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EXPERIÊNCIAS

DE LABORATÓRIO
em

Introdução às Práticas Laboratoriais

Discente:_____________________________

Autora: Profa. Dra. Elisangela Cardoso de Lima Borges

Inhumas, 2015
Introdução às Práticas de Laboratório

1Sumário
24/02 Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório 3
03/03 Aula 2- Formatação do Relatório Técnico-Científico 8
10/03 Aula 3- Relatório Técnico - Científico 12
17/03 Aula 4 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico 17
24/03 Aula 5 - Análise das Propriedades de Reagentes Químicos 20
31/03 Avaliação prática-téorica
07/04 Aula 6 - Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico 23
14/04 Aula 7 - Ocorrência de Fenômeno Físico e Químico 28
28/04 Aula 8 – Densidade 32
05/05 Aula 9 – Curva de Aquecimento 35
12/05 Aula 10 – Gráficos 40
19/05 Avaliação prática-téorica
26/05 Aula 11 – Solúvel ou Insolúvel 41
02/06 Aula 12 – Saturado ou Insaturado 42
09/06 Aula 13 - Técnicas de filtração 44
16/06 Aula 14 – Extração e Separação do etanol 49
23/06 Avaliação prática-téorica
30/06 Avaliação Bimestral teórica
07/07 Discussão sobre os relatórios

2º SEMESTRE
11/08 Aula 15 – Extração e Separação com carvão 51
18/08 Aula 16 - Tipos de Destilações 53
25/08 Aula 17 – Separando a água 56
01/09 Aula 18 - Leis Ponderais 58
08/09 Aula 19 - Estudo do bico de Bunsen 60
15/09 Avaliação prática-téorica
22/09 Aula 20 - Propriedade dos compostos iônicos e covalentes 63
29/09 Aula 21 - Forças Intermoleculares 66
06/10 Aula 22 - Reatividade Química dos metais e compostos inorgânicos 68
13/10 Avaliação prática-téorica
27/10 Aula 23 - Ácidos e Bases 70
03/11 Aula 24 – Preparo de Soluções 72
10/11 Aula 25 – Análise Volumétrica 76
17/11 Aula 26 - Massa Molar do Magnésio 78
24/11 Avaliação prática-téorica
01/12 Avaliação Bimestral teórica

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório

Local: Laboratório de Química


8 Grupos: 2 alunos

É proibido o uso de celular ou qualquer tipo de áudio sem fins educacionais na sala de aula

QUESTIONAMENTOS
Existe alguma atividade profissional totalmente isenta de riscos?
Espera-se que sendo um profissional de química desenvolverá alguma doença ou provocará
algum acidente?
Como ser pró-ativo num laboratório de Química?
Que tipo de riscos pode haver num laboratório de Química?
Você conhece algum símbolo de identificação de segurança?

1.OBJETIVOS
- Conteúdo: Segurança Química
- Discutir as principais regras de segurança em um laboratório de Química.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Dinâmica: colar cartazes no laboratório com símbolos de segurança e risco

3. NORMAS DE SEGURANÇA
1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção, método e calma.
Improvisações são o primeiro passo em direção a um acidente.
2. Prepare-se para realizar cada experiência, lendo antes os conceitos referentes ao experimento
e o roteiro da prática.
3. Possuir uma pasta com grampo para arquivar o roteiro das aulas e os relatórios.
4. Semanalmente, trazer o pré-laboratório para o início das aulas e o relatório completo da aula
anterior.
5. Manter sobre a bancada somente a pasta com grampo, lápis, caneta, calculadora.
6. Evite conversas desnecessárias no laboratório.
7. É proibido o uso de celular ou qualquer tipo de áudio sem fins educacionais na sala de aula.
8. É expressamente proibido fumar, correr e ingerir alimentos e bebidas no laboratório.
9. Se tiver dúvidas, pergunte.
10. Se quebrar um material, sentir-se mal, avise.
11. Siga rigorosamente as instruções específicas da professora.
12. Experiências não autorizadas são proibidas.

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Introdução às Práticas de Laboratório

13. Localize os extintores de incêndio e familiarize-os com o seu uso.


14. Não trabalhe com material imperfeito: Reagentes vencidos, vidrarias trincadas ou quebradas.
15. Evite derramar líquido, mas se o fizer, avise imediatamente a professora.
16. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue
todos os aparelhos, deixe todo o equipamento e vidrarias limpos, lave as mãos e guarde a
cadeira.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL

17. Use um jaleco apropriado. Em química deve ser de material leve e impermeável (Oxford,
Microfibra), comprimento abaixo dos joelhos e manga comprida com punho fechado. Pode-se
bordar o nome da instituição, do curso e o seu nome.
É expressamente proibido o uso de bermudas, saias, chinelos, sandálias e roupas de
nylon.
18. Adquira uma luva de lavar louças ou luva nitrílica verde, com superfície antideslizante na
palma e nos dedos.

19. Em caso de cabelos compridos prenda-os em coque.


20. Evite barbas compridas. Brincos e colares compridos, retire-os. Bonés virados para trás.
21. Nunca use lente de contato no laboratório. Use óculos de proteção.
22. Evite contato de qualquer substância com a pele, boca e olhos.
23. Seja particularmente cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e
bases concentrados.

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Introdução às Práticas de Laboratório

MANUSEIO DE REAGENTES E SOLUÇÕES

24. Antes de utilizar qualquer reagente ou solução, verifique a toxicidade da substância no rótulo
do frasco ou na literatura apropriada.
25. Sempre que preparar uma solução ou o descarte de resíduos faça o rótulo adequado: nome
do responsável; data do preparo; nome da solução; concentração da solução; diagrama de
Hommel.
26. Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagentes antes de usá-lo. Leia duas vezes
para ter certeza de que pegou o frasco certo. Algumas fórmulas e nomes químicos podem
diferir apenas de uma letra ou de um número.
27. Sempre deixe a tampa do frasco virada para cima para não contaminá-la.
28. Use uma espátula única para cada reagente.
29. Após o uso do reagente/solução, feche bem o frasco para evitar a contaminação do reagente
através da entrada de poeira ou umidade.
30. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque
com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do frasco.
31. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama.
32. Todas as experiências que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser
realizadas na câmara de exaustão (capela).

MANUSEIO DE LÍQUIDOS
33. Não pipete quaisquer líquidos com a boca, use aparelhos apropriados, pois poderão ser
cáusticos ou venenosos.
34. Sempre que proceder a diluição de um ácido ou base concentrado, adicione-o lentamente, sob
agitação sobre a água, e não o contrário.
Em diluições sempre adicione o FORTE NO FRACO
35. Quando retirar líquidos de um frasco, algumas precauções devem ser tomadas:
1. Ao transferir um líquido, evite que o mesmo escorra externamente, danificando o rótulo de
identificação, impedindo assim, a leitura do nome da substância;
2. Antes de derramar um líquido, incline o frasco de modo a molhar o gargalo, o que evitará
que o líquido escoe bruscamente. Ao verter líquidos em um recipiente utilize um funil ou um
bastão de vidro pelo qual o líquido escorrerá;

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Introdução às Práticas de Laboratório

3. Em nenhuma circunstância coloque bastões de vidro, pipetas ou quaisquer outros materiais


dentro de frascos de reagentes. Para pipetar, transferir uma porção para um frasco limpo e
seco, e a partir deste efetuar a operação;
4. Não retorne líquidos não utilizados ao frasco de reagente. Retirar o mínimo necessário e o
excesso coloque em um frasco separado para futuros usos ou para ser recuperado;
36. Não coloque líquidos aquecidos dentro de frascos volumétricos, pois o processo de
expansão/contração, devido ao aquecimento seguido de resfriamento, altera a calibração
desses frascos.
37. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente rotulado:
turma; data da aula; nomes das substâncias.

