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Mecanismos e Cantinhos 7 de Reacées, Biorreagées e€ Biorreatores © que mais se aproxima do conhecimento & saber onde buscé-lo, Samuel Jolinson (1709-1784) ‘Visio Geral, A hipdtese de estado soudo-csizciondrio (HEPE) ¢-o-conceito de in- termedifrios ativos sto os dois poniné principals que conoctam os diferontcs tdpicos deste capinilo, Utilizaremos essa hipstese no deséavofvimenty das Teis de: ‘velocidade de reagoes guimicas ¢ biol6gicas. Iniciarems i aprosentagdo pela discussio das ea ¢5es que nio segue as leis de reapoelementarco que ni sto de ordem zero, Je primeira endem ot de segunda ordem. Ap6s enconifat ss leis de volocidade relativas 2 cada espécie, aplicaremos a HIEPE: para chegarmnes a tia ici de yelocidade que * soja eonsistente com observascies cxperimentais, Apod a discussfio de reagdes em fase ‘gusosa, aplicaremnds HEPE a reagiies biolégicas, com o foco ent reagSee chzinndt “as, A'sefuir, estendemos ‘0 conceito de Teag des heimaticas. a reagtes_ envolvendo, tnjerorganismios. Nesse Gitmo easo, a8 cinétioay dé crastimenty dos micronganismos So uflizades hamodelageas tanto de rors cy Batlada conn. de CSTR {qpimios- fates). Finalmente; nda ‘abordigem siolégits, Findatieniada cay tecanismos fac macocingtioes, para a modclagema do:como humaing é avoplda 4 reagdes enzimstices para @ caraeterizagio de tajetOrias de concentrscHo or o tompé'para # injegtic “e substinciastexicus alixioas. ee 7.1 Iniermediarios Ativos e Leis de Velocidade Nao-Elementares No Capitulo 3, um certo niimero de modelos simples do tipo lei de pottucia, isto & = ACK vn soram opresemadas, em que n cra umn intcico igual a0, 3 ©? corespondondo, respectivamen te, a reagbes de ardem zero, do primeira ordem ¢ de segunda orden, No entento, para vin grande némera de reagSes, as ordens no so mimeros inteiros, como na reagio de decompo sigdo do wcetaldefdo « 500°C 303 304 Capitulo 7 CH,CHO 3 CH, + CO fem que a Iai de velocidade & ~rencro = KCC Ho ‘ou entho a lei de velocidad ¢ expressa por uma equagiio em que existem termos de concen ‘ragdo das espécies envolvidas tanto no numerader como no denominador, como na forms fo do HBr a partir de hidreyénio 2 bromo Hy + Br, + 2HBr com act Ee, Leis de velocidad desse tipo envalvem un certo nimero de reagSes clementares pelo ‘menos um intermediério ative, O iniermedicirio ative € uma molécula de alta energia que reage virtualmente tio ripido quanto foi formada. Em decarréncia, essa espécie esta presente em concentragdes dimimutas. Os intermediirios ativos (eg., A*) podem ser formados pelas colisSes ou interagdes com outras moléoulas. a A+MGAt4M Propriedades de Nesse caso, aativagdo ocorre quando a energs cinética translacional & wansferida ra. for fam intermedéhe mya de energia armezzenacia em graus intemos de liberdade, etn especial os gras de ITberdade vibracionais.! Uma molécula instével (i., intermediério ativo) nfo é formada apesas em conseqtiéncia do movimento da molécula a altes velocidades (energia cinética tauslacéonal clevada). A energia deve ser absorvida em Iigagé ss onde. oscilagses de alta am- plitude provocam a ruptara das Tigagdes, a reorganizago molecular @ a decamposigo. Na auséndia de efeitos fologuimicas ox fenGmenos similares, a ransferGneia da enezpit ans- Iacioual para energia vibracional, produzindo um intermediério stivo, pode ooorrer apenas como conseqiigncis da coliso ou interagio molecular. A Teotia das Colisdes ¢ diseutida na Esante de Referdreias Profissionais de Capiuulo 3, Quttos tipos de intermediarios ativos so os radicals tivres (um ou mais elétrans desemparelinados, o, CH»), intermediar (€8: fon earbdnio) ¢ complexos de enzimas e susbiratos, so para meucionar alguns A ldéia de intermestifrio ativo foi postalada em primairo Igar por F.A. Linderman? ern 1922, que uiilizou 0 conceito para justificar a mudanea da ordem de reapiio comm varia- @¥es nos valores das conventragies dos reagentes. Como os intermedidries atives sto de cxisténcia muita breve € esto presentes em concentragies baixissiruss, sua ocorréneia 10 is fii detoctada de forma defivitiva antes do trabalho de Ahred Zewail, que receheu 0 Prémiio Nobel de Quimica de 1999 por seus estndos sobre estatlos de transigio de reayiies quimicas or meio da eapeciroscopis em femiosseguncos.? Seu trabalho sobre © ciclobutano mostrou que e reagao para formar as duias moléculas de ctileno no ocorre de forma direta, como maos- ‘ado na Figura 7-1{@), mas formando um intermesdirio ativo, como indicado pela peqaena cavidade presente ne topo do diagrama da energia eoutra a coordenada de reso da Figura 7-10b). Como discutido nos Médias da Internet do Capitulo 3 referente & Modelagem Mo- lecular, uma estimativa da altura da barreira, £, pode ser calculada por intmeros softwares, tais como Spartan, Cerius?, ou Gaussian, O22 WT. Moore, Pipysical Chemisty (Reading, Mass. Longiuan Publishing Group, 1998). 28. A. Linderssann, Trans. Faraday Soc., 17,398 (1922) Paterson, Science News, 156, 247 (1999), BEPE, Mecanismos e Caminhos da Reaction, Biorreagoes © Bioreatores 305 | Coors dao ® Li. SFL ~ Cacrdonaia de Figo 2 Figura 7-1 Coardenada de seaso. Cortesin de Science News, 156, 247 (1999), TAA Hipétese ce Estado Pseudo- Na teorin de intermediéries arives, « decomposigin do nesinente apés @ ativagio intems da mokécula; na realid: Estacionério (HEPE) intermediario nfo ocorre instante fade, hit um alraso no ternpo, apesar {e infinitesimal, durante o qual as espéeies permanceem ativas. O trabalho de Zewail toi a primeira prova definitiva da existéncia de ur intermedifrio ative cmn fase gasosa durante um tempo infinitesimal, Como um intermediéro reativo reage to ripide quanto é fomnado, a vvelocidade de formagio do iatermeciri ativo (e.g, A") resutante é nul, Le, rye =O (ry Fasa condigao € temibém referenciada como a HipStese de Estado Pseudo-Bstacionssio (HEPE), Se a espécie intermedidrin aparece em n reagde 5, ento Sra = 0 a G Para ilustrar como as leis de velocidacle desse tipo deracenios inicialmente e decomposigao em fase gas0sa a0 ctano €.a0 nitrogénio de reago sto desonvolvidas, consi do azometano, AZO, dando orizem (CHy3N, ——> CoHy+No CObservagdes experimentais* mostra gue a velocidad de fomiago do ctano é de primeira ondem om relagle a0 AZO a presses maiores do que 1 atm (concentragies velativa- mente elevada rea,® Caio de segunda ortiom a pressde Peay % Ch20 feriores a $0 mmHg (concentragies baixas): Para explicar a dependéncia de primeira ¢ de segunda ordem a eoncentragzo de AZO, proporemos o seguinte mecanismo constiuido de ts reagdes elesentares. ( | Reagdot: (CH,).Ny+ (CHM, Mecanisma 4 Reagig 2: [(CHy})NoJ" + (CHs).N> | Reagho 3: {(CH)).N,)" Na reqpao 1, duas moléeulss de AZO coligem © a energia AZC na forma de energia rotacional ¢ encrgia vibracio- é transferida pare v ouira moiéenla de 08, (CH) .N, CHS. ABs (CHy.N, + (CHDN: SE. GUN, nética de umn moléeula de AZO pal, tormando essa dltima ativa e altamente reativa (Lz, AZO*). Na reagiio 2, a molécuila ativa (AZO") 4 desativade através da colisio com outra moléevla de AZO, transferindo sua energin intema para a molécula com que colicin, na forma ce energia cinetica, Na rearda 3, as molécu- FALE Ramapergen, Am. Chom. Sov. 49,912 (1927), EEEspere fem relag to 00 intermedia ative AZO" ‘o@ 306 Cepitulo 7 las de AZO* altamente ativadas, que esto vibrando vigorosamente, se decompeem espontane- mente ein etano e nitrogénio. Como cuda uma das etypas da reagaio & uma reacao elementar, as correspondentes leis de velociade em relao ao AZO* nas reagdes (1). (2) ¢ (3) 0 o Piano = ynzosCazo (33) Q) razor = —kzazorCazoCazo (ry @ for = kaneCator rs) Exssas leis de velocidade [Equapses (7-3) a (7-5)] so absolutamente intteis ao proje~ to de qualquer sistema de reagio porque a concentragso do intermediatio ative AZO* nfo mensurével. Conseqientemente, utilizaremos hipdtese de esiado pseudlo-estacionario (HEPR) para obter 2 lef da velocidade em termos de concentrages wnensuriveis. Em primeiro Inger, escreveremos a velocidade de formayio do produto (com Asari) Tot, = sGro- 6) Para deiermminara concentrayio do intermediétio ative AZO®, imporemos valor nulo 8 yelocidade resultante do AZO*S rxzo0 = Tseox = Miacor + Poazor + Prazor = 0 = RCiz0. ~ koCazaeCare— xno = 0 on Retatvendo par Cyzoe EiChes ; “yzoe = AIC 18 Os20" = Bay thy “ ‘Acubstinisio da Equagto (7-8) na Equagio (7-6) dé origem a ky (79) Para baixos valores de concentragdes de AZO, RCyzq Sky Nesse caso, obtemos a seguinte lei de velocidade de segunc ordem: Tey = Cho Para altos valores de concentragdes de AZO, kaCyzo® be ewe xp a vlocidatengue una cio prime ora yk ren ECan = Kaeo ‘Na camncterizagzo das ordens dessa reagio, pode-se dizer que a reagBo & de aparenie primeira ordem 1 altas concentragises do azometano e de aparente segunda adem a baixas concentragdes de azometano. ATIBPE pode também explicar por que se observam tantas reapies de primeira ordem, 0 tipo da resco (CH;):0 = CHy +H, + CO Dara uma abordager mis pormenovizads do sesunse desta topo, vet R. Aris, dm. Sc 58,419 (1970), Caminbes ai de velocidade de Drimeira orem para una rewgao nd0- Necanismos # Caminhios de Reagdes, Biorreagies € Biorreatores 307 Sitnbolicamente, essa reagio seré represeniada na forma: A formando 0 produto P, isto &, ASP com arpa hCK A reagao & de peimeita ordem, mas nilo é uma reacao elementar. A reagdo ocorre formando, fem primeira ‘ugar, um intermediavio ative, A*, a partir da colistio da moléculs do reagente com a molécula de um ineste M. O intermedidrio ativo, vibrando vigorosamente, ou ¢ desati vvado pels colistio com o inerte M ou se ciccornpsbe para formar 0 produto. ° Di ba 2 MF A ° gz ‘Omeeanismo consiste etn trés reagties elementares: Ae Ativegao Q) A+M —+> 4M Desativag @) AM —24 AtM Decomposigao (3) ai Pe Escrevendo a velocidade de formagto do produto Fp = HxCas ce utilizando a HEPE para detemninar a concentracio de A* de forma similar & utilizada na decomposicao do azometano, descrita anteriormente, podemos expressar a Ici de velocidade na forma — Fak CaOvs Tau + hy rpo nes (7-10) Como a concentracao de inerte M € constante, podemes considerar po BieCu Bly + hy para obtera let de velocidad de primeira ordem “ry AC Gay Em conseqineia, vemos que a reagio ASP segue uma lei de veloeidacle de reagao elementar, porém zo € uma reasdo element, 7.4.2 Buscando o Mecanismo ‘Em muitas situapdes, os dados de velocictade esifo correlacionades mesmo antes de a Iei dle votociciade eer encomtrads, nm pocedimento comum transformar a constante aditiva do denominador para 0 valor 1, Desse modo, dividimos 0 numerador e ¢ denomtinador da Fquago (7-9) por fy para ober 7-12) ) yy dD ) i : | poo Uma ver que a tei ‘de velocidad & Colapsando a cavitarto ‘da micobolia 308 Capituto 7 Consideragdes Gerais. As repras priticas tistadas na Tabela 7-1 podem ser de algums utilidade para 0 desenvoivimento de wm mecanisino que seja consisterte com os dados expe rimentais nifo-processados. Aplicanilo-se as regras di Tubeln 7-1 a0 exemplo do azometan, discutido ha pouco, concluimcs os seguintes pontos sobre a expressio cinética {7-12} 1. 0 intermedigrio ative, A7O*, cofide com © azometano, AZO [Reagio 2], sultando na concentrago de AZO no denominador. 2. O.AZO* se decompoe espontaneamente [Reagio 3}, resultando em uma cons- tante no denominadot da expressiio cinética. 3. Aprescnga da concentrago de AZO no numerador da expressfio suyere que 0 intermedirio ative AZO* formado a partie do AZO. Em referencia A Reagio |, vemos que esse fato ¢ realmente verdadeiro, ‘TAMULA 7-1_RUGRAS PRATICAS PARA 0 DESENVOLVIMENTO DE UM MECANSMO spécies eujas concenttagdes aparecem no denomiinacor da expressho da lei de velocidade ‘provayelmente colidem com intermedirios alivos, por exemplo, A+A*—> [Produtos da colisio} 2. Scuma constante aparece no denominador, uma das etapas da rengito provavelmente a decompesigdo eepontinea de um intermedidrio alive, por exeanplo, A‘ —-» [Produtos da decomposi¢a0] 3. _Espévies cujas concentragéies aparcecm no mumerador da expresso da lei ce velocidade rovavelmente producer o interinedirio ativo cin uma das exapas da reavto, por exeanplo, = _[Reagente]—y A* + [Outs produtos} Encontrande o Mecanismo da Renco. A partir do momento em que a expresso da let da velocidade for consolidada a partir de dados experimentais, devemos tentar propor wm imecanismno que seja consistente com essa lei de velovidade, O inétodo de abordagetn da (questio 6 apresentado na Tabela 7-2. TAMHILAT-2 _ETAPAS PARA DEDU 1. Considere a existfncia de wm ou mais intermediiriog ativos, 2. Postule, se possivel, umn mecanisino ufilizando a lei de velocidade abtida a partir de dados experimentais, . 3. Modele cada reagto na seqiiéncia do mecanismo como uma rego elementar 4. Apés desenvolver as leis de velocidade para a velocidade de tormact do prodisto deseja- do, desenvolva as leis de velocidade de-eada um dos intermediios atives, 3. Utilize s HEPE, 6. Blimine as concentragSes das espécies intermedirias nas leis de velocidad através da sesolucdle simultinea das equagdes desonvolvidas nas Etapas 4.6 5 7. Se le de velocidade obtida mio estiver de acordo com a abservacko experimental, consi- dere um nove mecanismio ¢/0u novos intermediirios e va porn a Etapa 3. Urna base golla de conhecimento de quimica ofgnica ¢ inorginica ¢ bastante itl ns progndstico dos infor mediérios ativos para a reagao que est sendo considerada. UMA LotR VELOCIDADE Exemplo 7-1 A Equacio de Stern-Volmer Jaz € produzida quando uma onda ultra-sénica de alta intensidade se propaga na dgua® ssa luz é proveniente de microbolhas (0,1 mm) que sie formadas pela onde ultsa-sn «sie, ¢m seguica, comprimidas pela mesma. Durante a etapa de compressio das baths, seu contedido (eg. gua c dcmais componentes que estejam dissolvidos, como, por excr- ‘plo, CS, Os, N,) € comprimido adiabaticaente, FPR. Chendike © LS. Fogler, J Pays. Chem., 87, 1362 (1983). Vanier Grin de Caminhos de Resco Mecanismos Caminhos de Reagdos, Biorreagdes ¢ Bloreatores 309 Figura E7-1.1 -Razio entre as intensidades de Culknotémn®) SuanineseSncin em fongao da concentracdo de inibider Esa eompressio produz umn aumento elevads na temperamira e nas energias cinéticas das moléculas do gs, que por sua vez geram intermediaios ativos através de colisies centre as moléculas. Os intermediaries furmados estiniulam a ovorréucia de reagdes no inlerior das bolhas. ” M+ H,0 —— H,0"=M Aintensidade da uz produzida, J, proporcional a velocidade de desativacso da molécula de Agus ativa que se forsnou ra riicrebolha, H,O* + H,0+ Av Iptensidade da tuz 1) & (=r, o) = RC, “Aumento de uma ordem de srandeza da intensidade da sonoluninescéueia & veri- ficado quando dissulfeto de earbono ou tetracloreto de carbono é adicionade & agua. A intensicade da luminesefneia, /, da reagto . y te 8, +hy Fe reg) = haCgs Reseltada eniloge 6 obtido com 0 CCl, Enlretante, quando ileao! alifitico, X, é adicéonads 4 sotugao, a intensidade da tarsines- céncia deeresce com o mumento da concentragc do dlcool. Os dos sao geralmieate apresen- tados 3a forma de un gritico de Stem-Volmer. Nesse erifico a intonsidade reativa ¢ plotada tem fingio da eoucentragao do aleool, Cx. (Veja @ Figura £7-J.1, em que Jp & intensidade da souoluminescéncia na. anséncia de alcool, ¢ Fé a intensidade da sonokuminescéncia 1 presenica de alcool.) Sugiza um mecanisme consistente com a observasio experiment Soluedo | A partir da equagiio da vet plotada, temos Te Ar BC, =A+BOX) 7 erm que Cs (€X).A inversio dos membros da equagio conduz a Ent ty ABO Daregra | da Tabela 7-1, 0 denominador da expressifo sugere qué ¢ Alcool (X) colide com ‘ointermediario ative: X + Intermeaiano > Produtos da desuiivagae— (E7-1.3) (© Aleoot age como um inibidor, desativando o intermediirio ative. A observagao do fato de que a edigio de CCl, 04 CS, uments a intensidade da luminesc&ncia, 1% (C32) e eye-nos ao postulado {rogra 3 da Tabeta 7-1) de que um intermedirio ative & formado a partic do CS: 1a) Bi 310 Capitulo 7 M+CS, ——+ C8} +M (E715) em que M é um terceito componente (C83, H,O,Np, ef0. Verificamos também que a desativagfo pods ocorrer pelo reverso da Reagio (E7-1.5). Combinando essa informagto, obtems0s 0 msecanismo: © mecanismo Ativigio: = M-+CS, 45 CS} 4M 7-15) Desaiivagio: M+CS} —2+ CS, +M E716) | Desativagio: =X + C8} —W» CS, +X er13) Luminescénciaa C83. + CS, + hv Erin 1> k(CS}) 7-18) Utlizando a HEPE para o CS, obtemos Fogg = 0 = Ky(CS)M) ~ by(CS3)QM} = BOQCS}) ~ LLCS Explicitando o temo em CSfe substituindo-o na Equaga (E7-1.8), obtmos | p= Br (CSDOM) waa | NaausSacia de seool, | (£71.10) TEM) +k, Considsrando como constantes as concentmagdes de CS, ¢ do tercein companerse, M, efetamos.a razio entre» Equagiio (E7-1.10) € (7-19): | Ba Boys 14H 0 (e724) 1 Baayen “ | queé uma expressio andloga A sugerida pela Figura B7-1.1. A Equagiio (B7-1.11) © equa- ‘goes similares envolvendo inibidores so chamadas de equapdies cle Stern-Valme ‘Una discussto de luminescéneia € levada adiante na segito Basthes Luminescentes, do Médulo da Internet do CD-ROM. Nesta segfio, a HEPE ¢ aplicada a bastdes lum nescentes. Ets primeire lugar, um mecanismo para as reagSes e para a luminescSncia & desenvolvido. A seguir, as equagies de balances molares so escritas para cada uma das espécies e acopladas 2 ‘ei de velocidade obtida pels utilizaedo da HEPE. Finalmente, as | equapies resultantessio resolvidas e comparadas cou dados experimentais. Tote 7.1.3 Reagées em Cadeia Juminescenles Neste jtem, considensremos exemplos ligeiramente mais complexas envolvendo reagiies em cadzia. Uma reagtio em cadeia & composia pela seguinte seqhéncia: 1. nletagdo: formagiio de ura imtermediirio ative. Propagacao ou transferéncia de cadeia: interario de um intermedidrie ative com o reagente o1 produto para produzir outro intermediario ative. 