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de
Compras
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Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma
herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma
pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela.
Estude!”
Augusto Cury
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“Uma boa venda começa com uma boa compra”
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Em suma, a necessidade de se comprar cada vez melhor é reconhecida por
todos os empresários, juntamente com a necessidade de manter estoques em níveis
balanceados e também buscando a racionalização do processo produtivo.
Comprar bem é ponto-chave para as organizações reduzirem custos.
Comprar bem envolve uma série de procedimentos que veremos a seguir, mas
também inclui manter-se bem relacionado com o mercado fornecedor, buscando
antecipar eventuais problemas que possam trazer riscos ao plano de produção.
2.1 Missão
Consiste na razão pela qual a organização existe, ela expõe o papel que ela
desempenha na sociedade e no mercado. A empresa que não sabe por qual motivo ela existe,
também não será capaz de definir uma estratégia de crescimento, pois seus objetivos não estão
claros.
Para criar a missão, é preciso identificar de forma objetiva todas as propostas de valor
que a companhia pretende entregar. Aqui não são definidos apenas os produtos ou serviços
que pretendem comercializar, mas como pretende impactar a vida do seu público-alvo.
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É importante que a missão seja desafiadora e inspiradora, assim você conseguirá
criar um engajamento maior com seus parceiros e colaboradores para levar um
benefício cada vez maiores ao público-alvo, além disso, ela deve ser curta para
ser facilmente lembrada por aqueles.
2.2 Visão
Como exemplo de visão e missão para o Compras, extraímos ambos do site da CBEC
Missão
Promover o caráter estratégico da área de Compras, posicionando-a como centro proativo na
geração de lucro e aumento da competitividade das empresas brasileiras.
Visão
Uma Área de Compras forte, altamente capacitada, desempenhando seu papel estratégico na
melhoria da competitividade e da lucratividade das empresas brasileiras.
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b) Administrar o fluxo de modo que seja utilizado o menor investimento possível
para que a operacionalidade da empresa não seja afetada;
c) Promover a aquisição de materiais e insumos aos menores preços, seguindo
padrões de quantidade e qualidade estabelecidos;
d) Durante as negociações, buscar sempre uma condição justa e honesta para a
empresa, considerando preços e prazos de pagamento.
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A seleção de fornecedores (também conhecida como Sourcing / Procurement),
assim, é outro ponto-chave do processo de Compras.
Antes de se fechar contrato com um fornecedor, devem ser examinados sua
capacidade de produção, suas instalações, seus produtos e sua respectiva qualidade.
Até mesmo a saúde financeira dos fornecedores deve ser avaliada, através da análise do
balanço e outros demonstrativos contábeis.
Desta forma, podemos elencar 3 etapas a serem cumpridas em relação aos
fornecedores:
- Dados cadastrais;
- Licença de funcionamento (Alvarás, etc.) ou específicas de sua atividade e certificações
(como ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001, entre outras).
Devemos sempre considerar quais impactos que determinado fornecedor tem sobre seu
produto ou serviço. Está análise serve como base para homologação. Em muitos casos,
realizar uma visita no fornecedor é imprescindível para identificar potenciais problemas que
não seriam identificados em uma análise documental.
Um exemplo: ao visitar um fornecedor, além do mesmo não possuir Alvará para
funcionamento, na área produtiva foi observado trabalho infantil e colaboradores sem nenhum
tipo de proteção.
Atuar com fornecedores certificados nas normas de sistema e gestão garantem uma
maior confiança, pois fica evidente que os mesmos passam por auditorias de organismos
certificadores, onde seus processos e documentos foram verificados e estão conformes. Este é
um dos critérios muito utilizados para qualificação imediata do fornecedor. Em alguns casos
substitui a necessidade de responder a um questionário de auto avaliação ou realizar visitas.
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Porém, somente qualificar o fornecedor não irá garantir que não tenhamos problemas
com o mesmo. Erros podem acontecer em qualquer lugar, mas é importante tentar se prevenir.
Desta forma, é fundamental que o fornecedor seja rotineiramente monitorado.
Outros critérios que podem ser avaliados são preço, atendimento, garantia, posição no
mercado, localização e outros fatores, conforme o tipo e impactos do fornecedor.
