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Curso de Recuperação e Proteção de Estruturas de Concreto IBAPE-ACRE

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Extração de Testemunhos
Deve ser feita de preferência na direção perpendicular ao lançamento

A distância entre eixos de extração dever ser de no mínimo


2 diâmetros

A extração deve ser feita com refrigeração a água e sem uso de


martelete

O diâmetro de extração deverá ser de 15 cm de preferência, porém


sempre maior do que três vezes a dimensão do agregado graúdo

O diâmetro do testemunho usado normalmente é de 100 mm.

A relação máxima altura/diâmetro do testemunho será 2.

Quando a relação h/d for menor do que 2, poder-se-á utilizar a tabela


a seguir.

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NBR-7680:Extração, Preparo,Ensaio e Análise


de Testemunhos de Estruturas de Concreto

h/d Fator de correção

2,00 1,00
1,75 0,97
1,50 0,93
1,25 0,89
1,00 0,83
0,75 0,70
0,50 0,50

Correção relativa
a relação h/d

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Resistência do concreto à penetração de pinos


O ensaio consiste em medir a profundidade que um pino de aço penetra no
concreto
ASTM C 803-82 Penetration of Hardened Concrete
Equipamento - pistola finca-pinos (Pistola de Windsor)
A fratura atravessa a matriz da argamassa e agregado graúdo
O ensaio é útil na avaliação da homogeneidade
Pino

Zona afetada pela penetração


do pino

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Resistência do concreto ao arrancamento


Mais utilizado nos Estados Unidos e Canadá.
O esforço é aplicado por macaco hidráulico e medido em um dinamômetro.
ASTM 900 – Pull out Strength of Hardened Concrete.
Peça inserida na concretagem.
d2 LOK- TEST
Forç a de
co mp ressã o

Anel d e
rea çã o
Sup efície
d o c oncre to

Sup erfície id ea l
d e ruptura
Ângulo de a be rtura

d1
Diâm etro da cab eç a

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O ensaio consiste em medir a carga necessária para a extração de uma


peça metálica inserida no concreto endurecido.
Teste de fratura interna, em que é utilizado um torquímetro para medir a
carga necessária à extração.

Esforço de Torção
CAPO-TEST
Porca de
carregamento

Placa de reação

Parafuso com
luva de expansão

Linha de ruptura

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DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA DE COBRIMENTO E


POSIÇÃO DAS ARMADURAS

• Uma série de equipamentos portáteis magnéticos podem


determinar com relativa precisão a espessura de cobrimento
e a posição das armaduras inseridas na massa de concreto.
• Está baseado no principio em que a presença do aço afeta o
campo de um eletro-imã.
• O modo de usar o instrumento é o seguinte: pega-se o
apalpador e coloca-se sobre a superfície e movimenta-se até
conseguir uma leitura no dial, correspondente ao eixo da
armadura.

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PACÔMETRO

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RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE


Os aspectos ligados à integridade das armaduras e do concreto
são verificados com base na avaliação dos resultados dos ensaios
e vistorias.

TEOR DE CLORETOS
• Cloretos geram a despassivação da armadura, causando o
desequilíbrio eletroquímico.
• Os cloretos podem estar presentes devido ao uso de aditivos
aceleradores de pega (CaCl2), provenientes da atmosfera
marinha ou pelo contato com produtos que contenham cloro.

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• O teor de cloretos é normalmente determinado


através de dosagem potênciométrica com
nitrato de prata, a partir da extração dos
cloretos do concreto.
• Para a coleta utiliza-se: ponteiro e marreta;
extração de testemunhos (lavagem);
broqueamento, e outros equipamentos
especiais.
• Os resultados são expressos em forma de
ions cloro em relação a massa de concreto ou
cimento.

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NORMALIZAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS

Cloretos totais no cimento através da ASTM C 114/94

Esta norma tem como objetivo determinar os componentes do cimento.