3. Terminagao: desativagao do intermedisirio ative para formar produtos. ‘tapas de uma reavio em caikia 2 Exemplo 7-2 HEPE Aplicada ao Craqueamento Térmico do Etano A decomposigio térmica do etano em etileno, metano, butano e hidrogénio supostamente corre segundo a seguinte seqiéneia: Iniciagéo: 0) CaM, “Ss 2CHy6 regi, = Kien, (Ca Hol Em que &, = heyy Solupie HEPE Mocanismes @ Caminhos de Reagles, Blomeagbas ¢ Biorroatoras 311 Propagarao: 2) CHye +e, > CHy+ Cy He Ay ICHy* HC) Hed 3 Clee > CHL tHe [QHse) (ly We C,H, > CBs + Hy Paojng = As U9 ECHL Terminagéo. « 2C,He 42> CH, tectige 1a Ese FP hee (a), Uilize a HEPE para deduri a lei de velovidace de formagio da etilen, (b) Compare a selugo obtica com a HEPE da Parte (a) com a obtida pela resolgio o sistema de equagies diferenciais ordinirias ecmposto pelos 2alangos molares de todas os espéeies envoluidas, Solugao Parte (a) Desenvolvimento da Lei de Velocidade A velocidade de formagao do etileno (Reago 3) & dada por IC He | (87-21) Dada a segninte seqliéneia de reagbe Para 0s intcrnediétios tives: CHye, C,Hye © He as velocidales resultantes so ICSI: Fest = ey Sty Paes tse, =O A partir das estequiometrias das reapbes, temox Heyy = egy MaGkye = Fe, Fyne = Mae, Entio, Pegg = “Peni Mae, + Mee gig =O (E7-2.2) [Ak Feet rae regu, reg, (€7-23) TCHS] Peay Pte Mes = Bey, | Pet (672.4) Substitindo as concentragdex na Equagho (E7-2.4), obiemoes 2h, [CoH] EACH, * ICH] = 0 Explicitando a coneentraeio do radical livre (Cle Somando as EquagSes (E-2.2) ¢ 0 Substinsindo es concentragies nas leis de velocidad kx[CHy* J[Cy al — &ICMg* P= 0 (272.7) Explicitanda a concentvagto do sadical livre [C;2ee}, obtemios 312 Capitulo 7 | (ficatim Hereace tie Y= Bla le {Cablee 1~ | (CHa Catt Fg, (onl (67.2.8) (26 al” ‘1, Hel} [ileal | Substituindo a expresso de [Cyl1,*] na EquacSo (157-2.1), obtemos a velocidade de tor | magite do etileno A seguir, escrevemos a velocidad resaktante da formagao do He da Eaquagio (B7-2, fem termnos da concentragao | AyIC Hye ]mke [He Ca Hg] = 0 ‘Usando a expresstio de [C,H,*], Equayao (E7-2.8), obiemos a concentrapo do radical | livte hidrogénio (2m (#) [C,Hg- (E7-2.10) [Hey hy A.velocidade de consumo do etan0 & Tey = ~KrIC2Hol =a GHs* IICaHel—falHe HICsBgt (87-21) ‘Substituindo as concentragies dos radicais livres, a lei de velocidade de consunio de etano é entio | ia" = (by + 2k YCH + ky wae) 1c.H,) Para um reafor em hatelarla a volume constante, a combinago dos bislangos motares com as leis de velocidace de consumo do etano (P1) de formagio do etileno (PS) da origem éé 1) ae = a +h in F213 se [xcs +k | cn] 72.13) alango molar e Tow, \" Ii de velocidade =) cn 7.2.14) oes (i) vttianid a HEPE O subscrito Pem PI (2e., Cp) © em PS (e., Cps)¢ para enfatizar que # HEPE foi utili- zada para se chegar a esses balangos. ‘As velocidades expecifica das reagUes a 1000 K slo hy = 1,5 < 1075-4, =23 x 10" dim¥mol§, fy = 5,71 x 10°57, k= 9,53 > 10 col '$€ ke 3,98 x 10? dm!) ‘Para uma conoentragio de entrada de cao ie 0,7 moVdm? cra temperatura de 1000 K, as Fquapbes (H7-2.13) e (F7-2.14) foram resolvids, plotando-, a seguir, as concen- images de etano, Cp € etlen0, Cp, cm fan do tempo, nas Figuras E7-2.2 € E7-23, ‘No desenvolvimento das relagdes concentrago-lempo, ulilizanos a REPE. Enitretanto, podemos agera utilizar as écnicas descritas no Capitulo 6 para resolver o sistema completo de cquagtcs do craqueamento da ctane ¢ eno cornparar 08 novos resultados com os obt- «ios de forrna muito mais simples pela resolng3o do problema utilizando @ HEPE. Parte(b) Vérificando a HEPE para 0 Craqueamento do Etano ‘A decompesigio térmica do etano supostamente ocorre segundo a seqitnoie de seagbes CD-ROS%, discutimos um modelo muito simplificado para a remogo do smog da bacis de Los Angeles com o vento vindo de Santa Ana, Neste ponto, abordaremos de forma um ponco mais aprofimdada a quimica de formaye do smog. Niltozénio e oxigtnie reage- para formar éxido nitice no cilindro dos motores dos automéveis, O NO, presente no gis exausio do automével, ¢ oxidado ¢ NO; na presenga de tadicais peroxides. ROO+NO —> RO+NO, (RD 0 didxido de nitrozenio éentGo decompaste fotoquisnicamente produzindo oxigénie nasceate be NO; tiv 2» NO+0 (Ry que por sua vez wage para formar oz6nio 4 0+0, > Oy (R3) Entfo, o ozBnio passa a puricipar de uma série de reagdes com hidrocarbonetos presentes na atmostera para formar aldeidos, virios radicais livtes e outros intermediros, essas especies reagem, em seguida, procuzindo produtos indese}iveis responsiveis pela poluigto do ar; Ozdnio + Olefinas —> Aldefdos + Radicais livres =CHR 4-5 RCHO+RO+HCO ray Lee + R+HCO @) ‘Um exemplo empecifico é reayao do ozbnie vom o 1,3-butaieno formando acrotefna © formaldeido, que sto fortemente irritates aos thos 40, + CH, =CHCH=CH, + CH 0, + RCH CHCHO+HCHO (R65) Pela regencragio do NO, mais ozdinio pede ser formado eo cielo é continuada, Essa reye- reragin pode ser promovide através da reagio do NO com os radicas livres peesentes ne atmosfe devido & Reagio (R1}), Por excmplo, o radical livre formada na Resco (RA) pode reagir cosn Os produzindo o radica! livre peroxide, R+o, 25 Roo (RY © coptmento de todas as reages precedentes€ mosirado esquematicumente na Figura 7-3 E+P : Como as rotas enzimficas Xém menores eneruias de ativaco, os aumentos das velocidades i a reas poxiem ser imensos, como ha degradago da uréia pela urease, que apresenta uma, : vvelocidade de Gegradacto 10" vezes maior do que a degradacio na eusEncin de urease. Uma propriedade importante das enzimas € sua especiticidade; isto 6 wma enzima ‘pode usualmente catalisar apenas 1m tipo de reagao. Por exemplo, urna protease hiddrolisa so ‘mente ligagies entre aminoscidos especifieas em proteknas; una amiase age nas ligogties en- GA Red Pop “encria enovelac ‘mre alo min Mecanismo © Carinhos de Roagtes, Biorreagbes 0 Biorroatores 317 Energia Le Figura 7-4 Coordaneda de reagio para a catilise enzitnitien, Figura 7-5 A coca quimotrpsin {De Biochemisny, sf de Styer © 1988, de Laer Styer Used coms semisst de WH. Fresran & ‘Compeny’} sre as moléoulas de glicose ne amido; e ans lpase se liga agorduras, degradando-as a dcidos fraxos e glicerol. Ein conseqiéncia, produtos nlo-desejados sto faelmente contolados era reagbes catalsades por envinas. As czimas 30 procuzidas cxctusivantente por ongenismos ‘vos eas enzimas comerciais sto geralmente procuzidas por bactirias. As enzimas usual- mente operim (fe, eatalisam as reapBes) sob eondigdes brandas: pH 4 a9 ¢ temperatures de 25a 70°C. As enzitiae, em sua maioria, so nomeadas com us temnos das reages qu caali- ‘arn, fume prtica eonaima aereseeatar 0 su)xo ~ave& pare principal do nore da substrato bo gual & enaima ae, Por exemplo, eaaimna que elisa a decomposigia de uréiné reas, es enn que se liga timing &achosinage, Exstanto, hi enoeyGes a essa convengeo ce homenelaluts,eoing 4 Chanilse. Aenzit @-amilase caalss amido oa primeira etapa ds produgdo de xarope com alto teor de frutuse do milho (XATFM),” proveniente do amido d: milho, usado come adocante em refrigerantes (¢.g., Red Pap"); sendo um negésio de USS. bilbdes por ano. Amide de milo sn Amido Ses Gticose BS» 7.21 0 Complexo Enzima-Substrato 0 fator-chave que distingue as reagies eniimaticas das demais reagies cataliticas & a forma- gio do complexo enzima-substrato, E* S. Nesse caso, o subsirato liga-se a um sitio ativo espeeifico da enzima para formar esse complexe.” A Figura 7-5 mostra uma representaglo esquemitiea da enzima quimotripsina (MM = 25.000 daltons) que eatalisa a elivaget hi- Grolitica de ligagSes potipeptidicas. Fem muitos cas0s, 08 sitios cataiticns ativos de enzinna se enconiram no local em que varios lagos ou dobras interayem, Para a quimotripsnna, os sitios catalticos estao situados nes aminoécidos indicados pelos niimeros $7, 102 e 195 1 Figura 75. Muito de poder catalitice da enzima € avibuide & energia de ligagao do subsiraro com a enzima, que sé dé através de Tigagdes mltiplas com grupos funcionais espeeificos da cenzitna (cadeias laternis de amino, ions meiilicos). As interaghes que estabilizam 9 comphexo enzima-substrato sto ligagdes hidrogenic, forgas hidrofObicas, iOnicas © de van der Waals tipo London. A enzima pode se desenovelar, se for submetida a temperatures elevadas ou pH extreme ((., pH baixo ou alto), perdendo, em decorréncia, seus sitios atives. Quando isto come, diz-se que a enzima esth desmaturada. Veja 0 Probletna P7-15y [Existern dois modeles para deserever as inieragies substrato-enzima: 0 modelo chave! fechadurae 0 modelo do ajuste induzido, ambos esquematizados na figura absixe, Per muitos TMG L, Shuler e F Kars, Bioprncsse Engineering Basie Concepts, 28 od, (Upper Saddle River, NI Prentice al, 2002.) Sxsaupe KARD fabricado no Brasil yelas "Refinages de Miho Brasil” (NT) Refrgerante gaseifcado de morango, bastante popular no Canad e we Meio Oeste dos Estados Uni- dog fbrivads pela Faygo, empress extabeleckda em Deteot Gesde 1907. (NT) © mecanisma da reap 318 Capitulo 7 anos 0 modelo chaveifechadurs foi 0 preferido, devido as efeitos estercacspeciticas de uma enzitna gginco em um substraty, No entanto, modelo do ajuste induzido € de maior uilidade No modelo do sjuste induzido, tanto a enzimia como o Substrato esta distorcidos, As variagies sna conformacde distorcet tuna ou mais das ligagiies do substrata, feasionando eenfraquecendo aligagio ¢, em décorréncia, tammando 4 moléculs mais sujeita a um nove rearmanjo ou canexto, 1H apenas seis classes de enzimas: 1. Oxidorredutases All, +B+EA+BH, +E 2. Transferases AB+C+E-3AC+B~E 3. Hidrotases AB+H,O+E AH ~+BOH+E 4. Tsomerases AFESisoAtE 5S. Liases AB+E 9A+B4E 6. Ligases A+B4+E OAB+E Informacdes adicionais sobse enzimas podem ser eneontradas nos seguintes sities da intemnee: ‘itp: tus.expasy onglenzyme/e vnnechem.gmac.slubmb/ensyme itios também. fornecem informagbes sobre reagdes enzimticas em gor 7.2.2 Mecanismos [Nu epresentapto de alguns dos princfpios fnndamentis da cingtica de reagie ticas, Urease + NH,CONH, — (7-14) ses 3. Ouc complexo pode reagiy com gua (W) para formar os produtos (P) aménia € didxido de carbone, além de regenerar a enzima urease (E). {NH,CONH, * Urease]* + H)O -—"» 2NH, + CO, + Urease (7-15) ‘Verificamos que parte da enzinia adicionada 8 solugto lina-se a uréia e que a paste restante mantémse livre. Apesar de podermos facilmente medir a concentragio total da enzimsa, (E,), 6 dificil medir a concentragho da enzima livre (2). AN. Levine eW. C. LeCourse, J Biomed. Mater Res, 1,275 (1967). Preeisaraos substinra concentragio da cenzina livre (E) na fexpcessto da fa de ‘yelocidade, Concenieagso, total de exzima = Euziena livre Mecanismos e Caminhos de Reagbes, Biorreagdes e Bioneatores 319 Scjam a enzitna, o substrato, a gua, o complexo enzima-substrato € os produtos da reaglio designados, respectivamente, por E, 8, W, E* Se P. Podemos escrever de forma sitn- bélica as Reagies (7-13), (7-14) e (7o15) nas formas ie Ste "> Bes 163 E+s 25 B+S (Tl?) EeS+W —*5 P+eE (7-18) Sendo P= 2NH, +CO,, As correspondantes leis de velocidad das Reagdes (7-16), (717) © (7-18) so 7\5=—k (EXS) (7-164) Fog = ky (E+ 8) (PITAD ks (E* $)(W) (TBA) A velocidade de coasumo do substrato, rg, & 7g = (EMS) — (E+ 8) (7-19) A lei de velocidade nessa forma ¢ de pouca utilidade pare 0s céicules da engenharia de reatotes, pois no podemos medir a cencentragao do complexo enzima-substrato (F + $). Aplicaremos a HEPL para expressar a concentragic de ¢E +S) em termes das varifveis mer~ suriveis. A velocidade resultante do complexo enzima-substrato & = k\(EMS) ~ k(B #8) — BOWE * S) (7-20) ros Uiizds a HEPE, r,, 5 = 0, explicitamos o termno de (E * $) na Equag0 (7-20) (7-21) substituindo, a seguir, (E + S) na Equagao (7-19) &CEKS) org =k (BS) — hE) ane +i) Simplificando kyk(EMSMOW) — 3+ OW) [Hssa forma de kei de veiocidede anda & ingpsopriada, pois nfo podemos medir a concentra. ho da cozima livre (2); podemos, no entanto, medir a concenttaeio total da enzima, E, Na auséacia de desnaturagio da enzima, a concentragla total da enzima no sistema, (6), ¢ constame ¢ igual & soma do coneentragao da enzima livre ou no-ligada, (E), com & concentragio do complexo enzima-substrato, (ES): E)~ ©) ++) (7-28) Substitindo a expresso de E +S KES) = (Ey + BX CE) = ys explicitande (E) (g — dG + HO) + RW) + RCS) substituindo essa expresso de () na Equacio (7-22), a Iei de velocidade de consumo do substrate & 320 Capitulo 7 ‘A forupa final Le de velocidace s WEIS) | "3 FS) +h + kW) ome Nota: No desenvolvimento anterior, F, = (E,) = concentragao total da envima em unidades tipicas (amol/mn? ou pid). 7.2.3 Equagao de Michaelis-Menten ‘Como a reagto de wréia com urease ceore em sohigo aquosa, e gua esti, eertamente, em excesso, ¢ a eoncentragto da Agua pode sor assim eonsideruda constante, Seja keg = BW) & Ky = tk Diyidindo © numerador € o denominador da Fquagto (7-24) por kj, obteruos a forma da equaigdo de Michaelis- Menter: oukE MS) 5) - e (7-23) © parimetro ky também charnado de miner dle renova (turnover number). Esse parimetro € o ndmero de mnoléeules de substrate convertidas a produos em una tinica mo- Nimero de Soule de enzima, saturada de substrato, por unidade de tempo (ie, todos 0s sitios ativos da renovagio k,,enivini esto oeupados, $ >> Ky). Por exemplo, 6 mimera de renovaeso da decomposigao de 1,0, pela encima catalase € igual a 40 * 10° s~! Isto quer dizer que 40 mifhes de moléculas — de 1,0, so decompostas, em cada segundo, em uma ‘mica molécula de enzima sated de HO), A constante Ky, (moldm?} é chamada de constante de Michaclis e, pata sistemas sim- pies, 6 uma medida da atrago da eazima por seu substrate. Por isso, € também chamada de cconstante de afinidade, A constante de Michaelis (K;,) para a decomposigo de H,0, diseutida ‘anteriermente€ igual a 1,1 M, enquanto para a quimotripsina ¢ igual 2 0,1 M3 Sé, adicionalmente, considerarmos que Vg, Tepresenta 2 velocidade de reagio méxi- ‘ma para uma dada concentraco total da enzima, Constante de Michels Ky Vents = Feu (E,) entio a equagao de Michaclis-Menten assume sua forma mais usual Bau d ANS) (726) Michaelis Menten 5 Ky tS) ara uma determinada concentragan de enzimé, um esboga da velocidad de consumo do ssabstrto ex flago da concentragao de substrata é mestrade aa Figura 7-6, Figura 7-6 Grifico da equacfo de Michaelis. ‘Menten com interpretagto dos parSmmeti0$ Veg, eky. 5D.L Nelson eM. M. Cox, Lehninger Principles of Buochamisery, 3 ed. (New York: Worth Publishers, 2000) Tnterpretagio dn constante de Michaelis Mecarismos e Caminhos de Reagées, BiotreacSes © Biorreetores 321 Um grifico desse tipo 6 algumas vezes referenciade como 0 griifice de Michaelis-Menten Para baixos valores da eoncentragaio do substrato, Ky >> (8), Vonan (8) Ky a seagho é de spsrente primeira ondem em relagsio & concentragia do substrate, Pare altos valores da conceiiragto do substrato, (S) >? Kye careacto 6 de aparente ordem zero, = Fine Considderando 0 caso om que a concentragtio do substrato 6 tal que a velocidade de reagilo & igual a metade de seu valor miximo, fo entio Fists oe Visis 5 mo, 27) Explicitando a constante de Michaelis na Bquagan (7-27), obtemos Ku = (Ss) (7-28) A constante de Michaclis ¢ igual 4 concentrago para a qual a velocidade da reagtio ¢ a me- tade da velocidade minima. (Os paimotros Fiye © Ky Coractcrizam as reagbes enziméticas que so descrites pela cinética de Michaelis-Menten. Vy depende da concentnagio total da enzima, enquant0 Ky independe. ‘Duss enzimas podem ter 08 mesmos valores de Fix» porém podem spresentar velo- cidedes de reacdo distintas devido aos valores diferentes de Ky. Uma mancira de comparar 4s efivigacias cataitias de enzimas diferentes & pela comparacao de seus valores da azo eu/Ky. Quando 0 valor dessa raz30 se aproxiraa de 108 2 10? (dm"/moVs), x velocidade de resgo passa a ger hnstada pela difsfo. Isto é, leva win tempo maior para ¢ enzima eo subs trato se cucontrarema, mis, assim que se encontrar, raagern imedintemente, Diseutireras 28 reagGes limitadas pela difasdo nos Capitulos 1] ¢ 12. Exenplo 7-3 Avaliacho dos Pardmetros Vinjx. € Ky de Michaclis-Mentert Determine 0s parmetros Vgyx € Ky de Michaelis-Menten para a reaga0 Uréia + Urease = ® [Uréia Urease]” 29 INF, + CO, + Urease ‘Valores da velocidade de reagio para diferentes valores da concentracao de untia so apresentados na tabela a seguir Cou tkmolim?) | 0.2 0.02 -0.0T 0.005 0.002 | Tran tenointsy | 108 055 038 02 O08 Invertendo a Equacio (7-26), abtemes | Sofucdo Para reagbes cziméticus, 05 dois paiknctros cindtieos chaves sie Vane By Grifica de Lineweaver-Bure 322 Capitulo 7 - = oh 4 he 7 Vrs) Pa” Fic C3 (273.1) ou (E7-3.2) (Um grafico do inverso da velocidade de reaistio contra o inverso da coneentragso de uréia deve ser uma reta que intercepia 0 eixo vertical em 1/Vgg, © cuja inclinagdo & Ky/Vay Ese tipo de grifice ¢ chamado de gréfico sie Lineweaver-Burk. Os dados da Tabela 7-31 esto representados na Figura E7-3,1 na forma deum grifica de Lineweaver-Burk. Nesee grifico, a rata intercepta o eixo vertival em 0,75; logo, = 0,73 m-s/kinol Gi WC si Cimol/m) (or'kimel) 0 50 095) 0.02 50,0 182 gt v0.0 263 ‘005 2000 5,00 4002 50n,0 i Assim, a velocidade de reagiio maxima & Vue = 1,33 kmol/m!-s = 1,33 moleme-s ‘A partir da inclinugSo du rete, que & 0,02 s, podemo’ calenlar a constante de Michaelis, Kg Ax — inclinagao = 0,02 s Kya = 0.0266 kro? Substituinds os valores de Ky € Ping a Equagio (7-26), ebtemos E33 C en (8733) 00266 + Coa fen que as unidades dé Cig Slo kano? e de rg stio kmol/in® - 5, Levine ¢ LaCiourse , a Figura E7-3.1 (a) Grifico de Michselis-Menten; (b) Gréfico de Lineweaver-Burk. Girifico de Bagie~ Hofstee Grifieo de Hanes-Wookt Mocanismos # Caminhos de Reagdes, Biorreagaes 2 Biorreatores 323 vecificarain que o valor da concentracao total de urease, (E), correspondente ao valor de Py determinado acima ¢ de, aproximadaments, 5 gfdin?. "Além do grifico de Lineweaver-Burk, podcmes também usar 0 grifico de Hanes-Woolt sie A Exquayio (7-26) (7-26) Na forma de Hanes-Wooll, tenos (5) = Ku Para © modelo de Eadie-Hofstce, plotamos —re em fungio de [-r9/(5)]- Para o modclo de Hanes-Woolf, plotamos [($}r3] em fango de (5). O grafico de Hadic-Hofitoe supervalo- riza os ponies conespordentes a baixas coneentragtes de subsirato, enquanto o gréfico de Hanes-Woolf fomece uma avaliagio mais precisa de Ppjy. A Tabula E7-3.2 foi montada acrescentando dias navas colunas 4 Tabela I57-3.1 para construr esses graficos (Cy, #5) TABLA E7-3.2 _DADOS NXO-PROCESSADOS & PROCESSADOS Ts us Trg Shr orl eamoltn’ +5) On*Aso1) tas! + Skin is) Tae 307 a oss 500 ogee 275 0.38 roo 00263 R 20 200.0 0023040 0.09 5000 9022248 7 Figura E7-32 Grivico de Hanes Woolf Figura B7-3.3 Grifico de Endic-Hofsee, Lei de Velocidad e Brigge Haldane Balaogo mola Lei de velocidade Combinasto Integracio 324 Capitulo 7 Regressao nao-linear (L-M) ‘Modelo: rate ~ Vmax*Curea/(Km + Curea) Variével Estimativainicial __Valor__—Confianca de 95% Vmax 1 4,2057502 00598303 km o.oe olzasaze o.0032e5, Pardimetros da regressio nac-inoar Vonsx = 1.2 mold = 5 Numero maximo de iteragSes = 64 Ky = 0,023 movim? Precisao Ree 0.990611 Rrgadh = o.9987d81 Rmsd = 0.047608 Variancia = 1.888E-04 O Complexo Prodito-Enzima Eni varias reacdes 0 complexo procluto-enzima (E - P) ¢ formado dirciamente do complexo cenziron-substrato (E' $), de acordo com a seqi B4+$ == E+S — P+E Aplicando a HEPE, obtemos CuK) — os +K Cp (7-29) que é ficatientcmente denominada Equagio de Briggs-Haldane [veja © Problema P7-109(a)] ©, cm muitas referencias, a aplicagio da HEPE a cinética enzimdtica ¢ chamada de apronimagio de Briggs-Haldane. 