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2º Legitimidade Ativa
Embora a Constituição tenha sido omissa em relação aos
legitimados, é pacífico o entendimento doutrinário no sentido que
os legitimados a ADPF são os mesmos legitimados para a
propositura da ADI e ADC. Não fosse o bastante, o art. 2°, I, Lei
nº 9.882/1999 vai no mesmo sentido:
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Art. 2o Podem propor arguição de descumprimento de
preceito fundamental:
I - os legitimados para a ação direta de
inconstitucionalidade;
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da norma questionada em sede de controle abstrato (ADI 1.157-
MC).
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3º - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
O fato de essa distinção não ter sido feita pela Constituição, mas
pelo STF, é alvo de diversas críticas pela doutrina. Contudo, até o
momento, o STF não mudou seu posicionamento.
3º Parâmetro
Em controle de constitucionalidade, quando falamos em
"parâmetro", queremos dizer quais serão as normas da
Constituição que serão analisadas para sabermos se a lei ou o ato
atacado realmente as violou.
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A ADPF possui parâmetros mais restritivos para sua propositura.
Ao contrário da ADI e da ADC que possuem como parâmetro
todas as normas constitucionais em vigor, inclusive as constantes
do ADCT, as derivadas (introduzidas por emenda à Constituição) e
as decorrentes da assimilação de tratados e acordos internacionais
pelo procedimento especial do art. 5°, § 3°, da Constituição, a
ADPF é cabível somente para a tutela dos preceitos
fundamentais, ou seja, para a defesa de somente alguns
dispositivos constitucionais que possam ser abarcados por esse
título.
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Segundo a doutrina (Nathalia Masson), não há como recusar o
título de preceito fundamental aos seguintes dispositivos
constitucionais:
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É cabível ADPF contra “decisões judiciais”? Isso pode ser
considerado como “ato do Poder Público?: SIM. Na ADPF
101/DF, o STF entendeu que a multiplicidade de ações judiciais,
nos diversos graus de jurisdição, nas quais se têm interpretações e
decisões divergentes sobre a matéria: situação de insegurança
jurídica acrescida da ausência de outro meio processual hábil para
solucionar a polêmica pendente: observância do princípio da
subsidiariedade. Cabimento da presente ação.
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f) a garantia de pagamentos devidos pela Fazenda Pública em
ordem cronológica de apresentação de precatórios (art. 100 da
CF/88).
a) Parâmetro de controle.
Na ação proposta, o requerente alegou que a nomeação violou a
regra constitucional prevista no art. 128, § 5º, II, "d", da CF/88 e
que esta norma tem como fundamento os preceitos fundamentais
da "independência dos Poderes" (art. 2º, art. 60, §4º, III) e da
"independência funcional do Ministério Público" (art. 127, §1º).
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Dessa forma, o requisito do parâmetro de controle da ADPF estava
preenchido, considerando que na ação alegava-se a violação de
três preceitos fundamentais.
b)Subsidiariedade.
A Lei nº 9.882/99 afirma que a ADPF somente será admitida se
não houver outro meio eficaz de sanar a lesividade (art. 4º, § 1º).
Não se pode, contudo, fazer uma interpretação literal deste
dispositivo no sentido de que essa vedação é absoluta. Deve-se
analisar se existe ou não outro meio eficaz de sanar a lesão de
forma ampla, geral e imediata.
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A utilização da ADPF para, simultaneamente, controlar atos
normativos e concretos, foi recentemente admitida pelo STF no
julgamento da ADPF sobre o impeachment. O Tribunal, numa
única ação (ADPF), avaliou a recepção ou não da Lei nº Lei
1.079/50 e, simultaneamente, apreciou atos concretos adotados
com base naquela lei (ADPF 378).
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Resolução 72/2011 do CNMP, ao permitir que membro do Parquet
exerça cargos fora do MP, é flagrantemente contrária ao art. 128, §
5º, II, "d", da CF/88. Consequentemente, a nomeação de membro
do MP para o cargo de Ministro da Justiça viola o texto
constitucional (ADPF 388).
4º Princípio da Subsidiariedade
Art. 4o A petição inicial será indeferida liminarmente, pelo relator,
quando não for o caso de arguição de descumprimento de preceito
fundamental, faltar algum dos requisitos prescritos nesta Lei ou for
inepta.
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para afastar a eventual lesão. É a posição de Alexandre de
Moraes.
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Assim, se proposta a ADPF mas essa for incabível sendo, todavia,
adequado o manejo da ADI, "pode o STF conhecer a arguição
proposta como ação direta de inconstitucionalidade, ante a perfeita
satisfação dos requisitos exigidos à sua propositura (ADI 4.180).
5º Objeto
Diante do princípio da subsidiariedade, anteriormente estudado,
pode-se afirmar que podem ser objeto de ADPF, as seguintes
normas:
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6º Espécies de ADPF
Nos termos da legislação, existem as seguintes espécies de ADPF:
a) Arguição Autônoma; b) Arguição incidental.
a) Arguição Autônoma
Encontra-se prevista no artigo 1º da Lei 9.882/1999:
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3º abrange também as omissões estatais.
5º Não cabe ADPF contra enunciado de súmula, pois ela não pode
ser considerada ato do poder público (ADPF 80-DF).
b) Arguição Incidental
Art. 1º (…)
Parágrafo único. Caberá também arguição de
descumprimento de preceito fundamental:
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia
constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual
ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
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A ADPF na forma incidental tem por objetivo evitar ou reparar
lesão a preceito fundamental em razão da existência de uma
controvérsia constitucional relevante acerca de lei ou ato
normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à
Constituição.
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Em razão disso, é certo que na petição inicial da ADPF incidental
deve o legitimado ativo comprovar a existência de controvérsia
constitucional relevante, referenciando, necessariamente, outros
processos judiciais em andamento. É desnecessário comprovar
esse requisito na ADPF autônoma.
7º Medida Liminar
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os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra
medida que apresente relação com a matéria objeto da
arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo
se decorrentes da coisa julgada
8º Decisão Final
Art. 8o A decisão sobre a arguição de descumprimento de
preceito fundamental somente será tomada se presentes na
sessão pelo menos dois terços dos Ministros.
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o quórum especial estipulado pela lei. O §1º do artigo 8º chegou a
exigir para a tomada da decisão definitiva em ADPF, a maioria de
2/3, superior àquela necessária para o exame do mérito das ações
diretas (que é a maioria absoluta).
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preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança
jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o
Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de
seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
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