A determinação é potenciométrica (AgNO3)

Com a titulação vai se formando o cloreto de prata, insolúvel e portanto o pH


vai se aproximando de sete (neutralidade)
A extração é feita por dissolução (H2NO3)

No caso de determinação de cloretos livres, remete a C1218/92

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ASTM C 1218/92 Cloretos solúveis em água de argamassas e concretos

• Determinação dos cloretos solúveis, ou seja livres


• Quanto a parte química remete a ASTM C 114
• Quantidade mencionada sempre é da ordem de 20g.
• Extração com água pura por ebulição durante 5 minutos.

ASTM C 1152/90 Cloretos solúveis em ácido de argamassas e concretos

• Determinação de cloretos totais, inclusive combinados


• Quantidade interessante sempre 20g.
• A análise química é a mesma utilizada no procedimento C 114.

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POTENCIAIS DE ELETRODO
Potencial
 A tendência a oxidação dos Atividade Metal
(V)
metais é diferenciada. + Ativo Ca+2 -2,76
Mg+2 -2,34
 Os denominados nobres, se Al+3 -1,67
conservam indefinidamente
Zn+2 -0,76
neste estado (metais).
Fe+2 -0,44

 A série eletroquímica Sn+2 -0,14

ordena-os quanto a Pb+2 -0,13


tendência de oxidar-se H+ -0,00
(tabela ao lado). Cu+2 +0,34
Ag+2 +0,80
 Padrão arbitrário, H+ Hg+2 +0,85
(potencial zero) + Nobre +3
Au +1,50

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ESQUEMA
ELETROQUÍMICO
DA CORROSÃO ANODO e- CATODO

Dissoluçã o Hid rólise


- -
6Fe+ + + 6H O2+ 3O2+ 12e 12(OH)

6Fe(OH)2
Solução eletrolítica Na+ -
Produto de corrosã o Cl

Fe + + +

FeCl 3

Fe + + + 3Cl- REAÇÃO AUTO SUSTENTÁVEL

Fe(OH)2
Produto de corrosã o

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PAÍS NORMA LIMITE MAX. DE CLORETOS REFERIDO A

USA ACI 318 ≤ 0.15 % em ambiente de Cloretos Cimento


USA ACI 318 ≤ 0.3 % em ambiente normal Cimento

USA ACI 318 ≤ 1 % em ambiente seco Cimento

INGLATERRA CP-110 ≤ 0.35 % em pelo menos 95% dos casos Cimento


AUSTRALIA AS 3600 ≤ 0.22 % Cimento

NORUEGA NS 3474 ≤ 0.6 % Cimento


ESPANHA EH 91 ≤ 0.40 % Cimento

EUROPA EUROCODIGO 2 ≤ 0.22 % Cimento

JAPÃO JSCE-SP 2 ≤ 10.6 kg/m3 Concreto


BRASIL NBR 6118 ≤ 0.05 % Água

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CONTAMINANTES DISPERSOS NO AR
Normas Utilizáveis:
ISO 8044: Corrosion of Metals and alloys – Vocabulary
ISO 8565: Corrosion of Metals and alloys – Atmospheric corrosion test general
requirements (Gravimetria).
ISO 9223: Corrosion of Metals and Alloys - Corrosivity of Atmospheric Classification
ISO 9224: Corrosion of Metals and Alloys - Cossosivity of Atmospheres – Guiding
values for the Corrosivity Categories.
ISO 9225: Corrosion of Metals and Alloys - Measurement of Pollution in the
atmosphere.
ISO 9226: Corrosion of Metals and Alloys - Corrosivity of Atmosphres –
Determination of Corrosion rate of Standard Specimens of the evaluation
of corrosivity

Deposição de Anidrido Sulfoso (S02): Prato de Sulfatação Alcalina ou Sulfatação por


dióxido ou ainda Vela de Sulfatação por dióxido. (ISO 9225).

