas aulas
de Geografia, afim de que haja melhor entendimento sobre o espaço geográfico em questão. E o
professor de Geografia tem de usar esse instrumento para limar as lacunas e até dificuldades que
os alunos apresentam no que tange a leitura e interpretação dos mapas, pois os alunos precisam
dela para se localizar no espaço em que eles vivem. No que diz respeito à formação académica
dos professores, conforme pontuado pelos próprios entrevistados, a formação que obtiveram não
foi suficiente para a construção dos conhecimentos necessários para a prática educativa da
linguagem cartográfica nos anos finais da educação, os professores não aprenderam a trabalhar
com a Cartografia como instrumento fundamental no ensino de Geografia, portanto não dão
conta de ensinar aos alunos.
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Segundo Conterno (2014), os mapas são uma importante ferramenta de trabalho a serem
usados pelo professor de Geografia em suas aulas, e aos alunos afim de melhor
compreenderem o conteúdo a ser visto, pois alguns alunos precisam ter contacto com
mapas para assimilar o conteúdo, exigindo que o professor disponha de variadas
metodologias proporcionando aos alunos diferentes maneiras de interpretação e
incorporando à sua imaginação o facto de poder analisar de forma concreta, pois estarão
em contacto com o objecto de estudo neste caso, os mapas. Assim, no decorrer da
pesquisa pretende-se analisar a importância dos mapas enquanto instrumentos
pedagógicos.
Muitas vezes esse assunto é tratado somente em algumas páginas em meio ao livro
parecendo textos avulsos. Essa precariedade dificulta a compreensão, uma vez que
poderiam estar explorando e adquirindo um conhecimento mais profundo sobre essa
importante ciência.
Dessa forma, essa relação entre o aluno e o instrumento pedagógico de ensino, neste
caso os mapas tornaram-se essenciais, pois para assimilarem o conteúdo esse contacto é
indispensável, seja construindo mapas e manchetes a partir de trabalhos de campo com
reconhecimento do espaço geográfico, seja apenas tendo-o como auxílio para orientação
em actividades escolares.
mapas compreendendo o espaço de acordo com essa leitura, no entanto existem aqueles
que não aprendem de imediato, necessitando de maior atenção por parte dos professores
ao planear suas aulas possibilitando o uso de diferentes metodologias.
1.2. Problematização
1.3. Justificativa
A escolha deste tema surgiu por meio do interesse pessoal de aprofundar nos conceitos
presentes sobre Cartografia, expandindo assim os estudos acerca do PEA e do papel do
professor no ensino de Geografia. Discutir as possibilidades do aprendizado por meio da
educação cartográfica faz com que percebamos a sua importância quotidianamente na
vida dos alunos envolvidos nesse processo visto que os mapas são uma importante
ferramenta de trabalho a serem usados pelo professor de Geografia em suas aulas, e aos
alunos afim de melhor compreenderem o conteúdo a ser visto, pois alguns alunos
precisam ter contacto com mapas para assimilar o conteúdo, exigindo que o professor
disponha de variadas metodologias proporcionando aos alunos diferentes maneiras de
interpretação e incorporando à sua imaginação o facto de poder analisar de forma
concreta, pois estarão em contacto com o objecto de estudo neste caso, os mapas.
Dessa maneira, o educando estará pensando o espaço de forma crítica, pois nesse
processo de inquietação, identificará problemas e levantará possíveis alternativas de
soluções para mudanças no espaço local, regional, nacional e/ou mundial nessa
perspectiva, a leitura dos mapas não se limita apenas em identificar os elementos neles
presentes, mas a entender a realidade e a dinâmica do mundo, em suas problemáticas.
Segundo Marconi e Lakatos (1990), referem que “delimitar uma pesquisa é estabelecer
limites para a investigação”.
