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Hidráulica Geral (Eng.

Civil) 2020/1
Atividades avaliativas
Prof. Luana Ferreira Mendes

VAM 1
Orientações gerais

1/2
• Em todos as resoluções que demandem cálculo, o mesmo deve ser
apresentado por completo, caso contrário, automaticamente o item é
anulado.
• Os cálculos e eventuais representações devem ser manuais e
manuscritos, sendo sumariamente zeradas as atividades que sejam
digitadas ou com recursos digitais.
• O arquivo pode ser uma imagem escaneada/fotografada porém deve ser
enviada em formato PDF, na posição retrato, com resolução suficiente
para o entendimento do conteúdo. Seja organizado na apresentação.
• Esta VAM possui dez exercícios cada um valendo 1,0 pts, totalizando
10,0 pontos de VAM1.

Conteúdo dos exercícios – Equação da


continuidade

1. Uma tubulação conduz 2.400 litros de água por segundo. Determinar seu
diâmetro para que a velocidade do líquido não ultrapasse 2 m/s.

A=Q/V
(π*d²) / 4 = Q / V
D = √ [ (4*Q)/(π*v)]

D = √ [ (4*2400) / (π*20)]


D >= 1,236m = 1,300m

2. Um tubo de diâmetro D = 800 mm transporta um líquido, sob a velocidade


média
V= 3,5 m/s. Calcular a vazão em
litros/s.

Q = Vm . A --- A= π.r²
Q= 3,5. Π. (0,4)² =1,7584 m/s ou
Q= 1758,4 L/s

3. Em uma instalação industrial precisa-se da vazão de 0,65 m³/s, em uma


tubulação de diâmetro D=750mm. Calcular a velocidade média. R: V = 1, 47
m/s

Q = Vm. A - A= π.r² - Vm = Q/ A -- Vm= 0,65./ Π. (0,375)² = 1,47 m/s


Vm = 1,47 m/s

4. Uma tubulação conduz 37.110 litros de água por minuto, à velocidade média
de 315 cm/s. Obter a área da seção transversal (em cm²) e o diâmetro da
tubulação (em cm).
A= Q/ Vm
3,711 ×104 Litros por minuto [l/min]

=   6,185 ×10.000 Centímetros cúbicos por segundo [cm³/s]


Assim:
A = 6,185 ×10.000 / 315 = 1963 cm²
A= 1963 cm²
A= π.r² ->>>>>> r² = A/ π = 1963 / 3,14 = 25 cm²
r= D/2 - D = 2 x r = 25x 2 = 50 cm²
D= 25cm²

5. Uma tubulação, formada por 2 trechos, apresenta a vazão Q=50 litros/s. A


velocidade média (V) é fixada em 101,86 cm/s (no 1° trecho) e em 282,94 cm/s
(no 2° trecho). Calcular os respectivos diâmetros.

A vazão de uma tubulação pode ser calculada com a seguinte fórmula:


Q = V x A, sendo Q = vazão, V = velocidade, A = área
Temos para cada trecho:
Trecho 1 – 50 = V1 x A1 (primeira equação)
Trecho 2 – 50 = V2 x A2 (segunda equação)
Transformando a vazão para m^3/s, conforme Sistema Internacional (SI):
Q = 0,05 m^3/s
Transformamos as unidades de velocidade para m/s, conforme Sistema
Internacional (SI):
Trecho 1 – V = 1,0186 m/s
Trecho 2 – V = 2,8294 m/s
A tubulação tem formato circular, então a área é dado por: A =(π x d ^2)/4
Substituindo na fórmula em cada trecho, temos:
Trecho 1 – 0,05 = 1,0186 x (π x d1 ^2)/4
D1 = 0,25 metros = 250mm
Trecho 2 – 0,05 = 2,8294 x (π x d2 ^2)/4
D2 = 0,15 metros = 150mm
Portanto, os diâmetros das tubulações são: D1 = 250mm    D2 = 150mm

6. Entre os pontos A e B de uma tubulação, a vazão é constante e igual a 200


litros/s. No trecho BC = 60 m, verifica-se uma distribuição uniforme (sangria) de 2
litros/s, em cada metro linear de tubulação. Supondo que não haja perdas de
energia ao longo da tubulação, que o escoamento seja permanente e que a água
seja incompressível, calcular a vazão Q2 no ponto C.

Temos a entrada de 200L/s, perda de 2L/s a cada metro,


então:
200L/s - 60 x 2L/s=200-120=80L/s
Q2=0,08m³/s

7. Em um trecho de tubulação, a vazão é constante e igual a 225 litros/s. No


trecho seguinte, com 75 m de extensão, há uma distribuição uniforme em cada
metro linear do referido trecho. Determinar o valor dessa distribuição uniforme, de
modo que a vazão no ponto final da tubulação seja um terço da vazão inicial, com
as mesmas suposições do problema anterior.

Temos a Entrada de 225 L/s, perda de 1 L/S a cada metro, então:


225 L/S – 75 x 1 L/S = 225 – 75 = 150 L/S
Transformando em m³/s, teremos 0,15 m³/s
Assim
q = ,15 / 75 = 0,002 m³/s/ ml
q= 0,002 m³/s/ml

8. Em uma tubulação com sangria (distribuição uniforme), sejam Q2 = 0,065


m³/s, q =0,0015 m³/s/ml e L=200 m. Calcular Q1. R: Q
1
= 0,36 5 m³/s
(a) p + z + V 2 = p + z + V ² + hf + h
 2g  2g

como P = P = 0

30,5 = 19,5 + V² 1 + Kentrada + Kcurva 90º + fL


2g D

11 = V² 1 + 0,5 + 0,4 + 30,5 f


2g 0,3

215,8 = V² (1,9 + 101,7f) (1)

usando Re = VD = 2,61 x 10 V

e f = 0,25
-3
log (1,10 x 10 + 7,65 x 10¯ ²
V
f = 0,029 usando este valor em (1) V

= 6,67 m/s de (2) ! f = 0,029

Portanto, V = 6,67 m/s

Assim Q =  D² . V = 0,36 5 m³/s

Q= 0,365 m³/s

9. Em um tubo de 250 mm de diâmetro, a velocidade é de 40 centímetros por


segundo. Achar a velocidade de um jato d’água de 50 mm de diâmetro, através de u
m bocal preso ao tubo. R: V = 10 m/s

Ou seja : V1 = 10 m/s

10. Demonstrar que mantendo a vazão Q constante e substituindo a tubulação de


diâmetro D 1 por outro de diâmetro (D2) reduzindo pela metade em relação ao D1
(D2
= D1/2) mostrar que a velocidade V2 fica quadruplicada (V2=4V1)

A equação de Bernoulli é normalmente escrita da seguinte


forma,
P1+21ρv12+ρgh1=P2+21ρv22+ρgh2

Como a quantidade P+\dfrac{1}{2}\rho v^2+\rho ghP+21ρv2+ρghP,


plus, start fraction, 1, divided by, 2, end fraction, rho, v,
squared, plus, rho, g, h é a mesma em todos os pontos em
um fluxo, outra forma de escrever a equação de Bernoulli é,
P+21ρv2+ρgh=constante

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