Se você trabalhar com um fornecedor sem as licenças exigidas para funcionar, ou que
apresente intercorrências trabalhistas e ambientais, caso tenha problemas com órgãos
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regulatórios, poderá haver uma grande divulgação em mídias e prejudicar a imagem da sua
empresa por trabalhar com um fornecedor que não é idôneo e confiável.
Mesmo empresas famosas já tiveram sua imagem prejudicada devido á fornecedores
não qualificados. Lembra-se do que ocorreu com a Zara no Brasil? Onde bolivianos foram
encontrados trabalhando em situação considerada insalubre e ganhando menos de dois reais
por peça de roupa produzida. O fato prejudicou a reputação da multinacional.
Como afirmamos, vários problemas podem ocorrer causados por fornecedores,
independente do segmento e porte da empresa. Um atraso no recebimento de algum material
pode impactar na produção. Irregularidades com empresas que fornecem refeições causam
problemas de saúde nos colaboradores, como intoxicação, podendo paralisar a empresa.
Além disso, podemos pensar em outras intempéries que poderiam acontecer caso
tivéssemos problemas com fornecedores de extintores, ar condicionado, bebedouro,
transportadora, etc.….
Alguns exemplos
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Na época, a empresa se pronunciou dizendo que intensificaria o processo de inspecção
e auditoria das fábricas que fazem parte de sua cadeia de suprimentos, mas até hoje o trabalho
escravo parece não ser uma preocupação da companhia. Em setembro deste ano, pouco antes
do lançamento do iPhone 6, a Apple voltou a aparecer no noticiário, dessa vez em reportagem
do Huffington Post, que acusa a empresa de promover uma ‘conspiração salarial’ para não
pagar aos funcionários o que eles realmente merecem ganhar
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Injusta ou injustamente, a Nike virou sinônimo de trabalho infantil no mundo, após a
revista Life divulgar, em 1996, foto de um paquistanês de, apenas, 12 anos de idade
costurando uma bola de futebol da multinacional. Em resposta, há anos a empresa faz questão
de mostrar aos consumidores seu esforço para oferecer aos empregados bons salários e
condições de trabalho dignas.
Mas, segundo a Sweat Team, é tudo conversa para boi dormir. Formada por
trabalhadores, consumidores e investidores, a coalização internacional luta para acabar com as
práticas de trabalho desumanas patrocinadas pela Nike e continua denunciando, sem
descanso, os abusos que acontecem até hoje nas fábricas em que os produtos da multinacional
são montados.
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A marca, famosa mundialmente, costumava ter a garantia de ‘comércio justo’ em sua
etiqueta. Até que uma investigação de mais de seis semanas da Bloomberg News, em 2011,
provou que os fabricantes de algodão orgânico da Victoria’s Secret não eram tão justos assim.
A reportagem contou a história de Clarisse Kambire, uma garota de apenas 13 anos que
relatou ter sido tirada da escola e sofrer frequentes abusos para trabalhar de forma escrava na
produção de algodão da África Ocidental. Na ocasião, a Victoria’s Secret não fez nada além
de tirar a garantia de ‘comércio justo’ de suas etiquetas.
Estes ocorridos são de difícil resolução imediata, o que pode ocasionar prejuízos
financeiros e comprometer um atendimento de qualidade ao cliente.
Por questão de segurança, é sempre indicado ter pelo menos três fornecedores
homologados. Caso tenha problemas com um, podemos substituí-lo com mais facilidade e
segurança.
Mas devemos descartar o fornecedor que apresentou irregularidades?
Claro que não, pensando sempre na melhoria contínua, por que não estender esta
possibilidade aos fornecedores? Por que não dar a oportunidade de desenvolverem um plano
de ação para resolução dos problemas identificados? Isto reforça a parceria que já possuem e
melhora os processos internos do fornecedor.
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Estas informações podem estar relacionadas à identificação dos melhores fornecedores
que a empresa possui. Além disso, podemos também averiguar:
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A cotação é a coleta de informações junto a fornecedores, e antecede a compra de
produtos ou contratação de serviços. Por meio dela, são conhecidas as condições (preços e
prazos), e características do que está sendo ofertado pelo fornecedor.
