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ARTIGO CIENTÍFICO
BRASÍLIA - DF
2018
SUMÁRIO
1.1.1 Resumo.............................................................................................................................................. 6
1.2.3 Introdução......................................................................................................................................... 7
1.2.7 Metodologia..................................................................................................................................... 10
1.3 PÓS-TEXTUAIS......................................................................................................................................... 13
3 CITAÇÕES............................................................................................................................................................. 13
3.1 TIPOS DE CITAÇÃO...................................................................................................................................... 13
TEXTUAIS
Resumo
Resumo na língua vernácula: O resumo deve ressaltar o tema, o objetivo, o referencial teórico, o método e
deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-
se uso de parágrafo único, iniciando com uma frase significativa, explicando o tema principal do documento e, a
seguir, a categoria de tratamento. Apesar de ser o primeiro a aparecer, esta será a sua última construção, pois para
elaborá-lo o aluno deverá estar de posse de todas as informações, ou seja, sua pesquisa deverá estar finalizada.
EXEMPLO:
RESUMO
Este trabalho [descreve/ analisa/ aborda/ demonstra/ trata/ justifica] (coloque aqui o tema). Tal abordagem [se
justifica/ se faz necessária/ se impõe/ é devida ao fato] (coloque aqui a principal justificativa). O [objetivo/
propósito/ finalidade] deste [estudo/ pesquisa/ trabalho] é (coloque aqui a finalidade/ objetivo). Este [intento/
propósito/ tarefa] será conseguido [mediante/ através/ a partir] da [revisão bibliográfica/ pesquisa/ estudo de
caso/ comparativo] (descreva a metodologia empregada). Se for um case ou uma pesquisa coloque também o
local ou universo pesquisado. A [análise/ estudo/ pesquisa] [demonstrou/ comprovou/ refutou/ esclareceu/
evidenciou] (coloque aqui os resultados obtidos e as principais conclusões). Lembre-se que o resumo deve
dispensar a consulta ao original (o trabalho em si). É constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas,
máximo de 250 palavras. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular, e é apresentado em
parágrafo único, com espaçamento simples.
Palavras-chave: Palavra1. Palavra2. Palavra Composta. As palavras são separadas por pontos. Não use vírgulas,
ponto e vírgulas ou espaços entre as palavras-chave. Elas podem ser compostas, e, se forem correlatas às palavras
do título, mas não iguais, maiores são as possibilidades de acesso ao trabalho por mecanismos de busca. As
palavras- chave devem compor o título.
Escolha o tema de seu interesse: quanto mais o tema despertar seu interesse, em conformidade com sua
posição ideológica, maior será sua motivação em desenvolver o trabalho.
Defina claramente o tema: para se ter uma visão clara do tema recomenda-se a leitura prévia de textos
sobre o assunto ou algum conhecimento anterior obtido através de leituras e aulas assistidas.
Delimitação do tema: a delimitação do tema permitirá a concentração da pesquisa e um aprofundamento de
seu conteúdo.
Este é o ponto fundamental da pesquisa. O assunto e tema a serem pesquisados, devem partir do próprio
pesquisador. É o ponto de partida para o desenvolvimento de um trabalho científico. Segundo Ruiz (1996) alguns
critérios devem ser considerados para a escolha do assunto:
Tendências e preferências pessoais/Aptidão/Tempo/Recursos materiais/Relevância/Vivências/Polêmicas/
Reflexão.
Após a definição do tema é necessário delimitá-lo, sabendo que o conhecimento é vasto e consciente da
incapacidade do Homem de Manipular o “todo”. Para se ter um tema específico é necessário delimitar o tema geral.
O fato de o trabalho científico tratar de um único assunto não é suficiente. É necessário que a matéria a que
o tema se refere seja limitada, estreita.
O pesquisador deverá restringir ao máximo o seu tema. Deverá considerar o tempo que dispõe para finalizar
sua investigação.
Exemplos:
A Inviabilidade jurídica para a Promoção por Ato de Bravura na PMDF, por ação praticada pelo
policial militar de serviço.