7.24 Célculos para o Reator em Batelada de Reagées Enzimaticas ‘Um Balango molar da uréia em um reator em batelada origina My dt fad Como essa eagto ocorre em fase liquida, o balango molar pode set expresso Da seguinte forma: v — Tents — — psy (7-30) at Alei de velocidade da decomposigao da uréia é FraG, 7 nts Cra #31 actin Kurt Com, c p) ‘Substimindo a Equapdo (7-31) na Equago (7-30), reerranjando os termos ¢ integrando a expresso resultante, chepamos a Crtuo dC, t= f = G Fata 7-32) Tempo necessitio ars ua reap ‘covimtica em beteiada atiagir uma Mecanismes @ Caminhos de Reagdes, Bloraagoes e Biorreatores 325 Vins Ke _Iotrsogao =| iqura 7-7 Determinando Pag © Kyu ‘Podemos expressar 2 Equagio (7-32) em termos da conversiio, como Coosia = Gusto ~ J-32) Os parmetros Ky € Vinix podem ser determinados, sem dificuldade, a partir dos dados do reator em batelata uilizaido o métod integral de analise. Dividinco amas os membros da Equaco (7-32) por ‘Ky/Fyg € Tearranjandio-os, chegamos a By b= Pints _ Cesion PTH Ky Kyat Veriticamos que Ky ¢ Vigex podem set deterininados a partir da inclinago e da iniemeyio «com o exo vertical da rea obtida peta plolagem do 1 |n1AJ—X)] contra Xt, Podenos taza bém expressar'a ecuago de Michaelis-Menten em termes da concentragio do substrate S: 14,80 _ Vax _ So-S 7° 3 Ky Kut (7-33) em que S, éa concentragde inicial do substrato, Em casos andlogos ao da Equayio (7-33), em ue nilo hé possibilidade de equivocos, no adotaremos a represeniagao das concentragies de suibstratos ¢ das demais espécies por stia designayao entre parénicscs [22., Cy=($)=S].O correspondente grifico em termos de concentragao de substrato € mostrado ns Figura 7-8. Exempla 7-4 Reetores Enzimdiicos em Batelada Caleule 0 tempo necessirio para a conversiio de 99% de untia em aménia ¢ didxide de cearbono em um reator em batelada de 0,5 di*, A concentragfo inicial da uréia € de 0,1 molidin’, ea concentragio de urease ¢ igual a 0,001 gdm". reagdo ¢ conduzida de fora isokérnica a mesma temperatura em gue os dados da Tabela B7-3.2 foram obtidos. Soluedo Podemos nsar a Equsgio | | * (7-32) ‘mix VX Vins fem que Kyy = 0.0266 molldin?, X= 0,99 ¢ Capdgg Ol mole’, ¢ 0 valor de Fysx € igual a 1,33 molAim?- 5, No entanto, para as condigdes do reatorem balelada, a concentragao da en- ima € de 0,00! g/é, valor hem inferior em compareco ao valor de 5 pdm do Exemplo 7.3. Como Myg¢= Ey hy, 0 valor de Vi,., para essa nova concentragdo de enrima & aus Capinio 7 cg Ee = 3 $ a i: ~ { Bas : ~ @ dee a fis art Figura 7-8 Dependéncia com a temperatura ds 7 al by vvelocidade de queda catalfiica de H,0,. Cortesia a "ce on ay op oa as ae oe ay Ga de'S. Aiba, A. & Humpirey eN. F. Mili, _ 2 aunt Biochemical Engineering, Academic Prees (1973). = .66 * L0-* mol/s-da* 0266 moiédm? eX = 0,99 ~& Substtainds esses valores na Equa (7-22), 66% 107 molédn’ 5, f_ 1), (Out molédin?}(0.99) 2.6510" madm'/s $0017” 2.66% 10 * malrdn'/s = 4605 +3808 | Bis (4 yutos) feito da Temperatura feito da temperatura om reagées enzimiétioas € muito complexo. Se a estrutura da enzima ntio sofrer modificegSes com 0 aumento da temperatura, a velocidadk: deve provavelmente 5¢- y, _guiruma dependéncia com a temperatura do tipo da lei de Armbenius. Entretanio, & merida que 4 temperatura eresce, a envima pode se desenovelar e/ou se tornar desnatnrada € pest sua atividade cateitica. Em consegtEncia, com o aumento da termperatura, a velocidade da re T “re aumenta até angir um valor miximo; a partir desse ponio, passa a decrescer. A parte decrescente da curva der, contra a temperatura é chamada de desativago ou desnaturacio ‘sérmica A Figura 7-8 mostim um exemplo desse ponto de maximo da atividade da enzima.! = Nota suplementar: Laofatario em nn mez “alisada pox dnzima € tirha tiapé-chave sia ideniticar’o de DNA ! © eroftuidieo mositado.oa Figucs N'S7.1¢ attizady para identificar cadeiag de DNA. a + Tak dignositryo ii dsenroly Meet suing fas Mak Buns, E +N — DNA® 2DNA+E. ‘Na reagfo anterior, as cadeias de 7ONA répresestam uma hice doplainente tans gatlado DNA. Apés 0 DNA sérreplicadona dispositivo 0 edmprimenta dasanoléay— de DNA pode ser anulisado pot eletratorese para mecit as informagbes genética mals relevantes. ve at i 4 a yeP RVD ) ‘Camino de reago da inibipho competitiva 328 Capiivio 7 7.3 Inlbigao das Reagées Enzimaticas Além da temperatura ¢ 0 pH da solusto, outro fator que infreneia Fortemente as velocidades das reagies catalisades por enzimas é a presenga de umn inibidor. Inibidores so espécies que interagem corn as enzimnas, tomando-as incapazes de catalisar sun reaglo espocifica. As mais dramnitieas conseqgiéncias da inibigo da enzima s80 encontradas em orgenismos vivos, nos qusis a inibiggo de qualquer evzinma envolvida em uma seqhéneia metabélica primaria toma toda a seqiiéncia inoperante, provocando danos sérios ao organismo ou mesmo sua mort. Porexemplo, a inibieto de uma tinica enzinns, a citoctomo oxidase, por cianeto, pode parar ‘© processo de oxidario aensbia, © a motte ceorrerd em poucos minutos. Existem também inibidores benslicos como os emipregados no tratamento de leucemia ¢ outras doengas neo plisicas, Outro exemplo de inibidor benéfico é a aspirina, por seu papel inibidor da enzima ‘que catalisa a sintese da prostaplandina, que é um agente envolvido no pracessa de propa- gavdo da dor. Os tués tipos mais comuns de ccoméncia de inibigao seversivel em weapbes enzimitices io: inibigio compeditiva, acompetiiva e nao-comperitiva. Amolécula da enzima é ansloga ‘uma superticie catalitica heterogénce, no que tange & existéncia de sitios ativos. Quando inibise compenitina ocorre, 0 substrato € 0 inibidor S80 geralmente moléeulas similares que competem pelo mesmé sitio da enzima. A inibigfio acompetiiva oeome quemdo a inibidor desetiva o complexe enzima-substrat, algumas vezes se ligando ao substrato ¢ outras vezes se ligando & moléeula do complexo enzima-substrato. A inibigko nio-competitiva sé ocone quando a ehizima tem pelo menos dois tipos diferentes de sitios ativos. © substrato se liga com um tipa de sitio, ¢ o inibidior se tiga a outro para inativar a enzima, 7.31 — InibigétrGompetitiva A inibigto competitiva € de particular importincia em farmacocinética (tesapia com medie camentos). Caso sejam administrados a um paciente um ou mais medicamentos que reajama simultaneamente no interior do eotpo com o mesmo co-fator ou espécie ativa de uma enzima, «ssi interargo pode conduzir a uma inibigo conipetitiva na formagtio dos metabolitos res pectivos e provacar sérias consogtiéneias, Na inibigao competitiva, ontra substincia, 1, compete com o substrato pelas moléculas da enzima para formar um complexe mibidor-enzima, como mostrado a seguir. Passos da Reagio Caminhos de Reagao da Inibigo Competitiva () Bs 4+ Bes Q@ Bes es Bts 6) Bes AS HE @) THR ALS Ber Ginativay G) Ee 2s Ret (4) tnibigno competitiva. Cotesia de D.L Nelson eM. M. Cox, Lelninger Principles of Biochamistry, 3 ed. (New York: Worth Publishers, 2000), p. 266. Além dos tr8s passos de rencao tipo Michaclis-Menten, hi dois passos adicionais em «que.o inibidor s¢ liga de forma reversivel & enzima nos passos de regio 4 ¢ 5. lei de velocidade de formago do produto & andloga {confira a Equagio (7-18A)] 3 de formacaio de produto na auséncia de inibidor re= ky (ES) (7-34) Aplicando & expresso u HEPE, a velocidade de reagio resultante do complexo enzime- substrato & ky YS) ~ k(B+ 8) — ky (B+ 8) (7-35) Tees Lei de-velesidade Mecanismos © Gaminhos de ReagSes, Bloneagies e Blotreaiores 329 ‘Aout da Concerta do Ine () [7 Wich Compete Seminticce igura 7-10. Grifico de Liveweuver-Durk para a inibigao competitiva A velocidade de react resultante do complexe en substrato ¢ também, nesse ¢2s0, nula. reer = 0 = hy (EN) ~ (#1) (7-36) A concentragfo total da enzima éa soma das concentragBes de enzima purae de exwi- ta nes complexos B.=E+(B+S)+(Eel (7-37) Combinando as Equagdcs (7-35), (7-36) e (7-37), explicitando 0 termo de (F © 5), substituindo-o na Equasdo (7-34) e simplificando, obtemos (7-38) Frat = Ky © Ky ea constante de inibigao K, (moliém*) 6 Adotando Kj, ~ Ky (I+1/K, ), veriticamos que o efeito da inibigho competitiva & saunsentar & constante “sparente” de Michaslis, X,. Ue consegincia desse aumente da cons~ tunte “aparente" de Michaelis X;, é que uma concentrago maior de substato & necesséria pata aque avelocidade de decompesigito do substato, ~r.,atinje a metade de seu valor maximo. Rearranjando na forma adequada ao rics de Lineweaver But, Soe ee) as A pantie do grifico de Lineweaver Burk (Figura 7-10), verficames que @ medida que a eon- centragao do inibidor (J) cresce, a inclinagio da reia cresee (i.e. a velocidade deetesce) en- {Guanto a interseed0 com o eixo vertical pormanece a mest. ‘Nota suplemontir: Envenenamento por Metanol. Um exentpld unportante © ile reesnnte de inibiga conetitiva do substraro'8 a ensinin éleodl deiidrvuemase (ADH) ha presenga de etunol e metinol. Se time pessod ingere metanol, a ADH se coniverierd a formeldafdo ¢ entta a deido Srmico, produto que caus a "oeucia,Coieqihent ‘mente, 6 fataienio envolve a injegao intravenosa de etanol (que & metabolizado a. ‘tema velocidade menot que o'uvetapod), a uma vazio conteolada, para s¢ gar A ADH ye 390 canine 7 i provocands.«. desavelerapio ‘do. metabolismo imetanal-formaldeido-iciée fénmico, i penmitindo assist que os rin tenhamn tempo pexé hiltrar o metanol, que eulgo eftixina- do pa urna. Pa informa adiclonas sobre ainibiego competitive metanel/etenol, giao Probleme F725, > ul 7.32 Inibigéo Acompetitiva Nesse caso, 0 itibidor ndo tem afinidade com a enzima proptiamente dita e assim niio com- pole com o substrato pela enzima; em Ingar disso, o lnsfbidor liga-se ao complexo enzima- i sabstrato formande wn novo complexo inibidor-enzima-substrato, (I+ B + S} que € inalivo. : Ka inibigdo acompatitiva, o inibidor liga-se rcversivelmente ao complexo enzima-substrato i ‘pos sua formagao. t i Damesma forma que na inibigdo competitiva, na inibicSio acompetitiva dois passos de reagio sao acrescides cinética de Michaelis-Menten, como mostrado nas etapas de ) tengo 4-65, fe af Camidode ‘Passos da Reagio ‘Caminbos da Reais de Tribe Acompetitiva mile read da iiniio oy EF mR i scompetiiva Cpe Cr— ~& ( Bes So Ess Co O—- G ~ @) Bes —++ Ets — BL: 8) s —S> P+E @) 1eBes 2 7-E +s Ginativa) () IeBes 4+ 1sBs : 1 de veloc Adolando iniefalmente a equagto de velociiade de formagio do produto, Equagtio i ackinitele (7-34), eentio aplicando a hipatese de estado pseudo-estacionézio para o infermediéio (I+ E - ‘ = +S), chegamnas i lei de velocidade da inibig&o acompetitiva ~ . ¥, - = Fest mane] ote a Kyto14 2 y+ oi) e Reamnmnjando - aw) [ite (7-41 ~ | K, ) ) ~ fel O gritfivo de Lineweaver-Burk ¢ mostrado na Figuri 7-11 para diferentes valores da ~ bei concentragao do inibidor. A inclinagiio da reta (Kiy/¥/,j4) no varia com o aumento da concer 5 ‘eagio do inibidr (P), enquanto a imersegiio da rela coma o ebx0 vertical [(1/Fyge) (1 > CVEED ~ aurnenta. ~ & ‘Aumonta da Consentiagio 0 lebih} ~~ § tiie Acampo ~ i Seni Figura 7-11 Gréfico de Liveweaver-Burk pera a inibigdo acomp i Inubigo eins bok y Notas com Resimo Laide yolocidde { inibiga no. ‘eorspetitiva Mecanismos ¢ Caminhos de Beagles, Biorreagbes e Biorrbatores 331 73.3 Iniaigée Néo-Competitiva (Inibigao Mista)* Na inibigao nfo-compettiva, também charnada de inibigio mista, as moléculas de substrato © de inibidov reagiem com sitios de diferentes tipos da molécula de enzinua, Tod vee que 0 inibi- dor se liga A enima, esta se toma instiva e no pode mais formar produtos. Conseqiientemcnte, ‘0 complexo desativado (I+ F + S) pade ser formado por cis passos reversiveis de rego, 1. Apés. substrrto se ligar & molécula de enzima no sitio do substrato,a moléeu- Ja de inibidor liga-se a enzima na sitio do inibicor. 2. Apés o inibide: se ligar & molécula de enzirua no sitio do inibidor, a melécula de substrato liga-se & enzima no sitio do substrate Esses passos, além do passo de formagio do produto, P, sito mostrados a seguir, Ne inibic&o ‘nfo-competitiva, a exzima pode se tomar inativa tanta antes como depois da formagio do complexe enzima-substrte, eomo mostrado 105 passos 2,3 e 4. Passos da Reagio Camintos da Reago de InibigSo Nao-Competiiva Q) Exsm pes Q) E+1S=? {+E (inativa) @) TRE+SS 1+ E+ Cinativay 4) S+1- B71 B+ S tinativay () E+S—3P+k Novamente, adotando iniciaimente a equagiia de velocidad de formagiio do produto © eatio aplieando a HEPE pasa os complexos (1 B) ¢(I + ES), chogamaos i Iei de velocidade da inibieso nfo-competitiva. Fn S) «s+ Kn(i+2) (7-42) ‘A dedugio da lei de velocklade é apreseniada nas Notas com Resumo da internet ¢ do CD-ROM. A Equagio (7-42) expressa a lel de velocidade de reagoes enzimitieas em que oeerr a iniigto nio-competitiva. O3 fons de metais pesados como o Pb, Ag™c Hg" alm de inibidores que reagem com a encima para formar produtos quimicos derivados, so ‘exemplos tipicos de inibidores nio-compet Rearranjando a Equagto (7-42) “pm alguns textos iii inte £ uma combing da fobigto compattiva coma belo acomposi F Grifico resumido es tos de Tnibigao _ Capitulo 7 bua ea nclinagt ea tnneeecS0veviam) Accopesiti (3 intersect vsti) ‘Conrpetiiva ftncinago vari __-- Sen ibicio Figura 712 Guifico de Figura 7-13 Guificos de Lineweavor Burk para os ts Lineweaver-Burk parn a inibigdo 1tipos de inibieto de enzim. cencimaitien rio-comporitiva Na inibigaio nfio-competitiva, verificamos na Figura 7-12 que tanto a inclinagao Kul, © ‘ m E @ “) i+‘? || quanto a intersegdo com o eixo vertical | —}1. %)) da reta crescem Tal x, | fal! Re com 0 aumento do valor da concentraco do inibidor. Na pritica, a buidied0 competitive c a Inibigdo mista So encontradas apenas em enzimas com dois ou mais substraios, Sy e S;, A Figura 7-13 most os graficos de Lineweaver-Burk em que os ts tips de inibigao silo comparados com uma reagiip na qual nfo ké presenca de Em sums, observamos as seguintes tenckncias ¢ 1clagdes: 1. Na inibiedo compeditina, a inclinago ds re:a.cresce corn 6 aumento da concen- trag2e do inibidor, enquanto sua intersesio com 0 eixo vertical no varia. 2. Na inibicéo acompetitiva, a intersecao da reta com 0 eixo y cresce com 0 av- ‘mento da eoncentracio do inibidor enquanto sua inclinagiia mio varia 3. Na inibiedio ndo-competitiva, tanto a intersec%o com 0 eixo y quanto a inclina ‘io da reta ezescem som o aumento da coneentragto do inibidor, (© Problema P7-14 prope uma busca, na literatura, do tipo de inibigio que ccorre na reagito do arnido catalisada por enzima. 7.3.4 _Inibigao pelo Substrato Em muitos casos, o proprio subsirato aye como um insbidor. No caso de inibigdo acompetiti= va, 8 moléculs inativa (S + ES) & formmada pela reagto S+E+S~—9 $+ ES (inativa) Conseqiemtemente, verificemos que substituindo (1) por (S) na Equasto (7-40) obtemos a lef de velocidade —r, 5 aay ‘Vevficamos que com baixos Valores da concentraeo do substato rg Kyo> (54 $) 7-45) extto VroaS =e e (7-46) © aed de velocidad cresce linearmente cort o aumento da concentracio do subst. Para valores elevados da concentragdo de substrato (SK) >> (Ky + 8), entto VouieKy Ss rs aan Inibieze do substrato Estante enim Reference Mocanismos ¢ Caminhas de Reagtes, Blotreagéas e Bioreatoros 333 J f “a Figura 7-14 Velocidade de reasao do substrato em fincao da conceutragSo de substrato com a inibigZo pelo Bear 3 substeato ce verificamos que a velocidade decresce com o aumento da concenimeiio do substrate, Con- seqUentemente, a velocidacle da reago passa por umn méximo & medida que a concentragao do substrate aumenta, como mostrido na Figura 7-14. Verificamos tambéai que existe um valor étimo da concentrago do substrato com o qual se deve operar. H’sse valor timo ¢ obti do calculando-se a derivada da Equaco (7-44) em relagao a S, resultande em Swix = WKB 7-48) Quando a inibigio pelo substrazo overre, un reator em semibatelada, chamado de botelada alimontada, & freqiientemente utilizado como um CSTR para maximizar a velocidade de reaeao ea conversso. 73.5 Sistemas com Multiplas Enzimas e Substratos Na seco precedente discutimos como a sligio de um segundo substrato, Lis reagbes catali- -sudas por enditmaepoderia desativar a enzim ¢ inibirfortemente a cago. Na presente se¢40, ‘Yeremos nfo apents os sistemas nos quais2 adico de um segundo substrato é nocesséria para ativar a enzima, como também outros sistemas multienziméticos e de anditiplos substratos whos quais ocorrea rezeneraogo ciclica da erzims ativada, O czescimento celular em sistemas ‘cam miltiplos substratos € apresentaco na Estanto de Referéackas Profissionais R74. L Regeneracio Enzimédiea, © primeiro exemple considerado ¢ 0 da oxidacio da glicese (G) catalisada pela enzima gticose oxidase (representadla por G,0. ou [2,}) para produit S-gliconoluctons (P}: Glicose + 6.0. => (Ghivose + G.0.) = (-sliconolactons + 6.0.1) <2 Segliconoleetona + 6.0.8 ‘Nessw reagio, a fonna reduzida da glicose oxidase (G.O.1), que serd representada por F,- flo pode mai catalsar as reagbies enuanto ilo or reoxidada para B,, Essa oxidagdo 6 gers!- rnente fifa pola adigdo ce oxignio molecular a sistema, de modo quea glicese oxidase, Ey Cregencrada. © peréxida de hidrogEnio ¢ também proxduzida nosse passo Ge regenerasa: G.OH,+0;-—.G.0.+ 1,0, A reagio global é escrita come Giicose + 0, —EL22 > H,03 + 5-Gliconolactona Em textos de bioguimica, reagdes desse tipo, envolvendo regeneragio, sto escritas sna forma Glicose 8) ee OLB.) >) 7 M0210) Seaticonotactona (P,)) \ G.O.HaE)7 \ Ox(S2) |A dug das leis de velocidad para esse seqiéncia de reagdes &epresectanta no CD-ROM. Co-fatores Enzimsticos. Em nvuitas reagdes enziméticas ¢ particularmente em reagdes ioldgicas, um segundo substrato (ie., espécic) deve ser edicionado para ativar a enzima, Bsse substrato, qe é denominado de e0-fitor ou eosnsioa, mesmo nigo sendo propriamente yoo yyy ’ { i © crescimento da bioteemoloyas 16 bles de dolares 934 Capitulo 7 vama enzna, liga-se& enzima e, nt maior pare das vezes, 6 reduzido ou onidade durante © progressa da rengao. 