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Apresentação
Isso me basta.
3
Aguarela do silêncio”
4
“Convergência”
5
Passa no rio a corrente,
E o sossego ao despertar…
Da coragem
Atropelos, empurrões,
Decompor-se
6
Tudo passa?! Ou tudo fica?!
E o sol no horizonte,
7
O sol baixa e já nasceu,
“Espelho de Amor”
8
Fui pedacinho de rocha,
No azul me dissolvi,
Me fizesse a ti chegar…
9
Espelho de puro Amor
“Viver”
10
Ter dúvidas, desejos, esperança;
“Fado”
11
Cai sobre mim o véu de uma tristeza
“O meu reino”
12
Que chegava p’ra nós e para a dar…
“Recordações de Angola”
13
Minha Mãe era o sol da nossa casa
14
E a nuvem negra tapa o verbo amar
“A Florbela Espanca”
15
Depois… As duas rimos de alegria
Deslizam agarradinhos
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Eu vou sorrindo, doente,
A que já me habituei…
17
“Contorno”
18
Dá-me o contorno do que já passou
“Amor de dar.”
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Nos outros reconheço a tua vinda
“Cadeia partida”
“A minha Mãe”
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A propósito do terramoto em Itália na noite de 23
para 24 de Nov. de 1980.
O que eu senti:
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O que eu deveria ter sentido:
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“Eu”
Antes do temporal…
“Saudade I”
26
Saudade é uma lágrima dos céus
“Saudade II”
“Mãe.”
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Os tons precisos eu logrei achar.
Redondilhas
Sombria de solidão…
E vi olhos de criança
Interrogando os demais…
P` ra esconder a solidão…
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De toda a infância despida
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Fará que, como outrora, eu chore e ria
“O Milagre do chafariz”
Passeava a mocidade
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Que há ali um chafariz…
Vê a Praça da Trindade
E o coração da cidade.
E de pombas rodeado,
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Reparte o que tem na mão…”
E o do mendigo sentado:
É Avô e é Irmão…
O mendigo da Trindade
Vivendo da caridade,
Às criaturas de Deus.
34
O mendigo da Trindade
E a esta narração
Algo há a acrescentar
- O da alegria de amar
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E um milagre acontece
Em redor do chafariz:
de 11/07/81)
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Distingo-te no Belo e no Amor,
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Perpassas, linha recta, nos meus eus
“Ser e estar”
Já me permite estar…
Me permite voar…
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“A mãe”
“O dia e a noite”
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Não há fronteira em mim. Amanheceu!
“Chuva”
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“A esmola do pobre”
“Monólogo”
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Isto de falar sozinha
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“Infância”
Fiquei-me a imaginar
E de um sonho vivi…
A unidade
E eu fui Felicidade.
Então se desenhou:
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Falava com os da casa mesmo ao lado,
Mostrava-as ao Tomy,
“Ó Martita! Martita!”
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Tão bem o imita,
Na noite perfumada
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Havia um jogo em que se diziam
Palavras em quimbundo
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Com três letras se escreve “Pai” e “Mãe”,
Às novas gerações.
Aconteceu,
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A quem ama estas colinas…
No profundo me enraízo,
Do Grão-Viver, o suspiro…
“Natal”
“O meu Reino”
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Que a vida me deixou: esta saudade
“Vive!”
Levanta os olhos e vê
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Bate as asas meu irmão…
Tens a imaginação
54
Mas se a terra continua
A girar indiferente,
E da morte…
De travar o movimento?
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Deixa-as cair à vontade
És homem. E o Criador,
“Quadras”
Ao sopro da Primavera…
A saudade do presente
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Mais se sentem na verdade!
“Ó minha Mãe”
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Cantando um novo hino à alegria!
“Natal de 1984”
“Saudades de Luanda”
“Quadras de
Natal”
E um milagre se deu:
O Menino já nasceu!
Há alegria na Terra!
E a noite de Natal
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S. José tira o seu manto…
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VOLTAS A MOTE: ”ONDE ESTARÁS, MEU AMOR?”
E só um remédio há:
De tanto te perguntar
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“Onde estarás meu amor?”
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“Onde estarás meu amor?”
“Súplica”
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Se Tu me deste Amor foi para o dar;
Provocar-me um sorriso,
Em lágrimas e dúvidas
Sempre se transformou…
65
A plena consciência do meu ser.
Que já vi em Jesus…
Eu resolva seguir...
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“O Sonho”
Ai como é bom
No sonho mergulhar
E sentir-lhe as pulsações,
Possuir-lhe as emoções,
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Correr pelos campos fora,
E tomar o ar contente
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Ser só ele meu sustento
Em mim e me acaricia!
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Mote: Canção que minha Mãe costumava cantar:
Do sobreiro sobranceiro
De frondosa ramaria!
Do susurro da folhagem,
Destacava-se um sobreiro
Da Sua predilecção
Um dia, de Valdevez
E a frondosa ramaria
De saudades e de pena,
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Por longo tempo se ouvia
“O Julgamento”
A nossa consciência,
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Do nosso orgulho inútil…
E dá o equilíbrio
E as superioridades
E demoradamente criticados
...............................................................................
.....................
A consciência me prende,
Expectadora insensível
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De um outro eu que sentia
Até eu aparecer…
Eu já fui eu em criança.
“Aparição”
“A minha casa.”
Confortável, colorida,
Debruadas a poentes
E mesas de feiticeira…
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Candelabros de ilusão
Reflectindo no chão,
E espelhada no chão,
A imagem da saudade...
AGRADECIMENTOS
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