MANUSEIO DE MATERIAL SÓLIDO


38. Para retirar um sólido, na forma de pó ou grânulos, de um frasco é utilizada uma espátula
limpa, para evitar contaminações.
39. Se o frasco tiver boca estreita, impossibilitando a introdução de uma espátula, deve ser feita
em primeiro lugar, uma transferência do sólido para um pedaço de papel ou para um
recipiente de vidro.
40. Não jogue nenhum material sólido ou vidro quebrado dentro da pia, ralos ou lixos
inadequados.
41. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente rotulado:
turma; data da aula; nomes das substâncias.

AQUECIMENTO DE SUBSTÂNCIAS

42. Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não volte a extremidade aberta
do mesmo para si ou para uma pessoa próxima.
43. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado ou que
desenvolva grande quantidade de energia.
44. Os utensílios mais comuns utilizados no aquecimento de substâncias são: bico de Bunsen,
chapa aquecedora e manta aquecedora. Alguns cuidados gerais devem ser observados
quando da realização de aquecimento de substâncias:
1. Certifique-se se a composição da vidraria é adequada para o processo químico;
2. Não utilize uma chama para aquecer substâncias inflamáveis, use banho-maria;
3. Não aqueça em estufa, mufla, banhos (ou congele) substâncias em frascos volumétricos;
4. Iniciar sempre o aquecimento de forma branda, intensificando-o depois de alguns
segundos;
5. Ao aquecer líquidos em tubos de ensaio, não aqueça o fundo do tubo. Posicione a chama
na altura do nível do líquido. Use uma pinça de madeira para segurar o tubo. Não volte a boca
do tubo de ensaio em sua direção ou na direção de seus colegas.

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Introdução às Práticas de Laboratório

45. Sempre que deixar um equipamento ligado deixe um comunicado afixado no mesmo
devidamente rotulado: nome do responsável; data do início e fim do experimento; nome da
solução.
46. Terminado o uso de gás, verifique se todos os registros estão devidamente fechados, evitando
assim o perigo de escape.

MANUSEIO DE MATERIAL ELÉTRICO


47. Certifique-se sempre a voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso no laboratório,
antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica. Possuímos tomadas 110, 220 e 360 V.

ARMAZENAMENTO DE SOLUÇÕES E REAGENTES


48. Sempre rotule os frascos do seu experimento: nome da substância, concentração, nome do
responsável, data do preparo.
49. Sempre que deixar um experimento em repouso ou em aquecimento, informe com seu nome,
nome da substância, tempo do experimento e data do experimento.
50. Nunca guarde soluções dentro de frasco volumétrico.
51. Nunca guarde soluções básicas ou fluorídricas em frascos vidro. Use frascos de Polietileno.
52. Sempre pesquise a forma correta de armazenamento de reagentes e soluções.
____________________________________________________________________________

DECLARAÇÃO

Eu, _______________________________________________, discente do curso de


____________________________ Período/Ano ___________ tenho ciência das normas de segurança e
cuidados no Laboratório de Química referente à disciplina ____________________________________ sob
a orientação da Profa Elisangela Cardoso de Lima Borges.

Data: ____/ ____/ ____. Assinatura por extenso: ___________________________________________

4. EXERCÍCIO
1- Elaborar 1 página: Classes de fogos (ou incêndios) e usos adequados de extintores
2- Elaborar 1 página: Qual(is) os primeiros socorros em acidentes por:
a- queimadura com fogo
b- ácidos sobre a pele
c- ácidos sobre os olhos
d- ácidos ingeridos
e- bases sobre a pele
f- bases sobre os olhos
g- bases ingeridas
h- Elaborar 1 página com painéis de segurança e rótulos de risco para caminhões que
transportam os seguintes produtos perigosos:
a- Gasolina
b- hidróxido de sódio

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 2- Formatação do Relatório Técnico-Científico

Local: Laboratório de Informática


Individual

QUESTIONAMENTO
Por que os textos oficiais seguem uma padronização de formatação?

OBJETIVO
- Identificar no computador as funções de formatação de texto para um trabalho científico.
- Executar a formatação de páginas de texto.

Fonte: Visão (2012)

O plágio é o ato de apropriar-se de uma obra na íntegra, parcialmente (colcha de retalhos) ou


conceitual (sinônimos da idéia), assumindo a autoria da mesma. Há penalizações Civil e Penal.

O correto é simples: basta escrever com suas próprias palavras de modo a explicar todas as
citações, apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, incluir as citações diretas (texto
literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido.

Aprender, fazendo.
1- Nomear uma pasta no seu computador “nome da disciplina” e salvar todos os
relatórios neste local.
2- Inscrever-se na plataforma social EdModo (pegar o código do grupo com a
professora) para realizarmos discussões de aulas, tirar dúvidas sobre as aulas
com colegas e a professora.
3- Abra um arquivo do editor de texto (Word, Office) e o nomeie “Modelo relatório”
e siga todas as instruções abaixo para confeccionar um modelo de relatório.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA

a) Digitado em Folha A4 (21 x 29,7cm)

b) Formato da página
Margem: Superior 3 cm Inferior 2 cm Esquerda 3 cm Direita 2 cm

c) Letra:
Tipo Arial
Tamanho 14 para Títulos (negrito, itálico ou não)
Tamanho 12 para o texto
Tamanho 10 para citação longa, nota de rodapé, legendas das ilustrações, tabelas, quadros,
gráficos, fluxogramas, nota indicativa do tipo de trabalho, ficha catalográfica e paginação.

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Introdução às Práticas de Laboratório

d) Espaçamento/entrelinhamento:
- 1,5 ao longo do texto;
- 1 (simples) para Resumo/Abstracts, citação longa, nota de rodapé, legendas das ilustrações,
tabelas, quadros, gráficos, nota indicativa do tipo de trabalho, referências e ficha catalográfica.

e) Parágrafo de texto:
1,5 cm da margem esquerda;
Parágrafo de citação longa: 4 cm da margem esquerda.

f) Paginação:
As páginas são numeradas em algarismos arábicos seqüenciais, letra/fonte (Arial 10), sendo:
- para trabalho digitado no anverso (frente) da folha, inserir no canto superior direito.
- para trabalho digitado utilizando também o verso (atrás) da folha, inserir no canto superior
esquerdo.
Figura 1. Orientação de paginação em trabalhos acadêmicos

Fonte: Prática da Pesquisa (2015)

SIGA ESTES 4 PASSOS:

Crie três seções no documento utilizando o recurso “quebra de seção”:


- A primeira seção será para a capa (não é contada);
- A segunda seção será para os elementos pré-textuais (páginas contadas mas não numeradas);
- A terceira seção para os elementos textuais e pós-textuais (páginas contadas e numeradas)

1) Acrescente no documento duas “quebras de seção próxima página” de modo a obter 3 seções.