0 complexe enzima-co-titor¢ ehamado de iofoenzima & forma ina va do complexe enzima-co-fator para uma yeaeiio especifica em uma diregao é chamada de apeenzima, Um exemplo do tipo de sistema no qual um co-fator ¢ emprogade € a formacdo do etanol a partir do acetaldeido, na presenga sa euzima dloool deskdcogenase (ADH) e do co-fator dinucleotideo de nicotinamida ¢ adenina (ADN): fleool desidroenase acetaldeido (S))~. | - NADH (S.) 4 He ) “ . etanol (P+ NAD* (S ‘A.dedugaio das leis de velocidade pars essa segtiéncia de reapdes 6 apresentada na Fstante de Referéncias Profissionuis 7.4 7.4 Biorreatores Biorreator é um ceator que sustenta ¢ mantém a vida de enlturas de eéluiase teeidos, Na priti- a, todas as reagGee eclulares necessérias & mamttencao da vida sio viabilizadas por enzimas que catalisam varias etapas do metabolismo celular, como a etapa de transformayéo da ener a quimica © a etapa de construeio, ruptura ¢ digestio dos components eclulares. Coma {5 reapdes enziméticas esto envolvidas no crescimenta de microorganismos, tataremos, a seguir, do estudo do crescimento dé microorganismos e de biorreatores, Como era previsto, a equagdo de Monod, que desereve a lei de cieXtimento de um certo miimero de bactérias, & similar a cquagao de Michaclis-Menten, Conseqtientemente, mesmo que os biorreatores 180 scjam na realidade homogéneas devido a presenes de céliias vives, eles sero abozdados neste capitulo, por constituirem uma progressto Iégica das reagee envimiitieas. O emprego de células vivas na produgio de produtos quimicos que tenham demanda rho mereado vein se tomando cada vez mais importante. O nimero de predutos quimice agroquimieos ¢ alimentivios producidos por biossiniese tem ereseido acentuadamente. Em 2003, as companhias desse setor aplicaram cerca de US$16 bilhBes em novos finarieiamen- tos.!? Tanto microorgmistos como células de mamiferos vem senda usadas na prodgso de grande variedade de produtos, tis como insulina, a maicria dos antibisticos e potimetos. Espera-se que, no fituro, varios produtos orgénicos que atualmente sé derivados do petralen ppassem a ser procdhizidos por células vivas. As vantagens das bioconversBes sfo: cundishvs de reapio brandas; zendimentos cievados (eg, 100% de conversio da glicase a dvido gluetinico com Aspergillus niger, 0s organismos oonkém vérias enzimas que padem catalisar passes stucessivos em una Teagioe, © mais importante, agir como catalisadores estereoespecificus. Um exemplo comnum da especificidade da bivconverstio ocorre na produgto de um isémere especifico durante a conversio do deido cis-propenilfostOnice no antibidtica deida (—)ois-1 2-epoxipropilfos{onice, Quando esse antibidtice ¢ preduzido por rota quimica, obiém-se uma mistura de isSmeros, As bactéris podem ser também modificadas tornando-se verdadviras indistrias quimicas vivas. Por exemplo, com 0 emprego de DNA recombinante, a empresa Biotechnic fnternationat gerou wma bactéria que produz fertlizante através da transformacka de nitrogénio em nitratos." Na biessintese, as células, também chamadas de biomassa, consomem 0s rurientes pra erescer ¢ produzir mais cétulas ¢ importantes produtos. Internamenve, uma céhula utiliza seus nuttiontes para produzir energia ¢ mais eétulas. Essa transformagio de nutientet em ‘encrgia ¢ bioprodutns € realizada por meio de varies engines que a célula utiliza em uma série de reagdes para produzir as metubélitos. ses predutos tanto podem penmanecer na ‘célula (produto intracelular), como podem ser excretados para fora da eélulla (produto extra WE a E News, 12 de janciro de 2004, p. 7. Chem Eng. Progr. agosto de 198%, p18. Mecarisimos @ Camintios de Reagoes, Bloreacces 6 Bior@stores 335 o o Figura 7-15 (a) Representagiio esquemitica de un eélula;(b) Foto da divisko da E.coli Corteria de D. L, Neisc:. “Ml. M. Cox, Lefminger Principles of Biochemistry, 3 ed. (New York ‘Worth Publishers, 2000) Nutgiente ge Glicase) Ry Anuliin cpm drone on) ict : an, on — Figura 7-16 Exemplos de reagaes que ovorrem na célula, celular), Se. produto €intracelulr,torna-se necessirio proceder& lise (raptura) das céhulas @ 0 produta deve ser purificado s partir do caldo de culture (mnistura reacional), A represeniax 80 esquemnditiea de uma cétule & mostrada na Figura 7-15. A célula consiste mums parede eclular e uma membrana externa que envolve © citoplasina que contérm a tegido nuclear e o# ribossamos. A parede celular protege a cétula de influéneias externas, A membrana da cétula promove o transporte scletiva de materiis para dentro e pare fora ds célula, Outas substineias podem se ligar @ membrana celuls: para condvair fimedes celulares importantes. No citoplasma esto contides os ribossom0s ue contém 0 deido ribomucltico (RNA), s4o importantes na sintese de proteinas. A regi30 rmiclear contém 0 dicido desoxiribonucigico (DNA) que fomneee a informacto genética para a produce de proteinas ¢ outras suibstincins e estrutures celulares.'# As reagdes na célula ocorrem simultsneamente ¢ sio classificadas como a seguir Classe (1) degradagio dos nurientes (tagties de suprimento); Classe (If) sintase de mok- cculas pecpenas (eminoacidos); Classe (If) sintese ce macromoléculas (polimerizacio, ¢.¢., RNA, DNA}, Una breve descrigo, com apenas uma pequena fragio das reagdes e dos carn ‘vhos metabélicos, € mostrada na Figura 7-16. Var modelo reais detalhado & apresentado nas Figuras 5.1 € 6.14, de Shuler e Kary." Nas tengbes de Classe I, 0 adenosino trifosfato (AT?) participa da degradago dos nutziemtes pera formar produtos que so usados nas reaches Je hiossintese (Classe 1) das moléculas pequenas (e.g., aminodcidos), que s40 entao polin'> rizadas para formar RNA e ONA (Classe lif). © ATP também ansfere a energia liberes: quando perde o grupo fosfonato para formar 9 adsnosine difosfato (ADP). ATP+H,O > ADP+P +H,0-+ Energia Creseimento ¢ Divisio Celular crescimento 2 divisia celular ipicos de células de mamiferos slo mostrados eaqueme*i- camente va Figura 7-17, As quatro fases da divisiio celular so chamadas de Gl, S, G2.¢ M, ce esto tarbém deseritas na Figura 7-17. VENI. Shuler F Katgh Mijrecass Eagincerng Base Concept, 2 ed. (Upper Sauae River, NJ Pei Hall 2002), ML. Shulere . Kang Birpmccss Engineering Basie Concept, 2 ol (Upper Sade River N. Prone all 2002), pp 12218, A mukiplioago ‘as céhilos 336 Capitalo 7 : YL) PN NODS BEBO © 4S Noes Fase St Fass Fase 0a ese false twas tat DNA dence —ouore & eto, ccaocinssn, eM (etmenta —ShvowedeANA —egitamcler — Ocarma cvs Gamnasaiiose sgoptcine Sede. (eas one deme Niort sini ‘ease roves Figura 7-17 Fasos de divisto celular Nowe La eit [Enna oe arartagno Sesceoaci Lies on e—-o--@=0® ae ec tones sama | rages! _— ® a] 0-8-8 ontiee ten Lo Om @ a ‘reat om Bette Figura 7-18 Biorrestor em batelede, Em geral, o crescimento de um organismo aerébio segue a equa;ao (cata) +[ , Pome ].{ Foote de ) {Fonte de) [Fonte se) de carbono] “ L niogenio | * | oxigénio fosfato Condigdes do [CO] + [1,0] + [Produtos] +] MES |“ Tneio deexltora ~ células (oH, temperatura, tc.) (7-49) ‘Uma forma mais abreviada da Equagiio (7-49) geralmente usada é Substrato SS, Muis células + Produto. (7-50) Os produtos da Equagio (7-50) incluem CO,, agua, proteinas e outras espécies especificas para a reagfio em quesiio. Una discussio excelente sobre acstequiomeiria (balongos molares © aidmicas) da Equagdo (7-49) pode ser encontrada em Shuler e Kargi® ¢ Bailey e Ollis."” © meio de cultura do substrato contém todos os nutrientes (carbono, nitrogénio, ete, junta mente com outros produtos quimicos nevessirios para o ctescimenio. Devido, como veremos fem breve, & velocidade dessa reacto ser proporcional a concentragaia de céhulas, a reagao & ‘utocatalitica, Um esquema simplificado de reator biologica simples, operando em batelada, e do crescimento de dois tipos de microorganismmos, bactériag tipo coco (2e., esféricas) & evedura, é mostrado tia Figura 7-18. ML. Shulere F Kargi, Bigprocess Fgincoring Rasie Concepts, ed. (Upper Saddle River, N.1 Prentice Hat), 2002). "74, B. Bailey D.F, Olis, Blactemica! Engineering, 8 ed. (New York: McGraw-Hill, 987) Fase de lnténcia age de erescimento exponcociol Antibigticas| produzidos durante ‘itose osteoma MASS See each Figura 7-19 Aumento da concontrapto do eélutas Lv Figura 7-20. Fases do eescimeuto eslular da acter 741 Crescimento Celular (0s estigios do crescimento celular em um reator em batelada sto mostrados nas Figuras 7-19 € 7-20, Tnicialmente, um pequeno miimero de eéhulas ¢ inoculado no zeator em batelada (ic, adiclonado 20 reator) contendo os mistientes, 0 processo de crescimentn principia, come m0s- ‘mado na Figura 7-19, Na Figura 7-20, o mimero de eéinias 6 plotndo em fino do termpo. (Na Fase I, chamada de fase de lai@ncia, o erescimento da concentracto de cslalas & ‘muito pequevo, Durante a fase de lnténcia as eélulas estio se ajustando a seu novo ambiente, sintetizando as exxzimas e se preparando para iniciar a reprodug&o. Durante esse periodo, as ccélutas realizam fungBes tais como a sintese dc proteinas de transporte para levar 0 substrato para o interior da oélula, « sintese de proteinas que utilizam © novo substrata, € Snicio do trabalho de replicase do material genético das células. A duragao da fase de laténcia depen dda similaridade entre o meio Ge crescimemto do qual 0 inéculo foi retirado eo meia de reagao no qual é colocado, Se o meio do indeuto for similar ao meio do teator em batelada, & fase de laténcia seré praticamente inexistente. Se, entretanto, o indculo for coloeado em um meio com nutrientes diferentes e outros componentes, ou se 0 meio de cultura do iéculo estiver na fase estaciondria ou na fase de morte celular, as c#lulas terdo que reajusiar sua rote metabélica de modo a perraitir 0 consumo dos mutrientes em seu novo ambiente. A Fase TI € chamada de fase de crescimonto exponencial devido #0 fito de a velo~ cidade de crescimento da célula set proporcional & concentraggio do eélulas. Nessa fase. <3 cediules se dividem com sua volocidadde maxima, porque todos os caminlios eazimaticos para >ietabotizar o meio esto em funcionamento (como resultado da fase de laténeia)¢ as echulas sido capueitades para utilizar os nutrientes da forma mais eficiemte, ‘A Fase II é2 fase estaciomiria, na qual as o¢lulas ecupam wm espaga biolégico miss ‘mo, em que @ auséncia de um ou mais nutrientes limita o crescimenio das eéhilas. Duraate a fase estacionéria, a velocidade de crescimento celular & nula devido no esgotamento dos nutrientes e de metabstios essecciais. Muitos produtos importantes de fermentayo, incivio- do a maioria dos antibistices, sto produzidos me fase estacionécia, Por exemplo, @p produrida comercialmente utilizando 0 fingo Penicillium chryseiernm & formada 0 término da fase de crescimento. A presenga de acids omganicos e de materitis serados durante a fase de erescirnento também destcelers o crescimento celular. TB. Weife HS. Fogler, “Altestion ofthe Grawth Rate and Lag Time of Leuconostoc mesenteroides NRRL-B523", Biotechnology ana Bioengineering, 72 (6), 603 (2001). B. Wolf eH. S. Fogler, "Growth of Leuconostoc mesenteroides NERL-D523, in Alkaline Medium”, Blotcehiology and Bioengineering, 59 (1), 96 2005), 338 Capitulo 7 Fase de mone A fase final, Fase BV, 6 fase da morte celular em que ocosze un) decréseimo da com Selb centrugo de eélulas vivas, Esse decaimento € resultado da presenga de aubprodutos téxieos, do umbiemte indspito efou do esgotamento do suprimento de nutsientes, 7.42 Leis de Velocidade Embora existam muitas leis para a velocidade de crescimento de novus células, isto é, Cétulas + Substrato—> Mais céhilas + Produto, a capresso mais conmumente utilizada & a equagto de Monod para crescimento exponenciat: r= HC, (51) emque, r, = velocidade de erescimenta celular, gidin? +s * E.= ‘concentragio de eélulas, g/d? 2204. JL = velocidade espocttiea de crescimento, = ‘A-velocklade especiica de creseiment pode ser expresea par wm Hse EE em que Hyg. = velocidade especifica de ceescinmento maxi, -! K, = constante de Monod, gdm? C= concentrarto de substrato (ie, nutriente), g/t Valores tipicos de tng, # K, slo, respectivamente, 1.3 h”? © 2.2 x 10° molidm', que so os valores dog pardmetros para o crescimento de £. cot em glicose. Combinando as Equapes @-51) € (7°52), chegamos & equagia de Monod relativa a velocidade Qe~reseinnento celular di bacterias quasi de Monod (7-83) Pasa vitios tipos diferentes ce bactériss, 0 valor dt constante K€ pequena; nasse caso # lei de Velocidad reduz-se a — Fy MnaCe (7-54) i . A velocidad de crescimento, r,freqiientemente depende de concentrago de manis de um nutriente; no enfanie, o nutrients limitante é 2quele normalmente usado na Equacko (7-53). C. Fan muitos sistemas o produto inibe a velocidade de erescimento, Urn exemple ctissi- cco deasa feria tle inibiglio ocorre no processo de produgae de vinho, no qual a fenineniagio da glicose para procuzir etanol & inibida pelo produto ctanol. Fxistem diferentes expiacoes para descrever a intbigao; ume essas Jets de velocidade assume a forrna empirica tne CC. . ~ Kew 7-55: Fas SEE 7-55) i cm que bel cy Forma emprica da =({1-& 7-56: = equagéo de Monod Kote ( e veeed i aaa bigee por / ~ Be] Pre¥st© Gop ~ Bey Cl= concentmagio do produto na qual todo inetabolisma cess, gr? * n= constante empicica i 20 de glicose 2 etanol, as parémetros de inibico tipicos sto -~F— n=05 e CL=93 pdm! L Além da equac2o de Monod, duas cutras equates sic costumeiramente utilizadas para des- cxever a volocidade de crescimento celular; sto elas a equagao de Tessier, Mecanismos ¢ Caminhos de Rosgies, Bioreagies © Blorreatores 339 a= Monin Lee! | c gsn = © a equacao de Moser, 2 c he (7-58) ~ C+4C 3 em que 2.e k so eonstantes empicicas determinades pelo melhor ajuste aos dados. %y ‘As leis de erescimento de Moser e Tessier sio nsadas com freqiiéncia por apresenta- vem um melhor ajuste 20s pontos experimentais, no inicio € no final da fermentagfo, Outras eqquagdes de velocidode de erescimento pociem ser encontrudas em Dean.!? A velocidade de morte celular & resultado do ambiente inéspivo, de forvas de cist- = Ihamento, de esgotamento local de nutriemtes © da presenga de suibstincias tiniens. A Iei ds velocidade é ry = thy + KCNC, as fem que C, 6 concentrago de uma substincia tGxiea 4 eelula, As velocidades especificas morte ky k, se referem, respectivamente, morte natural ¢ & morte Causada pela substan faxica. Valores tipioas de k, variam de 0,1 I! amenos de 0,005 i-!, O valorde & depenie da natureza da toxins, fs “Tempos de ‘As velocidades ce exeseimento de micrdbios sio medidas em termos de tempos de d- duplex pitcagdo, O tenape de duplicagn é 0 tempo neeessirio para a roassade um organisme dobrar, + “Valores tipicos de tempos de diplicaedo variam de 4Sninutas a 1 hora, mas podem ser to Fi xépidos quanto 15 minutos. O tempo de dnplicaso de células eveariostes simples, como 2: levedura, varia de 1,5 & 2 horas, mas pode ser t&o ripido quanto 45 minutos. feito da Temperatura, Como no caso das enzimas (contfira a Figure 7-9), existe um valor titimno da vslocisade de creseimento coun a temperatura provocado pelo aumento da veloci- dade de competigao com o aumento da temperatura ¢ pela desnetarago da enzima a alias ‘emperaturas, Uma Tei empirica que descreve essa dependénesa funcional & dada por Aiba et /\ al edda forma HT) = WT ate 0-60) =: l+be iil . com que I” 6 a fragiio da velocidade de crescimento miximm, T,, 6% temperatura ni qual Yelocidade de erescimento mixima ocorre, ¢ U(7;,) & a velocidade de cresciment a esa temperatura. Para 2 velocidade de absorgao de oxignio da Rhizobium mifollic, a equagt sassurne 2 forme ppb th6~ 6707) moor Oy Estequiometria yecia do crescimente celvlar ¢ muito complexa € varia corn o sistema micro: _ganisma/nutriente e com as condigles ambientais como o pH, a temperatura ¢ 0 potencial =~ BAR, ©. Dem, Grows, Function, ond Regulation in Bacteriel Cells (London: Oxford University Press, = 1964), >, Aiba, A. E. Humphrey e N, F. Millis, Biachuical Engineering (New York: Acadamie Press, 1973 p. 407. - a§ a Contcinoento z sstociado com ~ 1 formapio do ~ Eb produto aye 4 ~ BEE - H a: Weeds con ~ | Fron do - rods Manutengio da ‘ela 340 Capitulo 7 redox. Essa complexidade é especialmente vordadeira quando mais de um nutsiente contribu para o creseimento celular, como é usualmenis o caso. Centralizarenos nossa discussaa ena ‘urea versio simphiiceda do crescimento celular, considerando apenas um nutriente presente no meio. Em geral, lemos (Célules + Substrato—> Mais eélulas + Produto De mode a relacionar o substrato consumico com as novas células formadas © 0 produto gerado, introduzimos 0 conceite de coeficiente de rendimento. O coeficiente de rendiment das cétulas & do substrato & Massa das novas cluas formada 2 Ae, 7-62) ‘Massa de substrato consumido ACs “ L % Um valor sepresentative de ¥,, pode ser de 0,4 gig. Veja 0 Ci queo valor de ¥,, foi eatculad, Actormago de proxiuto pode ooomrer durant fises diferentes do ciclo de crescimsnto celular. Quando a formago do produto 36 ocorre durante a fase de crescimento exponencial, a velocidade de formagio do produto & Hens CC jtulo 3, Problema P3-145, em Yuta ~ Yoel Ce ~ Vie ee 7-63) emaque Yiye = Massado produto formado _ SC, (7-64) Massa das edlulas novas formadas produto de ¥, por i, isto & (gp = Yue Hs freqtientement: chamado de velocidade especi- fica de formago de produto, gp (massa do produta/volume/iempo). Quando 0 produto 86 s© forma durante a fase estacionAria, quando no ocorre érescimento celular, podkemos relacio- zara formaedo do produto ao consumo de substrata através de p= Ya (rd) aC, (7-65) esse caso, 0 subststo & geralmente um nvirientesecundério, que seré discutido pos terformeme. O coeficiente de rendimento estequiométrico que relaciona a qualidade de produto formado por massa de substrato consu:nido & ssa. do produto forrmado Massa do substrato consumide (7-66) You a Além de consumo substrato para produzir noves células, parte do substrato deve ser usadl para mantes 2s atividades cotidianas das edlulas. © termo correspondente de wtilizogie do substrato para essa manuiencio ¢ 1m = Massa do substrate consumido para a manutengi| ‘Massa das cétulas Tempo ‘Um valer tipico é mao,os £desubsteato 1 9,05 1 g de massa seca h Deveopsiderando ‘2 manutengto da ‘cls Balaago do rubstralo Fonmaggo de proxi ssnceiady fs de Formagio de prodro asseciado a0 no-crescimento aa fase exiacionria ‘Macanismos @ Caminhos de Reagoes, Biorreagies # Biorreatores 341 A.velecidade de consumo de substrato pars a mamutengao, quer 2 eélula esteja eresvendo ou nfo, € (2-61) ‘Quando # menutengiia puder ser desconsiderada, pademos relacionar a concentragio das e@hulas formadas pela quautidade de substrato consumida pela equac20 YealC.