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Informativo mensal da AMOVILLE • Nova Lima • Ville de Montagne • Janeiro de 2015 • Ano I • Edição nº 1
Chamada 2 Chamada 2
Trocar o piso, portas e janelas, fazer uma seguir algumas regras. Na última terça-fei-
nova pintura ou modernizar a rede elétri- ra tivemos a grata surpresa de ver muita
ca e hidráulica, além de deixar o aparta- gente nova aparecendo pra nossa reunião
mento mais aconchegante e seguro, na semanal. Mas esses tempos de aumentos
certa o torna mais atraente para o merca- e atos muitas vezes acabam nos tomando
do imobiliário. Dependendo da reforma, e não nos damos conta da importância de
a valorização pode ultrapassar os 30% do envolver a todos os “chegantes” nas diver-
preço da unidade. Mas além de contratar sas questões com que estamos lidando
os prestadores de serviços e comprar os nestes já quase dois anos de luta por um
produtos de construção, na hora de realizar transporte público, de qualidade e acessí-
uma obra os condôminos também devem vel a todos. PAG. 3
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EXPEDIENTE EDITORIAL
Alexandre Rosa
Ronaldo Lana e Silva Vivemos hoje uma acelerada degradação to acústico, equipamentos de segurança,
da qualidade de vida de nosso bairro, com o respeito dos horários para mesas no passeio
Flávia Maria Proença Guerra aumento da violência, do barulho, da sujeira público, etc. O município tem sido ineficaz
nas calçadas e do trânsito caótico nas ruas. para executar as suas próprias leis, agindo
Aloísio Alves de Melo Júnior Há bem pouco tempo um aprazível e tradi- apenas quando há denúncia dos moradores
cional bairro residencial de Porto Alegre, a ou sob pressão do Ministério Público.
Paulo Cesar Domingues de Oliveira Cidade Baixa transformou-se num “território Diante disso, o que nós moradores po-
sem lei”, conforme constatou um grande demos fazer? Alguns, desolados, cogitam
Cândida Clarisse Nassau Ribeiro jornal da cidade recentemente. Brigas entre abandonar o bairro onde vivem há muitos
freqüentadores de bares e casas noturnas, anos. Outros querem enfrentar o problema
Fabriccio Tascine tiroteios em plena rua, assaltos à mão arma- e procuram a Associação. Os fatos mostram
da, mortes, tráfico e consumo de drogas a que o caminho é este mesmo. Protestando,
Robert W. Schofield céu aberto, furtos de veículos, lixo nas ruas, pressionando o poder público, reivindican-
engarrafamentos, buzinas a qualquer hora, do organizadamente, os moradores já con-
Fernando Cesar de Mattos passeio público transformado em estacio- seguiram evitar que este processo desfigu-
namento, tudo isso passou a fazer parte do rasse ainda mais o bairro. A luta, no entanto,
Eduardo Rosa de Souza quotidiano do bairro. As pessoas não têm está apenas iniciando. Os bares não res-
mais sossego, nem segurança. São cada vez peitam a legislação existente e pressionam
Eduardo Simões mais freqüentes os relatos de moradores para que ela seja alterada, atendendo aos
que só conseguem dormir à base de tran- seus interesses. O poder público é vacilan-
Associação de Moradores do qüilizantes. Os efeitos disso sobre a saúde, te na execução das leis. E nós, moradores,
Bairro Ville de Montagne - AMOVILLE todos sabem, são devastadores. se não nos organizarmos e lutarmos ainda
mais, teremos, em breve, de buscar sosse-
Telefones: O bairro sempre teve problemas e a Asso- go e paz em outro lugar... longe da Cidade
31 3581-8216 / 318611-2188 ciação de Moradores tem atuado para aju- Baixa.
dar a resolvê-los. Várias lutas levadas pela as- Muitas delas instalaram-se em locais im-
FOLHA DA MONTANHA sociação no passado trouxeram benefícios próprios, incrustradas entre imóveis resi-
ao bairro e aos seus moradores. Foi assim denciais, funcionando sem as condições
Comitê editorial: em 2001, quando impedimos a instalação exigidas pela lei, como isolamento acústico,
Juliana Afonso, Paulo Queiroga absurda de uma antena de telefonia celular equipamentos de segurança, respeito dos
Reportagem e redação: em plena rua Sofia Veloso. A situação agora horários para mesas no passeio público, etc.
