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crianças e adolescentes
Leia também
Meninas brincam de boneca, meninos com carrinhos. Elas usam rosa, eles
azul. Você já parou para pensar quem estipulou essas regras e de onde elas
vêm? Na verdade, esse lugar determinado do que é ser menina e do que é ser
menino não é algo natural, mas fruto de uma construção social que acaba por
limitar o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Meninos e meninas têm de lidar desde muito cedo com as expectativas que se
depositam sobre cada experiência. Eles, provavelmente, serão cobrados para
serem valentes e fortes. “Meninos não choram”, dizem. Elas, por sua vez, terão
de ser delicadas e se comportarem como tal: “Senta direito, isso não é jeito de
menina”.
Você sabia que a primeira mulher eleita deputada federal do Brasil, em 1934,
se chamava Carlota Pereira de Queiroz? Ou ainda que a primeira pessoa no
Brasil a ter uma licença de paraquedista foi uma mulher? Ada Rogato
conseguiu o título em 1950 e também foi a primeira a pilotar um planador e a
tirar o brevê de pilota. Essas e outras 48 histórias são narradas no livro 50
Brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer, de autoria da jornalista e
cientista política Débora Thomé. A obra procura romper com a ideia dos heróis
masculinos e conta a história real de heroínas que ajudaram a mudar o campo
das artes, política, ciências e da sociedade. O livro reúne nomes como Cora
Coralina, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Chica da Silva, Princesa Isabel,
Clementina de Jesus, Nise da Silveira, Pagu, Lygia Clark e Maria da Penha.
(da Carta Educação)