Introdução:

A introdução, a meu ver, deve ser uma espécie de roteiro para guiar o leitor ao longo do
trabalho. Deve ainda explicitar o ponto de vista (teórico e até político), as motivações e os
objetivos do/a autor/a, bem como o uso das fontes, as dificuldades encontradas. Costumo
propor o seguinte esquema:

(Esquema geral)

1. Problemática: expor os objetivos do trabalho, o que se pretende. Eventualmente

pode ser útil relacionar com algum fato do presente.
2. Justificativa/Motivações: expor as circunstâncias que o/a levaram a escolher o tema
e a importância de seu estudo, para quem é importante, etc..
3. Discussão teórica: explicitar os caminhos teóricos seguidos, nos quais se baseiam de
maneira geral a pesquisa, isto pode ser feito com a discussão de categorias:
memória, gênero, experiência, disciplina, etc., e/ou através da discussão de um
método geral: hermenêutica, história cultural, etc.
4. Metodologia e fontes: Como foi realizada a pesquisa, as fontes utilizadas,
dificuldades/facilidades encontradas, passos da pesquisa. Falar de cada tipo de fonte
utilizada, como vem sendo feito por outros trabalhos e como se utilizou neste,
inovações realizadas neste campo (fotografias, história oral, fontes arquivísticas,
literatura, diários, memórias, jornais, etc.), problemas e riquezas das fontes.
5. Revisão bibliográfica sobre o tema: breve revisão sobre o tema específico,
demarcando as diferenças do trabalho proposto frente aos já realizados. Isso
também pode ser incluído em um capítulo.
6. Capítulos: Falar brevemente de cada capítulo.

Também são úteis algumas informações como:

a) Localização – inclusive com a utilização de um pequeno mapa
b) Periodização – porque este período foi escolhido, qual seu significado.
c) Peculiaridades do tema, vocabulário, ...

(material elaborado, como sugestão, pela Prof ª Cristina Scheibe Wolff, Departamento de
História da UFSC, para dissertações, teses e TCCs.)
Florianópolis, abril de 2000.