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Introdução às Práticas de Laboratório

2) Vá até o cabeçalho da seção 2 (segunda página do documento) e desabilite a opção “Vincular


ao Anterior”. Faça o mesmo no cabeçalho da seção 3 (terceira página do documento).

3) Com o cursor na página da seção 2, clique na aba "inserir", selecione “Número de Página”,
“Formatar Números de Página” e configure para “Iniciar em: 1”

4) Com o cursor na página da seção 3, clique na aba "inserir", selecione “Numeração de Página”,
Início da Página”, “Número sem formatação 3”.

O resultado desta sequência de operações será: a primeira página (capa - seção 1) não está
numerada e também não será contada; a segunda página (elemento pré-textual – seção 2) é
contada mas o número não aparece; na terceira página (elemento textual – seção 3) o número
aparece (no caso, “2”).

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Introdução às Práticas de Laboratório

g) Impressão:
frente e verso (Conforme ABNT NBR 14724 (Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos
– Apresentação/17 de abril de 2011.

PESQUISA CIENTÍFICA

Selecionar um tema entre os alunos e elencar palavras-chave para a realização


de uma busca científica

O Google Acadêmico ferramenta gratuita. Disponibiliza artigos, teses, dissertações, livros.


O Portal Capes ferramenta gratuita e para assinantes. Disponibiliza artigos, teses, dissertações,
atas.
A Scielo é uma biblioteca eletrônica que disponibiliza artigos.
Artigos científicos no portal da SBQ na Editora SBQ (QN, QNEscola, JBCS, QNInt, RVq).
O WorldCat se identifica como o maior catálogo de bibliotecas do mundo. Se isso é verdade não
podemos dizer, porém com um conteúdo de cerca de 10 mil bibliotecas com livros, DVDs, CDs e
artigos é muito possível que você encontre o que precisa.
No Google Books você irá encontrar milhares de livros e outros conteúdos gratuitos como artigos
sobre os mais variados assuntos e autores.
O Scirus é uma ferramenta de busca científica com mais de 460 milhões de conteúdos
indexados. Você irá encontrar artigos, patentes, sites educacionais, informações sobre cientistas e
muito mais.
O HighBeam Research pesquisa artigos e outras fontes de materiais publicados. A ferramenta
pode ser usada gratuitamente por um período de até sete dias.
O Vadlo é um motor de buscas que oferece ferramentas, protocolos, apresentações e outros
materiais de pesquisas acadêmicas e descobertas científicas.
No site Open Library você irá encontrar livros eletrônicos e outros materiais de fontes gratuitas,
além de poder contribuir para que esse catálogo continue aumentando.
A ferramenta Online Journals Search Engine é um motor de busca científica que permite que
você encontre jornais, artigos, relatórios de pesquisas, livros e outras publicações científicas.
Se você procura por artigos na área científica pode usar o Bioline International, uma ferramenta
de busca que disponibiliza diversos jornais científicos de países emergentes. Ele é administrado
por cientistas e bibliotecários que fazem um trabalho colaborativo por meio de outras iniciativas
sem fins lucrativos.
O SpringerLink disponibiliza artigos de diversas áreas de estudo, da arquitetura a medicina.
Estão disponíveis também livros, protocolos e outras ferramentas.
Na ferramenta de busca Jurn é possível obter resultados de mais de 4 mil jornais e artigos
gratuitos nas áreas de artes e humanidades.

SUGESTÃO DE LEITURA:
Para mais informações sobre normas de formatação acesse o site “Prática da Pesquisa” no
endereço <http://www.praticadapesquisa.com.br>.

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 3- Relatório Técnico - Científico

Local: Laboratório de Informática


Individual

QUESTIONAMENTOS
O que é a ABNT?
Por que apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT?

OBJETIVO
- Interpretar e Empregar as normas ABNT para elaboração de relatório científico.
- Continuação da aula 2.

CORPO DO RELATÓRIO
Um projeto ou um relatório possuem na organização de apresentação a seguinte
sequência: Introdução; Objetivo; Materiais, Reagentes e Soluções; Periculosidade;
Método/Procedimento Experimental; Resultados e Discussão/Exercícios; Referências.
No entanto, para a nossa disciplina, seguiremos o esquema de apresentação do Quadro 1.

Quadro 1. Esquema de apresentação e entrega do relatório

PRE-RELATÓRIO
1. Capa
2. Objetivo
3. Materiais, Reagentes e Soluções
4. Periculosidade
5. Método/Procedimento Experimental

PÓS-RELATÓRIO
1. Introdução
2. Resultados e Discussão/Exercícios
3. Referências

A seguir encontra-se a descrição de cada tópico do corpo de um relatório

CAPA
A capa deve ficar numa única página, com os itens bem distribuídos.
 Cabeçalho ou logotipo do IFG-câmpus Inhumas
 Número da aula - Título da aula
 Nome do(s) discente(s) em ordem alfabética
 Nome da Professora
 Data da aula (e não a data da entrega)

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Introdução às Práticas de Laboratório

1. OBJETIVO
Copiar do roteiro experimental entregue pela professora.

2. MATERIAIS, REAGENTES E SOLUÇÕES


Verificar se os materiais citados no roteiro são os que compõem a sua bandeja e os
demais que estarão em bancadas e capelas para essa aula. Incluir outros materiais que serão
agregados durante a aula.

3. PERICULOSIDADE
Sobre os reagentes utilizados na aula (exceto água), deve-se descrever a intoxicação
humana, ambiental, as medidas de segurança e o Diamante de Hommel, nas cores especificadas
(FIGURA 1).

Figura 1. Diamante de Hommel

Fonte: Submarino (2015)

Como sugestão, pode consultar os endereços on-line:


 Lista completa de produtos químicos: <http://www.cetesb.sp.gov.br/gerenciamento-de-
riscos/emergencias-quimicas/258-manual-de-produtos-quimicos>

 Códigos de Risco e Segurança dos produtos químicos:


<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_dos_agentes_quimicos_
segundo_seus_graus_de_risco.html>

4. MÉTODO/PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
É o relato do experimento sem descrever qualquer tipo de observação do experimento ou
discussão). Pode ser apresentado na forma descritiva ou em fluxograma.

Exemplo 1.
Procedimento 1. Padronização do Hidróxido de Sódio
- Pesar, em balança analítica, aproximadamente 3 g de biftalato de potássio.
- Pesar, 4 porções de biftalato e transferir para erlenmeyers de 250 mL.
- Adicionar 100 mL água destilada em cada erlenmeyer.

13
Introdução às Práticas de Laboratório

Exemplo 2.
Procedimento 1. Padronização do Hidróxido de Sódio (FLUXOGRAMA 1).

Fluxograma 1. Padronização do Hidróxido de Sódio

Fonte: Baccan, 1993

5. INTRODUÇÃO
Deve ser pesquisada em no mínimo 3 REFERÊNCIAS DIFERENTES (os autores citados
por uma referência não valem).
Deve ter, NO MÍNIMO, três (03) parágrafos: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Cada parágrafo deve ter, NO MÍNIMO, de 4-5 linhas.
No final de cada ideia, as citações das referências podem ser numéricas1 ou nominal
(BRASIL, 2011; FONTES et al., 2004; SERRA-NETO, SILVA, 1963). As citações das ideias
também podem estar dentro do texto “de acordo com Borges, Carvalho e Ramos (1997)”.
Se quiser colocar ilustrações para enriquecer pode, desde que as cite de acordo com a
norma ABNT NBR 10520/2002.
Para escrever trabalhos acadêmicos você deve conhecer, usar e se deleitar nas
seguintes normas citadas no Quadro 2:

Quadro 2. Normas para redação de trabalhos acadêmicos

Fonte: TCC, Monografias e Artigos, 2014

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Introdução às Práticas de Laboratório

Abaixo temos a indicação de outras Normas que devem ser consultadas para elaboração do
trabalho:
a) ABNT – NBR 6024 – Informação e documentação – Numeração progressiva das seções
de um documento escrito – Apresentação

b) ABNT - NBR 6032 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas.