Interpondo a ideia dos autores supra citados, delimitar uma pesquisa é relatar ou dar
limites em função da área de actuação de modo a ser mais preciso a pesquisa e não vago
em relação ao local que se pretende estudar, assim, a presente pesquisa limitou-se, em
analisar a utilidade do uso de mapas enquanto um instrumento pedagógico nas aulas de
Geografia, nos professores de Geografia da Escola Secundária Samora Moisés Machel
da cidade da Beira, que leccionam de 8ª classe até 10ª classe.
1.5. Objectivos
1.5.1.Objectivo Geral
1.5.2.Objectivos Específicos
1.6. Hipóteses
2.1. Introdução
Este segundo capítulo é reservado a revisão de literatura, em que vai desvendar vários
conceitos tais como o ensino de geografia na sociedade contemporânea, relação entre
geografia e mapas, a uso do mapa no PEA da geografia, o ensino de geografia: teoria e
prática, ensino da geografia nas escolas, o uso do mapa na sala de aula, uso de imagens
no ensino de geografia e o uso do mapa como meio de comunicação.
Costa e lima (2012) referem que a inter-relação dos fenómenos de ordem política,
económica, tecnológica e cultural dos diversos países do mundo, independentemente
das suas fronteiras e das diferenças linguísticas, étnicas e culturais, marcam o nosso
tempo e impõem desafios empíricos, teóricos e metodológicos referentes às ciências
sociais e, por consequência, às disciplinas escolares que pretendem dar conta dessa nova
realidade contemporânea. Compreender a contemporaneidade que se transforma torna-
se, assim, essencial para assegurar a legitimidade da Geografia na sala de aula, seja no
âmbito académico, seja no quadro curricular do ensino primário e secundário.
18
Para Callai (2000), o papel que a Geografia juntamente com a Cartografia exercem na
vida do indivíduo é fundamental, pois tornam possível a leitura do mundo e do espaço
de vivência, permitindo compreender que a dinâmica espacial nada mais é do que a
relação entre sociedade e natureza.
Ela pode ser expressa através de cartas, plantas, mapas, globos, fotografias, imagens de
satélites, gráficos, perfis topográficos, manchetes, cartazes, textos e outros meios. Suas
funções correspondem, entre outras, a representar espacialmente os fenómenos da
superfície da terra, transmitir informações sobre o espaço geográfico, registar e
armazenar conhecimentos espaciais, com o objectivo de se tornar uma forma de
expressão e comunicação entre os seres humanos.
Oliveira (2006) toda prática contém uma teoria, ambas são indissociáveis e se
constroem reciprocamente. O professor ao se apegar apenas na experiência na sala de
aula pode comprometer a qualidade do ensino, assim como também aqueles professores
tradicionais que se apegam apenas em teorias. Daí podemos ver a importância desta
interacção entre a prática e a teoria.
Após o professor trabalhar teoria com os alunos ele pode estimular seus educandos a
praticarem o que eles viram na sala de aula. Um trabalho de campo pode auxiliar esse
20
De acordo com as formas de relacionamento entre teoria e prática proposta por Candau
e Lelis (2008), existe uma visão dicotómica entre teoria e prática. Perante esta separação
terá uma visão dissociativa, considerando teoria e prática como componentes isolados e
opostos, onde fica bem explícito nesta frase “a teoria atrapalha os práticos, que são
homens do fazer e a prática dificulta a teoria, que são homens do pensar”. E a visão
associativa, onde a teoria e prática são pólos separados, mas não opostos, explicito nesta
outra frase, “a prática deve ser uma aplicação da teoria”, pois por si só a prática não se
inventa, a inovação vem sempre da teoria (Candau e Lelis, 2008).
desempenhar bem o seu papel como protagonista e acaba sendo coadjuvante neste
cenário educacional.
Na sala de aula, uma das maneiras mais comuns de se trabalhar com a linguagem
cartográfica é através de situações que permitam aos alunos perceber como tal
linguagem constitui-se em um sistema de símbolos que abrange grandezas directamente
proporcionais, uso de signos ordenados e técnicas de projecção (Francischett, 2001).