Influência e contribuição da Polícia Militar do Distrito Federal na vida familiar, social e na
qualidade de vida do Policial Militar que está se aposentando.
A (não) Criação de um Quadro Complementar de Oficiais: Impactos das Mudanças e das
Permanências nas Relações de Trabalho na PMDF.
A seguir, algumas formas de como delimitar o tema:
Limitação temporal (p. ex.: a pesquisa se limitará aos reflexos deste tema após a CRFB/88); b)
territorial (p. ex.: a pesquisa se limitará ao âmbito das decisões do TJSC);
Conteúdo (p. ex.: a pesquisa não pretende adentrar nos aspectos filosóficos ou políticos que o tema
possa ensejar).
As fontes de consulta: A determinação do tema exige a verificação prévia da existência do material
bibliográfico, da facilidade para seu manuseio, da possibilidade de elaboração de pesquisas de campo (p.
ex., entrevistar pessoas, visitar locais).
O tema não precisa ser definitivo
Pode-se alterar o tema inicialmente escolhido ao se verificar que o mesmo não está adequado ao trabalho de
pesquisa. Deve-se, porém, consultar o orientador.
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Introdução
Inicie seu trabalho, contextualizando, de forma sucinta, o tema de sua pesquisa. Contextualizar significa
abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto no qual o problema a seguir será identificado. É uma
introdução do leitor ao tema, onde se encontra o problema, de forma a permitir-lhe uma visualização situacional do
problema. A introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a teoria experimental, o
método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as recomendações.
Aqui, explicitam-se os motivos de ordem teórica e prática que justificam a pesquisa. Em outras palavras,
deve responder-se à pergunta “por que se deseja fazer a pesquisa?” Não se trata de uma explicação da preferência
pessoal do pesquisador sobre o tema, mas dos motivos pelos quais a questão importa para a sociedade. Apresenta-
se, pois, as razões em defesa do estudo realizado e a relação do problema estudado com o seu contexto social.
Consideram-se, ainda, as possíveis contribuições do estudo para o conhecimento humano e para a solução de
problemas.
Observação importante: a conjugação verbal no artigo deverá ser feita na forma impessoal e não subjetiva.
O que justifica o Trabalho, sua pertinência, sua importância e relevância para a pesquisa. O aluno deve
pontuar:
a) Relevância profissional – refletir como o assunto escolhido é importante para outros profissionais;
b) Relevância pessoal – por que o assunto interessa ao pesquisador;
c) Relevância social – em que a pesquisa pode contribuir para a melhoria e para o avanço da
sociedade.
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É tudo aquilo que ainda não possui resposta ou explicação plausível (o trabalho científico deverá apresentar
soluções e buscar respostas para todas as perguntas inerentes ao problema na conclusão do artigo).
O pesquisador deve elaborar o problema de forma clara, objetiva e precisa, visto que é a partir de um bom
conhecimento do que se vai pesquisar que definirá se sua pesquisa terá sucesso.
Segundo Pescuma (2005), o problema deve ser formulado como pergunta ou questão.
Esta etapa é o relato do problema tratado na pesquisa realizada. Deverá ser relatada a situação-problema
investigada na pesquisa. Sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa, urge fazer
algumas considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos. Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção
entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do
pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser
resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada. O problema focaliza o que foi investigado dentro do tema da
pesquisa.
Para que o trabalho seja considerado de caráter acadêmico, é necessário que o pesquisador possua algumas
indagações em torno de um assunto, de um fato, de um fenômeno ou de uma questão social. Muito além de
responder todas as questões, uma pesquisa deve contribuir para orientar e refletir formas de se pensar uma questão,
possibilitando avanços na área.
O problema consiste no ponto central onde reside a dúvida e que se pretende resolver através da pesquisa.
É a pergunta que determina a investigação. O pesquisador deve, a partir do tema delimitado, formular uma
questão. Trata-se de uma problematização, algo obscuro ou controverso, que a monografia procurará
elucidar.
Exemplos:
É juridicamente viável a Promoção por Ato de Bravura, quando o policial militar estiver de serviço e
sua ação não ultrapasse os limites normais do cumprimento do dever?