Deposição de Cloretos: Método da Vela Úmida (ISO 9225)

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Classificação de algumas áreas utilizando a ISO - 9223

País Local Distância da Valor da Corrosão Nível de


Costa (m) (µm / ano) Agressão

VIRIATO 10 514 >C5


CUBA VIA BLANCA 200 42 C3
RURAL 3000 29 C3
PUERTO PROGRESSO 50 362 >C5
MÉXICO PUERTO MORELOS 200 91 C5
MERIDA 3000 25 C3
LA VOS 150 864 >C5
PUNTO FIJO 200 39 C3
VENEZUELA
MARACAIBO 20000 22 C2
EL TABLAZO 2000 29 C3

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Valores de Cloretos coletados utilizando a ISO-9225

País Local Classificação Deposição Média de


Cl- (mg/m2.d)

VIRIATO S3 919

VIA BLANCA S1 40
CUBA
QUIVICAN S1 16
PUERTO PROGRESSO S3 471

PUERTO MORELOS S2 234


MÉXICO
MERIDA S1 10
LA VOZ S3 568

FUNTO FIJO S1 26
VENEZUELA
EL TABLAZO S2 63

MARACAIBO S1 27

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Valores de SO2 coletado/Sulfatação Alcalina utilizando a ISO-9225

País Local Classificação Deposição Média de


SO2 (mg/m2.d)

VIRIATO P2 42

VIA BLANCA P1 29
CUBA
QUIVICAN P1 16
PUERTO PROGRESSO P1 13

PUERTO MORELOS P0 5
MÉXICO
MERIDA P0 4
LA VOZ P0 10

FUNTO FIJO P0 9
VENEZUELA
EL TABLAZA P0 7

MARACAIBO P0 6

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PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

Silicatos
Silicatos + H2O → Aluminatos + Ca(OH)2
Aluminatos (Hidratação) (Hidratados)

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O

A integridade da armadura depende da alcalinidade do meio. A


determinação das profundidades carbonatadas é de grande importância.
Para a determinação da profundidade de carbonatação, podem ser
utilizados os indicadores químicos, fenolftaleina ou a timolftaleina.
A solução com aproximadamente 1% do indicador químico em uma
mistura de 50% de água, 50% de álcool, e que deve ser aspergida sobre o
concreto. A região em que não houve redução do pH fica com cor
vermelho carmin para fenol e azul para timol.

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PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

ESPECTRO DA FENOLFTALEINA
0 7,0 8,3 9,5 14
Róseo

Incolor Vermelho carmim

Vermelho carmim

A determinação através da fenolftaleína é um pouco a


favor da segurança.

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Ensaio de carbonatação com


indicador químico tipo fenolftaleina

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REAÇÃO ÁLCALI-SÍLICA
- Detecção através de ensaios; químicos, físicos, atômicos e microscópicos;
na obra, com acetato de Uranil troca de cátions luz UV
flourescência (Cornell). “SPECTRO LINE”
- Detecção através de reagentes especiais “RAS 3000”
- Agregados contendo sílica: opala, obsidiana, tridimita, calcedônia e outras.
- Potencialidade e função: sílica ativa, álcali e umidade
imersão contínua em água
- Expansibilidade: testemunhos imersão contínua em NaOH (1N) 38oC
invólucro de polipropileno
- Ensaio da barra de argamassa ASTM 227-90 reativo se expansão for
maior que 0,05% após 3 meses.
- As NBR-9773 e 9774 definem procedimentos para avaliação da reatividade

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REAÇÃO ÁLCALI-SÍLICA

Corpo de prova com RAS extraído de uma peça estrutural. Notar os


depósitos brancos no entorno de diversos agregados escuros.

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Porosidade
Objetivos
• Determinar a absorção capilar e a porosidade.
Definições
Porosidade são os espaços vazios da massa.
Função da evaporação da água e do ar retido.
Poros capilares – Interconectados - são a causa principal da
permeabilidade influindo decisivamente na durabilidade.

