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De uma maneira geral, correspondem a qualquer situação de natureza psiquiátrica em que exista um risco
significativo (de morte, injúria grave) para o paciente ou outros, necessitando de intervenção terapêutica imediata.
*OBS: Emergência e urgência são condições que põem em risco a vida, e o que diferencia as duas situações seria
uma certa quantidade de risco de a condição determinar um desfecho letal ou morbidade irreversível. Assim, a
velocidade ou a intensidade com que devem ser empregadas as ações para evitar esses riscos e suas consequências
são distintas:
- Emergência – risco de vida social grave, requerendo intervenção imediata e inadiável (tempo de minutos
ou horas);
- Urgência – riscos menores, o paciente pode esperar um pouco mais (intervenção em curto prazo, dias ou
semanas).
Situações Mais Frequentes [Aqui ele não enfatizou muito. A maioria das infos é do livro]
Agressividade/Violência (auto ou heterodirigidas)
São comportamentos que põem em risco o próprio paciente, os familiares ou outros que tenham contato com
indivíduos com esse tipo de alteração. O objetivo é diminuir os riscos, protegendo o próprio paciente e os terceiros
(agir com rapidez!).
Conduta Suicida
Um diagnóstico preciso pode ser adiado, mas a percepção de sintomas compatíveis com uma síndrome psiquiátrica
pode ajudar na tentativa de notar se o indivíduo passa por uma síndrome depressiva, ansiosa, maníaca, psicótica ou
se há alguma SPA em jogo ou outra condição clínica subjacente. Isso se torna importante pela maneira de se
conduzir com relação ao paciente, em busca de se estabelecer uma relação de empatia.
*OBS (aula): sempre hipervalorizar esse tipo de queixa – “onde há fumaça, há fogo”.
Estupores
Consiste na ausência de atividade psicomotora sem relação ativa com o ambiente, em vários graus. Traz enorme
prejuízo à vida. Depressão, catatonia e transtornos dissociativos estão entre as principais etiologias desse quadro,
devendo-se realizar o diagnóstico diferencial entre elas.
Intoxicação/Abstinência por Substâncias Psicoativas
As substâncias de dependência são separadas de acordo com o momento em que ações possam ser necessárias: o
momento de intoxicação e o da abstinência. O paciente pode ficar “alterado” em virtude da ação de substancia em
seu cérebro, mas também por sua ausência.
Podem manifestar violência, risco de suicídio, ou podem desenvolver quadro psicótico, maníaco ou alteração grave
da consciência. As alterações sistêmicas (de sinais e funções vitais) são marcantes.
Ansiedade Aguda (Pânico)
Transtornos Mentais Orgânicos (delirium)
Alterações comportamentais com alteração da consciência. Leva à necessidade de investigação acurada após o
comportamento alterado ser controlado e promover a segurança do paciente.
*OBS (aula): Quando suspeitar de organicidade?
- Início agudo (horas ou minutos)
- Primeiro episódio – mesmo quando a epidemiologia falar a favor de doença psiquiátrica, sempre devem ser
descartadas condições clínicas; e quando não falar muito a favor, a exclusão é mandatória! (realizar sobretudo uma
bateria endocrinológica e reumatológica).
- Idade avançada
- Doença orgânica atual – HAS, DM (se complicar, posso pensar em AVC); doenças reumatológicas (Ex.: LES);
- Abuso de SPA – até remédios! Ex.: medicamentos para labirintite podem provocar dependência;
- Alucinações não-auditivas – na esquizofrenia, as auditivas são o tipo mais comum; se o paciente tiver outros tipos
de alucinações, sem as auditivas, deve-se desconfiar de outras condições;
- Sintomas neurológicos – ex.: sintomas focais (não fazem parte dos quadros psiquiátricos);
- Alterações em funções mentais, como: diminuição da atenção, da concentração, desorientação, irritação (falam a
favor de doença neurológica/orgânica).