Porém, esse raciocínio está mais voltado para os temas trabalhos na disciplina
Matemática do que para a Geografia, demonstrando a dificuldade de se trabalhar com
conteúdos cartográficos e correlacioná-los com os geográficos.
Souza e Costa (2011) confirmam tal dificuldade no ensino superior e ponderam que
temas como fusos horários, escalas e projecções cartográficas são comummente
entendidos apenas como conhecimentos análogos à Matemática. Isso reflecte a
deficiência do ensino de Cartografia nos níveis que antecedem a entrada no curso
superior de Geografia e revela a falta de articulação/aplicação dos conceitos
cartográficos aos temas da Geografia.
A cada fase de nossas vidas nos envolvemos mais com a natureza e com a relação em
sociedade, e através das imagens podemos observar essa realidade com bastante clareza.
Além de proporcionar momentos de prazer, uma criança pode compreender os
acontecimentos do quotidiano através de leitura das histórias em quadrinhos, já um
adulto podeter essa compreensão através de uma ocasião, e é a partir dessas
possibilidades de análises do mundo real, que se vê a sua importância (Pessoa, 2010).
Porém ao perceber a situação de interpretação de um aluno de ensino secundário
pertencente aescola pública, sabendo das dificuldades enfrentadas pelos mesmos no
processo de aprendizagem, é algo intrigante, pois muitas das vezes a qualidade de
ensino e o auxílio necessário para o desenvolvimento da aprendizagem é deficiente. Isto
nos faz crer que é preciso criar, possibilidades para conciliar a leitura verbal escrita com
as imagens, e a partir daí ter uma concepção crítica da realidade que nos envolve, como
afirma Guimarães (2010) ao reflectir sobre a “escritura” imagética é um caminho de
reflexão crítica em uma sociedade que, chamada pelo senso comum de “sociedade da
imagem” nos mostra a necessidade de desenvolver a leitura imagética, por quanto
24
Tais recursos tornam o acto de ler uma actividade prazerosa e contribuem para
estabelecer ohábito saudável da leitura, de acordo com a afirmação de Silva (2007) ao
dizer que a leitura e a escrita podem ser permeadas pelo prazer (o riso), pela
criatividade. É a percepção do mundo pela observação do discurso, símbolos, utilidade
das informações. Utilizar uma leitura agradável e ao mesmo tempo, instigadora, como
instrumento auxiliar de ensino, para descodificar e interpretar o espaço.
Portanto, não podemos dizer que a utilização das diversas formas de imagens no ensino
de Geografia é uma tarefa simples, pois os modelos tradicionais trabalhados nas escolas
contribuíram e ainda contribuem para o ensino de leitura verbal escrita e não para
aleitura das imagens. Isso nos faz pensar que é relevante a utilização dessas formas
alternativas no processo de ensino, para a melhoria da qualidade da educação e também
para uma melhor compreensão da ciência geográfica nas escolas.
25
3.1. Introdução
Para a presente pesquisa, a autora optou em usar o método de análise de conteúdo com
intuito de facilitar na selecção de dados, com vista a tingir os objectivos traçados com
maior facilidade.
Segundo Piletti (1991), “método é um caminho a seguir para alcançar um fim”.Na visão
de Gil (1999), “Metodologia é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais
se propõem os problemas específicos”.
De acordo com Gil (2006), “Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objectivo
de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado facto”.
Segundo Marconi e Lakato (1996) “Para o alcance dos objectivos e a resposta das
perguntas de pesquisa, pode optar-se pela escolha de uma pesquisa qualitativa de
natureza descritiva, onde pode-se desenvolver uma situação natural rico em dados
descritivos com um plano aberto e flexível focalizando a realidade de forma complexa e
contextualizada”.
27
Segundo Meria (1985) “a entrevista é uma conferência entre duas pessoas em local e
hora antecipadamente combinados, ou é uma conversa efectuada entre dois ou mais
interlocutores, de modo a obter uma determinada informação”.