A Polícia Militar do Distrito Federal influenciou e contribuiu na vida familiar, vida social e na
qualidade de vida do policial que está se aposentando?
Quais seriam os impactos causados na PMDF em decorrência das mudanças ou das permanências
nas relações de trabalho com a criação ou não de um quadro complementar de oficiais?
Apresentar a questão que investigará de modo que o leitor do Artigo tenha, com certeza, a noção sobre com
o que se ocupará, efetivamente, o Pesquisador. O problema deve ser colocado, preferencialmente, em forma
de questionamento (pergunta).
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Hipótese – (Possíveis respostas à questão problema)
Segundo Devanier (2002) a hipótese refere-se a uma resposta antecipada do problema de pesquisa, tendo
uma forma afirmativa, sendo uma aposta do pesquisador baseada nas leituras e experiências do mesmo sobre o
problema e o tema apresentados.
Segundo Ruiz (1996), a hipótese é que fixa uma diretriz capaz de impor ordem e finalidade a todo o
processo de experimentação. O cientista é guiado por hipóteses. As hipóteses devem ser claras e compreensíveis.
É a possível resposta ao questionamento realizado a partir do problema. A hipótese é falseável, no
sentido de que o pesquisador poderá refutá-la ao longo da implementação da pesquisa.
Constitui-se numa resposta antecipada do problema, sujeita à comprovação. É uma suposição (formulação
provisória) que antecede a constatação dos fatos.
A hipótese pode ser considerada um pressuposto. Ela propõe suposições sobre uma questão. A hipótese
tem o papel de indicar os caminhos da pesquisa.
Ao formulá-la, alguns critérios devem ser considerados.
a) A linguagem deve ser clara e simples, evitando ao máximo ambiguidades;
b) Não ser anunciada em termos muito extensos ou gerais, devendo ser específica.
c) Não se basear em valores morais ou mesmo em ideias de senso comum.
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Consiste nos ideais almejados pelo aluno com o estudo sobre o assunto.
Dividem-se em Geral e Específicos. O Objetivo Geral pode ser entendido como o objetivo final da
Pesquisa Científica. Os Objetivos Específicos compreendem os passos necessários à execução da pesquisa, ou seja,
as etapas necessárias ao cumprimento do Objetivo Geral.
Objetivo geral: É a definição do objetivo principal da pesquisa, o que se pretende alcançar com a realização
da pesquisa. Devem iniciar com verbos que exprimam ação, tais como, verificar, analisar, descobrir e
determinar entre outros.
Objetivos específicos: o objetivo geral em etapas a serem cumpridas e respondidas até que o último
objetivo específico complete o objetivo geral.
No texto, os verbos utilizados são na forma infinitiva.
Não usar expressões como: pretende analisar; busca entender. Verbos adequados: IDENTIFICAR,
OUVIR, SABER, CONHECER, LEVANTAR, DESCREVER, INVESTIGAR, COMPARAR, ANALISAR.
Não usar verbos como: DEMONSTRAR, ESTIMULAR, PROMOVER.
O que o aluno quer fazer, qual a meta que pretende alcançar. Não esquecer que o objetivo deve
responder à pergunta da pesquisa. Trata-se, em verdade, do próprio problema/hipótese em ação. Inicia-se,
sempre, com um verbo que indique o nível de profundidade desejado pela pesquisa.
Indicar o propósito geral da sua pesquisa ou a finalidade que pretende alcançar quanto ao Tema.
Ex: Verificar a aplicabilidade da Teoria dos Fatos Jurídicos de Pontes Miranda aos contratos de trabalho a
prazo determinado.
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1.2.7.2 Objetivos Específico(s)
Em função da delimitação do problema, o pesquisador deve descrever os objetivos menores que
deverão ser alcançados para atingir-se o objetivo geral. São desdobramentos que dão suporte ao objetivo
geral, os tópicos que necessariamente deverão ser abordados para que ele seja satisfeito. O aluno deve
escolher entre três e quatro objetivos específicos, os quais correspondem, grosso modo, a cada capítulo da
monografia. Por exemplo:
a) identificar os postulados principais da Teoria dos Fatos Jurídicos de Pontes de Miranda;
b) especificar o contrato de trabalho a prazo determinado;
c) abordar a eficácia contratual diante do vício de nulidade no Direito do Trabalho.