NBR-9779 Determinação da absorção de água por


capilaridade /Ascensão capilar
Descreve a cinética da absorção capilar.

m=
t
(s / m2 )
1
s=
z2 m

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NBR 9778 - Determinação da Absorção de Água por


Imersão - Índice de Vazios e Massa Específica
Wsat − W
% de porosidade =
(
o 105 o )
Wsat − Wssub
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Com relação a NBR 9779
Para espessura de cobrimento de 30mm em ambientes severos,
recomendam-se concretos com absorção capilar S ≤ 3mm /h1/2 (5.10-5 m/s1/2).
Em meios menos severos pode ser até 6mm/h1/2 (10-4 m/s1/2).
Se a espessura de cobrimento aumentar, a absorção capilar pode modificar-
se proporcionalmente.
Com relação a porcentagem de Porosidade NBR-9778:
≤ 10% Indica um concreto de boa qualidade e compacidade.
De 10% a 15% Indica um concreto de qualidade moderada.
≥ 15% Indica um concreto de durabilidade inadequada.

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Resistividade elétrica
Objetivo
• Determinação da Resistividade Elétrica do Concreto.

Definição
• A resistividade elétrica é uma propriedade dos materiais.
• Corresponde ao recíproco de sua condutividade.
• Sua unidade de medida é o Ohm.cm ou Ohm.m.
• Depende muito do grau de saturação dos poros do concreto.
• Depende da presença de sais dissolvidos na fase aquosa.

Materiais e instrumentos
• Pode ser efetuado, em laboratórios, ou diretamente sobre a estrutura.
• Sonda para retirada de testemunhos cilíndricos.
• Medidor de resistividade com 4 eletrodos conforme o método de
Wenner.
• Equipamento para medir dimensões, com precisão de décimos de
milímetro.

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Procedimento
Em laboratório
NBR-9204: Determinação de Resistividade Elétrica Volumétrica
• Não fazer-se sobre a armadura.
• A carbonatação da superfície do concreto também introduz a erros.
• Para ensaios em laboratório após retirado o testemunho, tomar as suas
dimensões.
• Montar o sistema a seguir; onde I representa o miliamperímetro e E, o
voltímetro.

I L

E
• Placas metálicas adaptadas às faces laterais do testemunho.
• Calcula-se a resistência elétrica (RE) como E/I.

ρ = Re ( A/L ) Ohm

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Para ensaios no local


• Umedecer as pontas dos pinos.
• O instrumento que mede a resistividade é colocado sobre a
estrutura.
• Através dos eletrodos externos passa-se uma corrente ( I ) e
se mede a voltagem ( E ) entre os eletrodos internos.
• Calcula-se a resistência, Re.
• A resistividade será dada por: ρ = 2π . a . Re Ohm.cm

Re

a a a
b
E

ASTM G57 Standard Test Method for field Measurament of soil Resistivity Using the Wenner
Four-eletrode.

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Critérios de avaliação

• Não existe um acordo geral entre os investigadores sobre o nível limite


de resistividade elétrica acima do qual o risco de corrosão das
armaduras pode ser considerado desprezível.
• A prática tem demonstrado que pode-se utilizar como critério geral:

ρ > 20 kΩ .cm - desprezível


20 > ρ > 10 kΩ .cm - baixa
10 > ρ > 5 kΩ.cm - alta
ρ<5 kΩ .cm - muito alta

Observações
• Deve-se ter em conta que a resistividade é só um dos parâmetros que
controla a velocidade da corrosão da armadura, portanto não poderá
ser considerada como o único critério para definir ou prever um
possível dano sobre a estrutura.

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Medição da resistividade elétrica em laboratório


utilizando o aparelho CNS Resistivity Meter Mk II

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Aparelho CNS Resistivity Meter Mk II

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1 2 3 4

(19, 2) (27,4) (37, 0) (52,5)


a

(20,5) (13, 9) (9,6)


b

d
(34, 7) (21, 9)

f
(6, 1) (11,9) (17, 5) (16,0)

g
(20, 2) (30,8) (12, 8) (9,3)

h
(9, 2) (37,8) (29, 4) (17,8)

i
(9, 2) (9,7) (13, 4) (8,2)

j
(12, 0) (13,8) (12, 6) (9,6)

k
(29, 2) (11,0) (11, 8) (21,2)

l
(34, 8) (12,2) (8, 5) (7,1)