Ao enviar uma cotação de preços, lembre-se que algumas especificações devem ser
solicitadas aos fornecedores. As principais são:
- Quantidade de produtos ou serviços solicitados, especificando a unidade de medida (peça,
unidade, pacote, quilograma etc.);
- Prazo de entrega
- Local de entrega: não se esqueça de conferir o tipo de frete contemplado na cotação, que no
Comercio Exterior correspondem aos Incoterms.
- Condições de pagamento e as atrações para compras à vista (descontos)
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4.3.4 A Comparação Entre As Cotações Recebidas
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Ao receber uma cotação, mesmo depois de uma pesquisa entre os concorrentes, não
aceite o primeiro preço apresentado como definitivo. As empresas não trabalham com o
menor preço ao cotar seus produtos e serviços porque querem ter margem de negociação.
Então, ao aplicar seus valores, elas deixam uma margem que pode ser utilizada no processo
decisório.
Portanto, verifique a possibilidade de obter descontos ao dar preferência a determinado
fornecedor. Como dito anteriormente, não esqueça de conferir as formas de pagamento e as
possíveis variações de preço. Lembre-se, ainda, de examinar se tudo que foi solicitado por
você — detalhes de acabamento, condições de entrega etc. — está contido na
proposta, e se não foi incluso algum produto ou serviço adicional.
B) Cote, no mínimo, com três fornecedores distintos
Essa é uma premissa básica na gestão de compras: três cotações são o mínimo que
você deve considerar, por segurança. Quanto mais você desconhecer o mercado e os
concorrentes, mais opções você precisa buscar. Muitas áreas do mercado estão tomadas por
empresas que já têm um relacionamento de longa data entre si, praticando preços próximos.
Para algumas áreas de atuação, os preços realmente podem ter uma variação pequena,
isso porque depende da natureza daquilo que você adquire. Mas, em outros casos —
especialmente no que diz respeito à prestação de serviços — a diferença de valor pode ser
gritante. Essa diferença vai depender do grau de profissionalismo do negócio, da capacidade
de fornecimento, do comprometimento da estrutura, além de diversos outros fatores.
Seguir a regra das três cotações significa ampliar seu leque de opções, permitir novos
fornecedores na disputa pelo seu atendimento e favorecer a melhor escolha. Além disso,
fomentar a concorrência é sempre benéfico para o comprador. Mesmo que isso leve a um
patamar estável de preços, os fornecedores vão buscar diferenciais na qualidade do
atendimento e na satisfação do comprador.
Quando se fala em carteira de clientes, uma das principais preocupações dos gestores é
a pulverização. Imagine que uma empresa dependa exclusivamente de um cliente. A
existência dela, então, está profundamente atrelada à existência desse cliente ou à sua
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preferência. No entanto, se o cliente escolher outro fornecedor, o negócio imediatamente
fracassa.
É importante que uma empresa disponha de clientes com grande volume de negócios,
mas é fundamental que ela também tenha outros clientes, com um volume menor de
faturamento mensal. Esta base ampla de clientes com faturamento menor permitirá que a
empresa tenha uma relativa segurança, pois correrá menos riscos caso um cliente de peso
deixe de fazer negócios com ela.
O que muitos gestores administrativos esquecem é que o conceito da pulverização é
uma prática saudável, tanto na gestão de vendas, quanto na gestão de compras.
Pulverizar, portanto, traz muito mais segurança ao negócio. A sabedoria de nossos
avós dizia que “nunca se devem colocar todos os ovos num único cesto”, e esta máxima
permanece verdadeira, sobretudo no mundo dos negócios.
A organização é o alicerce de boas práticas. Assim sendo, para garantir eficiência, seja
metódico e sistemático. A gestão de fornecedores, por mais minuciosa e cansativa que seja
essa tarefa, ela não pode ser feita de forma simplória. Isso evita que você:
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- Comprometa o fluxo de atividades e processos de sua empresa; e
- Consequentemente, tenha dificuldades na entrega de seus próprios produtos e
serviços.
1) Estabeleça processos
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Datar e assinar a solicitação.
O princípio básico de boas cotações é saber o que você necessita. Qual o serviço ou
produto? Qual a duração necessária (no caso de serviços)? Detalhe ao máximo essa
informação internamente para garantir que as cotações vão trazer o retorno exato do que você
espera receber.
