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Estrutura de um vírus:
Infecções virais:
Os antivirais não eliminam vírus, a não ser que ele esteja se replicando. Se o vírus estiver
latente dentro de uma célula, o vírus não se replica e os antivirais não consegue agir, pois os
antivirais só agem quando o vírus está se multiplicando. A efetividade do SI é essencial para
que haja eliminação do vírus.
Ex: o vírus da herpes fica latente dentro das estruturas nervosas (nas estruturas do trigêmeo)
Muitos antivirais são pró-drogas: é um fármaco que não tem propriedades intrínsecas,
e precisa de algum grau de metabolização → devem ser modificados (ex: fosforilados)
por enzimas virais ou celulares para se tornarem ativos
Inibem a replicação, mas após a remoção da droga antiviral o vírus volta a se replicar
Outros problemas
- toxicidade (são drogas tóxicas – destroem muitas células dos hospedeiros)
- drogas com rápido metabolismo hepático
- baixa absorção no TGI
- rápida excreção
Esse conjunto de alterações farmacodinâmicas e farmacocinéticas fazem com
que essas drogas não sejam tão efetivas.
Drogas antivirais
Drogas antivirais tem espectro de ação muito limitado (não existe antiviral de largo
espectro). Existem antivirais específicos para um tipo de virus
Muitas delas tem ação também no hospedeiro – mas são utilizadas por serem mais
ativas nos vírus
Linhagens resistentes – tem vários mecanismos de resistência viral
Isso faz com que necessite usar uma combinação de drogas com diferentes
mecanismos de ação ajuda a prevenir a emergência desses resistentes
Início dos sinais clínicos indica estagio avançado de replicação viral – isso leva ao
retardo no uso das drogas antivirais
1. BLOQUEIO DA ADSORÇÃO
HIV: possui 2 moléculas principais que expõe a molécula do HIV para o célula do
hospedeiro, e faz o reconhecimento viral, ativando o complexo de
histocompatibilidade →GP41 e CCR5
Quando utiliza drogas que bloqueiam essas proteínas →inibe a ligação do vírus com a
célula de defesa do corpo (bloqueia o receptor da célula do hospedeiro) → não tem o
reconhecimento →vírus não consegue penetrar na célula
Inibidores da GP41
Depois que o vírus já conseguiu se ligar, fez o reconhecimento do MHC, e penetrou dentro
da célula. Nesse momento ele precisa perder a membrana lipoproteica externa e o capsídeo,
para expor o DNA viral.
2. BLOQUEIO DO DESNUDAMENTO
Combatem influenza (vírus da gripe)
Drogas principais: Amantadina e Rimantadina
AMANTADINA
RIMANTADANA
ACICLOVIR
Farmacocinética:
- Baixa absorção via oral (15 a 20%)
- Alta Excreção urinária
- Meia-vida: 2 a 3h somente (muito curta- aciclovir deve ser tomado muitas vezes
por dia)
- Uso tópico (associado) – quando tem vesículas
- Valaciclovir e Famciclovir: melhor absorção oral
Resistência:
- Mutações na timidina quinase ou na DNA polimerase (proteínas virais) – não
respondem mais ao uso do aciclovir
Isadora Barbosa – MED XXVIII - UNOESC
Efeitos adversos:
- Oral: náusea, diarreia e dor de cabeça
- Reaçãoe cutâneas
O HIV
– GP41 (molécula de fusão) e GP120 (expões a unidade do vírus para o MHC do hospedeiro)
Atenção! Atravessa a barreira placentária (gestantes fazem uso do AZT – isso dificulta
a transmissão horizontal do vírus) OBS: no momento do parto → infusão contínua do
Isadora Barbosa – MED XXVIII - UNOESC
AZT iniciada 4h antes da cesária (para que a [ ] da droga esteja alta o tempo todo), e
quando tiver o contato do feto com sangue materno, não haver contaminação do feto
Diferença! Alta penetração no SNC (associação em pctes que tem sintomas no SNC)
Boa disponibilidade oral
Metabolismo hepático
ADENOSINA
CITIDINA
Diferença! Fármaco potente (usada em associação com o AZT se ele não está sendo
suficiente para bloquear a transcriptase)
Ativo na forma trifosforilada
Boa biodisponibilidade
Metabolismo hepático e excreção renal
Dificuldade em atravessar a BHE
TENOFOVIR:
Farmacocinética:
- adm oral
- meia vida muito baixa: 20 min no plasma. Por isso não é utilizada em monoterapia
Inibidores da Integrase:
Enzima necessária ao vírus HIV para que consiga inserir com sucesso o seu DNA viral
no DNA humano
Evitam que o DNA viral seja inserido no DNA hospedeiro → menor replicação viral
Toxicidade muito baixa – não levam à destruição celular, só impedem a integração do
DNA viral
Alta potencia
OBS: por conta das duas propriedades anteriores, elas são drogas muito utilizadas no
tto de pctes com HIV
Efeitos colaterais:
- neurotoxicidade
- atenção! cardiotoxicidade (pcte pode ter insuficiência cardíaca adguda, ou pctes
com isuf cardíaca crônica podem agudizar)
- atenção! supressão da medula óssea (pancitopenia em alguns casos -
↓hemoglobina, leucócitos e plaquetas)
- perda da fertilidade
Usos:
- hepatite B e C crônicas
- Infecções por CMV em pctes transplantados
- paciente com HIV que tem Sarcoma de Kaposi – imunodepressão causada pelo
HIV
5. Inibidores de protease:
A protease facilita a migração das moléculas virais do meio intracelular para o
meio extracelular. Com a inibição da protease as moléculas virais ficam restritas no
meio intracelular.
Inibição dessa enzima gera partículas virais não infecciosas (transformação
incompleta)
Ritonavir, nelfinavir são principais drogas (o primeiro é o mais utilizado)
Efeitos adversos: principalmente do TGI (náusea, diarreia, vômito, dor abdominal)
6. Interferência na liberação:
Nesta fase só falta o material viral ser liberado para o meio extracelular.
Para isso, ele depende de duas principais enzimas: neuraminidase e
hemaglutinina →elas são responsáveis por facilitar a ligação da molécula viral na
membrana plasmática do hospedeiro, para que a célula seja destruída e s vírus
liberados
Ação: Inibidores de neuraminidase
Zanamivir, e a mais famosa o oseltamivir (tamiflur)
Previne que novas partículas virais sejam liberadas e infectem novas célula (vírus
não consegue se conectar com a membrana plasmática)
OBS:
OSELTAMIVIR:
ZANAMIVIR:
▪ Atenção! Sempre serão utilizadas drogas em associação. Bão existe tto com
monoterapia para pcte HIV
▪ Objetivo do uso de diversas drogas é: alcançar eficácia máxima, minimizar a toxicidade
pela redução da dosagem individual da droga e diminuir as chances de
desenvolvimento de resistência (diminuir a replicação viral, com baixos efeitos
colaterais)
▪ combinação usual:
1 inibidor de protease + 2 inibidores de transcriptase reversa
Ex: o mais frequente e incial é: associação AZT + ...