Juliana Afonso é diferente. Os problemas trazidos pela ex- Brigas entre freqüentadores de bares e ca-
Edição de Arte: pansão irracional de casas de divertimento sas noturnas, tiroteios em plena rua, assaltos
Ana Caroline Azevedo noturno parecem fugir ao controle do pró- à mão armada, mortes, tráfico e consumo de
prio poder público. Muitas delas instalaram- drogas a céu aberto, furtos de veículos, lixo
Editor: -se em locais impróprios, incrustradas entre nas ruas, engarrafamentos, buzinas a qual-
Paulo Queiroga imóveis residenciais, funcionando sem as quer hora, passeio público transformado
condições exigidas pela lei, como isolamen- em estacionamento.
dicina vem trabalhando e pesquisando esse menos é o que mostram muitos estudos levar a mudan-
aspecto há muito tempo em busca de um científicos, tanto em animais, quanto em ças na deman-
sonho muito antigo da humanidade. O de humanos. Em 2006, o primeiro estudo em da hormonal,
viver mais. humanos submetidos à restrição calórica principalmente
Vamos conhecer dois personagens que durante 6 meses foi realizado no estado de insulina,
recente nos deixaram perplexos. Trata-se americano de Louisiana pelo Dr. Eric Ra- bem como in-
de Canto e Owen, dois macacos rhesus de vussin e sua equipe. Eles encontraram dois terferências na
25 anos de idade e que mais parecem pai e marcadores de longevidade positivamente função neu-
filho. Canto, à esquerda, magro e com apa- relacionados à intervenção nutricional de roendócrina e
rência saudável, foi submetido a uma res- baixas calorias. Os pacientes foram subme- resposta.
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PROJETOS E REALIZAÇÕES
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ção nos momentos em que mais têm pesso-
as nas unidades.
No entanto, ainda existe uma lei que limita
o nível de ruídos provocado por uma unida-
de, mesmo durante o dia, o que é garantido
pelo Código Civil, artigo 1.336, que especi-
fica os deveres do condômino: “Dar às suas
partes a mesma destinação que tem a edi-
ficação, e não as utilizar de maneira prejudi-
cial ao sossego, salubridade e segurança dos
possuidores, ou aos bons costumes”.
De acordo com Dirlei, a convenção deve
regulamentar se os moradores são obriga-
dos a informar ao síndico à realização da re-
forma. É importante lembrar que nem tudo
SEGURANÇA
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ENTREVISTA
Entrevistada:
“Citação título”
Apesar da agenda corrida, Bruna Marquezine recebeu a reportagem de QUEM para um bate-papo exclusivo. Em entrevista, ela conta como cui-
da dos cabelos, fala sobre a experiência em Los Angeles, onde participou do filme Breaking Through – com estreia prevista nos cinemas em 2015
, e sobre seu amadurecimento. “Eu me responsabilizo apenas pelo que digo, não pelo que os outros vão pensar ou interpretar”, diz. Aos 19 anos e
solteira depois do fim do namoro com o jogador de futebol Neymar, Bruna diz que pensa na sua independência. “Tenho necessidade de me sentir
segura sozinha”, confessa a atriz, que tem sido vista na companhia do produtor de eventos Rafael Sumar. Mas ela não fala sobre o suposto romance.
“Eu me sinto independente mo- sou fã de musculação, acho o crossfit mais Você fala bastante dos seus amigos. É
rando com meus pais, mas tenho dinâmico. Procuro correr, fazer dança. Gosto muito ligada a eles?
de experimentar. No meu condomínio faço Tenho muitos colegas, adoro conhecer
vontade de morar sozinha, para aula de ioga e pilates. gente nova, sair, mas tenho poucos amigos
ter experiência. Quero ser mãe, é e não desgrudo deles. São pessoas que con-
um dos meus maiores sonhos” Você passou uma temporada em Los An- sidero da família.
geles. Como foi?
Foi muito bacana poder explorar, conhe- Você ficou famosa muito nova. Como lida
cer. Sempre tive muita vontade de trabalhar com toda a atenção que recebe?
fora do Brasil e esse foi um primeiro passo. Você aprende a lidar. Antes eu era criança
Acho que valeu muito como pessoa e como e não existia interesse na minha vida pesso-
atriz estar em outro país sozinha. Foi bom al. De repente, esse interesse surgiu. Sem-
começar a sentir minha independência, sen- pre tive a minha família muito presente e
tir que estou trilhando meu caminho. pessoas experientes trabalhando comigo.