Com a mesma intenção que acabamos de citar, não esqueça de detalhar aos
fornecedores, minuciosamente, o que você necessita. No caso de itens complexos, faça a
descrição de cada detalhe ou variação, medidas, peso, tamanho, forma. O que você coletar em
seu detalhamento interno precisa ser repassado aos fornecedores. Dessa forma, você minimiza
a possibilidade de eles enviarem cotações que não atendem às suas necessidades.
Da mesma forma que você se preocupa em verificar a validade dos produtos que
adquire, peça ao fornecedor que informe a validade da cotação. Assim, você saberá por
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quanto tempo poderá esperar que os preços praticados se mantenham fixos, e a partir de
quando eles poderão sofrer variações.
7) Negocie
Como gestor, você sabe que o poder de barganha sempre aumenta conforme o
tamanho das compras. Nessa questão, seu planejamento de cotações e pagamentos também
poderá influenciar positivamente. Conhecendo seu histórico de compras e suas necessidades,
você pode calcular melhor o volume de compras para prazos maiores, e dessa maneira
conseguir melhores condições na negociação.
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12) Estabeleça limites
Quanto mais caro o serviço ou produto e maior seu impacto no negócio, mais
importante a cotação se torna. Assim sendo, avaliar muitas cotações pode ser cansativo e
contraproducente. Por isso, um limite de quantidade de cotações precisa ser estabelecido.
Portanto, em seus processos, estabeleça o limite máximo de cotações por setor, por produto ou
serviço.
Mesmo que a máxima de que “o cliente sempre tem razão” continue válida, não
esqueça de que seu fornecedor é também seu parceiro. Uma relação de cumplicidade e de
ganho mútuo é fator preponderante para que essa parceria seja duradoura. Ainda que algo
possa, eventualmente, não sair como planejado, seja diplomático e lembre-se da importância
da gestão de fornecedores.
15) Dê retorno
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Independentemente da quantidade de cotações recebidas e do meio pelo qual elas
chegaram a você, não esqueça de dar retorno. Se preciso e se couber, dê também feedback
quando um fornecedor não for escolhido. Procure informar o motivo pelo qual ele foi
preterido, se foi por conta do preço, ou do prazo, ou das condições de pagamento etc. Isso
pode ajudá-lo a se adequar, ampliando suas possibilidades de negócio futuramente.
5 - Negociação
Explorar
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Nessa fase, são feitas pesquisas de mercado sobre os valores e as características
funcionais do que precisa ser adquirido. A partir dessa sondagem, a empresa consegue ter
uma dimensão global sobre os preços que estão sendo praticados e as condições de
contratação e, com base nos dados coletados, traçar o planejamento da compra, tendo em vista
o orçamento destinado a essa finalidade e os limites financeiros estipulados.
A praxe é fazer, pelo menos três cotações, nas quais devem constar os valores
cobrados, as formas de pagamento disponíveis, as especificações da venda e o tempo
necessário para a entrega. Além disso, é fundamental obter informações sobre esses
fornecedores, como o padrão de cumprimento de prazos e a qualidade do que é fornecido.
Esses dados são essenciais para a decisão sobre qual fornecedor contratar.
Negociar
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cenários e contornar obstáculos que podem surgir ao longo da etapa de negociação com o
fornecedor.
O ideal é determinar previamente quais serão os seus objetivos em relação a prazos de
entrega, descontos e formas de pagamento. Tenha isso registrado e conheça bem os seus
limites, para não aceitar ofertas que não se encaixem no momento atual da empresa.
Esse tipo de preparação é importante para manter o controle da negociação,
evitando que escolhas erradas sejam feitas e o consequente impacto na saúde
financeira da empresa.
Nunca deixe uma negociação com fornecedor para a última hora, pois essa atitude
costuma gerar graves problemas para todas as atividades operacionais que são desenvolvidas
no negócio. Se isso acontecer, a companhia pode ficar sem o fornecimento do serviço ou do
produto de que necessita, ter acesso a poucas opções de aquisição e, em alguns casos, pagar
bem mais caro por aquilo que precisa comprar.