Segundo Marconi eLakatos (1999), “na entrevista não estruturada o entrevistador tem
liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direcção. Permite explorar mais
amplamente uma questão”. Segundo Chalmers (1997), “a observação directa produz
uma base firme e objectiva da qual o conhecimento pode ser derivado”.
Segundo Mulenga (2004), sustenta que “amostra é o subconjunto ou parte das unidades
estatísticas seleccionadas da população para o estudo, muitas vezes quando não é
possível ou é difícil estudar toda a população”.
3.3.1. Amostra
No tema em questão, a colecta de dados foi feita a partir de uma entrevista e observação
directa, que garantiu uma colecta de informações credíveis, pois foram retirados com
pessoa que vivem o seu dia-a-dia no ambiente em estudo, usou-se também métodos
bibliográficos que consistiram numa análise dos estudos já elaborados que estão
relacionadas com o tema.
29
3.5.1. Primários
Segundo Nunes (2009), Colecta de dados primários consiste em, “obter dados
directamente da população estudada através de entrevistas ou observação directa de
funcionamento de um certo sistema”. Para o estudo foi necessária a realização de
entrevista, realizada aos funcionários já definidos na população em estudo.
Fez-se também a observação directa, onde foi necessária uma observação de como os
professores utilizam o mapa quanto instrumento pedagógico nas aulas de Geografia. No
âmbito da realização da monografia as dificuldades verificaram-se ao longo do trabalho
de campo devido a indisponibilidade de algumas entidades da escola para a realização
das entrevistas, está dificuldade deveu-se a assuntos profissionais, e em alguns casos
demonstrou-se dureza em ceder algumas informações justificando como confidenciais.
Para perguntas não respondidas, foi necessários refazê-los no sentido diferente com
vista a ter uma resposta sólida e credível para o alcance dos devidos objectivos ao
quando a realização da entrevista.
3.5.2. Secundário
Segundo Marconi e Lakatos (2010), Colecta de dados secundário “São aqueles que se
encontram a disposição da pesquisadora em boletins, livros, revistas e outras fontes”.
Para colecta de dados secundários para o estudo foi necessário fazer análise de estudos
já elaborado nos outros países. Para ver as diferentes realidades com os resultados da
pesquisa e alcançar o objectivo do uso do mapa enquanto instrumento pedagógico nas
aulas de Geografia. A colecta de informação ocorreu por via de livros, Internet
(biblioteca virtual) bem como outras fontes credíveis tais como monografias de alguns
estudantes já formados.
30
4.1. Introdução
Para Marconi e Lakatos (2010), Esta secção da análise dos dados é onde tenta-se
evidenciar as relações existentes entre o fenómeno estudado e outros factores. É aqui
onde entra-se em mais detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim
de obter respostas, procurando estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos
e as perguntas de pesquisa formuladas, pois estas são comprovadas ou refutadas
segundo esta análise.
Segundo Marconi e Lakato (2010), “codificação é definido como sendo uma técnica
para categorizar os dados que se relacionam, através da transformação em Símbolo”
para o caso do estudo recorreu-se há códigos para interpretação de dados colhidos em
campo.
Para a presente pesquisa, a autora optou em usar o método de análise de conteúdo com
intuito de facilitar na selecção de dados, com vista a tingir os objectivos traçados com
maior facilidade.
Berelson (1984), “método de análise de conteúdo, é a análise de pesquisa que visa uma
discrição de conteúdo manifesto de informação de maneira objectiva”.
Em relação aos conteúdos manifestos é dele que se deve partir e não falar. No exercício
de mera projecção subjectiva, da mesma maneira é importante que os resultados da
análise de conteúdo devem reflectir os objectivos da pesquisa e ter como apoio indícios
manifestados no conteúdo das comunicações.
