Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Prof. Welton Duque
Instalações Elétricas
Industriais
Exemplos de
Instalações Elétricas
Industriais
Instalações elétricas industriais i.4
Prof. Welton Duque
Rede secundária
Ponto de derivação
Ramal de ligação
Ponto de entrega
Ramal de entrada
Proteção e Medição
Aterramento
Padrão de entrada
Quadro de distribuição
Circuitos terminais
Entrada de serviço - BT i.8
Prof. Welton Duque
AT
Medidor Transformador
Outros TRAFOS Eletrônico de Corrente (TC)
de distribuição BT Distribuição para AT Transformador
(quando necessários) BT (127/220) de Potencial (TP)
Entrada de serviço – AT i.12
Prof. Welton Duque
Elementos de um Projeto
Elétrico Industrial (PEI)
Projeto de Instalação Elétrica i.16
Prof. Welton Duque
Fonte de
Pontos de
Energia Segurança
Utilização
(Concessi e Eficiência
(Cargas)
onária)
▪ 5 – Meio Ambiente
▪ 6 – Graus de Proteção
▪ 7 – Riscos de Incêndio e Explosão
▪ 8 – Fatores de Projeto
Sumário i.19
Prof. Welton Duque
Leiaute Planta de
Físico setorização
2. Normas Recomendadas i.26
• ABNT NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de BT Prof. Welton Duque
Características
funcionais
da indústria
3. Dados para Elaboração do Projeto i.29
Prof. Welton Duque
3.1 Condições de fornecimento de energia
▪ Tensão de fornecimento
▪ Garantia de suprimento satisfatório da carga
▪ Variação da tensão de suprimento admissível (∆V%)
▪ Tipo de sistema: radial, interligado, anel, etc.
▪ Capacidade de curto-circuito (atual e futura)
▪ Impedância no ponto de suprimento
3. Dados para Elaboração do Projeto i.30
Prof. Welton Duque
3.1 Condições de fornecimento de energia
Pedido de Fornecimento (EDP Escelsa)
Fonte: Norma PT.DT.PDN.03.14.001 - Individual AT 15kv
"Ato voluntário do interessado na prestação do
serviço público de fornecimento de energia, ou
conexão e uso do sistema elétrico da
Concessionária, segundo disposto nos Padrões e
respectivos contratos, efetivado pela alteração
de titularidade de unidade consumidora que
permanecer ligada ou ainda por sua ligação,
quer seja nova ou existente."
3. Dados para Elaboração do Projeto i.31
Prof. Welton Duque
3.2 Características das Cargas
APARELHOS DE UTILIZAÇÃO MOTORES
• Casas, prédios, hotéis, flats, comércio, • Potência, tensão, corrente nominal e de
área administrativa, escritórios, etc. partida, frequência e fator de potência
• Ambientes: Salas, banheiros, cozinha, • Rendimento, número de polos, número de
varandas, áreas externas, etc. fases, ligações possíveis
• Iluminação, tomadas, ar-condicionado, • Regime de funcionamento
chuveiros, eletrodomésticos em geral
• Potência VA por grupos e tipos de pontos
CARGAS ESPECIAIS
• Exigem estudos específicos para o projeto
• Requerem circuitos alimentadores e até
transformadores exclusivos
• Exemplos: Aparelhos de raio X, máquinas
de solda, fornos a arco voltaico e indução,
retificadores, equipamentos de eletrólise,
pontes rolantes, etc.
3. Dados para Elaboração do Projeto i.32
Prof. Welton Duque
3.2 Características das Cargas
Tipos de Equipamentos industriais (COTRIM, 2009):
✓Força motriz: Compressores, ventiladores, bombas,
guindastes, elevadores, pontes rolantes, pórticos,
correias transportadoras, etc.
✓Máquina-ferramenta: tornos, fresas, serras, etc.
✓Fornos elétricos: arco voltaico, resistência e indução
✓Caldeiras elétricas: a resistência e de eletrodo
✓Solda elétrica: eletrodos ou ponto-a-ponto
✓Motores industriais: 2 cv < Pmotor ≤ 200 cv
✓Motores residenciais: Pmotor ≤ 2 cv (1,5 kW)
3. Dados para Elaboração do Projeto i.33
Prof. Welton Duque
3.2 Características das Cargas
✓Potência nominal
✓Tensão nominal
✓Corrente nominal
✓Correntes de partida
✓Fator de potência
✓Número de Fases
✓Frequência
✓Rendimento
✓Regimes de funcionamento
4. Concepção do Projeto i.34
Prof. Welton Duque
Ou, agrupamentos de
funções em um QD. A
decisão é tomada em
função da carga total
concentrada no bloco,
nas quedas de tensão,
leiaute físico e nas
distâncias entres as
máquinas.