Pensando nisso, tão logo surja a demanda, já inicie as conversas, adiantando o máximo
possível para evitar que incertezas prejudiquem a transação. Flutuações no mercado podem
exaurir o estoque do fornecedor, por exemplo, gerando atrasos que se tornarão gargalos no
processo produtivo da empresa. Além disso, quando há urgência, o poder de negociação da
empresa diminui, sendo preciso assumir certos riscos. A antecipação deixa tudo mais
estratégico e barato.
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equilibrado. Quando for negociar, portanto, procure por alternativas que sejam boas para o
fornecedor e ótimas para sua empresa!
Essa é uma regra que vale para qualquer formato de negociação: saber escutar é
fundamental para conhecer o que o fornecedor pode oferecer e como isso será feito na prática.
Ao deixar a outra parte falar primeiro, a companhia tem a chance de articular as suas
demandas específicas com o que o fornecedor propõe e, a partir daí, elaborar uma
contraproposta condizente à realidade do negócio.
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Uma negociação com qualquer fornecedor nunca será justa se ele for a sua única
opção de contratação no mercado. E a situação tende a piorar se ele souber dessa condição.
Isso acontece porque, quando a companhia se torna dependente dos produtos ou serviços que
são oferecidos por um fornecedor, perde a chance de dar as cartas durante o processo de
fechamento do negócio.
Para não ficar refém de uma única possibilidade pela falta de alternativas, é bom
sempre ter um plano B para colocar em prática, caso a negociação não seja interessante para a
empresa. Essa opção pode envolver, inclusive, uma alteração no produto que seria fabricado a
partir dos insumos desse fornecedor ou até mesmo mudanças mais drásticas na estratégia da
empresa. É preciso analisar o que valerá mais a pena.
Uma das razões pelas quais as negociações sempre devem ser boas para ambos os
lados envolvidos é que, normalmente, a relação com um fornecedor não se resume a uma
única transação, se estendendo durante todo o período de fornecimento do que foi adquirido.
É importante estabelecer relacionamentos de longo prazo com fornecedores
recorrentes para desenvolver um laço de confiança, fazendo com que as negociações se
tornem momentos mais confortáveis, alcançando o consenso com mais facilidade. Trabalhar o
relacionamento com os fornecedores é facilitar a negociação com eles!
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Jamais leve suas emoções para um momento de negociação. Esse processo precisa ser
tratado com o máximo de profissionalismo possível. Assim, expressar medo, raiva ou
qualquer outro sentimento forte significa perda de controle e vulnerabilidade. Quando estiver
negociando, tente racionalizar ao máximo e controle suas emoções.
Por razões estratégicas, você não precisa revelar muitos detalhes quando estiver
negociando com um fornecedor. De toda forma, é importante que ele tenha uma visão de
mercado alinhada com a da sua empresa, compreendendo sua proposta de valor. Se o
fornecedor conhece melhor as particularidades do mercado em que sua companhia atua, pode
se tornar mais compreensivo com suas exigências e até fazer uma oferta melhor.
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empresa, tende a aumentar o seu poder de compra e otimizar a capacidade argumentativa
daquele que está negociando. Saiba quais são as principais formas.
Conheça a demanda
Antes de partir para a negociação de preços com fornecedores, quem ficará à frente
das conversas deve conhecer bem as demandas da empresa, tais como a quantidade de
produtos ou serviços de que precisa e o prazo em que necessita recebê-los. Dominar essas
informações evita o cometimento de erros que podem comprometer a produtividade da
companhia.
Não basta que o negociador peça descontos para a companhia fornecedora. É essencial
que ele tenha bases sólidas para fazer isso. A fim de respaldar a sua proposta de diminuição
de valores, o colaborador precisa conhecer o mercado e, então, ser capaz de analisar preços
que possam ser praticados por ambos os lados da negociação.
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As técnicas de negociação que abordamos no post têm tudo para fazer a diferença na
hora de fechar contratos com fornecedores. Em conjunto, o uso dessas ferramentas é capaz de
elevar a qualidade dos serviços e produtos adquiridos, diminuir os custos operacionais da
empresa e tornar o negócio mais competitivo diante dos seus concorrentes.
6 - Política de compras
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independentemente de seu porte, e desde que estejam em condições de oferecer seu
produto ou serviços em conformidade com as necessidades e especificações
divulgadas.