(24, 4) (15,1) (10, 1) (13,6)


m

LEGENDA

> 20 k c m (p robab ilidad e d e c orrosão desp rez¡vel)

DE 10 A 20 k c m (probab ilida de d e c orrosão ba ixa )

DE 5 A 10 k c m (prob abilid ade de c orrosão a lta)

< 5k c m (proba bilid ade de c orrosã o m uito a lta)

(ASTM G57) (k . c m)

0 5 10 20

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POTENCIAL ELÉTRICO DE CORROSÃO

O potencial eletroquímico de corrosão das armaduras do concreto indica


qualitativamente a situação ou de corrosão ou passividade das
armaduras.

A medida in loco é realizada com equipamento portátil (eletrodo de cobre/


sulfato de cobre e voltímetro de alta impedância), de acordo com a ASTM
C 876 Standard Test Method for Half-Cell Potentials of Uncoated
Reinforced Steel in Concrete.

A ASTM C 876 apresenta a probabilidade de corrosão em função do


potencial eletroquímico.

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Potenciômetro

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a b c d e f g h i j j i h g f e d c b a

(5) (20 ) ( 2 6 , 3 ) (3 4 , 5 ) ( 3 6 ,4 ) ( 2 0 ) (2 8 , 3 ) ( 2 0 ) (4, 6) (17 , 7) (2 6 3 ) (20 2) (20 4) (18 2. 5) (304 ) (1 9 4 ) ( 1 3 2 . 3 ) (1 7 3 ) (2 3 1 ) (284 )

(6, 5) (1 2 , 2 ) (2 8 ) (3 1 , 2 ) (3 3 , 7 ) ( 3 1 ,6 ) (4 1 , 3 ) ( 1 4 ,6 ) (2, 8) (1 3 ) (24 5) (23 2) (24 9) (23 2) (2 2 5 ) (18 6. 4) (19 0) (22 4) (23 2) (2 5 2 )

A STM C 8 7 6

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Corrente Elétrica de Corrosão


- O objetivo é determinar a velocidade de perda de seção transversal;
- Os valores de icorr. podem ser transformados em perda de espessura.
Eletrodo de
referência

Contra eletrodo Anel de


central guarda

ÁREA AFETADA PELO SINAL

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Equipamento “GECOR 6” - Geocisa

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Eletrodo de Medida

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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

µA/cm2)
icorr (µ Nível de corrosão

< 0,1 Desprezível

0,1 – 0,5 Moderada

0,5 – 1,0 Grande

> 1,0 Muito grande

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VIDA ÚTIL DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO

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• O estudo da durabilidade evoluiu graças ao


conhecimento dos mecanismos de transporte

• Há necessidade de conhecer o grau de


agressividade do ambiente e sua
correspondência com a durabilidade da estrutura

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A redação da NB-1/78 era a seguinte:

• para concreto revestido


- em lajes no interior de edifícios 0.5cm
- em lajes ao ar livre 1.5cm
• para concreto aparente
- no interior de edifícios 2.0cm
- ao ar livre 2.5cm

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CLASSIFICAÇÃO DA
AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

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Classe de Risco de
Agressividad Classificação geral do tipo de
agressividade deteriorização da
e ambiente para efeito de projeto
ambiental estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana (1,2) Pequeno
Marinha (1)
III Forte Grande
Industrial (1,2)
Industrial (1,3)
IV Muito Forte Elevado
Respingos de maré
1- Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nivél
acima) para ambients internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de
serviço de apartamentos e residencias e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto
revestido com argamassa e pintura).
2- Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nivél acima) em obras em
regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da
estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantes secos, ou regiões onde chove
raramente.
3- Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento
em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, industriais químicas.