4. Concepção do Projeto i.38
Prof. Welton Duque
4.2 Localização dos QD's Terminais
▪ Buscar posicionar os QDs Terminais (QDL, QDF,
CCM) no centro (baricentro) de carga do setor
▪ Próximos aos seus respectivos circuitos
alimentadores (provenientes dos QDG's)
▪ Trade-off entre o comprimento dos circuitos
alimentadores e dos circuitos terminais
▪ Afastados da passagem de funcionários
▪ Em ambientes bem iluminados, de temperatura
adequada e de fácil acesso
▪ Evitar locais sujeitos a trepidações, inundações ou
de atmosferas explosivas
4. Concepção do Projeto i.39
Prof. Welton Duque
4.2 Localização dos QD's Terminais
▪ Prever reservas de capacidade
▪ Espaço para disjuntores reservas
▪ Folga em dutos para instalação de circuitos reservas
▪ Circuitos separados para Luz e Força (2 para Luz)
▪ Balanceamento de cargas entre as fases
▪ Circuitos individuais para I ≥ 10 A
▪ Comprimento máximo dos circuitos = 30 m
4. Concepção do Projeto i.40
Prof. Welton Duque
4.3 Localização do QDG
▪ QDG: Quadro de Distribuição Geral
▪ Também conhecido como QGF (Quadro Geral de Força)
▪ De preferência, localizá-lo dentro da Subestação ou em
área contígua a esta, próximos aos Trafos (AT→BT)
▪ Seccionamento, proteção e medição dos alimentadores
4. Concepção do Projeto i.41
Prof. Welton Duque
4.4 Localização das Subestações (SE)
▪ Definida pela disposição arquitetônica das áreas físicas e
por quesitos de segurança dos setores de produção
▪ Cabines de medição: mais próximas possível à via pública
▪ Calcular o centro de carga em relação à demanda das SE
▪ PPG: Local de onde partem os alimentadores primários
BC = Baricentro de Carga
BC 90 BC
236
X1 P1 + X2 P2 + X3 P3 + X4 P4 + X5 P5 Y1 P1 + Y2 P2 + Y3 P3 + Y4 P4 + Y5 P5
X= Y=
P1 + P2 + P3 + P4 + P5 P1 + P2 + P3 + P4 + P5
60 ∗ 225 + 150 ∗ 500 + 200 ∗ 750 + 320 ∗ 300 + 320 ∗ 1000
X= ∴ 𝐗 = 𝟐𝟑𝟓, 𝟖𝟔 𝐦
225 + 500 + 750 + 300 + 1000
𝐗 ≅ 𝟐𝟑𝟔 𝐦
150 ∗ 225 + 60 ∗ 500 + 150 ∗ 750 + 110 ∗ 300 + 40 ∗ 1000
Y= ∴ 𝐘 = 𝟖𝟗, 𝟖𝟐 𝐦
225 + 500 + 750 + 300 + 1000 𝐘 ≅ 𝟗𝟎 𝐦
As coordenadas X e Y indicam o local mais adequado, sob o
ponto de vista da Demanda (KVA) de cada bloco.
4. Concepção do Projeto i.43
Prof. Welton Duque
4.4 Localização das Subestações (SE)
▪ Trade-off para MENOR CUSTO KVA INSTALADO: (i) número
de subestações, (ii) número de alimentadores 1rios, (iii)
número de alimentadores 2rios
ALIMENTADORES
SECUNDÁRIOS
ALIMENTADORES
(devido ao Trafo)
CUSTO do KVA
SUBESTAÇÕES
Restrições: limites de (∆V%),
NÚMERO de
PRIMÁRIOS
INSTALADO
comprimento dos condutores,
aspectos logísticos dos setores, etc.