31
3.5
3 3
3
2.5
2
2
Professores
1.5
0.5
0 0
0
5
5
3
3
4.5
4
4
3.5
3
2.5
2 Masculino
2 Feminino
1.5
1 1
1
0.5
0 0 0 0 0 0
0
10 + 2 12 + 1 Bacharel Licenciado Mestre
2.5
2 2
2
1.5
Masculino
1 1 1 1 Feminino
1
0.5
0 0 0 0
0
6
5
5
4
3 Masculino
2
2 Feminino
1
1
0 0 0 0 0 0 0
0
Nenhuma Uma Duas Três Mais de três
O gráfico 5 revela que quanto asdisciplinas que utilizaram mapas como instrumento
pedagógico durante a sua formação, os professores de um modo geral foram unânimes
em responder que todos tiveram durante a sua formação o uso do mapa nas salas de
aula. Por outro lado, podemos frisar que em todas instituições de ensino, quer no nível
médio ate mesmo ao superior usam mapas no professo da formação dos seus estudantes,
por mais que no ensino superior especifica-se mais, estudantes assim os fundamentos de
cartografia, cartografia aplicada, entre outras cadeiras que os professores não fizeram
menção das mesmas.
O gráfico 6, referente aos conteúdos dados durante a formação, nas aulas de cartografia,
o grosso dos professores formam unânimes em afirma que ainda se lembram de tudo
entorno dos conteúdos abordados durante a sua formação. Pois três professores
afirmaram que se lembram de quase tudo ou por outra, a maior parte dos conteúdos que
os mesmos estudaram ainda prevalece nos seus raciocínios e apenas uma professora
disse que ainda lembra um e outro conteúdo.
34
Muitas das vezes os professores não dão muita importância para a Cartografia, uma vez
ao realizarmos alguns trabalhos que envolviam manchetes, lembro-me de ler artigos
relacionados à cartografia para produzir banda desenhada. Falta de domínio das técnicas
cartográficas pelos professores de Geografia é algo que faz nos ter alunos com fraca
capacidade de leitura e interpretação dos mapas.
Para que os professores tenham domínio dos conteúdos cartográficos, é necessário que
tenham uma formação consistente e continuada para que possam mediar a construção
dos conhecimentos dos alunos. Entendemos que o professor vai construir seus
conhecimentos, metodologias de ensino e estratégias na sua gradativa prática docente,
mas também é fundamental que a academia proporcione conhecimento, de suporte para
que os futuros professores então que a Geografia não é só uma simples representação do
espaço e a Cartografia não é um simples amontoado de técnicas.
planeiam as suas lições temáticas, e eles não tem dificuldades em leccionar as suas
aulas, muito menos no que diz respeito aos conteúdos de mapas. Por fim os professores
afirmaram que quando eles serem concedido uma oportunidade para uma capacitação
ou uma formação continuada para a aérea eles aceitariam, visto que a ciência esta em
constante evolução.
Gráfico 9. Recursos didácticos que a escola dispõe como instrumento didáctico para as
aulas de Geografia
3.5 3
3
2.5 2 2
2
Masculino
1.5 1
1 Feminino
0.5 0 0 0 0
0
Mapas Globo Data show Computadores
O Gráfico 9, que debruça em torno dos recursos didácticos que a escola dispõe como
instrumento didáctico para as aulas de Geografia, os professores foram unânimes em
dizer que maioritariamente recorrem aos mapas de parede para a leccionação das suas
aulas, pois os outros afirmaram que nem apenas se recorre ao mapa de parede mais
também ao globo terrestre para explicar aos alunos em relação a diversas temáticas
abordadas no campo da Geografia.
mundo para utilizá-los quando preciso. Ele relata que não os utiliza quotidianamente e
que a escola também não incentiva.
O uso de mapas dar-se principalmente por meio de livros didácticos e em algumas vezes
através de actividades impressas. Desse modo, percebe-se a limitação de sua utilização,
nos remetendo ao entendimento do porque da dificuldade de uma parte do alunos
constatado na análise do exercício aplicado. No entanto, esse questionamento é de certo
modo delicado de discutir, visto que, sabermos que o livro didáctico deve, sobretudo,
fazer com que o estudante compreenda a importância de aprender Geografia.