(www.cassi.cas.org/search.jsp ou www.bireme.br ou www.ibict.br ou
www.locatorplus.gov/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?DB=local&PAGE=first)

c) INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍTICA. Normas de apresentação


tabular. Rio de Janeiro, 1993.

EXERCÍCIO
Nomear uma pasta no seu computador “ABNT” e salvar todas as normas do Quadro
2 e as NBR 6024, NBR 6032, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍTICA. Normas de apresentação tabular.

6.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não se deve reescrever o procedimento novamente mas deve explicá-lo de acordo com a
ordem de experimentos realizados, colocando o tópico ou subtítulo.
Desde 2011, a localização de todos os tipos de legendas, inclusive figuras e gráficos
(GRÁFICO 1) é na parte superior, conforme ABNT NBR 14724/2011.

Resultado: Você deve escrever o que observou no experimento de forma descritiva enriquecendo
com quadros (QUADRO 3), fotos. Quando inserir quadros, estes somente devem possuir
conteúdos textuais ou núméricos não estatísticos (QUADRO 3) e com todas as linhas
preenchidas.

Quadro 3. Distribuição de autores por tipo de instituição

Fonte: Barbara, Caltabiano e Ikeda, 2001

Discussão: agregar a explicação do fenômeno observado no resultado com embasamento


científico, coeso e coerente, citando as referências, mesmo que o experimento tenha dado errado.
Com os dados observados você constrói tabelas (TABELA 1) e gráficos (GRÁFICO 1).

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Introdução às Práticas de Laboratório

Gráfico 1. Solubilidade do quartzo em água pura com gradiente geotermobárico de 35 oC e 300 bar/km

Fonte: Chaves, Karfunkel e Tupinamba, 2003

Quanto à organização de conteúdos estatísticos esses são colocados em tabelas com


laterais abertas, conforme Tabela 1.

Tabela 1. Características clínicas básicas

Fonte: Araújo e Mangione, 2006

7.CONCLUSÃO
Você deve contextualizar os objetivos com seus resultados e discussão. Não coloque
qualquer ilustração ou citação.

8.EXERCÍCIOS
Responder os exercícios, reescrevendo a pergunta.

9.REFERÊNCIAS
Sempre consulte as normas ABNT NBR 6023 (2011).
As referências são colocadas no alinhamento esquerdo, espaçamento antes 6, espaçamento
depois 6, espaçamento entre linhas simples.

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 4 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

Laboratoristas: organizar em cantos separados os conjuntos para demonstração:


1- sistema de filtração simples, sistema à vácuo e centrífuga com tubo pequeno numa estante
2- aquecimento de béquer e tubo de ensaio em bico de Bunsen, banho-maria com um
erlenmeyer, pinça tenaz e de madeira
3- chapa, estufa e mufla contendo dentro o cadinho e cápsula, pinça tenaz, luva
4- espátulas, vidro-relógio, almofariz, pistilo e balanças
5- balão volumétrico plástico e vidro, béquer plástico e vidro, espátula, pisseta perto do destilador
6- bureta e suporte, pipeta graduada e volumétrica, de Pasteur e micropipetas.
7- sistema de destilação simples com manta e balão de fundo redondo, outros tipos de
destiladores, funil de squibb

QUESTIONAMENTOS
Há diferentes composições químicas para confecção de materiais de laboratório?
Por que é importante conhecer a temperatura de composição do material?
Por que há matérias de frascos escuros/âmbar e outros claros?
Onde armazenar ácidos, sais, bases, óxidos, orgânicos?

1- OBJETVO
- Identificar vidrarias e equipamentos de uma laboratório químico

2- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Você irá identificar as vidrarias/equipamentos que estão em bancadas através de algumas


montagens de uso em experimentos ou associados a algum conjunto de vidrarias ou
equipamentos. Escreva cada conjunto em seu caderno de laboratório.

1- MATERIAIS DE VIDRO E PLÁSTICO

1 2 3 4 5 6
1. Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala.
2. Béquer: recipiente com ou sem graduação utilizado para o preparo de soluções, aquecimento de
líquido, recristalização, pesagem, etc.
3. Erlenmeyer: frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações.
4. Kitassato: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em filtração sob sucção.
5. Vidro de relógio e Placa de Petri: usados geralmente para cobrir béqueres contendo soluções e
finalidades diversas.
6. Bastão de vidro ou Bagueta: usado na agitação e transferência de líquidos. Quando envolvido em
uma de suas extremidades por um tubo de látex, é chamado de policial e é empregado na remoção
quantitativa de precipitados.

17
Introdução às Práticas de Laboratório

7 8 9 10 11
7. Funil de haste: utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para efetuar filtrações
simples.
8. Funil de vidro com placa porosa sinterizado: utilizado em filtração por sucção, podendo ser acoplado
a um kitassato.
9. Cadinho Filtrante com placa porosa sinterizado: utilizado em filtração por sucção, podendo ser
acoplado a um kitassato.
10. Funil de separação ou de Squibb: separar líquidos não miscíveis.
11. Funil de adição: para adição de soluções em sistemas fechados.

12 13 14 (3) 15
12. Proveta ou cilindro graduado: frasco com graduação, destinado a medidas aproximadas de volume
de líquidos.
13. Bureta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento do
líquido e é muito utilizada em titulações.
14. Pipeta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Existem três tipos de
pipetas: (1) pipeta graduada utilizada para escoar volumes variáveis (2) pipeta volumétrica utilizada para
escoar volumes fixos de líquidos. (3) pipeta de Pasteur: para escoar volumes variáveis.
15. Pêra: acoplado nas pipetas. Usada como uma bomba de sucção para fluidos.

16 17 18 19a 19b 19c


16. Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de
líquido, a uma dada temperatura; utilizado no preparo de soluções de concentração definidas.
17. Balão de fundo chato: (1) para aquecimento de líquidos ou para efetuar reações que desprendem
produtos gasosos. (2) Balão de destilação. Utilizado em destilação simples. O braço lateral deve ser
ligado ao condensador.
18. Balão de fundo redondo: recipiente utilizado para aquecimento de soluções em destilações e
aquecimentos sob refluxo.
19. Condensador: equipamento destinado à condensação de vapores, em (a) condensador reto – Liebig
(b) Condensador Friedrich e (c) Allihn Tipo Bola: aquecimentos sob refluxo.

2- MATERIAL DE PORCELANA

20 21 22 23 24
20. Funil de Büchner: para filtração por sucção, acoplado a um kitassato.
21. Cadinho de Gooch: utilizado para filtração.

18
Introdução às Práticas de Laboratório

22. Cadinho de porcelana: usado para a calcinação de substâncias.


23. Cápsula de porcelana: usada para efetuar evaporação de líquidos.
24. Almofariz e pistilo: destinados à pulverização de sólidos. Além de porcelana, podem ser feitos de
ágata, vidro ou metal.