POTÊNCIA de 1
SUBESTAÇÃO
CUSTO do KVA
SUBESTAÇÕES
NÚMERO de
INSTALADO
(devido ao Cobre)
ALIMENTADORES
SUBESTAÇÕES
NÚMERO de
CUSTO do KVA
SECUNDÁRIOS
INSTALADO
Estudos práticos: SE com
potência entre 750 e 1.000 KVA
4. Concepção do Projeto i.44
Prof. Welton Duque
4.5 Definição dos sistemas
Circuitos Principais (1ª hierarquia)
▪ PPG: Posto de Proteção Geral (próx. à via pública)
▪ PPG's alimentam as SUBESTAÇÕES
Circuitos Divisionários (hierarquias intermediárias)
▪ QGF: Quadro Geral de Força
▪ Alimentam os QDL, QDF e CCM (circuitos terminais)
Circuitos Terminais (último nível das distribuições)
▪ QDL: Quadro de Distribuição de Luz
▪ QDF: Quadro de Distribuição de Força
▪ QDFL: Quadro de Distribuição de Força e Luz
▪ CCM: Centro de Comando de Motores
▪ Alimentam as cargas de uso
4. Concepção do Projeto i.45
Prof. Welton Duque
Distribuição radial
QGF ou
QDG
QDL
CCM
Fonte: COTRIM (2009, p. 17)
4. Concepção do Projeto i.46
Prof. Welton Duque
4.5 Definição dos sistemas de suprimento
▪ Sistema Radial Simples (fluxo único: fonte → carga)
Sistema
Primário de
Suprimento
(concessionária)
Sistema
Primário de
Distribuição
Interna
(indústria)
4. Concepção do Projeto i.47
Prof. Welton Duque
4.5 Definição dos sistemas de suprimento
▪ Sistema Radial com Recurso (fluxos configuráveis)
Chaves interpostas
Sistema
Primário de
Suprimento
(concessionária)
Sistema
Primário de
Distribuição
Interna
(indústria)
4. Concepção do Projeto i.48
Prof. Welton Duque
4.5 Definição dos sistemas de suprimento
▪ Sistemas Secundários de Distribuição Interna
Subestação Alimentadores
circuitos terminais
de motores
✓Circuitos de distribuição
Proteção na origem, Do QGF aos
seccionamento
antes da proteção CCM e QDL
5. Influências externas i.50
Prof. Welton Duque
Classificação das Influências externas
▪ A NBR 5410 define uma codificação das influências
externas que devem ser consideradas na concepção e na
execução das instalações elétricas
▪ Cada influência é formadas por um grupo de duas letras e
um número:
▪ 1a letra = categoria geral da influência externa:
▪ A = meio ambiente;
▪ B = utilização;
▪ C = construção das edificações
▪ 2a letra = natureza da influência externa (A, B, C, etc.)
▪ 3o número = classe de cada influência externa
Descargas atmosféricas
5. Influências externas i.59
Prof. Welton Duque
Resistência elétrica do corpo humano
5. Influências externas i.60
Prof. Welton Duque
Resistência elétrica do corpo humano
▪ A resistência depende da trajetória da corrente
elétrica que passa pelo corpo humano
5. Influências externas i.61
Prof. Welton Duque
Resistência elétrica do corpo humano
▪ A resistência depende da trajetória da corrente
elétrica que passa pelo corpo humano
5. Influências externas i.62
Prof. Welton Duque
Contato de pessoas com potencial de terra
6. Graus de Proteção i.63
▪ Indicam a proteção dos invólucros metálicos dos
Prof. Welton Duque
SÓLIDOS LÍQUIDOS
Obs.: Quando um
dos dígitos não for
requerido, ele pode
ser substituído pela
letra “X”
6. Graus de Proteção i.64
Prof. Welton Duque
6. Graus de Proteção i.65
▪ Um equipamento elétrico deve prever todos os
Prof. Welton Duque
Fd – Fator de Demanda
Fc – Fator de Carga
Fp – Fator de Perda
Fs – Fator de Simultaneidade
Fu – Fator de Utilização
Fe – Fator de Expansão Futura
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.70
Prof. Welton Duque
1.8.1 Fator de Demanda – Fd
▪ É a relação entre a demanda máxima do sistema e
a potência instalada (carga total conectada)
▪ Numerador e denominador são em kW ou KVA
▪ Obtido em tabelas com os tipos de cargas e de
instalações (residencial, comercial, industrial)
▪ Define a potência total de um QDF, QDL ou CCM