E ao tratarmos de mapas, essa definição vai mais além, ou seja, é preciso que o
professor mesmo que possua poucos recursos e/ou possibilidades de ensinar
determinados conteúdos, ele deve tomar como posso o que possui em mãos e a partir
dele fazer com que o aprendizado aconteça, mesmo diante das limitações que perduram
em todo o processo de ensino. E partindo para essa discussão com relação ao livro
didáctico, foi perguntando se os mapas presentes no livro adoptado pela escola são de
fácil compreensão e se ele observa alguma dificuldade nos alunos com relação a
interpretação dos mesmos.
E assim como foram as respostas dos alunos, ele relata que os livros apresentam mapas
em todos os conteúdos, no entanto, com relação a interpretação a dificuldade é relativa,
ou seja, em cada sala existem alunos que de fato demoram a compreender, e quando
isso ocorre, faz-se necessário repetir a explicação quantas vezes forem necessárias.
120%
100% 100%
100%
80%
60% Masculino
40% Feminino
20%
0% 0%
0%
Positiva Negativa
Em suma, o processo de acção reflexão acção do professor deve ser contínuo, por meio
de uma acção pedagógica, através da posse e construção de novas teorias, em uma
prática flexível aos desafios que aparecem no quotidiano da escolar. Diante disso, o
cumprimento das exigências que a profissão impõe, deve ser realizada como forma de
potencializar os saberes já existentes por meio de uma qualidade pedagógica, seja
através da utilização de recursos didácticos, seja por meio de aperfeiçoamento
profissional e utilização de novos métodos a fim de promover a eficácia do ensino.
39
Neste contexto, foi discutido sobre o contactoque os alunos tem tido com os mapas
enquanto um instrumento pedagógico, atendendo os mesmo como sendo uma
ferramenta indispensável dentro do PEA, pois para que os alunos consigam fazer a
leitura e a sua devida interpretação, é necessário que os professores tenham cunho
suficiente em torno da matéria, para que aconteça o aprendizado interpretativo sobre
diversas realidades, especialmente ao que se refere ao contexto social dos alunos que
estudam entre 8ª e 10ª classe no que tange ao uso dos mapas, deve estar aos dispor dos
professores não só os mapas de parede e o blogo terrestre, mais sim o uso de data
shows, vídeos aulas, ou por outro, o uso das novas tecnologias de modo a estimularcada
vez mais o interesse do aluno a apreender.
6.1. Conclusões
No que diz respeito à formação académica dos professores, conforme pontuado pelos
próprios entrevistados, a formação que obtiveram não foi suficiente para a construção
dos conhecimentos necessários para a prática educativa da linguagem cartográfica nos
anos finais da educação, os professores não aprenderam a trabalhar com a Cartografia
como instrumento fundamental no ensino de Geografia, portanto não dão conta de
ensinar aos alunos.
41
Referências bibliográficas
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significam.1. ed, São Paulo: Annablume.
14. FRANCISCHETT, Mafalda Nesi (2002). A cartografia no ensino de geografia:
construindo os caminhos do quotidiano. Rio de Janeiro: Litteris: KroArt.
15. FRANCISCHETT, Mafalda Nesi (2001). A Cartografia no ensino de
Geografia: a aprendizagem mediada. Tese (Doutorado em Geografia) -
Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente
Prudente.
16. GIL, António Carlos (1995). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2. ed. São
Paulo, Atlas.
17. GIL, António Carlos (1999). Como elaborar projecto de pesquisa. 4aed., Editora
Atlas São Paulo.
18. GIL, António Carlos (2006). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São
Paulo, Altas.
19. GODOY, Arilda Schmidt (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais.
Revista de Administração de empresas, v. 35, n. 3, p. 20-29.