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Metodologia
Unidade de Analise
Onde foi realizada a pesquisa.
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Técnica de Coleta de Dados:
Neste item é indicado como será operacionalizada a coleta dos dados (Pesquisa bibliográfica, documental e
Pesquisa de Campo por meio de envio de questionário, observação, entrevista anotando os resultados da reação em
tempos pré-determinados, etc).
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População e Característica:
Identifica a população da qual será retirada a sua amostra
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Análise e Interpretação dos Resultados:
Esse item descreve como você vai analisar os resultados da pesquisa.
O pesquisador deve indicar qual o método (dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo ou dialético) pretende
empregar. Deve dar uma breve explicação da utilização do método na própria pesquisa. Atenção: não deve
definir método algum, mas explicar os estágios da própria investigação.
Métodos:
• Dedutivo - é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma
conclusão a respeito de determinada(s) premissas(s). Essencialmente, os raciocínios
dedutivos se caracterizam por apresentar conclusões que devem, necessariamente, ser
verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras se o raciocínio respeitar uma forma
lógica válida.
• Indutivo - é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares,
conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte de dados particulares
da experiência sensível.
• Hipotético-dedutivo - consiste na construção de conjecturas baseada nas hipóteses, isto é,
caso as hipóteses sejam verdadeiras as conjecturas também serão. Por isso as hipóteses
devem ser submetidas a testes, os mais diversos possíveis, à crítica intersubjetiva, ao controle
mútuo pela discussão crítica, à publicidade (sujeitando o assunto a novas críticas) e ao
confronto com os fatos, para verificar quais são as hipóteses que persistem como válidas
resistindo as tentativas de falseamento, sem o que seriam refutadas. É um método lógico,
que leva a um grau de certeza igual ao das hipóteses iniciais, assim o conhecimento
absolutamente certo e demonstrável é dependente do grau de certeza da hipótese.
• Dialético - é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que
levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde
os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias A
filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto, a dialética busca, não interpretar, mas
refletir acerca da realidade. A dialética é a história das contradições
Atenção: não deve definir método algum, mas explicar os estágios da própria investigação
Neste tópico o aluno deve explicar qual ou qual(is) o(s) tipo(s) de pesquisa utilizado/a(s) e o método de
coleta e análise de dados.
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Deve demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o assunto, interpretando os trabalhos feitos por
outros autores. Refere-se somente aos assuntos que tenham relação direta e específica com o trabalho. Deve ser
apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em blocos de assunto, mostrando a evolução do tema de
maneira integrada. Todo material citado deve constar nas referências. Nessa etapa, como o próprio nome indica,
analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que deem embasamento teórico
e metodológico para o desenvolvimento do artigo. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e
termos técnicos a serem utilizados na pesquisa.
Constitui item importante a ser considerado para a aprovação de proposta. Assim, deve-se fazer uma boa
revisão bibliográfica para saber o que já foi pesquisado. Se uma ideia veio da leitura de um autor, deverá ser
citado. Podem comentar-se os trabalhos já feitos, salientando a contribuição dos mesmos para sua proposta
de pesquisa. Neste item, o aluno apresentará um texto revisando ou explicitando o que pesquisadores/autores
expõem sobre a temática do artigo (como texto). Trata-se de uma história das principais obras sobre o
assunto pesquisado: como se originou o tema, como se desenvolveu e em que estado ele se encontra hoje.
Visando a qualidade desejada pelo Curso para a pesquisa, é extremamente relevante que se faça uma
pesquisa sobre o atual estágio da arte referente ao tema pesquisado, de modo a evitar pesquisa sobre temas
cientificamente ultrapassados. O aluno deverá pesquisar na biblioteca, internet ou junto ao seu futuro
orientador, as principais obras sobre o tema e seu atual estágio orientador.
O artigo deverá conter apontamentos teóricos e obras sobre o assunto a ser pesquisado.