Dmáx
Fd =
Pinst
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.71
Prof. Welton Duque
1.8.1 Fator de Demanda – Fd
▪ Grupo de motores (Indústrias de grande porte)
1.8.1 Fator de
Demanda – Fd
▪ Equipamentos
de uso
residencial
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.78
Prof. Welton Duque
1.8.1 Fator de Demanda – Fd
𝐷𝑚é𝑑 288
𝐹𝑐 = = = 0,60
𝐷𝑚á𝑥 480
100.000 100.000
𝐹𝐶1.𝑚ê𝑠 = = 0,41 𝐹𝐶2.𝑚ê𝑠 = = 0,80
730 ∗ 330 730 ∗ 171
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.83
Prof. Welton Duque
1.8.2 Fator de Carga – Fc
Preço médio da energia elétrica (industrial):
TD TD: Tarifa de Demanda [R$/kW]
P [R$/kWh] = + TC
Fc.mês ∗ 730 TC: Tarifa de Consumo [R$/kWh]
Exemplo:
Suponha TD = R$ 15,22 R$/kW e TC = R$ 0,22399 R$/kWh
15,22
𝐹𝐶1.𝑚ê𝑠 = 0,41 . : P [R$/kWh] = + 0,22399 = 0,27484 R$/kWh
0,41 ∗ 730
15,22
𝐹𝐶2.𝑚ê𝑠 = 0,80 . : P [R$/kWh] = + 0,22399 = 0,25005 R$/kWh
0,80 ∗ 730
Exemplo: Suponha Consumo mensal igual a 100.000 kWh/mês:
Economia = 100.000*(0,27484 – 0,25005) = 2.479 R$/mês = 29.748 R$/ano
Eco% = (0,27484 – 0,25005)/0,27484 = 9,02% de economia sobre cada kWh
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.84
Prof. Welton Duque
1.8.3 Fator de Perda – Fp
▪ É a relação entre a perda de potência na demanda
média e a perda de potência na demanda máxima,
dentro de um intervalo de tempo especificado,
dada pela fórmula abaixo:
2
𝐹𝑝 = 0,30 ∗ 𝐹𝑐 + 0,70 ∗ 𝐹𝑐
OU
1
FDiversidade =
FSimultaneidade
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.87
Prof. Welton Duque
1.8.5 Fator de Utilização – Fu
▪ É o fator aplicado à potência nominal do aparelho isolado,
para se obter a sua potência média real absorvida nas
condições de utilização
▪ Pode-se adotar 0,75 para motores e 1,00 para iluminação,
ar-condicionado e aparelhos de aquecimento
▪ Deve ser obtido por meio das especificações técnicas do
aparelho (melhor) ou tabelas (pior)
𝑃𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜
𝐹𝑢 =
𝑃𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜
▪ Sua aplicação exige um perfeito conhecimento do
equipamento e de suas condições de uso
▪ Importante destacar que, se mal aplicado, poderá conduzir
ao subdimensionamento de circuitos
▪ Seu uso foi eliminado da NBR 5410, após a versão de 1980
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.88
Prof. Welton Duque
1.8.5 Fator de Utilização – Fu
▪ Aparelhos diversos (industriais)
M1 Fator de
Utilização
SE CCM1 M2 Fator de Fator de
Utilização Demanda
M3 Fator de
Utilização
QDF2
FORNO
ARCO1
QGF2 QDF3 Fator de Demanda
FORNO
ARCO2
QGFN CCM2
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.91
Prof. Welton Duque
Cálculo da Demanda Máxima da Instalação
Se não conhecido, Obtido a
AD Carga = 𝐏 𝐍𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 ∗ 𝐅𝐔𝐭𝐢𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨 adotar valor = 1 partir de
tabelas
individual 𝐝𝐚 𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 padrão
C D Quadro = D Conjuntos de
Terminal cargas idênticas
✓ obtido por meio de dados empíricos
✓ se não for conhecido, adotar FS(a) = 1
Cargas
nominais de
aparelhos em
geral
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.96
Prof. Welton Duque
Cargas nominais de condicionadores de ar
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.97
Prof. Welton Duque
Potências de motores elétricos monofásicos
Motores assíncronos trifásicos Prof. Welton Duque
i.98
Exercício i.99
Prof. Welton Duque
Considere a planta industrial e os respectivos
dados das cargas instaladas, para determinar a
demanda trifásica do CCM1, CCM2, QDL, QGF e
TRAFO da subestação. Os motores são de indução,
com rotor em gaiola e IV polos. Aplique os