~ Col (7-68) Essa equacSo pode ser utilizada tanto pera o seator em batelada quanto para o reator com esconmento, Se fosse possivel seperar o substrate (S) que é consumido na presenea de eélulas para formar novas e8lulas (C) do substrato que ¢ consumnide para formar produto (P), isto &, gms ys CaN P (03 coeficientes de rendimento pederiam ser esctitos como ___ Massa do substrate para formar novas eflulas ry Ye ‘Massa das células novas formadlas (769A) + _ Massa do substrato consumido para foumar produto ‘ Yh = 9B) a Massa do produto formado ws Utitizagsio do Substrata, Cegumos agora ao desafio de relacionar velocidede de consa- sno do nuteiente, ~r,, com as velocicades Ae zrescimento celular, de geragSo de produto e de manutengao celular, De modo getal, podemos eserever ser" Nretocidade | | verocidude de! [ ¥socidude de - = [de consumo| + | consumo para ! + | consumo para alebal de élutas| formar n «3 es | {pelas cele fc Produ) manuten¢30 -r, = Nate + Viste + mC, Em muitos casos, devemos dedicar especial atengiio ao balango de substrato, Se produto é formado durante a fase de crescimento, toma-se impossivel separara quantidade de substrate ‘consumido para o crescimeuto celular da quantidade de substrato vonsumido para a geraga0 de produto, Nessa creunstincia, todo o substrato consumnido & agrupado em um coeficiente estequiométrice, J, € 4 velocidade de consumo de substrate & Yarelg + MC, (7-70) Acorrespondente velocidade de formagio de produto & = 1 ¥ are (7-63) ‘Como nao ha crescimenta dorante a fase estacionéria, é claro que » Equago (7-70) (0 pode ser empregada para 0 cmputo do consume de substrato; tampouco a velocidad formagio de produto pode ser relacionada i velocidade de erescimento [e.g.. Equagio (7-63)}. Muitos antibidticos, como a penicilina, s30 produzidos na fase estacionaria. Nessa fase, © mutriente necessatio para o erescimento Se encontra praticaunente esgotado, € zn se- ‘gundo nutriente, chamado de matrfente secundéri, ¢ utilizado para a manutengio das cékelas ‘= pare a formago do produto desyjado. Gierakmonts, a lei de velocidade de formagito de pro- duto durante fase estaciondvia ¢ similar & forma da cqwasto de Monod, isto &, ha, = bCanCe 77 ETC. 1) Tia fase esacioniria, ‘A concentsagt de catalan viva & scoosiderando ‘anutensio da ‘tala Pquagto de Luedaking Post para a velocidade de forrnapto de produto t 342 Capituto 7 velocidade especifica em relagio a0 produto, (s~!) concentragio do nutrieate secundario, g/cm? concentracao de elulas, gid? (g = gms = grama de massa seca) contunte de Monod, y= Y pt ton) (Bfden? +8) Dsante a fase estacionaria, a Velocidade de consumo resultarte do nutriente secundirio & (7-72) Como 0 produto desejado pode ser produzido quando niio hi crescimento celular, é sempre proferivel relacionar a concentragio do produte com a variagso da concentrasao do nutries- fe secundiirio, Fm un sistema om batelada, concentragfio do produto, Cy, formado apés um tempo 1 da fase estacionitia pode ser relacionada com a concemragig de substeate, Cy. nnaquele tempo. p= Vis Goat — Cond (73) Até 0 momento, considerames duas situagdes limites para relacionaz 0 consume de substrato com 0 crescimento celular ¢ a formagio de produto: farmagio de proclute apenas durante & fase de ctescimento e formacio de produto apenas durapte @ fase estacionacia. Uin exemple em que nenhurna dessas sitvagdes se aplica & a fermentacao utilizando lactobacilo, em que © acid Lético 6 producido tanto durante a fase de crescimenio exponcacial quanto durante a fase estacionéra A velocidade especifica de formagio de produto & Freqiteutemente apresentacia em termes da equagtio de Ludelcing-Piret, que apresenta dois parimetros a (ctescimento) ¢ (niio-crescimento) Gp = eg +B (7-74) com =9,Cc ‘Ao se coapregar o parimetio (S na Equagiio (7-74), considenu-se que o nvtriente secundrio est em excessa, : Exemplo 7-5 Estimar os Coeficientes de Rendimento Os seguintes dades foram obtidos cm um reator em batelada para a levedura Socoha | romyces cerevisiae TABELA Ei-5.1_ Dapos NAO-PRocessADOS Glicose 24 Mais células + Etanol Tempo, Cetus, Gricose Etanol, 1 (hora) Se (idm) Ce (gdm) Ce lgidm’) i 7 —_ oO | 1 17 214 | 2 187 3,03, 3 5 8.98 Determine Yas You Yip Yin Yue tae € Ke Desconsidere a fase de Iténcia ¢ despreze ‘manutense bo inicio do etescimento, quando hover apenas pouces células. Sobigao (a) Cailoulo dos coeficientes de rendimenta do sulbstrato das células Yay © Ye Batre t= 00 ¢=1h Mecanismas Gaminhos de Reagbes, Biotreaghos @ Biorrestores 343 | SAG, _ 245-250 BC 137-1 3.51 gig (751) Hawe =2er=3h L Yor = (E7-5.2) ~ Catoulando a mii deses valores, - ‘ Y= Bowe . k Podemos tarubém utilizar a regressio do Polymath para obter ~ Y= jg 0078 te (E752) () De modo similar para os coeficientes de rencimento do substrato ¢ produto ee ! ACs _ _238,7-245 _ 63 ACs . _238,7—245 - 63 — 918 gy TS ~ | RC, 303-214 sale tee (©). O cosfieiente de rendimento do produtolstaas & ' Yop = SG = SBT 578 wp ee Be, 87= 137 = 0,173 sn 7 we Para ium sistema em batelada 3 (87.5.8) Para determinar os pardmetros windtic0S pyie © Kp inicialmente aplicamos as firmulas | diferenciais do Capitulo $ a6 coltnas | © 2-da Tabela E7-5.1 para determinar r,. Como, no inicio, C,>> K,, é mais eonveniente considera « forma Henes- Woolf da eqtngao de connanticars | Monod quando aplicarmos aregressto aos dados nio-provessurlas, ~ regres beq.agto &- Eft), a = patente (7-59) Se Miia pe Ty Mix Hie = Urilizando a regressdo nio-linear do Polymnath ¢ mais dudes experimentais, obtemos mux = O33" CK, = 17 gid - Aetortinet fae © Ky » 7.44 Balancos de Massa Ha das maneiras distintas de abordar 0 crescimento de mictoorganismos. Na primeita levi se em conta 0 nimero de células vivas, ¢ na sewunda levase em conta a massa de céialas vivas. Considerarecios, nos deservolvimentos seguintes, a segunda abordagem. Um balance — de massa do mietoorganismo em um CSTR (quimiostato) (mostrado na Figura 7-21) avo- lome constante ¢ alana de Cefalas Balanga de Substraro 0 balacgo de massa arn eh i | | i Fase de eresclmnent i Tase extaclondrta Fase estsciondrta iB de crescimenio em ‘otelads 1 ee 4 mace | (otro) fem 7 Of toad | Mac). (izle, |. [pestanae ell — entmadade | — lgesadia | 4. [formagzo de | i eélilas, | {de céhula novas células, oe ls be les (7-75) 4 g J J - d vs = Ca — vl + Oy-roY di Orman tnns Genera Thxade | | vetocidade 7 | acimuio de de geragiio Ses |= rca) — ta] |i es | ie “| [eeemes, os | (7-76) v= Sn oe, to dr Na maior parte dos sistemas, a concentragio de entrada de microorganism, Cy & nul ‘Operagio em Batelada Para um sistema em batekada = 0.603 balangos de massa Sto os scguintes: ac nition 8 ony dt ie a HR a lia oa nn Substrato A velocidade de consumo do substrata, ~r,, relativo ao suibstrato utilizado para o crescimen- to celular ¢ ao substrato utilizado para a manotengae celular, dt re = AV = Yyel—rg)V — mOV 7-78) Dividindo por F, obté:n-se 0 balango do substrato durante a fase de crescimento, a, a steC—F,) — mC, Pic tna fie oil en gu emcee ei formagio de produto so as tnicas reagdes que consomem 0 substrato. Sob essas condigtics, Se te aura Oehseseee VG dt =mC¥ + Yar) V (79) ‘Tipicamente, r,terd a mesma forma da lei de velocidaile der, fe.g., Equagio (7-71)}. E-elaro que a Equipo (7-79) apenas se aplica a concentragies de substrato maiores do que zero. Prodato A velocidad de farmagio de produto, r,, pode ser relacionada & velocidade de consumo de substrato através do seguinte balango aC, | FE = pV Your (7-80) Oalgonitmo, calutas | suberato Produra Mecarismas o Caminhos de ReagSes, BiorreacSes @ Bioreatores 345 Durante a fase de crescimento, podemos também relacionar a velocidade de formagz0 de produto, 7, velocidade de crescimento cetuler, r,. O sistema de equagées diferencias ordi- svirias acopladas pode ser resolve por meio de Virias téenicas numérica. Exemplo 7-6 Crescimento de Bactéria em um Reator em Batelada A fermentagio de glicose a etanol é concuzida em um reator em batelada,utilizanco um mioroorganisn:o tal como 0 Saccharomyces cerevisiae. Plote a eoncentracio de eélulas suibstto, prociuto © as velocidades de crescimento em funcdo do tempo. A coneentrardo snieial de céhilas é de 1,0 gfe a de substrato (glicose) & de 250 gdin® Dados adicionais [fonte parcial: R. Miller © M. Melick, Chem. Eng., 16 de fevervro, p. 113 (1987): | Yu, = 008 we Ty = O4S ala est.) Toe * 5:6 B/E (est) hg = 0,01 ht m=0.03 (g de substrato}(g de células - h} Sotucae a 1. Balangos de massa Cette en nov £7-6.1) = Yuko (67-6.2) | Produto’ YorelegV) (E7-6.3) 2 E7645 Er65) as 3. Estequiometrin = Yoel (E7-6.6) Combinando, resutia ean lore (67-62) at = 7-63) a6, Hy ovr de = Monts Essas eqquagdes foram resolvides por umn mitc4o numérion aprapriado & resobueiio de ‘equagies diferenciais ordinarias (veja a Tabela E7-6,|). Os resultados so mostracios na Fi- gum E7-6.1 adotando 0s valores Jos parimetros especificados no enunciado do problema. & Gobet Probes Praca ome, Copitulo 7 oan’ "6 we Figara 7-64 Concentraghies & velocidades de reaexo em fang do ternpo. TaneLA E7-6.1 Resultados do POLYMATH Exemplo 7-6 Crescimento dé Bactérias em um Reator em Batelada 18/08/2004, RevS.1.232 olatorio das EDOs (RKF45) Equagées diferenciais ordinarias coniorme informadas pelo usuario Tt] diCeyidtt) = ag ~ ra [2] diGsyid(t) = Ys0"(—ra) ~ ese [3] atCpyat) ~ ra°¥pe Programa Equacées explicitas conforme informadas pelo usuario [1] d= Cor.01 [2] Yeo = 1.08 [3] Ypc= 5.6 [8] kobs = (umax'(1 ~ Cpieays2) [9] 1g = kobs"Oc"Cs/(Ks + Cs) A-concentago de substrata C, nto pode jamais ser menor do que zero. No entanto, observamos quc, quando © substrato ¢ completamente consumido, 0 primeiro temo do membro direito da Equagio (E7-6.8) (que coresponde 4 linha 3 do programa Polymath) ser nulo, porém o segundo termo, que corresponde & manutengo, mC”, nao 6 nolo, Con- seqientemente, se continyarmos © procedimento de integragiio no tempo, o valor numérico 42 C, tornar-se-4 negativo! Tal inconsisténcia pode ser evitnda de diferentes maneimss; una Yond Cu 7 al (7-89) TAT Arraste Para bem caractcrizar o efeito do aumento da velocidade de Bes (7-81) e (7-54) e alotamos 7, 0, resultando em ac, " DIC. is G7 DNC. 4-90) Verfcamos que se D> p, a derivada dC ses nbgative; desse modo, a eoncentgto de celulas doerescerdconinunmente até 0 ponto em que fodas as eBhlasserto sors Inigo, combinamos as Equa ‘A velocidade de diluigo na qual @ arraste de todas as e¢hulas ocorre é obtida da Equagto (7-89), considerando C,= 0. ~ Bane + Cy (7-91) A seguir, desejemos deterninar 0 outro extreme da velocidade de diluigo, que é a velocidad die mixima prodhgso de odlulas. A velocidade de pradugsio de eétulas por unidade de volume de reator ¢ igual & vazio missica de célules na saida do reator (e, Mh, = Cx.) dividida pelo volume ¥, ou seja, Uo. 4 . DQ. Utilizando a expresso de C. da Equasio (7-89), obtemos DK, BC Diy, | Cg 7-92) ui {Cam P| (7-92) A Figura 7-22 mostra velocidade de produsao, 9 concentragio de eilulas ea concentrate de substrato cm fungio da velocidade de diluigao. Observames a existéncia de um méxino nna velocidadle de produto, ¢ esse valor pode ser obtido através da diferenciago em relaco a velocidade de diligdo, D, da expresso de velocidade de produto, Fquagan (7-92) ADC.) _ ip (7-93) Mecanismos @ Caminhos da Reagbes, Blorraagées e Biorreatores 349 Ioan | Figura 7-22 Concentragio de oélulas ¢ velocidade de produgt lem fungo da velocidad de diluigho, eS | Cetmng/ mid Figura 7-23 Cultusa continua de Streptomyces aureofactens uimiastatos. (Nota: X'= C.) Coxtesia do, Aiba, A. E, Humphrey © NF Millis, Biochemical Enginecring, 2 og. (New York: Academic Prese, 3) Entto iki ming rz septa de = —j . deduce de Paso ~ Heris | JE (7-94) Oorganismo Sereptompces aureofaciens foi estudado em um quimiostato de 10 dm? utilizan- do szoarose come substrata, A eoncentragio de células, C, (mg/mL), a concentragae de subs- trio, C, (mg/mL), e a velocidade de produeo, DC, (mg/mLAh), foram medidas no estado estacionsrio a diferentes velocidades de diluigo, Os dados so mostrados na Figura 7-23.*! Note que os dados seguem as mesmas tendéncias jé spresentadas na Figura 7-22. 7.4.8 — Crescimento Limitado por Oxigénio O oxigénio € neceseirio (por definieto) para todo crescimonto aerébie. A manutengio da concentrago apropriada de oxizénio dissolvido no biorreator é importante para sta operagio eficiesie, Em sistemas limltados por oxiyénio, ¢ necessario projetar o biorreator de modo a maximniza: a transferéncia de oxigénio crise as bolhas do ar injetado e as célules. Tipicamen- te, um bic:zeator contéin um distribuidor de gs, superiicies de transferéncia de calor e um agitador. C quimticstato tem uma Configuragio andloga coma adigflo de correntes de entrada © de saida, conforme esquematizado na Figura 7-18. A velocidade de wansferéacia do oxigé- nio (VFO) é selacionada 4 concentragio de células por BB Sikyts,. Slezak e M. Werold, Appl. Microbiol, 9,233 (1961), vd) ) y yy. ) ) 350 Capitulo 7 VTO = 00,6, (7-95) em que Op, é a velocidade de respiragdo microbiolégica ou velocidads de absongao de oxi- génio,¢ getalmente segue a lei cinéica de Michaelis-Menten (crescimente de Monod, ¢.¢, Qo, ~ ¥o,, fq) (Weia o Problems P7-13g,) O CD-ROM apresenta uma discussao sobre as ‘érias caps de transferéncin de massa, desde o seio de liquido, aké o microorganism e seu interior. Umia série de comrelapaes para os cocficientes de transferéucia de massa € tarabém apresentada. 7.4.9 Ampliagdo de Escala A anpliseio de escala para o crescimento de microonganismas & geralmente baseads na ‘maanutengdo de uma concentiagao constumte de oxigEnio dissolvido no liquid (caldo de fer. meulagio), independente do famanko do reator. Normas de procedimeato para z amptiagao de eseala, do rentor em escala piloto ao reator indasttial, sio apresentadas no CD-ROM, Um ponto-chave na ampliagdo de escala € a preservagio da velocidade da extremaidade da helice do agitador, tanto 10 zeator de laboratrio em cacal piloto, quanto ne teator da planta indus- tial, Sea velocidade de agitacao for muito elevade, pode ocorser a tise das bactérias; por ou. tno lado, sea velocidade de agitagao for muito baixa, 0 contetido do reator pode nfo ester bem misturado. Velocidades tipicas das extremidades das hélices esto na ftixa de $ a 7 ms, 7.8 Modelos Farmacocinéticos com Fundamentagao Fisiolégica A seguir, aplicaremos os conceitos que tém ‘sido relacionados & cinética enzimatica para im detar as reagSes que ceorrem em sistemas vives. Os modclos farmacocinéticos core fun damentagio fisioligicn sfo utilizados para predizer a distribuigo e as trajetérias concen twagio-tempo de medicamentos, toxinas, venenos, flcool e drogas no corpo. A abordagem consiste em modelar‘os componentes do corpo (e.g. figado, misevlo) eomo compartimentos ‘composios por PFRs ¢ CSTRs conectndos entre si através dos fiuxos de entrada e de suida de cada Srgio, como mostrado na Figura 7-24. Um cesta volume de agua tecidual (VAT) estd associado a cada digo, e seré. denomi- nado como 0 compertimento do digo. O VAT para os diferentes drelios, © as vazies de en- trada e de saida do sanguc para os diferentes compartimentas dos éxgaos (chasnado de vclo- cidade de perfustio) podem ser encontrados na literatura. Nos modelos asui apresemtados, 08 compartimentos dos érpios serio modelados com CSTRs niio-estacionstios, com exceyao do figado, que soré modelado como um PFR nifo-estacionério. Aplicaremos o algoritino da cengenharia das reagiies quimicas (balangos molares, leis de velocidad, estequiomerria) para 2 operacto nvio-eslacioniria de cada compattimento. Alguns compartimentos, com distibui- lo de tempo de residéncia similar, sio modelados e agrupados em um inico compartimento composto de virias partes do corpo (pele, pulmies, tc.), como o compartinnents eeatral. O transporte de material entre os campartimenion ¢ feito principalmente através do fluxo samgi- ee Figura 7-24 (a) Modelo de conspestimentos 0 corpo humano. (b) strata geuérica de modelos farmacocinéticas com fndamentage fsiolépice. Cortesia de Chem, Engrg, Prosress, 100 (6) 38 Gato de 2004), j i i Problema Prato 351 Figura 7-25 Modelo com fundsineutagao fisiolégica, neo pant os varios componentes, As concentragées de drogas e de medicamentos dependem do volume de agua teeidual de urn dedo eompartimento. Em conseqigneia, ua abercagem dos sistemas a velocidad de perfuusio para cada égao é um pardmetro importante. Se co- nhecermos a velocidade de perfusiio, pedensos determinar a transferéneia de material entre corrente sangitinea e o Gnglo ent questilo, Por exemple, @ Muxe saigiinee para orgies coneciados em série © em paralelo € mosirado na Figura 7-25. ‘Assitn sendo, as equagiies de balango da espécie A nos VATS dos Sreiios V), V3 € Vs so eo = 0i(Can~ Ca) tra 7-96) VEE wlCyy— Cua WE Ca) trys 0-9) a . es valCan Cas) + rua 9-98) ‘ent qUE rays Fa, ©Fny SHO AS Velocidaces metabélicas da expécie A nos orgitos 1,2 3, 4e8~ pectivarmente, € Cy, a concentmeo da expécie A sendo metabolizada em cada um dos sompartimentos des drgiies j— 1,2 € 3 ‘Modelos frmacocinéticas para a liberagio de drogas no corpo site foraeeidos na Es: tante de Referéncias Profissionais R7.5. | Exempto 7-7 Metabolismo do Atcoot no Corpo™ E77 Geral Icemos modelar ¢ metahotismo da etsnol to corpo humane usando os fundamentos da cinética de reagdes ¢ considerando o corpo humano representado por einco compartimen- tos. O dleool (Ac) ¢ 6 acetaldsido (De) eseoam entre esses compartimentos, ss 4 meta bolizasto de alcool e do aideido s6 geome no compartimento do figado. A metabolizay50 do alcool ¢ do aldcido no figndo ovotre seguncke a série de reapsee. C\H,OB = CH,CHO ~ayg7> CHLCOO nda A princi rele & eats pela ein sovoldesidmgyase (ADID, ase (ert cataath pl aldeiodeidegerase (ALDH. ‘ices da eine everivel ADIL cals presengt de un ia din ottes de scotinanide-deninn NAD") | C.J011 FAD’ ==, CHO + +NADHE Allei de velocidade de eovsumo do ctanol segue a cinétiea de Michelis-Mentes e é e771) em que Fig © Ky S19 08 pastmetros discutidos na Sexo 7.2, Cyy@ Cpe S410 as concen: BPM Ueaiin, MN. Gusmen, P Singh © FL S. Poples, Aleahot 34 (1), 2005. 