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Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto


Classe de agressividade
Concreto Tipo
I II III IV

CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45


Relação de água/ cimento
em massa
CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45

CA > C20 > C25 > C30 > C40


Classe de concreto (NBR
8953) CP > C25 > C30 > C35 > C40

Notas

1- O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos na NBR
12655.

2- CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado

3- CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido

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Correspondência entre classe de agressividade


ambiental e cobrimento nominal para ∆ c = 10 mm
Classe de agressividade ambiental
Componente I II III IV (3)
Tipo de estrutura
ou elemento
Cobrimento nominal mm

Laje (2) 20 25 35 45
Concreto armado
Viga/ Pilar 25 30 40 50
Concreto
Todos 30 35 45 55
protendido (1)
1- Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e
cordoalhas, sempre superior ao específicado para o elemento de concreto armado, devido
aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão.
2- Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de
contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de
revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos,
pisos asfalticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituidas por
7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal > 15 mm.

3- Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e


esgoto, condutos de esgoto, canaletas de afluentes e outras obras em ambientes quimica
e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal > 45 mm.

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Classificação da agressividade do ambiente


sobre as armaduras
Classe de Macroclima Microclima Gás carbônico, Cloretos,
agressividade CO2, no Cl-
ambiente
(%) (mg/l)
I rural UR (*) ≤ 60 % ≤ 0,3 ≤ 200
interiores secos
II urbano 60 % ≤ UR.≤ 95 % ≤ 0,3 < 500
U.R. = 100 %
(submersa)
III marinho ou 65 % ≤ UR≤ 100 % ≥ 0,3 > 500
industrial (variável)
IV pólos interiores úmidos ≥ 0,3 > 500
industriais de indústria com
agentes agressivos

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Classificação da agressividade do
ambiente sobre o concreto
Classe de pH CO2 Amônia, Magnésio, Sulfato, Sólidos
+ 2+ 2-
agressividade NH4 Mg SO4 dissolvidos
(mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l)
I > 6,0 < 20 < 100 < 150 < 400 > 150
II 5,9 - 5,0 20 - 30 100 - 150 150 - 250 400 - 700 50 - 150
III 5,0 - 4,5 30 - 100 150 - 250 250 - 500 700 - 1.500 < 50
IV < 4,5 > 100 > 250 > 500 > 1.500 < 50

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EXATA

Carbonatação

• AF/POZ: Cimento de Alto-Forno e Pozolânico necessitam maior


cobrimento (20% e 10%) porque tem menor quantidade de clínquer
e reação pozolânica com o Hidróxido de Cálcio, facilitando a
carbonatação.

17
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EXATA

• A microssílica melhora a finura do concreto, aumenta a compacidade,


melhorando a barreira física, reduzindo a penetração do cloreto e portanto
o cobrimento pode ser reduzido de 20%.
• Grandes quantidades de aluminato tricálcico reduzem a penetrabilidade
de cloretos e portanto se pode reduzir o cobrimento, porém tais obras se
em presença de ambientes que contêm sulfatos de magnésio, cálcio e
sódio sofrem degradação por expansão.

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EXATA

Análise de Vida Útil

• Definição: Período de tempo no qual a estrutura


pode cumprir sua função sem custos importantes
de manutenção;

• É função:
Tipo de degradação;
Mecanismos;
Evolução no tempo;
Grau inaceitável.

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EXATA

Métodos da Análise de Vida Útil

• Empíricos;

• Ensaios acelerados;

• Modelos deterministas;

• Modelos probabilísticos.

18
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EXATA

Modelo Utilizado - Determinista


• Período de iniciação; e =k⋅ t
• Função dos mecanismos de transporte:
• Difusão ⇒ diferença de concentração
em líquidos
⇒ Segunda lei de Fick;
• Absorção Capilar ⇒ líquido com um
sólido poroso ⇒ Jurin;
• Permeabilidade ⇒ pressão diferenciada
entre faces ⇒ Hagen Puiseuille.
• Convecção ⇒ diferença de concentração
em gases

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EXATA

VALORES DO
COEFICIENTE DE CONVECÇÃO
2 < k < 6 - Concretos de elevada compacidade e quantidade
de cimento ( > 350 kg/m3)