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MEIO AMBIENTE
tre a praia e o sopé das montanhas (Serra litoral brasileiro, com mais de 5000 km, frag-
do Mar). É a planície litorânea propriamen- mentada, ocupa quase 79% da costa brasi-
te dita, conforme a Resolução Conama n. leira. As principais formações ocorrem no
261/1999 (Brasil, 1999), “é um conjunto de litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
ecossistemas que compreendem comuni- Santo e Bahia e são os ambientes mais afeta-
dades vegetais florística e fisionomicamente dos, pois é comum a busca de uma segunda
distintas, situadas em terrenos predominan- residência para veraneio. O local mais esco-
temente arenosos, de origens marinha, flu- lhido pelos turistas é a beira da praia ou pró.
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ACONTECE NO VILLE
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A 4ª Festa Junina Municipal atraiu um
grande público na noite do sábado, 16,
no Recinto Mário Zapparoli. “O tempo
colaborou e as atrações chamaram a
atenção, fazendo a nossa festa junina
mais uma vez um grande sucesso, o
que foi muito bom para nossa gente
que se divertiu e se alegrou muito”, dis-
se o prefeito Oscar Yasuda.
O Recinto estava todo decorado, ao
melhor estilo junino, bastante colorido
e convidativo. Nas apresentações de
danças, as escolas prepararam coreo-
grafias inspiradoras, que arrancaram
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Após as danças das escolas, o grande dos pais e familiares dos alunos.
público pode prestigiar o show com a Divertiu e se alegrou muito”, disse o pre-
dupla Thiago & Welton, que trouxe para feito Oscar Yasuda.
Subtítulo
O Recinto estava todo decorado, ao
melhor estilo junino, bastante colorido e
convidativo. Nas apresentações de dan-
ças, as escolas prepararam coreografias
inspiradoras, que arrancaram aplausos
dos pais e familiares dos alunos.
“É sempre muito bonito e emocionan-
te ver as nossas crianças se divertindo e
todas as apresentações também é fruto
de um eficiente trabalho dos professo-
res e diretores das escolas, foi um even-
to que proporcionou alegria e entrete-
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PAIS E FILHOS
CIDADANIA
Com o fim das atividades de 2014, o De- Christensen, o projeto terá uma pequena
partamento de Cidadania, ligado à Secre- mudança. Ao invés de visitar todas as esco-
taria de Cidadania e Segurança Pública, las, passará por apenas oito, mas com visitas
trabalha neste mês com as ações que serão mais constantes, duas vezes por semana.
desenvolvidas em 2015 no projeto Cidada- Esta redução é necessária para que se possa
nia na Escola. Neste ano, o projeto passou trabalhar melhor e aprofundar mais em de-
por 86 escolas municipais, envolvendo cerca terminados assuntos. De acordo com o dire-
de 30 mil crianças com palestras educativas tor, esta necessidade foi sentida neste ano,
e atividades que envolveram temas como quando surgiram questões mais pontuais
drogas, bullying, vandalismo e cidadania. em determinadas escolas.
Como o projeto é feito com crianças do 1º “Tivemos casos em que algumas crianças
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ao 5º ano, os temas são abordados didati- nos confidenciaram problemas em casa de-
camente de acordo com a idade da criança. vido ao envolvimento dos pais ou irmãos
Para o ano que vem, segundo conta o dire- mais velhos com as drogas”, diz Christensen.
tor do Departamento de Cidadania, Rudolf Todos estes casos, segundo ele, foram enca.
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VARIEDADES
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assinando uma coluna no Jornal do Brasil.
Admirado, acabou por repassar os manus-
critos a Carlos Drummond de Andrade, que
incentivou a publicação do livro pela Edito-
ra Imago em artigo do mesmo periódico8 .
Professora por formação, ela exerceu o como ser pensante, tendo-se em conta que Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva
magistério durante 24 anos, até que a car- Adélia incorpora os papéis de intelectual e uma vida pacata naquela cidade do interior:
reira de escritora tornou-se a atividade de mãe, esposa e dona-de-casa. inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre
central. Em termos de literatura brasileira, o Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Matias Lobato e mora na rua Ceará.
surgimento da escritora representou a reva- Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de de- No ano de 1950, falece sua mãe. Tal acon-
lorização do feminino nas letras e da mulher zembro de 1935, filha do ferroviário João do tecimento faz com que a autora escreva.
CHARGE
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