20. GROU, Avelino Júnior, et al. (2009). A Prática do Professor no Ensino da
Geografia na Rede Pública de Ensino no Município de Três Lagoas/Ms: O
Professor em Foco, da Teoria à Prática. ENPEG-10º Encontro Nacional de
Prática de Ensino em Geografia. Porto Alegre.
21. GUIMARÃES, Alexandre Huandy Torres (2010). Imagens: o que fazem e
significam.1.ed, São Paulo: Annablume.
22. KATUTA, Ângela Massumi (2009). Geografia e conhecimentos cartográficos.
A cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a
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23. LOPES, Claudivan, et al. (2009). Estudo do meio: teoria e prática Geografia.
(Londrina) v. 18, n. 2, p. 173-191.
24. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (1999).
Fundamentosde metodologia científica. 5ª Edição, editora: Atlas, São Paulo.
25. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (2004). Metodologia
Cientifica, 4ª ed., editora Atlas São Paulo.
26. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (1990). Metodologia
de investigação científica. 2ª ed. São Paulo Alta.
27. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (1992). Metodologia
do trabalho científico. 4ª ed., São Paulo, Atlas S.A.
43
Apêndices
45
Esclareço que a análise iráenvolver todos professores de Geografia desta escola, sem
por em causa a sua personalidade. Neste sentido, estou solicitando sua contribuição
nesse estudo e que gostaria de deixar claro que essas informações são sigilosas, e
principalmente seu nome não será em nenhum momento divulgado. Caso se sinta
constrangido, envergonhado, durante o tempo de preenchimento do questionário,
você tem o direito de pedir para interrompê-la, sem causar prejuízo. Mesmo tendo
aceitado participar, se por qualquer motivo, durante o preenchimento do questionário
da presente pesquisa, resolver desistir, tem toda liberdade para retirar o seu
consentimento.
Atenciosamente,
A pesquisadora
______________________________
(Judite João Manuel)
46
Espera deferimento
__________________________
INSTRUÇÕES:
A – Questões gerais
1. Idade:
( ) 20 a 29 anos( ) 30 a 39 anos( ) 40 a 49 anos( ) 50 a 59 anos( ) Mais de
60 anos
2. Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Que formação académica possui:
( ) 10 + 2 ( ) 12 + 1 ( ) Bacharel ( ) Licenciatura ( ) Mestrado
4. Quantos anos de experiência no magistério:
( ) 1 a 5 anos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos ( ) 16 a 20 anos ( )+
de 21 anos
B – Formação académica
5. Quantas disciplinas que usam mapas você teve durante sua formação?
( ) Nenhuma ( ) uma ( ) duas ( ) três ( ) mais de três
6. O que você recorda das aulas de Cartografia, Cartografia Temática,
durante sua formação?
( ) Nada ( ) Quase nada ( ) uma e outra coisa ( ) Quase tudo ( )
Tudo
C – Ensino de mapas
7. Quais são as estratégias que você utiliza para trabalhar leitura de
mapas?
( ) elaboração de mapas
48
Masculino Masculino
Sim Não Sim Não
Questões
As aulas, da época do seu curso de formação, foram 4 1 2 1
suficientes para que hoje você desenvolva actividades e
ensino de uso dos mapas para os seus alunos?
Você trabalha leitura, criação e organização de legendas 5 0 3 0
de mapas temáticos?
Você tem acesso a mapas de rotineiros, turísticos, 4 1 2 1
climáticos, relevo, vegetação, políticos, etc. Para
trabalhar diferentes tipos de mapas em aula?
As suas aulas, referentes ao conteúdo de mapas, 5 0 3 0
ocorrem de acordo com o que você planeia?
Você sente dificuldade no processo de ensino e leitura de 0 5 0 3
mapas?
Na sua formação para professor você aprendeu o sobre 5 0 3 0
alfabetização mapas?
Você faria curso de formação continuada, cujo conteúdo 5 0 3 0
fosse mapa?
Anexos
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