3. MATERIAL ELÉTRICO

25 26 27 28 29 30
25. Balança: instrumento para determinação de massa.
26. Estufa: empregado na secagem de materiais, por aquecimento, em geral até 200 oC.
27. Forno Mufla é um tipo de estufa para altas temperaturas: 300 oC; 500 oC; 1000 oC....
28. Manta elétrica: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos em balão de fundo redondo.
29. Chapa elétrica: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos em béqueres ou erlenmeyer.
30. Centrífuga: instrumento que serve para acelerar a sedimentação e separação de sólidos em
suspensão em líquidos.

4. MATERIAIS DIVERSOS

31 32 33 34 35

36 37 38

39 40 41
31. Suporte para tubos de ensaio: prateleira.
32. Pisseta: frascos geralmente contendo água destilada, álcool ou outros solventes, usados para efetuar a
lavagem de recipientes ou materiais com jato do líquido nele contido (rinsagem).
33. Capela: ambiente que possui exaustão para gases.
34. Bico de Bunsen: usado para efetuar aquecimento de soluções em laboratório.
35. Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera com
baixo teor de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressão reduzida.
36. Pesa-filtro: recipiente destinado à pesagem de sólidos.
37. Suporte universal, garra e pinças de fixação: Usados para segurar e sustentar vidrarias.
38. Tripé e Tela de metálica com amianto: para aquecimento sobre Bico de Bunsen.
39. Pinça tenaz: para pegar cadinho, béquer
40. Espátula com colher: para retirar substâncias sólidas
41. Espátula: para retirar substâncias sólidas

19
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 5 - Análise das Propriedades de Reagentes Químicos


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
De quem é a responsabilidade pelas medidas de segurança química? todos
Por que devemos conhecer o risco e segurança dos reagentes da aula?
Como e onde deve-se abrir um frasco reagente?
Por que devemos rotular os frascos?

1. OBJETIVOS
- Analisar os reagentes químicos quanto as suas propriedades físicas e químicas, a forma correta
de manipulá-los e como proceder em casos de acidentes.

2. MATERIAIS
Catálogos de diferentes empresas
Ácidos: HCl, H2SO4, Acético e Cítrico Açúcares: sacarose, xilose
Hidróxidos: NaOH e NH4OH Solventes: Etanol, Hexano e Acetona
Sais: Sulfato de cobre, Nitrato de prata Óxidos: óxido de crômio, óxido de ferro II

3. INTRODUÇÃO
Os reagentes químicos são fabricados com diferentes graus de pureza (QUADRO 1). Estes
diferentes graus de pureza são importantes na escolha do reagente adequado para determinado
procedimento experimental.

Quadro 1. Aplicação dos reagentes químicos quanto à pureza

Fonte: Universidade Federal do Ceará (2015)

Durante o uso de um reagente é muito importante adotar procedimentos corretos de manipulação,


não somente pelos riscos inerentes de cada reagente, mas também para preservação das
condições do reagente, conforme indicação no Quadro 2.

20
Introdução às Práticas de Laboratório

Quadro 2. Regras que devem ser obedecidas para evitar contaminação do reagente

Fonte: Universidade Federal do Ceará (2015)

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Você encontrará sobre a bancada alguns produtos químicos. Analise seis frascos, leia o rótulo e
organize as seguintes informações na tabela de resultados

5. RESULTADOS
Preencha o Quadro 3 com as observações nos rótulos de frascos. As informações não obtidas
devem ser pesquisadas na Internet ou em catálogos de empresas de produtos químicos.

Quadro 3: Análise dos reagentes químicos


Nome do
Reagente
Fórmula
Empresa
Tipo de
embalagem
Orgânico ou
inorgânico?
Forte ou
Fraco?
Estado
Físico
Ponto de
Fusão (°C)
Ponto de
Ebulição
(°C)
Densidade
(g/cm3)
Massa
Molecular

21
Introdução às Práticas de Laboratório

(g/mol)
Dosagem
(%)

Diagrama de
Hommel
1: 1: 1: 1: 1: 1:
2: 2: 2: 2: 2: 2:
3: 3: 3: 3: 3: 3:
Riscos de
Manipulação
Normas de
Segurança
Forma de
Descarte

Cuidado: Lave as mãos com água e sabão ao terminar a aula.

6. EXERCÍCIOS
1- Elabore um modelo de rótulo ideal para um reagente químico.
2- Elabore o rótulo para uma solução de Ácido Clorídrico 0,1345 mol/L.
3- Substâncias alcalinas e ácido fluorídrico devem ser conservados em que tipo de frasco: vidro,
porcelana ou plástico? Explique.

7.SUGESTÃO DE LEITURA
Segurança Química:
<http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/lquim/Q_a_Z/Seguranca_tecnica_lab/aula_03-
8663/03.html#flutuante_ancora>

22
Aula 6 - Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico
Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos
QUESTIONAMENTOS
Por que possuímos vidrarias mais precisas que outras?
O que são medidas qualitativas e quantitativas?
Há vidrarias mais específicas para estes tipos de medidas?

1. OBJETIVOS
- Conteúdo abordado: Medidas de massa e volume
- Reconhecer os principais recipientes volumétricos, estudar suas características e
especificações de utilidade. Realizar medidas de massa e volume. Aplicar os fatores de
conversão de unidades de acordo com a IUPAC (e o SI).

2-MATERIAIS E REAGENTES
 Pisseta com água
 1 suporte e 2 mufas de três dedos
 1 bureta 25 mL
 1 pipeta graduada 10 mL
 1 proveta 10 mL
 1 pipeta volumétrica 5 mL
 1 pipeta de Pasteur

1 balão volumétrico 50 mL
 1 bastão de vidro
 1 funil de haste curta
 Balança Analítica
 Bico de Bunsen, caixa com palito de fósforo, tripé, tela de amianto
 1 erlenmeyer 100 mL
 1 béquer 50 mL
 1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3. TÉCNICAS DE LEITURA
Medir volumes de líquidos em um recipiente significa comparar a sua superfície com a
escala descrita no recipiente utilizado. Essa superfície é denominada menisco.

O menisco é a superfície do líquido que estaremos medindo. Para a água, a força de


coesão entre as moléculas é parcialmente superada pelas de adesão entre ela e o vidro, e o
menisco é côncavo, sendo que sua parte inferior (vértice) deverá coincidir com a linha de
aferição (FIGURA 3.1). No mercúrio, ao contrário, as forças de coesão são bastante maiores
que as de adesão entre o mercúrio e o vidro, e o menisco é convexo, sendo considerado para
leitura sua parte superior (FIGURA 3.2).

Figura 3.1: Superfície côncava Figura 3.2: Superfície convexa

Para líquidos que apresentam concavidade e são transparentes ou levemente coloridos,


a parte inferior do menisco deverá coincidir com a linha de aferição (Figura 3.3). Se for
fortemente colorido, isto é, se não for possível verificar o menisco, deve-se considerar sua
parte superior (FIGURA 3.4).
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 3.3: Menisco inferior Figura 3.4: Menisco superior

Outra técnica importante é a posição do olho do observador. Este deverá estar sempre
no mesmo nível da marca de aferição do recipiente (Figura 3.5). Se o observador estiver
olhando por cima do menisco, observará um valor superior ao verdadeiro. Se estiver olhando
por baixo do menisco, observará um valor inferior. Estes erros são conhecidos como erros de
paralaxe.