Para salvaguardar direitos das partes, o Itaú adota a formalização da compra por meio
de contrato padrão, com base em seu Código de Ética e foco na legislação em vigor,
nas condições operacionais, técnicas e comerciais, e na sustentabilidade dos negócios.
Dentro das premissas acima o Itaú tem como meta a interação com o mercado
fornecedor, com respeito aos parceiros e adoção de práticas estritamente éticas.
7 – Processos de Compras
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Se antes comprar era apenas um ato, hoje as empresas encaram essa função como parte
da estratégia de crescimento, obtenção de lucro e sucesso empresarial. O comprador deve ser
um analista, que usa fatores tributários, técnicos e financeiros para fazer seus pedidos.
Nesta etapa o solicitante deve fazer uma listagem de produtos que necessita, incluindo
nela as características para que não haja erros nas compras; sugiro colocar as seguintes
informações, Descrição completa, quantas unidades e para quando é a necessidade, qual o
departamento solicitante e em qual departamento será utilizado.
A solicitação deve ser feita pelo departamento solicitante, sendo enviado ao
departamento de compras, que analisa o centro de custo, orçamentos estipulados pela
empresa, para a determinada compra.
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Se não a etapa mais importante, uma das mais importantes funções atribuídas ao setor
de compras, aqui se separa o verdadeiro profissional de compras dos outros. Nesta etapa do
processo o comprador, negocia com os fornecedores os preços, condições de pagamento,
prazos de entrega, entre outros termos.
Nesta etapa, se faz a definição do fornecedor que atende todos os critérios da estratégia
da empresa, cadastrando seus dados em sistema, podendo assim fazer a gestão de
fornecedores, registrando para que se possa fazer avaliações e futuras compras.
A emissão da ordem de compra ou pedido de compra, deve ser feita pela empresa
compradora, enviada ao fornecedor para que se faça um aceite da compra, a partir do
momento que seja aceito pelo fornecedor, a ordem de compras representa um contrato de
compra com o fornecedor, contendo as informações negociadas na compra, ele tem todas as
informações para controle da compra e entregas. Com este documento o compras pode
conferir as mercadorias no momento da chegada dos produtos comprados.
Na chegada dos produtos, a carga deve ser conferida com a ordem de compras e com a
nota fiscal, verificando itens, quantidades, valores e danos de mercadoria no transporte. À
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medida que haja alguma discrepância dos itens mencionados acima, o departamento de
compras deve entrar em contato com o fornecedor para que seja tomada as providencias
cabíveis.
Feita a conferência dos produtos, e a conferencia estiver de acordo, deve ser efetuada a
entrada, dos produtos no estoque, informando a data de entrada, o lote, a quantidade,
fornecedor e local de armazenamento.
8 - Elaboração de contratos
Os contratos são instrumentos jurídicos que servem para dar segurança às partes que
acordam sobre determinado objeto. Para criar um contrato de prestação de serviços, é preciso
entender o que ele é, as hipóteses em que ele deve ser utilizado, sua importância e os cuidados
necessários na sua elaboração para evitar falhas ou questionamentos.
A seguir detalhamos partes essenciais dos contratos
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outro, o contratado (prestador de serviços). Para identificar, é necessário colocar todas as
informações que permitem individualizar a parte, evitando possíveis erros com pessoas
homônimas ou erros de digitação que remetem à identidade de outra pessoa.
O ideal é que contenha os nomes completos, nacionalidade, estado civil, profissão,
número da carteira de identidade e do CPF, e endereço completo. No caso de pessoa jurídica,
é recomendável colocar os dados do representante legal, o nome da empresa, o endereço da
sede, o CNPJ, o cadastro estadual ou municipal (se houver).
Cláusula primeira do contrato, é aqui que se coloca sobre o que as partes contratantes
estão acordando (objeto do contrato). Descreva os produtos minuciosamente, com as
especificidades e dados técnicos (se houver) e tudo que possa interferir na compreensão do
acordo.
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Em regra, todo contrato prevê uma retribuição que, normalmente, é dada em dinheiro.
A lei que regula (Código Civil – Lei nº 10.406/2002) os contratos em geral, inclusive esse,
não fixa que a retribuição deve ser dada em dinheiro, motivo pelo qual se entende que pode
ser dada em utilidades (outros bens).