6<k<9 - Concretos compacidade média

k>9 - Concretos porosos de baixa qualidade (< 250 kg/m3


e elevada relação a/c)

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EXATA

• Para que a frente carbonatada não chegue em


50 anos até 20 mm de profundidade, k deveria
ser:

20
k= = 2,82
50

19
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EXATA

• Se tivermos um concreto com um k = 7, a


profundidade da carbonatação aos 50 anos
seria de:

x = 7. 50 x = 7 . 7,07 ≅ 50 mm

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EXATA

• Cálculo da vida útil de projeto utilizando


conceito mais moderno, Segunda Lei de Fick:

Cx − C0
erf(z) = 1 - Cl - Cl −
s
C − − C0 −
Cl Cl

x = 2 × (z ) ⋅ D ef ×t
Cl − Cl −

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EXATA

Modelo Utilizado - Determinista

• Período de propagação

Mecanismos:

- Perda de massa (equação de Faraday);

- Difusão dos produtos de corrosão.


(Segunda Lei de Fick)

20
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EXATA

INTENSIDADE DE CORROSÃO
• Velocidade de corrosão (icorr.) é a perda de metal
por unidade de superfície e tempo. A unidade
básica utilizada é µA/cm2
• O equipamento utilizado é o potenciostato capaz
de medir a resistência de polarização (Rp), que
se relaciona com a (icorr) através da fórmula de
Stern e Geary:
B = constante
B
Rp = R P = Ω ⋅ cm 2
icorr
i corr. = µ A/ cm 2

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EXATA

• A icorr. pode ser transformada em perda de


espessura por unidade de tempo utilizando-se a
lei de Faraday:

µm M
= × icorr. = 11,6 × icorr.
ano δ × n × F
Onde:

M = massa atômica do metal

n = número de elétrons transferidos

F = Constante de Faraday

δ = densidade do metal

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EXATA

Nomograma de Vida Útil Residual (Lei de Faraday)


16
100 µA/cm2
14 25
12 10 µA/cm2
% Redução φ

10
% Redução da seção

20 mm φ 1 µA/cm2
8

6
10
4
5
2 0,1 µA/cm2

20 40 60 80 100

Tempo (anos)
iniciação propagação
vida útil residual
DESPASSIVAÇÃO

21
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EXATA

Modelo de Helene - Ampliado


Despassivação Mínimo
de projeto
Desempenho

Manchas
Fissuras Mínimo de
Destacamentos serviço

Redução de secção Mínimo de


Perda de aderência ruptura

Tempo
Vida útil de projeto (t)
0

Vida útil de serviço 1 ( t+ t)


0 1

Vida útil de serviço 2 ( t + t)


0 2

Vida útil última ou total ( t + t )


0 f

Vida útil residual total

Vida útil residual de serviço

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EXATA

Nomograma de Vida Útil de Serviço


em Estado de Utilização
LEGEN DA
Coefic iente d e expansão dos prod utos de c orrosã o = 3
Coefic iente d e expansão dos prod utos de c orrosã o = 10
VIDA ÚTIL - ANOS
25
25 2,5 0,25
Espessura total corroida da barra

20 Concreto 20 2,0 0,20


fissurado

15 15 1,5 0,15

Fissuras podem ou não


10 oc orrer em funç ão da 10 1,0 0,10
natureza d os produtos
da c orrosã o.
mm . 10 -3