Figura 3.5: Posição do observador. Erro de paralaxe

Um cuidado especial o analista deve tomar ao aferir qualquer líquido. A Figura 3.6
apresenta erros e acertos quando se faz o ajuste do volume do menisco côncavo no traço de
aferição. A posição 2 apresenta um volume menor do que deveria obter enquanto a posição 3
um volume maior, isto provoca imprecisões e concentrações incorretas. Jamais deve jogar fora
o excesso para se atingir o volume correto no caso de preparo de soluções, ou joga tudo fora e
prepara uma nova solução ou evapora e depois aferir novamente.

Figura 3.6: Posições do ajuste do menisco

Os líquidos têm a propriedade de reduzir ao máximo a sua superfície. Esta propriedade


denomina-se tensão superficial e está relacionada com a força na qual as moléculas de um
líquido se atraem mutuamente. Se no interior de um líquido as forças de atração estão
saturadas, na superfície está compensada só uma parte delas. Por isso as moléculas da
superfície sofrem uma atração recíproca especialmente forte, é como se o líquido estivesse
coberto por uma película autotensora. Essa força que contrai a superfície do líquido é o que
chamamos de tensão superficial e varia para cada líquido, dependendo do caráter da interação
intermolecular.

24
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 3.7: Distribuição de forças nas moléculas de água

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1. Comparação entre béquer e erlenmeyer


1. Qual entre essas duas vidrarias é a mais adequada para evaporar líquidos em
menor tempo?
2. Em qual situação é adequado o uso do erlenmeyer?

 Adicione 30 mL de água num béquer e 30 mL de água num erlenmeyer.


 Aferir a massa de cada um tampados: Béquer: _______________
Erlenmeyer: _______________
 Leve as duas vidrarias para uma chapa elétrica previamente estabilizada à 105 oC, e
deixe destampado sob aquecimento por 15 minutos.
 Retirar da chapa com uma pinça e deixar esfriar tampado (30 minutos).
 Aferir a massa de cada um tampados: Béquer: _______________
Erlenmeyer: _______________

3. O que você comprovou com este experimento?


4. Qual a precisão da balança analítica utilizada? Esta balança é adequado o seu
uso para qual máximo de massa?
5. Transforme para horas o tempo de 15 minutos.

4.2. Ajustando o menisco num balão volumétrico


1. Como sabemos que atingimos a capacidade volumétrica de um balão
volumétrico?
2. Quantos mL equivale o volume de 0,05 dm3?

 Adicione 0,03 dm3 de água num béquer.


 Com auxílio de um bastão de vidro e funil de haste curta transfira o conteúdo para um
balão volumétrico de 0,05 dm3.
 Ajuste o volume com a pisseta e uma pipeta de Pasteur.

3. Por que o balão volumétrico é uma vidraria de precisão?


4. Quando se usa esta vidraria?
5. Pode colocar soluções aquecidas dentro desse balão? E resfriá-lo?

25
Introdução às Práticas de Laboratório

4.3. Técnica de pipetagem


JAMAIS pipetar com a boca líquidos TÓXICOS, VOLÁTEIS E CORROSIVOS. Deve-se sempre
utilizar o pipetador de borracha (pêra) acoplado a extremidade superior da pipeta, na capela
com exaustor ligado.

Nesta operação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no Líquido (ou
solução), caso contrário será aspirado ar e, poderá, danificar o pipetador.

Importante: No caso da pipeta apresentar dois traços em sua porção superior, após o
escoamento do líquido (ou solução), deve-se soprá-la, pois o material remanescente na ponta
faz parte da leitura realizada.

 Segure uma pipeta graduada de 10 mL e acople o pipetador de borracha na sua parte


superior.
 Retire o ar de dentro do pipetador.
 Mergulhe a extremidade inferior da pipeta em um béquer de 50 mL contendo 20 mL de
água.
 Faça a sucção cuidadosamente apertando o botão inferior, até acertar no zero da
pipeta.
 Remove-se a gota aderente à pipeta, tocando a ponta desta na parede do frasco
utilizado para receber o líquido (ou solução) excedente.
 A seguir, encosta-se a ponta da pipeta na parede interna do recipiente destinado a
receber o líquido (ou solução), aperte o botão lateral inferior e deixa-se escoar.
 Esperam-se mais 15 segundos e afasta-se a pipeta, sem tentar remover o líquido (ou
solução) remanescente na ponta.
 Repita o procedimento de 5 em 5 mL até não mais encontrar dificuldades.

4.4. Comparação entre pipeta graduada e volumétrica


1. Quando se usa a pipeta volumétrica?
2. E a pipeta graduada?

 Com uma pipeta volumétrica de 5 mL, transfira uma porção da água contida num
béquer de 50 mL para uma proveta de 10 mL limpa e seca. Volume observado:
___________
 Com uma pipeta graduada de 10 mL, transfira 5 mL da água contida num béquer de
50 mL para uma proveta de 10 mL limpa e seca. Volume observado: ___________

3. Explique se houve diferença. Se não, em qual vidraria você tem maior


confiabilidade volumétrica?
4. Anote os resultados dos demais grupos e determine o desvio padrão. Houve
precisão com a turma?

4.5. Uso da bureta


 Verificar se a bureta está limpa e vazia antes do procedimento;
 Deve ser disposta horizontalmente no suporte universal com o auxílio de duas mufas;
 A bureta deve ser ajustada à altura dos olhos de modo que fique confortável e ergonômico
no abastecimento de líquidos;
 Antes de colocar o reagente, agite suavemente o frasco, pois parte da água presente pode
ficar na porção interna da tampa;
 Lave a bureta, duas vezes com porções de 5 mL de solução reagente;
 Deixe escoar completamente a solução;
26
Introdução às Práticas de Laboratório

 Remova a última gota encostando a ponta da bureta num béquer. Jamais use papel
absorvente;
 Com a bureta inclinada, enche-a com a solução reagente com auxílio de funil ou béquer,
um pouco acima do zero da escala;
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido de modo que saia todo o ar na parte inferior
da torneira;
 Adicione mais reagente até acima do zero da escala;
 Ajustar o zero;
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido até 12 mL;
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido até o seu volume máximo;
 Todo cuidado deve ser tomado com a presença de bolhas de ar na bureta.

5.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

27
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 7 - Ocorrência de Fenômeno Físico e Químico


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
O que é um fenômeno? O que é fenômeno físico? O que é fenômeno químico?
Quais as evidências visuais para caracterizar um fenômeno?
Será que sempre poderemos utilizar as propriedades organolépticas para diferenciar os
materiais? Por quê?
Será que podemos utilizar as propriedades organoléticas para separar os componentes do lixo?
E no caso de substâncias desconhecidas, como podemos diferenciá-las?