0 artigo complete € upre sentada em Notas com Resuino no CD-ROM. ) 352 Capitulo 7 tragoes de ctanol acetsideido, respectivamente, Para o metabolismo de acetaldeide na presenga do aldeido desicrogenase e NAD* i NAD*+ CH,CHO + H,0 —a 5 CH,COOH + NADH +H . | ‘ei de velocidad da reap eam é | Fi Ce Kuacon + Cow i Os valores dos parimettos cinste0s $80 Fsant = 22 man kg do Algae), Kapa | = 0.4.0M, ¥,.,.03 = 32,6 mmo! (min - ke do figado), Viggo = 1M, Foge arpa 27 i mimot/(min - Kg do figado) © Kya ~ 1,2. (veja Noins com Resto). AS trajetdrias coucentrapo-tempo da Coneentragao do élcocl no compartimenite cen ‘wal so mostradas na Figura 7-73, ET-7.B 0 Stswema-Modelo Jremos usar como exemplo um modeto de 6rgos compasto por eineo compartimenios para ‘emetabolismo do etanol no compo humano, Aplicaremos o algoritmo de ERQ para o vohi- Q me de Agua tecidual em cada érgio. Os VATs sto agrupadks de acordo com sus velocidades: i ‘ats A be = « ) | de pesfisd0 e seus tempos de residéncia. Isto é, 05 compartimentas que reccscin baixos iuxos sengiineas sero ngmupacis jumtos (eg, gordura e musculo) asin ccmo aqueles que Notas comRessmo | recehern elevados fluxos sangtiinens (e.g. pulmies, rin, etc.) Os seguintes érpios serio »modelades como simpks CSTRs nio-estacionsrios: esidmago, aparelho gastrointestinal, sistema central, misculo ¢ gordura. O metubolismo dp etanol ocome principalmente no fi- azado, que ¢ mnodclado como um PFR. Um certo mimaéro de CSTRs ern série aproximam 0 ‘PER. A Figura BU-7.1 representa um diagrama mostrando as conexdes através dos. fluxes ssanglineos (perfistio) e os correspondents tempos de residéncin més. Os tempos de residneia para cada 6rgao sao doterminadlos « partir das velocidades de pesfusio individnais ¢ so mostrados nas noias de maxgem da pagina proxima & Figara Er7A. Assequir, discutiremos as equagdes de balungo no volume de agua tecidual de cada un dos Srgaos/compartimentos, Extimago Como uma primeira aproximagia, desprezaremos 05 10% co total de éleoo ingerido que absorvido no esiémage, porque a maioria do dloool (90%) é absorvida 1a entrads do aparelho gastrointestinal. O conteiido do estmago ¢ esvaziado no aparctho gestrointesti- sala uma velocidade proporcioral! a seu volume, WV ts bay, de =F Modslucom. | 75% 1e do conte dowloat fandamentagte | 7860 Volume-do conteiido do estimago, ¢ i € a constante de velocidade. fisiologicn 27-73) var Mascilo e Gordan = 25,16 dem (Central = 11,56 den? igado = IL de® ‘Gaxtzointetinal 24 dm Tempo de Residencia ‘Minoule ¢ Cordura a2 27min Mizaie« Gort : Cencal = 0,9 min Air ed r Figado = 2.4 min Figura F7-7.1 Modelo de compartimentos do corpo burnano. ‘Nemenetarvra Cs. | ongto|, expécie Compartonantne dos Srgtes Exémago G~ Apatho Gastrointestinal C= Central M-=Misoule Figado Mecaniemos © Caminhos de Reagtes, Biorreagties e Blorreatores 353 1 ig = fs Tan} A vaio de etaol do estOmago para o aparelho gasirointestinal, que 6 absorvid instan- toneamente, § Fact FC, ray em que Cy, &.2 concentragaic de alcool no estimago, Kenia € # velocidade mixime de esvaciamento, D &a dose de ileoo! no estOmago em (fan0)). €& & 0 parimetro de esva- Ziamento em (mmol)? Cernponente do Aparelho Gastrointestinal (G.1) 0 cane! éabsorvide de fortna praticarnenteinsiantinea no duodeno &enirada de aparctho GIL Alémn disso, o flxo sangiineo para 0 aparetho G.1. dois torpos do flux sangitives total do compariimenic central em sta ditegio, 0 terga restante desvia de diego slic ‘mentando figalo diretamente, como mostratio na Figura E7-7.1. Um balaneo molar do etanol no volume de agua tecidual Vg do aparelho G.I. fornece Entrada Halo Saida] [Gerugio] [Acumulagio} proviniente do proven el eee | et] me se io Estémago ema 1. a. a. ! do Bstmnag = oi}lor i. oc. | 2, 2 AV GCo,) Re, - 246,.+ eet) errs WM Ca, + FMC, — FC, 0 oe (7-75) em que Cy, €8 concentragio de alcool no compartimento G.I. Como @ VAT permanece constante, 0 balango de massa torna-se dC Fg ets = 2, B77, Etanol: Fomget = BoCe, e776) ‘Um balanco similar para 0 soelaldeido fomece Hong 2 Acetaldeido: ome = Boy(Co,, ~ Coy) ery at 3 Pe me Compartimento Central ‘Ocompartisnents central apresenta o maior VAT. Material entra no compartimento central Provenieate das cormpartimentes do figado do misculo/gorchira, Um balango do etanol nese compartimento € = [ Saige ( emmace | [tomate 7 Saida J] tAsinmie} =| rroviniente || povenere do | 4°] ) pao | [idorigado | | asin | |) | asasate| ae Btanok: Ye = Cr, + Vy, ~ ¥2Cc,, — VWCe,, +0 (67-78) ‘Um balango similar para o acetaldeida fornece Accialdeido: = C2, Co) + ul Cy, 7-79) } Priming reator Realores seguintes Morte por alendilien pode ‘corer quando a ‘concentragdo 09 b ‘compartment central tinge 2 ya 384 Capito 7 Compartimento Méseulo/Gordura Em comparage com o «lemais compartimentos, wna quantidage mito pequena de ma- terial entra ou sai, por perfustio, dos eompartimentos de misenlo ¢ de gorda. Os balsa os de massa de etancl no compartimento do misculo sio Ftamol: (877.10) Acetaldeido: (E771) Compartimento do Figado O figado sexs modelado por una bateria de CSTRS em série para aproximar um PER com tun volume de 1,1 dm?. A aproximago de um PFR por uma bateria de CSTRs em série foi discutida no Capitulo 2. O vokime total do figado é dividido cm quatro CSTRs. Como o primeiro CSTR tev una comrente de entrada proveniente do compartment ‘central (1/3 7.) e outra proveniente do compartimento G.., 0 mesmo é abordado separa- dameate, O balance na prisneixo CSTRE Etanal: 7 Shy ) Fig Cis Cig QAM (ETT.12) Acetaldeid: av tee = nf WOg, #200, — Cig, rig Cy C,H ay, Be = HW GCe, Fn Co.) Mal Cin Cry IOV + Fry (Coy AV 7.13) exnque C,,, éaconcentraggo de éleoo! na saida do primeiro CSTR. Um halango no reator Hfomece -<¢, Btanol: Tr 6G, 0G, OFs 7-7.14) Acetaldeido: “ Co dAK try (Cig dM 7.15) As concentragSes de safch do tiltimo CSTR S80 Cy, € Chany As cqugies (B7-7.1) a (E7- 7.15) © 0s valores dos parimetros sio formecidos na notas com resume do CD-ROM e 10 exemplo de probietaa pritico em Polymath, © programa Polymath pode sor earrogado di- ve 9) Crser Cie CRB — Figura 7-720 figado modelado por uma bataria de CSTRs em série. o Notge com Resuno Em umn futuro prdximno, twédieos em um proto computador para seine Hmnalagoes que emilirie no watamento | de pacientes vinmas de alse doreadle drozas oa ‘toxicago por drogas Mocunismes » Caminhos de Reagios, Blorreagbes e Biorreatores ‘Voe8 pode imprimir ou visualizar a verstio compl completo [Aieaho! 3 fo nimeso mudximo de equates permitido pela Versio 6.0, TABELA.B7-7.1 CODiGO POLYMATH a do programa Polymath e lero artige p- 10, 2005] aus Novas com Resunto do CD-ROM. = valor maximo 780 01877742 14.556606 0.0085314 10504887 0.004825 20.98741 2.816457 20.645089 20.478204 20.301084 20.128388 19.955256 19.7816 18.60769 19.439034 0.0051831 0.0054428 0.084745 0.005474 0.0054702 0.0054654 0.054605 0.0054555, 0.0054503 0,0054451 27.5776 0.045308 0.013 1.35 15 14.56 23.8 24 4 oat 22 29.1 0.3808 1 274 Resulterios do POLYMATH Exempio 7-7 Metabolismo do Alcoo! 18/08/2004, Rev5.1.232 Valores caleuindos des varidvels do2 520s | Nariawel valociniciat valor minimo it 0 ° Ve 015 2.8735-05 Ce 0 ° Coa ° ° a 0 0 ta a ° cu 0 8 oe 9 ) | cs 0 ° | Gta 8 ° as 8 ° | cis 9 0 cuz ° 0 cs a ° : cus 0 ° cLt0 o ° clai 0 ° Cla2 ° ° | Gas 0 o Clas 0 ° Clas ° 9 Chas 0 0 Caz ° ° Clas ° 0 Clas ° 0 lato 0 0 og o 0 Coa 0 0 oat 0.018 ° wi 4.35 1.35 wt 15 15 Ve 11.56 14.58 vi 25.8 258 vg 24 24 Mi 41 44 at on ont VmaL 22 22 Vrov 284 20. KmAL 0.5898 0.3898 Krev 1 1 VmaxAc 274 2.74 ROM fei corapilade com a Verso 5.1 do Pofyrath. Caso vood use a Ver- 0 de compactisientos do figada, de 10 pars 9, evitande agsim exceder 355 ~ retamente de CD-ROM, de modo que o leitor possa variar livremente os pariunetros.* valor final 180 2.8735-05 42806187 e 0.0038191 5.1906634 0.004054 = 42199824 S 4.062745 3.9062615 3.7508741 - 3.595178 3.4407227 98.2870645 9.1342649 2.9828931 i 2.8315281 a 0.0039515 0.039124 : 0.0038535 7 0,0038035 ~ 0.0037447 ©.0036832 0.036186 » 0.0085507 0.0034734 0.084044 4,4251559 # 0.0088649 2 ° 1.35 = 15 - 11.56 25.8 ° 24 1" : ont 22 29.4 ~ 0.3898 - 3 2.74 oan ge Pu Compara do modelo com dados ‘experimeniais 356 Capitulo 7 TABELAE7-7.L Cowrmsuacto valor yalorminima —valorméximo valor final 0.0015 0.0015 0.0015 0.0015, ato 2170 2170 2170 1s 15 15 15 0.06 0.06 0.08 0.06 Vst 0.15. 0.15 0.15 0.18 Ds 325.5 325.5 325.5 325.5 ks 00517721 © 0.051721 00817721 0.0517721 ‘Aelatério das ODEs (STIFF) Equagdes djferenciais ordinartas conforme informadas pelo usuario [1] d(vsyd() = —ks"Vs = ka [2] d(Ceyath) = (-w'(Ce ~ CL19) — vt(Ce — CHG [8] d(Ceayid() = (—vF(Gea = CLato) ~ vt'(Cea — Cia))Ve [4] d(Cavdo) = @tt(Co — COM 15] d(Ctayidq) = (vt (Coa — Ctayyvt [5] d(GL1yatt) = (wr ((1/3)"Ge + @!3Cg — CL1) + (—VmAL*CLI + Vrev'CLaty’ (KmAL + CLt + Krev"CLat)"aVivevl 17) {Ce 2va(y = (v(CL ~ Clay + (-VmAL"CL2 + Vrov"CLa2y(kmAL + CL2 + Krev’CLa2yaviyeys [3] 4(CL3¥aq) = (w"(CL2 — CL) + (—vmAL*CLS + Vrov'CLa3y(KmAL + CLS + KrevCLaapaviyevl [9] d(CLayaq = (ur(CL3 — CLA) + (—VmAL'CLA + Vrov"CLaay{kmAL, + CL4 + KreyCLaa)"oVIVavi [10] 4(CLS Vail) = (vP(CLA ~ CLS) + (—VmAL'CLS + Vrev'CLa8)(KmAL + OLS Krov'CLas)"dVIYOVE _ Resultados A Figura B7-7.5 representa as trajetorias ds concentragaes de etanol preditas pelo mode- loc medidas experimentalmente. As diferentes curvas sia para doses inicis diferentes d tan. Note que a dose intial maior atinge um maximo de congentragio de 16,5 mM de ‘leo! ¢ Teva umm tempo de S a 6 horas para atingir um nivel de concentrago de dlcoal que seja seguro para ditigr, Uma comparagdo dos resultados do modelo com os dados expe ‘imentais de Jones etal. para a concentragdo do acetaldeido & mostiada na Figura E7-7.4 Devido as conceatragBes do acetaldeido serem trés ordens de grande: cool, sa de mais dificil medigao, havendo significativos erros de medida, O moxielo pode redizer as concentragies de dlcool e de acetaldeicio, sem 0 ajuste de parfisnetro pum, Em suma, os modclos farmacocineticos com: fudamentagdo fisiol6giea podem ser uti- lizados na predigéo de trajetérias de concentragas-tempo nos VATs de varios érpfos do corpo Ihumano. Esses modelos vém encontrando crescentes aplicagges na liberagio de drogas para reuides © deglos especificos. Uma sblida discussio dos dados seguintes de cutras tendéncias & encontrada no artigo (Umulis, Gurmen, Singh e Fogler citado na pagina 441) do CD-ROM. aS Figura 7-73 Trajetirias da a a concentrago do alcool com o tempo. Ternpo nie) ‘Dados de Wilkinson et al? FER Water cl, “Phamacokinein of hol Ale Oral Adralemin a the Ping Sue Pharmacoket.Biepharm.,5(3) 207-24 (1977). Mecanismos @ Caminhos de Reagées, BiorreagSes e Biorreatores 357 an ‘Aosta i) | Tempo kin) fempo. Dados de Sones =f al :Jicerramento. O tema precominante w longo déste-€apitalo ¢a hipotese de estado, ;_ pseudo-sstacionirio (HEPE) come ¢ eplicuda u rengGes em fase yixbsa e a reagies enuinéticas, © loltor deve estar babilitado a splicar a HEPE’no deses\olviente de. leigde Velocidade:ée reaqdes como. dos problemas P7-7 ¢ P7-12-Camsinhos de re~ edo. rasm dlschtidos a fim ce visalizar os vitias inlekagBos das e&idcies reagenté “Apés finalizar esté capitulo, o letor deverA estar lubilitado pera descrever'e-afialisae- a8 reagies enzimdticas ¢ 08 diferentes tipos de in‘bigao na forma aracterizaida parum. wifica de Tinea ver Burk. leitor keré capac de explicar 0 us0 de mierooigatiénios jpuia produzir. produtos quimicos, alémi das varias etapas Jo efescimiento celulag, como 2 equacto de etescimento celular de Monad & acoplada aos balindss do massa do substrata, das eshulas ¢ do produto pars obter a8 trajetirias dé concentiayio-teimpo, fem ium reator. ema, batelada. O leitor deve estar prepaindo para aplicar‘as leis de ores: -bimnento'e ag equagsés.de-bolsicn tn won quistiostats {CSTR} er 3 Vel dade maxima de formacdo do produto ¢ a velocidade de arraste, Finalmente, 6 leitor eve estar babilitade para iscuir a aplicacao da cinética enzimitic’. 2 uin modslo ~ farmscosingtico com fundamentagdo fisolégica do coipo humand’ par descrover 0 “mialabolisme do eo. RESUMO. 1. Na HBPE, consideramos que a velocidace de formiagto de intermedifrios ativos & igual zero. Se o intermediario A” esté envolvido om m reagbes diferentes, consideramos ‘uttate =D "ats =O @r-t) esa uproximago ¢ justificada quando 0 intermedifria 6 altamente reativa e esti ‘presente em concentragces bsixas. 2, Omecinisma de decomposigio da szametano (AZO) & t 2AZO > AZO+ AZO 5 72) AZO* —4 N, + etano ry — _MAZOP MT VE {AZO) R73) Pela aplicegio da HEPE a0 AZO", mosiramos que « Ii de velocidade presente uma de- pendéncia de prinseira ordem em releg0 ao AZO a altas concentrugtes de AZO e una ddependéncia de segunds ordem cm relago 80 AZO a baixas concentragdes de AZO. 3. Cinética Bnzimstica: As reagbes ensimiticas sequem a seqiéncla A.W. Jones, J, Neiman e M. Hilhom, “Concentratios-time Profiles of Pthano and Acctaldetydein Ha ‘mao Voloaceets Treated vith the Alcohol-sensitizing Drug, Culeium Carbimise”, fr. J. Clin. Pharmacol, 25, 213-21 (1988), phe 368 Capitulo 7 a+ eB P : gts cha ess : Aplicando a HEPE para (#1 + S) e um balange da enzima toll, E, gue inelsi tanto @ concentragao do eomplexo enzima-substrato (K+ $) quanto a eoncentagiio da eri ma livre )+E+8), chegamos & equaco de Michaelis-Menten Venix(S) Kut (S) om que Faye 6 8 Velocidade de sesgiio méxima a allas concentragdes de substraty (S>> Kyo. € Ky Ga constante de Michaelis. Ky 62 concentragdo de substrato na qual a velocidade de reacio a metade de sou valor miximo (Sy. — Ky). 4. Os ts diferentes tipos de inibicko ~ inibigo competitive, acormpotitiva e nfo. com petitiva (mists) — so mastracies no grfico de Lineweaver-Burk: (R74) No corona (alacieaeaow asap var wD eer attra vr) eames nash van) See 5. Bioreatores: (Céhalas + Substrato--—> Mais céhulas + Produto (a) Pases do crescimenio celular: LLaténcia TL Exponencial IL Estacioniiria—V, Morte {)) Lei de velocidad de erescimento de Monod: OL K+ Ponts (R75) (©) Estequiometria: y, = Massa de eétulas noves formadas we ‘Subsirato consumido 1G Raa sia. tas $e = MEg—C) +r =r R76) ac, DiCa- CG) +r (R7-7) di 1 Voip Pag t V aplip t MO = Yigg t mle (R7-8) 6. Modelos farmacocinéticos com fundamentagio fisiotégica rate Se i OS esas Compitacionais Ineratlves Mecanismos @ Gaminhos de Resgtes, Blorreagbes @ Blorraatores = ofCa at = an) taVi MATERIAIS DO CD-ROM Fonte de Estudos LW foras com Resumo 2. Méddvios da Weis A. Camada de Ozénio Orinio total, satélite Farth Probe TOMs 8 de setembro de 2000 (rin (Unidades Dtson) Fred certs o Goddard Space Fase “eis a fton enor oo ay ea es of adn Ep 3. Méciulos Computacionais interativas 4. Homem Enzima 359 (R7-9} B. Basttes Luminescentes D, Jararwen seecraph Problema Pratica } 360 Capitulo 7 xemplos de Problemas Pritiens Exemplo 7-2 HEPE Aplicada ao Cragueamento Catalitico do Btano Exemplo 7-6 Cresehmento Celular em um Reator em Batelaca Exewplo 7-7 Mesabolisimo do Ateoot Exemplo do Mbdulo da Web: Camadla le Ondo Exeziplo do MBdulo da Web: Basides Luminescentes Bremplo do Médilo da Web: Vibora cle Russell Exemplo do Médulo da Web: Jararaca Exemplo R7.4: Endocitase por Receptor Estante com Referéncias Profissionsis SNA MAW NS P71 Polimerizacian A. Polimerizagao em Btapas Mecanismo ARB + ARB— ARB! AB ARB + ARB > AR,B + AB ARB + AR,B > ARB +AB AR,B # ARB ARB + AB Leide Velocidade = RSPR, Concentragaio fi ‘themplo R7-1 Detetminacdo da Concentragao de Polimeros para Polinseriza- ‘gio em Buspas B, Polimerizagzo em Cadeia Polimeracio via Rasicais Livres . Iniciagto > 2 L+M 3 R, Propagasao R+M > Rey Terminagio Adisgo Rt > Bey Desproporcionamento RAE R, > P+ Py wre hm Pah = ha, Fragdo Molar do Polimero de Comprimento de Cadeia Especificado 3.= =p Exemplo R7-2 Parfmetros da Distibaigo de Massa Molecular ©. Polimerizayiio Anidnica Tiago por um fon, hice AB EA 1 BT AIM oR Peopngayte RiM 3 R Rem + Rey Traasferéncis para Mondeo tM PR, Mocanismos ¢ Caminhos de Reagies, Blorreagses ¢ Biorraaiores a6t Rte? 7 - yri,-a {@ = |" &,Mae - paeoe lo Got “ xenol 7925-4 Daoimgio ae Distioate de Polina Mens Quan doa'Translerénoia para Monmero E 9 Mecanismo de ‘Ter som © e koe : Lars : Lad D, Erdoione . Oo Sst if \a 8 ' RIA Sistemas com Encimas Maiitiplas e Substreto A. Regoneragio de Enzima 7 Exemplo R74-1 Construs un Grifico de Lineweaver-Busk para Diferenies {Probleme Prtico 362 Capitulo 7 Froedtert (pen) ea La etc to aan ‘ eel | Figura A. Modelo de dois Figura B. Curva de resposta da drove. compartimentos. QUESTOES E PROBLEMAS Fra cada uma das questdese problemas a seguis, em vezde somente assnalar uma resposta, desereva cm uma ou duas sentengas como vooé resolveu © problema, us hipssses que voce consis desou, a consisténcia de sua resposta, o que vocé aprenden, ¢ quaisquer outras eonsiderapses que oe’ desejarincluis Para aprimoras a qualidade de sues sentences, talvez seja iil eonsuttaros livros: Curso de Redagao, de Antonio Suarez Abreu (Edita Atica, Sao Paulo, 12" ed., 2004); Técnica de Reda ‘que é preciso saber para bem escrever, de Lucia Helena do Carmo Garces, (Editore Martins Fontes, Sao Paulo, 2* ed., 2004); A Redagio pelo Pardgrafo, ée Luis Carlos Figueiredo (Editora dda Universidade de Brasilia, Brasilia, I ed, 1995), e Manual de Redapito e Estilo ~ O ESTADO E'S. PAULO, de Edsardo Martins (Editora Mederma, Sao Paulo. 