5 5,0 0,5 0,05

Concreto não fissurad o


0
0 5 10 15 20 25 0,1 1,0 10,0

Diâmetro da barra - mm
2

i = µ . A /cm
c or r

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EXATA

Comitê Europeu de
CEN / EN 206, 1994
Normalização

vida útil tipo de estrutura

1 a 5 anos temporárias

> 25 anos substituíveis

> 50 anos edifícios novos

> 120 anos obras de arte novas

22
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EXATA

6
PREPARAÇÃO DE SUBSTRATO
E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES

O preparo do substrato é, segundo


HELENE, responsável por pelo menos
50% do sucesso

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EXATA

ESCARIFICAÇÃO MANUAL

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EXATA

DISCO DE DESBASTE

23
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EXATA

ESCARIFICAÇÃO MECÂNICA

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EXATA

DEMOLIÇÃO

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EXATA

LIXAMENTO MANUAL

24
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EXATA

LIXAMENTO ELÉTRICO

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EXATA

ESCOVAMENTO MANUAL

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EXATA

JATO DE AREIA SECO OU ÚMIDO

25
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EXATA

DISCO DE CORTE

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EXATA

SATURAÇÃO COM ÁGUA

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EXATA

JATO DE ÁGUA FRIA

26
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EXATA

LAVAGEM COM
SOLUÇÕES ÁCIDAS

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EXATA

JATO DE AR COMPRIMIDO

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EXATA

SOLVENTES VOLÁTEIS

27
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EXATA

7
MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE
REPAROS E REFORÇOS

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EXATA

Argamassas, grautes, microconcretos e


concretos de base mineral:

• As adições podem ser; aditivos do tipo


plastificantes, redutores de água,
impermeabilizantes, escória de alto-forno, cinza
volante e sílica ativa

• Os materiais industrializados são mais


vantajosos, pois reduzem o número de variáveis
de controle de qualidade de produção e
execução

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EXATA

Argamassas, grautes, microconcretos e


concretos de base mineral e polímero:

• Estes materiais podem ser formulados com


resinas do tipo acrílico, estireno-butadieno (SBR)
ou acetato de polivinila (PVA)

• Quando industrializados, são fornecidos em pó,


com adição de polímero

28
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EXATA

Argamassas, grautes, microconcretos e


concretos de base polimérica:

• As argamassas orgânicas mais comuns são de


base epóxi, fenólica, poliéster, estervinílica e base
furânica
• Em geral são fornecidos como conjuntos bi ou
tricomponentes
• São aplicadas manualmente com espátula ou
desempenadeira

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EXATA

Compostos líquidos de Endurecimento


Superficial:

• Líquido à base de meta silicato de sódio,


fluossilicato de magnésio, sódio ou zinco e
modernamente os siliconatos alcalinos (Seal
Hard)

Ca(OH)2 + NaSiO2 → C-S-H + NaOH

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EXATA

Pintura de fundo para armadura:

• Pintura protetiva na forma de primer da armadura


à base de epóxi com ou sem carga de zinco

• Os produtos enriquecidos com zinco conferem


maior durabilidade por proteção catódica

Concreto com agregado pré-colocado

• É produzido pela colocação dos agregados


seguido do preenchimento com graute ou
argamassa

29
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EXATA

Concreto e argamassa projetados:

• A projeção de concreto ou argamassa apresenta


vantagens, tais como a redução ou mesmo
ausência de fôrmas e a rapidez executiva

• Em reparos generalizados pode ser uma escolha


imperiosa.

• Adições minerais, aditivos, emulsões poliméricas,


fibras metálicas ou plásticas podem ser usados

• A projeção pode ser via seca ou úmida

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EXATA

Inibidores da corrosão

• Materiais que podem reduzir a corrosão quando


presentes na superfície do aço ou próxima a ela.

CLASSIFICAÇÃO:
•Anódicos: impedem a formação do Fe 2+
(dissolução)

•Catódicos: impedem a formação de (OH) -


2H2O + O2 + 4e- → 4[OH-]
•Mistos

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INIBIDORES TRADICIONAIS:
• Nitrito de Sódio e Cálcio (RENDEROC NC)
2Fe + NaNO2 + 2H2O → Fe2O3 + NaOH + NH3
• Benzoato de Sódio
• Molibdato de Sódio
• Óxido de Zinco
INIBIDORES MODERNOS:
• Impregnação - (Ferrogard 903) Penetração por
capilaridade e polarização
• Incorporação - (Ferrogard 901) Penetração por
polarização

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