1- OBJETIVO
- Conteúdo abordado: Propriedades das substâncias
- Distinguir fenômeno físico de químico através de evidencias visuais

2-MATERIAIS E REAGENTES
Bico de Bunsen Iodo (I2)
Tela de amianto Magnésio metálico (Mg°)
Tripé Cobre metálico (Cu°)
Caixa de fósforos ferro metálico (Fe°)
10 Tubos de ensaio médios Sal antiácido (inteiro)
Estante para tubos Solução de cloreto férrico (FeCl3) 0,1 mol/L
1 Bécher de 50 mL Solução de tiocianato de amônio (NH4SCN) 0,1 mol/L
1 Pinça tenaz Solução de ácido clorídrico (HCl) 30% v/v
1 Vidro de relógio Solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L
Canudo Solução de hidróxido de sódio (NaOH)0,1 mol/L
1 Placa de petri Solução de sulfato de sódio (Na2SO4) 0,1 mol/L
1 Almofariz e pistilo Solução de cloreto de bário (BaCl2) 0,1 mol/L
1 espátula Solução de sulfato cúprico (CuSO4) 0,1 mol/L
régua (pessoal) Solução de cloreto férrico (FeCl3) 0,1 mol/L
1 béquer plástico 100 mL para Água de cal ou de barita (Ca(OH)2 ou Ba(OH)2)
resíduos na pia e rotulado 1º B Indicador Azul de bromotimol
1 comprimido antiácido

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Iodo
 Macerar uma porção de cristal de iodo (I2) sólido
 Colocá-lo em um bécher limpo e seco.
 Cobrir o bécher com uma placa de petri.
 Colocar este conjunto sobre uma tela de amianto.
 Com o auxílio de um tripé aquecê-lo com chama baixa até que os vapores de iodo cheguem
ao vidro de relógio. Desligar o gás e deixar esfriar o sistema.
 Anotar todas as observações (antes e depois do experimento) e determinar se o fenômeno é
físico ou químico.
Aspecto do iodo (I2) antes do aquecimento: ___________________________
Aspecto do iodo (I2) após o aquecimento: ___________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.2. CaCO3 + NaHCO3 (sal contra azia) + HCl


 Moído: Colocar uma pequena porção do sal em um bécher.
 Juntar 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) e observar.
28
Introdução às Práticas de Laboratório

 Inteiro: Colocar uma pequena porção do sal em um bécher.


 Juntar 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) e observar.
 Esperar até que não mais se note a presença do sal (se for necessário, acrescentar mais
ácido).
Aspecto do sal: ____________________________________
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl): _______________________________
Observações após a junção dos reagentes: _________________________________
______________________________________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
____________________________________________________________________

3.3. Na2SO4 + BaCl2


 Colocar 1,0 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) em um tubo de ensaio
 Adicionar 1,0 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2).
 Agitar, observar e colocar o tubo na estante.
 Após algum tempo de repouso, observar novamente o tubo.
Aspecto da solução de sulfato de sódio (Na2SO4): _____________________________
Aspecto da solução de cloreto de bário (BaCl2): _______________________________
Observações após a junção dos reagentes: ________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.4. FeCl3 + NH4SCN


 Colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico (FeCl3)
 Adicionar 1,0 mL de solução de tiocianato de amônio (NH4SCN).
 Agitar, observar e colocar o tubo na estante.
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3): _______________________________
Aspecto da solução de tiocianato de amônio (NH4SCN): _______________________
Observações após a junção dos reagentes: _________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.5. CuSO4 + FeCl3


 Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de sulfato cúprico (CuSO 4) e
solução de cloreto férrico (FeCl3) (1,0 mL de cada).
 Agitar e observar.
Aspecto da solução de sulfato cúprico (CuSO4): ______________________________
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3): _____________________________
Observações após a junção dos reagentes: _________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.6. Mg aquecido (demonstrativo)


 Medir um pedaço de magnésio metálico (Mg°)
 Segurá-lo com uma pinça metálica.
 Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen.
 Observar com cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na
pinça (a luz produzida é muito viva e pode prejudicar a vista).
29
Introdução às Práticas de Laboratório

Aspecto do magnésio metálico (Mg°) antes da combustão: _______________


Aspecto do magnésio metálico (Mg°) depois da combustão: _______________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.7. Fe aquecido (demonstrativo)


 Medir um pedaço de ferro metálico (Fe°)
 Segurá-lo com uma pinça metálica.
 Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen.
 Observar com cuidado se há combustão do ferro e o aspecto da substância que resta na
pinça.
 Medir novamente o pedaço de ferro metálico.
Aspecto do ferro metálico (Fe°) antes do aquecimento: _______________
Aspecto do ferro (Fe°) depois do aquecimento: _______________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.8. HCl + NaOH


 Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de ácido clorídrico (HCl) e
solução de hidróxido de sódio (NaOH) (1,0 mL de cada).
 Agitar e observar.
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):_______________________________
Aspecto da solução de hidróxido de sódio (NaOH):_____________________________
Observações após a junção dos reagentes: __________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.9. HCl + Cu
 Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30% v/v e um
pequeno pedaço de cobre metálico(Cu°).
 Agitar e observar.
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):________________________________
Aspecto do pedaço de cobre:______________________________________________
Observações após a junção dos reagentes: _________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

3.10. HCl + Fe
 Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30% v/v e um
pequeno pedaço de ferro metálico (prego - Fe°).
 Agitar e observar.
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl):_________________________________
Aspecto do pedaço de ferro:______________________________________________
Observações após a junção dos reagentes: __________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________
30
Introdução às Práticas de Laboratório

3.11. Barita + ar
 Em um tubo de ensaio adicionar 5,0 mL de água de barita (solução de hidróxido de bário –
Ba(OH)2) e 3 gotas de indicador azul de bromotimol.
 Soprá-la, introduzindo a ponta de um canudo na solução e observar.
Aspecto da água de barita: __________________________________________
Observações após o sopro: __________________________________________
Indicação de fenômeno ___________________
Justificativa:
______________________________________________________________________

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

31
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 8 – Densidade
Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Como é possível um navio não afundar?
Por que os animais marinhos não morrem durante o inverno congelante?

1. OBJETIVO
- Conteúdo abordado: Propriedades das substâncias
- Descrever e explicar as observações referentes ao estudo da propriedade física – densidade.
- Realizar a transformação de grandezas físicas

2. MATERIAIS
Equipamentos/vidrarias Reagentes/Soluções
1 proveta 50 mL com tampa 1 pedra de gelo (água destilada)
1 Vidro relógio Água destilada
Balança analítica 40 mL Etanol comercial
Pisseta 40 mL óleo de soja
2 béquers 150 mL 1 kg sal de cozinha comercial
1 béquer 500 mL 1 ovo cru
2 espátulas 1 ovo cozido
Densímetro alcóolico, água e óleo 1 lata de coca-cola comum
1 Esfera de aço 1 lata de coca-cola “diet”
1 pinça
1 béquer plástico 100 mL para resíduos
na pia e rotulado 1º B

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Viscosidade e densidade
1. Sendo a aparência visual da água e do etanol idênticas como é possível
determinar com precisão que são substâncias diferentes sem saborear ou
sentir o seu cheiro?
2. Qual a densidade teórica da água sólida (gelo)? _______________________

Não toque as mãos na proveta e vidro relógio.


 Aferir a massa de uma proveta de 50 mL seca: ______________
e vidro relógio seco: _______________.
Discussão: Transforme a massa do conjunto para a grandeza kg em potência de base 10.