corretos fatores de projeto, rendimentos e demais
informações abaixo:
- Motores: FD, FU, FP (cos φ) e ƞ% (conforme tabela de motores fornecida)
- Iluminação e TUG: Aplicar FD de Escritório, conforme tabela fornecida
- TUE: Usar FD de aparelhos de aquecimento para uso comercial ou industrial
- Fator de Simultaneidade entre o QDL, CCM1 e CCM2 = 0,90
- Fator de Expansão Futura = 1,25
Setor/Bloco Carga Qtd P[W] P[VA] FP Observação
Administração Lâmp. Fluorescente 380 32 Reator eletrônico não compensado, perda 8W
Administração TUG monofásica 140 Aplicar FD de Escritório
CCM1 Motor (1) 75 CV 10 Consultar dados da tabela de motores
CCM2 Motor (2) 30 CV 10 Consultar dados da tabela de motores
CCM2 Motor (3) 50 CV 05 Consultar dados da tabela de motores
Salão Industrial Lâmp. a Vapor Metál. 120 400 Reator eletromag. compensado, perda 26W
Salão Industrial Lâmp. Dicroica 40 150 Lâmpadas incandescentes
Salão Industrial TUG monofásica 40 Aplicar FD de Escritório
Salão Industrial TUE trifásica 10 Capacidade de 30 A por tomada
Subestação Lâmp. Fluorescente 12 32 Reator eletrônico não compensado, perda 8W
Subestação TUG monofásica 5 Aplicar FD de Escritório
Solução: Demanda dos motores M1 i.100
Prof. Welton Duque
Nm . PN . 0,736. FU . FD
DM1 = [kVA]
𝛈%. cos φ
10 ∗ 75 ∗ 0,736 ∗ 0,87 ∗ 0,65
DM1 =
0,92 ∗ 0,86
DM1 = 394,55 kVA
DM1 = 394,55 kVA
DCCM2 = 304,94
DCCM1 = 394,55
DCCM2 = 304,94
𝟓𝟑, 𝟕𝟒
Percebe-se, portanto, que o
baricentro de cargas caiu sobre a
40 ∗ 194,35 + 35 ∗ 304,94 + 75 ∗ 394,55 área ocupada pelos motores M2 e
X= M1. Logo, não foi possível instalar
194,35 + 304,94 + 394,55
o QGF em seu baricentro. Desta
∴ 𝐗 = 𝟓𝟑, 𝟕𝟒 forma, buscou-se um outro melhor
local possível para o QGF, ou
55 ∗ 194,35 + 5 ∗ 304,94 + 25 ∗ 394,55 seja, próximo ao CCM1, que
Y= possui a maior demanda da área
194,35 + 304,94 + 394,55
industrial.
∴ 𝐘 = 𝟐𝟒, 𝟕𝟎
Fator de Demanda Global i.109
• Relação entre a demanda máxima Prof. Welton Duque
330 MWh
• A partir destes dados, qual é o DCCM2 = 304,94 DCCM1 = 394,55
Fator de Carga previsto?
CkWh 330.000
Fc.mês = Fc.mês =
730 ∗ Dmáx 730 ∗ 703,96
DMÁX−KVA = 804,44 [kVA]
Fc.mês = 0,6422
FPREAL = cosφ = 0,8751
DMÁX−KW = DMÁX−KVA ∗ cosφ Fator de Carga previsto
DMÁX−KW = 804,44 ∗ 0,8751 = 703,96 kW para a instalação
22,18
𝐹𝐶1.𝑚ê𝑠 = 0,64 . : P [R$/kWh] = + 0,28547 = 0,33279 R$/kWh
0,64 ∗ 730
22,18
𝐹𝐶2.𝑚ê𝑠 = 0,75 . : P [R$/kWh] = + 0,28547 = 0,32598 R$/kWh
0,75 ∗ 730
Economia = 330.000*(0,33279 – 0,32598) = 2.245 R$/mês = 26.942 R$/ano
i.112
Prof. Welton Duque
Tarifação Industrial
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.113
Prof. Welton Duque
Tarifação da energia elétrica no Brasil
Consumidor Residencial (2rio BT) Resolução ANEEL 414/2010
▪ Tarifado apenas por Consumo (kWh)
Consumidor Industrial (atendimento 1rio MT e AT)
▪ Cobrança Binômia: Demanda (kW) + Consumo (kWh)
▪ Cobrança Horossazonal: Horário + Sazonalidade das chuvas
▪ Tarifas diferentes: hora de ponta e sazonalidade de chuvas
Horário - Ponta de Carga / Fora de Ponta de Carga
▪ Janela de 3 horas do dia, de maior demanda da rede
▪ Válido apenas para dias úteis (exclui sáb, dom e feriados)
▪ Cada distribuidora define sua própria janela, entre 17 e 22h
▪ Na EDP Escelsa-ES, a hora de ponta vai de 18 às 21 h
Sazonalidade das chuvas - Período Seco / Período Úmido
▪ Seco: 01 de maio a 30 de novembro
▪ Úmido: 01 de dezembro a 30 de abril
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.114
Prof. Welton Duque
Classificação da unidade consumidora
Fonte: http://www.aneel.gov.br/tarifa-branca
8. Formulação de um Projeto Elétrico i.117
Prof. Welton Duque
Unidades consumidoras do Grupo A