A fundamentação teórica consiste em explicitar os conceitos básicos que serão utilizados para fazer a
análise, bem como as categorias e os pressupostos teóricos que demarcarão todo o desenvolvimento da pesquisa.
Para melhor compor a fundamentação teórica é necessário que se faça uma aprofundada pesquisa sobre o assunto.
Quanto mais o pesquisador tiver clareza quanto à delimitação do seu problema, bem como os objetivos que
pretende alcançar, mais facilmente localizará sua pesquisa.
É importante que os autores explicitados no quadro teórico pertençam a um mesmo eixo norteador
Nesta fase orienta-se elaborar um pré-sumário, ou seja, colocar os principais itens que pretende ver
tratados na sua monografia.
PÓS-TEXTUAIS
3 SIGLAS
Quando aparecer pela primeira vez no texto, a forma completa do nome deve preceder à sigla, que será
colocada entre parênteses. Exemplo: Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
3 CITAÇÕES
As citações diretas, em texto de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples
são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo: Segundo Silva (2013, p. 78), “a educação brasileira precisa de melhorias estruturais”.
As citações diretas, no texto com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4cm da margem
esquerda, com letra menor (fonte 10) que a do texto utilizado e sem as aspas.
Na citação direta podem ser feitas supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, da
seguinte maneira:
As citações são introduzidas no texto para esclarecimento do assunto em discussão para sua ilustração ou
sustentação de uma ideia. A fonte da qual foi extraída a informação deve estar citada obrigatoriamente [...].
(FRANÇA, 1996, p. 96)
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou pelo título, quando
incluídos na sentença, devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem
ser em letras maiúsculas.
Exemplos:
• A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade ? Conforme a classificação proposta por Costa
(1982).
• A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (SANTOS, 1969, p. 513).
Citação de citação é a menção a um texto ao qual se teve acesso através da citação em outro documento.
Pode ser direta ou indireta. Para indicar a autoria original do texto utiliza-se a expressão latina apud (em itálico),
que quer dizer: citado por.
OBS: Na lista de referência deve aparecer somente a referência da obra consultada.
Exemplos:
“Um ensino gramaticalista abafa justamente os talentos naturais, incute insegurança na linguagem, gera aversão ao
estudo do idioma [...]” (LUFT, 1994, p. 23-25 apud BAGNO, 2004, p. 63).
Segundo Luft (1994, p.23-25 apud BAGNO, 2004, p. 63): “Um ensino gramaticalista abafa justamente os talentos
naturais, incute insegurança na linguagem, gera aversão ao estudo do idioma [...]”
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se
mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Citações de dois ou mais documentos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano: são diferenciadas
pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento. O mesmo procedimento
é feito na lista de referências.
No caso de citação de uma obra de dois autores incluídos na sentença, estes são separados por “e”:
Damião e Sareta (1995)
Quando citados entre parênteses, são separados por ponto e vírgula (;): (DAMIÃO; SARETA, 1995)
Para citação de uma obra de mais de três autores: utiliza-se o primeiro seguido da expressão et al., tanto
no caso de os mesmos estarem inseridos na sentença ou não.
Exemplo: Segundo Guimarães et al. (1989), a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil.
Para citação de obras sem indicação de autoria: utiliza-se a primeira palavra do título seguida de
reticências, ano e página (se for o caso).
Exemplos:
A educação é um direito dos brasileiros (EDUCAÇÃO no Brasil, 1997);
A sociedade atual é marcada pela falta de tempo (O CAPITALISMO no mundo atual, 2009).
Para documentos retirados da internet, usa-se a seguinte forma:
SOBRENOME, Nome. Título do texto. Disponível em: <endereço do texto>. Acesso em: dia mês ano.
O mês deve vir abreviado, conforme abaixo:
JANEIRO: jan. JULHO: jul.
FEVEREIRO: fev. AGOSTO: ago.
MARÇO: mar. SETEMBRO: set.
ABRIL: abr. OUTUBRO: out.
MAIO: maio NOVEMBRO: nov.
JUNHO: jun. DEZEMBRO: dez.