3° ed,, 1997), ‘Yoja o Profficio para as partes genéricas adicionais (x), (y), (2) dos problemas propestes, () Exemplo 7-1, Como os resultados s¢ modificariam se ax conzentiagdes do CS, ede M fossem aumentadas? (b)— Bxemplo 7-2. Para que fiixa de tempo a HEPE nfo é valida? Tastale em seu computador 6 Exempla de Problema Praitica, Varie a temperatura (800 < T < 1600). Fm que feroperatara ocorre a msiordisparidade com os resultades b= fidos empregando a HEPE? Compote a solugto obiida empregando 2 HEPE com soluso numérica do modelo completo. Exemplo 7-3. (1) Os seguintes experimentos adicionais foram feitos quando initidor estava presente, Casetkmolim’) Crnisgefkmol/an’) aT a,00s Que tipo de inibigdo esté ocesrendo? (2) Faga um eshopo das curvas para o sistem sem inibiggo, com inibigfo competitva, com inibigo acompetitiva e para & inibigo niio-competitiva (mista) e para a inibigo do substrato em um, srafico de Woolf-Hares em um gnifico de adie-Helstce. Exemple 7-4, (1) Qual seria a conversio ap6s 10 rainutas 80 concaniragso injeial da arsia decrescesse por um fator de 100? (2) Qual seria a conversao erm um CSTR com 0 mesmo tempo de residéncia, t, do reator ern batclads? @) Ber um PER? Exemplo 7-5. Qual é a massa total de substrato consumie em grams por unidade de massa de células? O que é consumide para formar produta? Hi slgoma disparidade nos resultades? ( _Exemplo 7-6. instale em seu computador 0 Evemplo de Prodteana Price () Modifique 0 cédigo para condusir wma fermeniago em wn reater em bsteladaalirrentads (e.g, semofbatelada) no qual o substrate éalimentade com, urna vazio de 0,5 dra'/h@ um volume iniial de 1,0 dn conterdo eélulas com tuna concontragao inical de €,,~ 0,2 mavdm? ¢ uma concentracio inicial de PTA, © ~fygatkmoliin? » 8) 1,065 @ © A ys explore a simula Ao dlooal na eoxrente sangbince conta no ‘Exemple de Probletas Priticas do CD-ROM. vem Frio rosin Pratica Medios Bs paraconals vos Mecanismos e Gaminhos do Reacoes, Bioreagdes @ Blorreatores 363 P72, PI-3_ substiato de Cy, ~ 0.5 ma/dns*. Plote as concentragbes de células, de substrate € de proxduto em Fangio do tempo, sssirn como a massa de produto até 2 horas, (2) Repita o item (1) com © srescimento de eétuiss inibido de forma acompelitiva pelo substiaio com X, = 0,7 gidm?, (3) Considere Cp = 10.000 igidim? e compare 06 resultados obtidos com os do caso-buse 4) xomplo 7-7. Este problema é uma mina de s:tro para aprender novos fatos svlativos avs etzites do éleaol no corpo humano. Insiale em seu computador 0 Programa em Polymarh do Exemplo Priico contide no CD-ROM. (1) Em primeito lugar, considere as variagies das doses iniciais de alcool. (2).A se agit, considere individues que apresentem defieiéneia da enzima ALDH, que inchiem cerca de 40% a 50% dos asidticns ¢ indios norte-americanos. Defina tum valor de Vz, para 0 acetaldeido que esteja contido entre 10% a 50% de seu valor normal e compute us trajetérias de concontragao-tempo com os sos-base. Sugestiio: Leia wartign de periddico contido nas Notas com Resins [Mleohal 38, p. 1 (2005). (i) lnstaloen seu computador o Programa em Polymath do Exemplo Pritico @ Osanta contido ne CD-ROM. Varie as concentragBes do halopéui e descreva, que vooe eneontrou, Onde a HTEPE fatha? Vari us eousuantes de velocidade eas concentragdes de outras espécies ()__Instale em seu computador o Programa em Polymath do Exemplo Prien dos Bastdes Luminescentes contide no CD-ROM. Varie a8 constantes de ve focidads visando oprender a maneira de aumentar o tempo de kimineseSncia. Faca o mesmo pari dininuiro tengpo de luminescéncia, @_ Iistalecm seu computador 0 Program em Polymath do Exemplo Pritico da Vibora de Russell eortide no CD-ROM, Descreve o que pode ecorrer se a! ‘ima teceber mais de uma picada, Ne prodlema da cobra do Capituto 6, vimos, que apés 10 picadlas nao existe quantidede de soro antiofidico capaz de salvar ‘a vitime, © que ucenteveria se a vitima recebesse 10 picadas de uma vibora de Russell? Plote aavamente as trafetbrias concentragilo-lempo do veneno, éos produtos de degradagtio fibrinogénica (PDF) ¢ de outs espécies apropriadss. ‘A seguis, inte diferentes quanticiaces de anlidoto pare wprender se ¢ possivel reniediaro eftito das 10 picadas da vibcra. Qual é 0 wimero ée picadas acima do qui nfo existe quantidade de antidote capaz de salvar a vitima? (kK) Insisle em seu computader 0 Programa em Polymath do Exemplo Pratico da Jarardea econtide no CD-ROM. Repiza 7-1()) para a jararaca. ()_ Insiaie em seu computador o Programa em Polymath do Exemplo Prético da Endocitose por Receptor contddo ne CD-ROM. Vatit Rig fe fa Caines apresentadss na Tabela R7.41. Descreva o que voce encontrou. Quando ocor rev uma falhs ronal aula? (i) _Desereva mancizas com que voré tcataria este problema de foruaa iveorreta (n) Come voce pode tornar este problema mais dificil? MCI — Homes: Enzima, Insiale em seu computedor o MCI (Médulo Compatacio- ‘nal Interativo} fega o excrcicio, Naaero de Desempenhor: (2) Descrove sraneitas com que voce talaria este probleme de fortna incor (h) Como voce pede tornar este problema uusis cific? (Retantadones cle eharad) Os radicais de hidropénio so importantes para a manu= tengiio de reagdes de combustio. Conseqilentemente, se coinpestes quimicos que seqiiestram 05 radiais de hidrognio forern adicionades, #5 chaoas podem se © Tinguir Apesar de muitas reagdes ovorrerem durante o proceso de combustic, para itustrar 0 process escolhercmos as chamas de CO como modelo do sistema [S. Senksn et al, Combustion and Tames, 69, 113 (3987)]. Na ausencia de tnibidores ® —+ 0 +0 e730) H,0 +0: ——> 20H 77-32) CO+ ON: ——3 CO +H (7.3.3) H- +0, ——> OH- +0 (P7-3.4) 4 Geleria da Fame 364 PT-4y P75, Capitule 7 As chs ikimas teagdes se muito mais rpidas do que as das primeinas. Quan- do HC! é wtroduzide & chama, as sepuintes reacdes adicionis ocoremn H+ CL —> MH, +r Heche 5 uel Considere que todas as reaptes sto clementares e que a HERE pede ser apli- cada 20s tsdlicais O-,OH* Ch (@) —Decuza alei de velocidad para o consume de CO na ausSneia do relardadar dachama. (b) Dechuza uma equago para a concentragtio de H- em fimedo do tempo, consi derando as coacentragSes de O., CO ¢ 1,0 const nes tanto para ¢ combust. + Sem inibideres como para a combusido na presenga cle HCL Bsboce a curva de He contra o tempo para os dois eases. (©) Esquematize um diagrama para os caminhos dessa reagao. (@)_Desereva maneiras com que voc’ twatacia este probleina de forma incometa {@) Como vocé pode tornar este problema mais dificil? Formas mais elaboradas deste problema podem ser encontradas no Capitulo 6, quan- do 2 LIPPE nto toi consideruda, Considera-se que a pinstise do acetaldeido ocorre de acordo com a seguinte seaden- cls de reagbes: cH,CHO —4+ CHy + CHO Ciy + HCHO 24 cn, + CO CH, CHO: 1. cH,cHO —ES chy +260 +H 2CH, —t+ GH, (a) Deduza a expresstio da velocidade de consumo do acetaldeldo, (b) Sob que contigses « expressifo deduzida em (a) se reduz 4 equagae CH.CHO = CH, + CO? (©) Esqnematize um diagrama pura os caminhos dessa reagtio, (a) Deseteva manciras com que voeé trataria este problema de forma incurreta (©) Como voeé poeie tornar este problems mais diffeil? (a) Sabe-ce que @ oxidaigdio do mondxido de nitrogénio (NO) # didxido (NO). cen {ase gavosa homogénea, 2NO +0; —4-+ 2NO; segue uma cindtica de tereeiré ordem, sugerindo que a reagio & clementar ¢ ‘ovome da fontta com que & reprecentada, pelo menos a baixas presses parviais dos Gxidos de aitrogénio, Entreanto, a constante de velocidade, k, 20 realidade ecresce com 6 aumento da temperatura, indieando uma energia de ativiy0 apne renfemente negativa. Como «1 energia de ativastio de guslquer reago elementar deve sec positiva, é preciso buscar uma explicaydo para o fata, Provideacie uma explicagao, baseada no fato de que uma especie inter- ‘mediiria, NOs, participa em algumas outras reagées envolvendo éxidos de nitrogénio, Proponha um eamninho de reagéo. () _Arearao do fosénio, COC,, 8 partir do eloro, Cly,¢ do monéxide de carbo- na, CO, apresenta a Iei de velocidade CooCii, Sugira para essa reagio urn mecanismna que seja consistente com essa tet de vvelocidade e proponha 9 caminho de reagao. [Sugestao: Cl formado pela dis- sociagio de Cly¢ um dos dois intermedriosativos formadas: (©) Doserova muneizas eom que voce tratuna este problema de fora increta {@) Como voce pode tornar este problema mais difcit? Por que voce: precisa incar 9 6le0 do motor de seu Mecanisrace © Caminhos de ReagSes, Biorreagoes @ Biotreatores: 365 2g PL, 0 orinio & um gle reative que tom sido assuciado a doencas respiraténias ¢ defici- Eacias de fungdes pulmonares. As seguintes reagdes estio envolvidas na Formagiio do ozénio [D. Allen ¢ D. Shonnard, Green Engineering (Upper Saddle River, N.1 Peeatice Hall, 2002)] NO, +hv 4 NO+O 0,404+M —2> 0,+M 0;+NO —* 5 NO,+0, NO, é gerado prineipalmente pela combustio em motores nutomotivos. (@)_ Mostre que a concentrate em estado estacionario de czénio & proporcional & concent:asao do NO, ¢ inversamente proporefona ‘wagiio do NO. (b)Deduza uma equacto para a concentrasso do azinio expressa em tenvos das ccancentragiics iniciais Cyour Crag © Ox & dos parimetros da lei de veloct- dade de reaeSo. . (©) Niausénesa do NO e do NOz. lei de velovidade de gerazao do ozbaio & =, = KOs) Ss [ODIM)+# (05) Sugire um mecanisme. (a) Descreva maneas com quc vod trataria este problema de forma incorreta (©) Como vocé pode torsar este problema mais difcil? (Tribotoga) Uma das prvcipais rases de cegradacao de 6leos hiorticantes de motores ‘ 6 a'sia oxidagdo, Para reiatar 0 processo de degradaco, a maforia des éteos comém ‘um antioxidants [voja Jd. Bg. Chem. 26, 2 (1987). Na austen de um inibider dle oxidagio, o mecanismo sugerido para baixas presses & i, > 26 retaente ‘concen- RH 5 Rr R +0, #4 RO; RO; +RH —“+ ROOM +R 2RO, —*+ inativo ‘Aqui, /; ¢ um iniciadar, e RH 6 0 hidrocarboneto presente no leo. (Quaiido um antioxidants € wdicionado para retardat a degradagao a baixas tempera tras, as seguinter etapas adicionais de texminago acorrem: RO. + AH + ROOH + A As RO, 2+ inativo ‘an swe (CF | (a) Deduza uma lei de velocidade para a degradagio do leo de motor a baixas ‘emperairas aa auséncia de urn antioxidante. (by Deduzt uma lei de velccidade para a degradacio do éleo de motor a baixas temperaturas na presenca de um antioxidatt. (© Como mecifcaria a sua resposta pura item (a) se 0s radicals J fossem produ ‘ids 9 urna velocidad constante €,a seanir, reaypssem awn @ éleo do motor? (@) —Esquematige um diagrama de eaminho dessa reac nos casos de baixas © atlas temperaturas, ¢ com e sem antioxidants. t | 366 P78, 27-96 Engenharia de Reagio Quimica na Tnaistria de ‘Alimentos Capitulo 7 Vein sherias (®—Descreva maneiras com que voce trataria este problema de () Como voce pode tornar ente problema mats dificil? ‘Considere a aplicagto da HEPE 8 cpideiiologia. Trataremos cada um dos passos se _guinigs como clementar, no qual a vclocidade cle reagdio seri proporeional ao nfimero de pessoas enquadradas em um estado perticular de Satie, ma pessoa sandvel, H, pode adoccer instantaneamente, I, infectansde-se eam espores de variol: sobre esse problema ne CD-ROM, nos problemas com solide, yma incorscta. Hot 78.1) ‘ou através do coniato com cut pesca doente . [+H —S> 2 (P7-8.2) Un pessoa dacnte pode se restabelecer: Ion (PT-83) ou pode falecer: oe) (P7-8.4) A reaglio dada pela Equagiio (P7-8.4) é normalmente considerada como completa ‘mente ireversivel, apesar de a existéncia da teago reversa ter sido reportada, (a) Deduza uma cquagdo para a velocidade de fatecimiento. (b) Para que concentragde de pessoas sandiveis a velocidade de falecinsento se toma critica? [Respasta: Quando [Bj = (ky + Vk (©) Comente sobre a validade da HEPE nas condigbes estabelecidas na parte (b. @@) Sek, = 10°F HY by = JOM (pessoa «HY, = 5 IO-EAT, ky = 20° D7 e Hl = 10° pessoas, Use o program Polvmath pata plolar H, Te D conta tempo, Varie os valores de & € desereva 0 que vocé verificau. Coxsulte 0 cent de commie de epidemias local ou tusque na internet, fim de modifica ou subs- suit 06 valores de &, tlo modelo, Desenvolvs uma versio estendida do modelo, levando em conta 9 que vot encontrar em ontras fontes (eg, internet). (e) Descreva inaneires com que voce trataia este problema de forma incovrea, (® Como vor’ pode tamar este problema mais difict? (Pés-acidifcacio do iogurte) O iogute € produido pela adieaa de duas cepas de baciérias (Lactobacillus bulgaricus e Strepiococeus thermophilis) ao leite pasteu- izado, Na temperatura de 110°F, as bacisrias crescem ¢ produzem écido latico. O cide contribui para o arema ¢ o subor, ¢ caus a coagulag3o das protelnas,estabe= Jecendo as carscter‘sticas do ioguric. Quando uma quantidade suficiente de fcida & Prodizida (cerca de 0,90%), 0 iogunte & resfriado ¢ armazenado até que seja consu- reido. Um nivel de 1,10% de seid ltico ¢ o limite de acetabilidade do produto, ‘Urn dos fatores Fimitanes da vida do iogume na prateleza ¢ a “pée-acidieac ic", ow seit, a produgto continuada de Seido litico no iogurte durante seu armazenamento. Atabela a seguir mostra a producto de deido (%e de 4cido litico) no ioguste a quatro ‘temperaturas diferemies. Tempo (dias) 33°F aF ' 4,02 102 4 193 Los 28 1.05 1.05, 35 199 110 2 109 ne 49 110 12 56 os 13 6 110 14 70 110 116, ecanlemes o Caminhos do Reagées, BlorroagSes © Blorroatoros 387 PTH A prodtogao de dcido litico en culturas de iogurte & um problem bioguimico ‘complexo, Para resolver este problema, considere quea provi de Acido é descila por tuma cinética Ge primeira oriem em relagn a0 consumo de lactose no iogurte, No inicio da produgao, a comcentrago de lactose é de aproximadamente 1.5%, a conoentrago de bactéria &de 10!" célulassim’, a conceniracdo de dcido na qual a atividade metabélica cessu ¢ de 1.4% de dvi tiv, (@) Determine n energin de alivagdin para essa Teago. (@) Quanto tempo leva para a concentracio de sicido atingir |,10% a 38°F? (©) Sevoe8 deixasse o iogurte exposte a temperatura ambiente, 77°F, quanto tem po levaria pars a concentrago de dcido atingir 1.1076? (@)Considerando que o deido litieo 6 praduzido no estado estacionasi, verifique se 08 dudos tabeludos se ajustam a qualquer um das médulos desenvolvidos neste capt. {Problema desenvolvido pela General Mills, Minneapolis, Minesot} (©) Descreva maneiras com que voce traiara este problema de fonna incorrel. (Como voos pod tomar este problema mais dificil? Dedusa as leis de volocidade das reagies enzimaticas a seguir, Depois exboco 0 er fico de Michaclis-Menten para cada uina das reaySes.¢ compare com o prafico da Pe (ETS = Beso 2 EPP HE E+? aod BoP 2 PsP GO PHE | BeStP oot BeSeP | +P 4S cad BeS+ GE+S Gat B-SoP PES Es8\S,9P +E BoP E+S Zo (ES), & | PFE (i) Doi produtes By 1 8 (Glicese) Z— EysS—E, 1, (6-Lectons) 0: +E, 9F,P, Fy t P2(H,0.) © Co-tatne (O) de ssivaca0 E48 =? B+SoP EHC 2 Bec E+C4+S3PHBOC @—Velizano 2 HEPE, desenvolva a Tei de velocidede para vada um dos sels ripos de reugdes enzimmétioas do problema. (8) Quais das reagdes de (a) a @), e230 haja alguma, podem ser nalisedas através de um grifco de Linewesver-Burk? CCatalese bovina fo! empreyeds para aceerar a desomposigio do peréxido de hiro s@nie produzindo dgua e oxigtnio [Cham Eng, Edue, 5, 141 (1971)} A concen tragho do peroxide de hidrogénio & obtida em fungde do tempo para wos misters reacional mantida a 30°C e pH 6,76. Fein) 0 l 20 so 100 Cx.0, (mah? | 0.02 O01775 OM1S8 0.0100 0,005, (@) Determine os parimetros de Michaelis-Menten Figg © Kix: {b) Sea concenwragio da enzima for triplicada, qual se74 a concentragao do subs- trato apa 20 minutos? (6) Como voot pode tomar este problema nas dif x yd) ) ye VII ) ) r Capitulo 7 (@)__Desereva maneiras com que voc trataria este problema de form: Foi observado que a inibicio de substrato ocorre de acordo com » seguinte reacao, enzimatica: soreta, E+S—oP+E (a) Mostre que a lei de velocidade da inibigo do substrate ¢ consistemte com 6 grifico da Pigura P7-12, de —r, (rranol/L. - mix) contra a concentraedo de § (mmol). Tot Figura P7-12 Griico ds Michaelis-Menten para a inibigao do substato, () Sccsse reagdo € conduzidla em vim CSIER que vem wma volume de 1000 dm, para 9 qual x vazfo volumétrica & de 3,2 dri°/min, determine os trés estedos catacionirios existent, caracterizando, se possivet, qui deles Be aseves A concentragao de entrada do substrato € de 50 mmol/dm?. Qual &a maior conversio? (©) Qual seria o valor da concentragio de sata do substrata se a concenttagto total do evcima fosse seduzida em 33%? (4) Desoreva maneiras com que vooS trataria este problema de fers incortet (€) Como voce pode lamar este problems mais diffeil? Os dados seguintes foram obtidos para oeultivo de levedura de punificasio a 234°C e Giferentes pressGes patciais de oxigéaio: Qo, (20mg de sultanlsenidatmd. Po, Og, (sem sulfenilansida) ‘adieionado ao meio) 00 oo 0 95 235 118 10 33,0 256 15 375 3038 25 2p 364 35 439 39,5 0 480 40,0 wedade de abeann ‘pressio parcial do oxigen mania O, 66 oxigénio, pL de ©, por hora por me de células (a) Caleule 0 valor de Qo, miaxima (Pg) © valor da constamte Ky de Michae= lis-Menten, (Resposta! Pigg, = 52,63 [LL Oyfh - mg de eélulas) (b) Usilizando o grifice de Lineweaver- Burk, determine 0 tipo de inibigie da sul- fanamida eue causa 0 consumo do Op. (©) _Descreva maneiras com que vac’ tratanu este problema de forma incorseta, (@) Como vor’ poste tornar este problema mais dificil? A hidrlise enzimitica do amido foi conduzitla na presenga e na auséncia de maltese adigfo de a-dextrina. [Adaptado de S, Aiba, A.E. Humphrey ¢ N. F. Millis, Bio- chemical Engineering (New York: Academic Press, 1973.) Amide —> a-dextrina—> Dextrina-limite — Maltose Mocanismos @ Caminhos de Reagbes, Biorreacées e Blormatores 369 Sem exibigio Ce (ulin) 29 4518 a 1 (eelativa 92, 0 » ‘ Matiose (U= 12,7 mpfr’) e Can) 10 sas 2 467 \ 1 (rolativy) 7” “2 Ey 4 a edestrina (1 = 3,34 mgfdin a ©, Goran) 33 10 36 6 = ats (relativa) 16 a5 35 32 4 Determine os ipas de inibigio da maltose e da e-dexixins, PrelSg 0 fon hidrog@nio, H°,tiga-se a enzima (E~) para atvé-la na forma EH, © fon 1" também se lige com EH para desativécla formando FETS *. wee p2en x, =e 7 Oye) ‘ . W+EH > ERY 3) oH 4 OPER) ‘ ¥ fs — igora P75 - EMSS e223 EHS GEH=P, Ky= BES) Dependincia da enxima f FERNS) como ll. —_— “Aqui, Be BH; sao inativas, Determine sea sequéacia precedente pode explicar o valor imaiximo da curva de atividade da enzima contra o pH, como mostrado na Figura P?