A lei também prevê que, caso o contrato seja silente (não mencione) quanto à
retribuição, ela será fixada por arbitramento, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço
e sua qualidade. Porém, é recomendado que se fixe, em dinheiro, o preço dos serviços a serem
prestados, para evitar possíveis confusões.
Além de fixar a retribuição, é preciso estabelecer a forma e a condição de pagamento.
A lei diz que ela normalmente será paga depois de prestado o serviço, salvo em caso de
acordo ou costume local que estipule o adiantamento do pagamento, ou outra forma.
Em outras palavras, o contrato é quem dita se o pagamento ocorrerá antes ou depois de
prestado o serviço. Determina também se o valor a ser pago deve ser dado à vista ou
parcelado, ou qualquer outro tipo de pagamento.
Dependendo da característica do fornecimento, outros tipos de pagamento podem ser
estabelecidos, como o semanal, mensal, anual.
8.6 Reajuste
Para contratos com uma duração significativa (contratos que superem a duração de 1
ano), é interessante estabelecer uma cláusula de reajuste que reequilibre financeiramente o
contrato de fornecimento. Normalmente, o reajuste é feito anualmente, mas nada impede que
as partes acordem de outra forma. É sempre importante lembrar que não são admitidas
cláusulas abusivas no contrato, que contrariem a boa-fé de uma das partes.
8.8 Rescisão
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sobre a rescisão. Conforme a lei, “não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da
natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante
prévio aviso, pode resolver o contrato”.
8.9 Multas
Nesse campo, recomenda-se colocar todas as outras questões que não se encaixam nos
tópicos anteriores, mas que são essenciais ao contrato, seja para sua correta interpretação, seja
para proteger juridicamente os envolvidos.
Situações como a vedação do fornecimento (esclarecimento que se trata de um serviço
personalíssimo, que só pode ser prestado por aquele contratado), a afirmação da inexistência
de vínculo empregatício entre as partes, a responsabilidade pelos encargos tributários e
previdenciários, ou a necessidade de registrar o contrato em cartório são algumas ideias do
que se pode prever nesse tópico.
8.11 Foro
É a última cláusula do contrato, que define em qual local os eventuais conflitos serão
decididos. Exemplo:
“Para dirimir as controvérsias oriundas desse contrato de prestação de serviços, as
partes elegem o foro da comarca de São Paulo.”
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Após o foro, é só finalizar o contrato com o local e data, os nomes e as assinaturas do
contratante, do contratado e de duas testemunhas (para essas, ainda é necessário identificá-las
com o número da carteira de identidade).
Registrando o Contrato
Proteção legal
9 - Métricas
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A empresa pode ter KPI’s específicos para cada setor, sofisticando seu nível de análise
de desempenho. Hoje, graças aos sistemas de automação, a tarefa de mensuração de
resultados se tornou mais ágil e fácil.
No caso do setor de compras, é indispensável que a avaliação seja sistêmica, levando
em consideração o foco nas necessidades de cada área atendida.
Equipes com pouca experiência tendem a criar sistemas de avaliação com KPI’s em excesso.
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Times mais experientes costumam definir de três a seis pontos.
O excesso de variáveis pode interferir nas análises e comprometer o resultado da aferição.
O que a área de compras deve medir?
Quais os indicadores mais importantes?
Como escapar da armadilha de montar um sistema com KPI’s em número excessivo?
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9.2 - Compilação dos dados
Os dados para construção dos KPIs devem ser obtidos preferencialmente através do
sistema que administra os recursos da organização (ERP – Enterprise Resource Planning)
Caso não haja a utilização de um sistema ERP, os dados deverão ser coletados
manualmente.
BIBLIOGRAFIA
Livros
MONTE ALTO, Clelio Feres e PINHEIRO, Antonio Mendes e ALVES, Paulo Caetano –
Técnicas de Compras – Editora FGV - 2009
BAILY, Peter e FARMER, David e JESSOP, David e JONES, David – Compras, Princípios e
Administração – Editora Atlas – 1999
Sites
99 Empresas
Docusign
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CBEC (Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras)
Indice
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 40
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