-15. (a) Desereva maneiras com que voo$ trutaria este problema de forma incoreta. % {@) Como voce pode tomar este problema mais dificil? é 7-16, A formm‘io de um produto Pa partir de une bactéria Gram-negative segae a isi de cxescimento de Monod a Bate CC Kut 600 Has = LB Ky = 0.25 glee? e Ty, = 0,5 we. (2) Areasio éconduzida cm um realor em batclaca cont una cancentrago inci de dls igual a C.g~ 0 wld? © concentra desubsirato de Cy 20 gain’, Co Cat YedCo~G) : Mote rah Ce Gm fang do eg (by Rofaya par (0) eu le loin de cee cy : = ta E)Ce = cr em fargo do tempo © terme Cures mixin dele, > cde capacidade de transporte, ¢ seu valor igual a 1.0 g/dm?. Vood pote bter ut slug nal par etre bea da? Comper om 0 Trea da pate 1) consdernto C= YayGg't Cy 3 ‘agora conduzida ero um reator CSTR com Cp = 20 gid? Cy~ a velocdnds de digdo ma ql oars cco? (a Pare en condgass da pons (yl veleedage de igo qua dart a sia loeidade de poduo (Ye O13 4? Quetta evar: 7 dhs concengbes Ca Gaye d=, par ie valor dD? (0) Coma se wodicain sia cov dt pats (2) ©) 6 & mare eur oper et deseo com = 028-7 (Como se mociianar sn vest das pats (6) 56 « maciengo celular nfo puder ser despezada, com m = 0,2 g/hidm?? j (=) _Descrovamanei com duc oo atari ete pelea de fra incor Gi) Como-voce pode torn ente problenoe mis difil!? © 370 PTA7a PUR, P7195 P7-20¢. Capitulo 7 Refnga o Problema P7-16,, partes (a), (6) © (d), usando a equagto de Tessier Pg = male IC, 20m fyge = TN“ 8 = 8 g/d (@) ‘Descreva maneiras com gue voed tratara este problema de foema incorreta () Como voué pode tornar estr probleme mui diffe? ‘A boctéria XH pode ser descrita por uma equagso de Monod simples COM tags = 8b 'eKy = 4 eld, Ny. = 0.2 gige Yue =2 sg, O procesto € eonduzido em um CSTR no quale varao de slimentag io é de 1000 daa" e @ ecncentragao de substrato igual a 10 g/d, {@) Qual otaznanho do fermentador necessiro para que occrnam 90% de conver- “so do substrato? Qual aconcentrago de estulas na seida? (©) Como se modificaria a testo da parte (a) se as eélulas fossem filteadas na cor- ronte de sca retomassem it eorrente de slimentayo? (©) Considere agora dois CSTRs de 500 dm? conectados ema série. Quais sto as conceatrapies C,, C. © G, na stida de cada um dos restores? © Determine, easo pessivel, a vazio volumétrice na qual o araste ocome. Deter ‘mine também a varao volumétrica na qual a velocidade de produgio (C0), em gramas por dia, é maxima (6) Supocha que voo! possa usar 08 dois reatores de $000 din? come reatores em butelads que Tevam duas horss paca esvaziar,limpar e encher: uel seria su vvelocidade de provduslo (gramas por dia) se a concentraso inivial de eélalas fosse igual a 0,5 gdm? Quantos reatores de 500 dn? seriam necessaries parm vou obter a mesme velocidad de produpao do CSTR? )_Descreva maneiras com que voce cratarin este problema de forma incorreta. (@) Como voc# pode tomar esis problema maix di8ci”? Acido litico ¢ produzide por uma espécie de Lactobaeiffus eultivada em um CSTR. Pata aumentar a concentragdo de cdlulas ¢ a velocidade de prada, a maior parte a celulas na saida do seator ¢ recictada para o CSTR, de modo que a concentrago de catulas na corrente de produto seja 10% da coneenttago de céhulas uo inserior do realor. Determie o valor dtimo da velocidade de dilvigto que maximiza a velocidae fe de produto de écido litico no realor. Como varia 0 valor étimo da welocidade de dlluisda se « fraylo de eélufas na saida do reator for modificada? (7, = (a4 + Be] Hoy = OSA K, = 20 eld! = 02 we, Cp = 50 gid? B= G1 web, yy = 02 we, Ty = 03 gle (Contribuigto do Professor D. S. Kornpala, Dniversiéade do Colorado.) (@)Desereva maneiras com que voct trataria este problema de forma incorreta, (b) Como vocé pode tonsar este problems mais dificil? (Adaptado da Figura 4-20, de 8. Abo ot sl_) Culuuras mistas de bactéeias podem ser Aesetitas através de relagdes do tipo presa-predador. Culturas de Alealigenes faeco- lis (presa) e Colpidium compyeura (predador) constituem us to desse tipo de sistema, Considere duas células diferentes X, e X, em um quimiostato, A célula X, apenas se alimenta de substrato, ¢ a célule X: apenas se alimenta de X, X, + Substrato SMH Mis Cétulas X, + Produto 1 X, +X, SHH Mais Células x, + Produto 2 As leis de velocidade de crescimento $30 Tex, = WyCx, Com pa, wt, rex, = vaCe, CO by Mecanismos e Gaminhos de Rleagées, Blorreagoes e Blorreatoras 371 P2721, (Para ams velocigade de diigo D~ 0,08 ir, wna concentragto de entrada se substrato igual a 250 mgfdm’, concentrag3a iniial de células X,,= 25 me! dm’, Xz =T mpm’ ede substrato C.,= 19 magi’, plore Cy, Cys pee Fa © C, em funge do tempo. (b)Varie Dentre 0,01 b 60,1 hte desereva o que vose enconseu. fe) Varie ge C, do caso bisicn ¢descreva o que woes encomtron (@)__Desereva manciras com que yoo? trataria este problema de forma incor (6) Como voce pode tornar este problema mais dificil? Informacttes Adiclonats Minis =O5 1M Hage = OE E Rigs = Yen 2 NO mplam?, Y= Yq, 0,14, ek 0.5 Os dados tabelados 2 seguir foram abtidos do Pyrodictiun: occultum a 98°C. A com sida 1 fei conduzida na auséncia de extrato de levedura, ¢ a corrica 2 na presenga Ce ‘extrato de levedura. Ambus as vorridas continhum inicialmente Nu,S. A percentayean volumétsica do cresc:nento do produto H,S coleiado sobre 0 mosto fos registrada e1 fungato do tempo. [Ann NX Aes, Sct, $96, $1 (1987).] Corrie Tempo (3) oi 1s 2 3% 4 $0 Pattee dae 2g 28 15 OOD TIS, GON 525 = HS os 88 10 68 47 45 80 Corda 2: Tempo (hs) ° 10 15 20 ww 40 Densidad dasCeaas Geomavinty) xios | 27 7 1 8B 250 350 HS ar 07 07 08 12 43 35 NO 123 (2) Qual a duragéo da fave de laténein com ¢ sem 0 extrao de fevedura? () Qual éa diferonga entre os velores das velocidades espesificas de erescimen- 40. Haar de bactéria com e sem o extrawo de Fevedura? (2 Qual e duragto da fase estacioniia? (@ Durante que fase a maior parte da produydo de H,S ecore? (©) © volume de liguido no retee em que esses experimentos en batelada forse conduzides é igual a 02.dan’ Se exe reator fesse eonveride em um reac ‘uno contin, cal serdto correspondent valor da velocidad de araste? (® Descreva maneires com que voc®traara ese problema de form inconeta (©) Como voc’ pode tornar este problema mais dificil? an cxescimento celular com inibiglo de substraty acompetitiva 6 eonduzido em = CSTR, A lei da volocizinde de erescimento pura exse sistema & tnisC.Ce K++ C/K) 0m Han = 1657! © Kg = | siden, Ky = 50 gfe, Cy = 30 glain?, Fy = 0.08, Cig = O15 pide, V= 500 dn? e P= OSH (@)Faca um guifico da conccnlragio de células ne estado estacionitio Cent ile de D. Qual € 2 vazko volumélsica (dm/h) na qual a velocidade de produ io de oStatas & misma? (©) Quil seria a volocidade de arcaste, se Cx) = 0? Qual é a velocidade de prosu- to de eslulas maxima & como esge valor se compara com o valor obtido a pare (e)? 372 P7284 PTH Yai = 0.5 8s Fr Capitulo 7 (©) Plots Cem fargo de 1 no mesmo sréfico de C, contra 2). que voc8 obsecva? (a) PropGe-se usar um reator em bateluda de 500 dim? com Cg = 30 gid’ © Cuy = 0.5 ahin’, Plote C.. Cy ry jo do tempo, Descreva o que voce excontror. (© Propte-se operar o reator no minda batelada alimentada, Unie soluyao de 10 din ¢ colocada em uma reator de 500 dm? com Cy = 2,0 gin? ¢ Cy = 0,5 w/dra'. O substrato ¢ alimentaco a uma vazio de 50 dm'fh c ai uma con eentiagdo de 30 pid Plote CC, Yr, (VC) cm axgdo do tempo. Voc ppoderia suger um valor melhor da vazi0 voluméitiea de amentaglo” Como Seu resultados se comparam com o8 abtidos:na parte (4)? () — Descreve mnansiras com que voce tataria este probleme de form incorreta ©) Como voc pode tomar este problesa mais dificil? Um CSTR esti operaacio no exiado estacionric. O crescimento celular segue a fei de crescimeuto de Mood sem inibigio, As concentragGes de oétula ede substrato aa saida do reator sio medidas em fumeslo da vazto valoméivica represcatada com a ve~ locidade de diluigio}, © as resultados sto mostrados a soguit. Obvinmente, as medi das 96 so feitas, para cada Variagao da vazo voluméties, ap6s 0 estaco estucionstio ser atingido, Descensidete o consumo de substiato gara manutergao e a velocidade ide morte, © considers qe Toe € tule, Pura a corria 4, a concentragfo de entrada do substralo foi de 50 g/t? ¢& vazto volumétrien do substeato foi de 2 dn’/s © D ©. Corrida (xfdmm)— (aia) gid 1 1 ' as 2 3 1s ar 3 4 16 06 4 10 18 4 (@) Determine os parimetros de crescimento de Monod ttnis ¢Ke (b)_Estime os coeficientes estequiométrions Yoy € Vyq- (©) _Desereva maneitas com que voeé trataria este problema de fort incorretn. (@) Como voce poe torvar este problema reais difiet? Na indiistiia biotconologica, & cali ereace do forma aerdbia para o maior vilor pot sivel de coneentmagdo ema reatotes em batclada ow batelxia alimentada visende ma- ximizar a produgio de uma determiada proteina inuuacelula. Para evitar a inibigto 4o subst, a conceatregiio de glicose ae meio de cultura & restrita 2 100 gfdua? na ‘earga inicial do meto de cultura de 80 dm’. cin um seator de 100 dm? de eapacidade, ‘Apés grande quantidade dessa glicose ser consumida, uma alimentagio de glicose concesmtada (500 g/dim) ¢ alimentad2 ao reator eom umsa vaz80 volumettica cons tante © igual 1,0 dm’/h, Quando o oxigénio dissolvido no meio de altura cai para uum valor inferior a0 valor critico de 0,5 mg'dm:, deido acético & produzido em um mofo de erescimento associado com um coeficiente de rendimento de Og de Scido acéticolg de massa de olulas. O produto o fcido acétieo, inibe o erescimento cehi- lar de forina linear, com uma concentragio toxica (auséncia de crescimento celvlae) gual aC; = 10 g/dm? Determine a vaso voluméirica étina que maximize velo- cidade global de prodagio de massa de células quando 0 biorreator ectiver cheio © a limentagi for reotivada apés a concenrragiio de glicoss cair para valores abaixo ve 10 gidan®, A concentrago de indculo ¢ igual a1 g de eétulastém’ Parémetros Adicionais Hous = 12", Ke = 1,0 g/dm?, Ko, = 1 mg/m’, 3 88. 4o,c = 1,0 g de oxigénio’g de células ‘Velocidade de transferéncia de massa do cxigénio, ka = S00 h-' suturago do oxigenio = C5, = 7,5 mg/d’ e feoncentragito de {agest2c na wed P7-26y Mecanismos ¢ Caminhos de ReagSes, Blorreagies ¢ Blorreaiores 373 _ (Puan; Vy Sro ele re| oP ae, ‘ Gen has, ‘Aumente o valor de velocidede de trunsferéneia de rissa (para 1000) ou a conven ‘rasio de saturagio do oxigénio (pars 40 mg/dm:), para veriicar se mziores densida- des de cétulas podem ser abtidas no reator em batclada alimentada (4) Descreve maneiras com que voc? trataria este problema de forma incorreta (b) Como vacé pole tomar este problema mais dificil? (Contibuigto do Professor D. S. Kompala, Universidade de Colorado.) (Problema aberte) Vast pode aprimorar/arbitrarvaxiar algunas des comstantes. Se mmetanc] ¢ ingerido, o mesmo pode ser metabotizado formanda formaldeido, Se a ‘concentiagic de formaldeido formado viltapassar 9 valor de 0,16 pdm do liquide do corpo, podest causar cegueira. Uma concentragio de, 0,75 gédin? pode ser let. ‘Apés a remog80 de todo 0 metunol do estomago, o tratamento prinrio ¢ injowr ttanol iiravenosamience pura se Tigar (inibigSo competitiva) 2 enzima fleool desi Grogenase (ADH), de modo que 0 metanol nfo seja convertide pars formaldeide & sia eliminado «corpo otravés des rins ¢ dx vesieula (Fy). Cansideraremes como lua primeira aproximagio que o corpo é um CSTR bem aggtada de 40 din’ (total de liquide no corpo). Na Seco 7.5, apliearnos um modclo mais rigor0so. ‘0 seguinte esquema de reacdo pede scr aplicado 20 corpo. Exanol (E) — AS > Acetaldeide (P)-+ Agua a) Metanol (M) — 82> Formaldeido (P,) + Agua Q) ‘Etanol Motanot Fonnaldeido| @) © conjunio de dados completos para esse seagio #apresentida m9 CD-ROM, P7-25, eno problema aberto 1.20. Apds process 6 caso-hase, varie s pardmetrs € des creva 0 gue for encontrado. Farmacosinétien. Os seguintes conjustos de dados foresem as concentetes de diferentes medicamentos que foram aduninisttades tanto por via intravenosa quanto por vis ora. {@) Determine os parimeirasfarmacocinéties de um mode de dois compart- rmentos para 2 Griscofuivina e 9 Ampiclira, Plote« concemtago Jo med nemo em cada compastinento em fingio do tempo. Consiere Fy = Fy (©) Avtliva concent ago da Aminoiina vilizando um motel dais compas fimontes para ainjeyi intraverosa e um model de réscomparimentos para avodminitragi ora (@) Sea fae de istibaigto de um medicamento tem unameia-vida de 12h faue de ciminacto uma meia-vis de3 hora, plote a concerag80 em ambos 08 iar i che psi si Gangsta eal am eo da a 122 re, dose averse asada pa infest ngs) 12 3 4 5 10 2% 4 STE Los 1 Te OST OS Cueimty | ti 374 Capitulo 7 Pralidoxima (merticloreto de 2 pwridina aldoxima} WO melee, dose in- ravenosa 0.05 02 02 03 05 O71 30° ie se rh i C tivity 2030 ©) Arpicilina $00 img, dose intravenosa (usada para infecgsies bacteria) rhy o2 05 1 2 4 5S 5 Ctugimly [400305008 i @ Diazepam 05 mg, dose oral {piles saniferag) i hy 123 4 5 6 8 KR | + Cgmly [25 19 TF Tis LO Oo O76 Oss 3, de (©) Aminofitina (usada para slergias bronquiais) { ih) ot? { Deal Cuma) — SS i ft Jntravenosa C (umole) 6% 2 18 14 125 7 5 4 PROBLEMAS ENVOLVENDO ANALISES CRITICAS DE ARTIGOS: PICA — Omeeanismo NO+0,NO, L a. 4N,0; +80, NO} +805 75 NO, + 804+ 3 N,0,+80,+N.0 +80, NO, +NO2NO, poderia sanbém explicar os resultados apresentadas no attipo AICAEJ 1941), 277 2003)? PIC-2 No artigo “Behavior Modeling: The Use of Chemical Resetion Kinetics 9 Inves. tigate Lardosis im Femele Rats”, J. Theo. Biol. £74, 355 (1995), quais seriam as conseqiiéncias da inbigto éa enzima pela produtn? PICS 0 artigo dnd. Bg. Chem. Res, 39, 2837 (2000), fomece evidéncias conclusives de (que nenhuma decompasicao do ortofalato de potissio segue uma lei de velocidade de primeira ordem? . P7C-4 Compares curva teérica com os dads experimennis na Figutn Sb (Biotechnol, Bioeng, 24,329 (1982)], que € uma curva de tempo de residéncia normalizzdo, Note que as Guat jeurvas no coiticidem para nsmaiorcs converses, Primeiro, desiuza novanemie s equie (0 da velosidade de reasdo e as equaeties do tempo de residéucia normalizado usadss i pelos autores seguir, usando os valores des constamtes cindticas e a concentrasio de lactase mencionstdos pelos autores, verfique se a curva teérica pode scr duplieada. Linearze a equagio do temp de restténcia normaiizada e plote novammente os dados, ‘Leura teérica da Figura Sb e a curva teética que é obtida wslizando-se as consiantes das no artigo. Quat €a explicagdo mas simples dos resultados ubeervados? PICS —_NaVFiguia 3 [Biorc/mol. Bioong., 23, 381 (1981)], 1/7 foi plotado contra (1S) (1/PGM) para trés conventrapdes constantes de 7-ADCA, como chjetive de determina: o valor de Pra bata a reagdo. O valor de Vg, obtido dessa forma esti de acordo como valor real? ‘Conte € afetado 0 valor experimental dc Vga, Dela concentragto de PGM no mei? + Problemas Propostos Adicionais + Conjunto Completo de Dados Promo-Sosore 5 p7.28 Dados de envenensanenta por metigol © questtes para Lm pronte-sacorr9 de hos- i pital (1 l Problema de Engcobuina Verde Mecanismas © Caminhos de Reagtes, Biorraagdes e Biorreatores 375 2 Problemas Novos EDET-A, A fermentagka aerébia da glicose para produzir acid acético [Do Prof. D. S. ‘Kim, Degartamnento de Engenharia Quimica, Universidade de Toledo J + Prubiomas Antigos, Mas Ainda de Interesse — Probiemss de Eaighes Anteriores HEPE OPT, Sure uma mecanismo para a reagio Ir ¥0c! » of +c [P7-B, da edigdo] Enzima pP7-Cy Determine velocidad de diftsio do oxigenio ema ura fermentador,[P12+(25 da 2 edigdo) ~ ‘Biorreatores CDPT-Dg ——Plancje aumpliago de escala de um fersentador limitudo pelo cxigénio. [P12- Vic da 2 edigho} COPT-y —_Verifique 6 efioiacin ca bact ria usada para Gesnitrificago em am eeator em buatelads, [P12-18, do 2 eaigao] CDPT-, —_O eniandimento do transporte de bactérias em meio poroso é de primontist Jnportineia para se operar de forma eficiente a inuncagZe de reservatdrias ce potraleo com agua, [R. Lappan e H. S, Fogler, SPE Praduction Eng., 7(2), 157 (1992),] Ansilise os dados de varingile com o tempo da concentragao de cclulas, [P7-28 da 3 edigto} CDPT.Gy —_Projete um reator que mlizn baci faves para processor 10 mia de Sido fursirico 2M. [P7-325 da 3 edigho} CDPTHe ——Acheas incomsisténiclas no projet do reat da hidrélise cnzimitia do Gleo de peixe usando lipase. [P7-10e da * ecko} Potimerizagao CPT, Polmerinagfio anionic Calcule x concenirago dos radicais em fing dotem- po. [P7-1Reia 3 edigao} CDP, Polimerizagio. Pte « distibuigSo de massa molecular uilivande a estateticn de Flory. [P7-15 de 3 eaeho] COPT-Ky Determine 6 gran de polmerizagio numérico médio pare 8 polimerizacto via radicais lives. [P7-16 da 35 edigdo] CDPI-Ly —__Polirnerizagio via radicais livres em ura PER e em win CSTR. {P7-17 da 3 edigsol Polimmerizagio aniOniea, Caleule a concentractio dos radicais cm fungao do tem po. [P7-18 da 38 edigao] Polimerizagio aninica conduzida erm wm CSTR. [P7-19 da 34edicdo} Polimerizagao aniSniea, Problema completo. {P7-20 da 38 digo} Use a estatistica de Flory para a distibuiee de masse roleculer: (P7-2t da 3* digo} Polimncrizagto aniénica quando o iniciador & lento para se dissociar [P7-22 da 3 edicaol Refuga o problema CDP7-Py para um CSTR. [P7-23, da 3*edicXo} Novos Problemas na fnternet De tempos em tempos, novos problemas relacionando o material do Capitulo 7 ‘com interesses cotidianas ou tecnologias emergentes sto colocados na internet. [As solugses desses problems pedein ser obtidas enviando um correio clei’ nico ao autor Pode-se tumiém acessaro site da internet, wwivrrowan.edu/gree engineering, € trabalhar nos problemas prepostas espectficos deste capitul. 376 Capitulo 7 LEITURA SUPLEMENTAR, Internet AE Reveja os seguintes ster da internet: nis wwwicells.com winenzymes.com ‘www pharmacokinetics com Textos L._Uma diseussio de resg3es complexas envelvendo intermedisrios ativos ¢ apre- sentada em Frosi, A. A. eR G. Pearson, Kinetics and Mechanism, 2 ed., New Yorke: Wiley, > 1961, Capitulo 30. Laidler, K. I, Chemica Kineties, ¥ed., Mew York: HarperCollins, 1987. Pilling, M. 1, Reaction Kinetics, New York: Oxford University Press, 1995, Seinfeld, J. H. €8.N. Pandis, Atmospheric Chemistry and Physics, New York: Wiley, 1998, Temkin, O..N., Chemica! Reaction Newworks; A Graph-Thearetical Approach, Boca Raton, Florida: CRC Press, 1996, 2. Discusses adieionais relativas as reaydes enzimnéticas s#0 apresentadas em: Quase tido que Vacé quer saber sobre reacdes enziméticas pode ser enconirado em Segel, LH. Enzyme Kinetics, New York: Wiley-Iuterseience, 1975. ‘Uma desorigao excelente sobre estimago de partmettos, retroalimentagao biologica : ~~2.caminhos de seagiio pode ser encontrada em Voit, E.0. Computational Arvaly- ‘sib of Biochemical Systems. Cambridge, U. K.: Cambridge University Press, 2000. Blanch, H. W. e D. S. Clark, Biochemical Engineering. New York: Maicel Dekker, 1996, Comish-Bowden, A. Analysis of Enzime Kinetie Data, New York: Oxiord Univer- sity Press, 1995, Lee, J. M., Biochemical Engineering. Upper Saddle River, N. Ii Pre 1992 Nelson, D. L. eM. M, Cox, Lehininger Principles of Biochemistry, 38 ed., New York ‘Worth Pobiishers, 2000, Shuler, M. L. e F. Kargi, Bioprocess Engineering Principles, 2 ed., Upper Sacidle River, N. J: Prentice Hill, 2002, Stephanopouios, G. NA. A. Arisiidou e J. Nielsen, Metabolic Engineering, New ‘York: Academic Press, 1998 3. Material relative a biorreatores pode ser encontrado em, jee Hall Atta, S.A. E. Humphrey ©N. E. Millis, Blochemival Engineering, 2 ed., Sea Diewo, California: Academic Press, 1973. Bailey, T. J. € D. Ollis, Biochemical Engineering, 28 ed., New York: MoGraw-Hill, 1987. Blanch, H.W. e D. 8. Clerk, Biochemical Engineering. New York: Marcel Dekker, 1996, ‘Creger, W. © A. Crueger, Biotechnology: A Textbook of Industrial Microbiology. ‘Madison, Wiscosin: Science Tech., 1982. Lee, J. M, Biochemical Engineering. 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