Água
 Ajuste o nível da água para EXATOS 50 mL sem fazer bolhas. Tampar imediatamente e aferir
a massa novamente.
 Calcule a densidade. Demonstrar o raciocínio.
 Conferir o resultado acima com um densímetro.
 Zerar o cronômetro.
 Segurar a esfera de aço com uma pinça e posicioná-la no centro da proveta justamente acima
do nível da solução.
 Com a outra mão, segurar um cronômetro e medir o tempo que demora a esfera para chegar
ao fundo da proveta.
 Para retirá-la, encostar um imã na parede da proveta e subí-lo lentamente até fora da
superfície da água.
 Adicione um pedaço de gelo (água sólida) na proveta. Anotar a observação sobre o que
acontece com o gelo.
32
Introdução às Práticas de Laboratório

Etanol comercial
 Esvazie a proveta e, adicione EXATOS 50 mL de etanol sem fazer bolhas. Tampar
imediatamente e aferir a massa novamente.
 Calcule a densidade. Demonstrar o raciocínio.
 Conferir o resultado acima com um densímetro.
 Zerar o cronômetro.
 Segurar a esfera de aço com uma pinça e posicioná-la no centro da proveta justamente acima
do nível da solução.
 Com a outra mão, segurar um cronômetro e medir o tempo que demora a esfera para chegar
ao fundo da proveta.
 Para retirá-la, encostar um imã na parede da proveta e subí-lo lentamente até fora da
superfície da solução.
 Adicione um pedaço de gelo na proveta. Anotar a observação sobre o que acontece com o
gelo.

Óleo de soja
 Esvazie a proveta e, adicione EXATOS 50 mL de óleo de soja sem fazer bolhas. Tampar
imediatamente e aferir a massa novamente.
 Calcule a densidade. Demonstrar o raciocínio.
 Conferir o resultado acima com um densímetro.
 Zerar o cronômetro.
 Segurar a esfera de aço com uma pinça e posicioná-la no centro da proveta justamente acima
do nível da solução.
 Com a outra mão, segurar um cronômetro e medir o tempo que demora a esfera para chegar
ao fundo da proveta.
 Para retirá-la, encostar um imã na parede da proveta e subí-lo lentamente até fora da
superfície da solução.
 Adicione um pedaço de gelo na proveta. Anotar a observação sobre o que acontece com o
gelo.

3. Explique por que o gelo ora afunda ora não afunda.


4. Por que é preciso tampar a proveta após a adição das substâncias?
5. Quantos mL e L equivale 50 cm3?
6. Qual a importância em se conhecer a densidade das substâncias?
7. Qual a importância em se conhecer a viscosidade das substâncias?

3.2. Ovos e densidade (demonstrativo)


1ª experiência
1- Adicionar 100 cm3 de água de torneira em dois béquers de 150 cm3.
2- Adicionar o ovo cru num béquer e o ovo cozido noutro béquer.
Discussão: Explicar a observação.

2ª experiência
1- Adicionar 100 cm3 de água de torneira em um béquer de 150 cm3.
2-Adicionar açúcar comercial até a saturação com corpo de fundo.
3-Noutro béquer de 500 cm3, adicionar 150 cm3 de água
4-Adicionar sal até a saturação com corpo de fundo.
4- Com cuidado, pelas paredes do béquer de 500 cm3, despejar a água doce no copo com
água salgada. Não agitá-lo para não misturar a água doce com a água salgada.

33
Introdução às Práticas de Laboratório

5- Com cuidado colocar o ovo cru e o ovo cozido no béquer.


Discussão: Explicar a observação.

3.3. Refrigerante e densidade (demonstrativo)


1- Aferir a massa de dois refrigerantes de mesmo volume: comum e “diet”.
Comum:__________________
Diet: _____________________
3-Adicionar 200 cm3 de água de torneira em um béquer de 500 cm3.
4- Adicionar sal comercial até a saturação com corpo de fundo.
5- Adicionar os refrigerantes comum e “diet” com m esmo volume e peso.
Discussão: Explicar a observação.

8. Quando você dissolve uma xícara de açúcar em uma xícara de água, você
adquire duas xícaras de solução?

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

34
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 9 – Curva de Aquecimento

Local: Laboratório de Química


8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Como ocorre a mudança de temperatura?
Há fenômeno químico quando ocorre mudança de estado físico?
Quais são os tipos de estado físico da matéria?
Há mudança física da matéria sem efeito da variação da temperatura?
É possível caracterizar um material puro de mistura?

1.OBJETIVOS
- Conteúdo abordado: Os estados físicos da matéria; A composição da matéria
- Elaborar modelos de partículas que representem os estados físicos da matéria
- Construir gráficos de mudança de estado físico
- Diferenciar mistura de substância pura

2.MATERIAIS E REAGENTES
- 2 béquer 50 mL
- 1 termômetro
- sistema de aquecimento: bico de Bunsen, caixa com fósforo, tripé, tela de amianto
- 20 mL solução saturada de NaCl
- 20 mL solução etanólica comercial 1:1
- 1 gelo de água destilada, vedar com parafilme no congelador
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.INTRODUÇÃO
PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO
Quadros com o ponto de fusão (QUADRO 1) e ebulição (QUADRO 2) de substâncias puras.

Quadro 1. Ponto de fusão de substâncias puras

Quadro 2. Ponto de ebulição de substâncias puras

O Quadro 3 apresenta o PF e o PE de substâncias compostas e iônicas puras.


35
Introdução às Práticas de Laboratório

Quadro 3. Ponto de fusão (PF) e ebulição (PE) de substâncias puras iônicas

O Quadro 4 apresenta o PF de misturas homogêneas metálicas e metais e ametais.

Quadro 4. Ponto de fusão (PF) de mistura e substância pura de metais e ametais

O Quadro 5 apresenta o PF da mistura homogênea de banha.

Quadro 5. Ponto de fusão (PF) da banha antes e após sua interesterificação

TIPOS DE CURVAS
A Figura 1 apresenta a curva de (A) aquecimento – processo endotérmico e (B) resfriamento –
processo exotérmico - da substância pura de água.

36
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 1. Curvas de mudança de estado físico da água

A Figura 2 apresenta a curva de aquecimento – processo endotérmico de misturas (A)


azeotrópica –e (B) eutética.

Figura 2. Curvas de aquecimento de mudança de estado físico de misturas/soluções


(A) Azeotrópica (B) Eutética

Azeotrópica – somente líquidos homogêneos: Um exemplo é a mistura de 96% de álcool


etílico e 4% de água (porcentagem em volume), cujo ponto de ebulição é de exatamente
78,2ºC ao nível do mar; mas, possui ponto de fusão variável. Os pontos de ebulição dessas
substâncias isoladamente são: álcool = 78,4ºC, água = 100ºC.

Eutética – somente sólidos homogêneos: a liga metálica vinda da mistura de 40% de cádmio e
60% de bismuto, o seu ponto de fusão é fixo em 140ºC sob pressão de 1 atm. É interessante
notar que o ponto de fusão de cada uma dessas substâncias isoladamente é diferente desse
valor. O ponto de fusão do cádmio é igual a 320,9 ºC e do bismuto é de 271,3ºC.

A Figura 3 apresenta a curva de aquecimento – processo endotérmico de misturas


homogêneas comuns que é caracterizado por Sólido+Líquido.

37
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 3. Curva de aquecimento de mudança de estado físico de mistura comum

Para uma diversão sobre os estados da água, clique aqui:


http://odas.educarchile.cl/objetos_digitales/odas_ciencias/24_disfraces_agua/LearningObject/index.html

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
É água pura, mistura salina ou solução etanólica?
a) Pegar dois béquers 50 mL e codificá-los por números.
b) A professora fornecerá 20 mL de duas amostras incolores: sólida (picada) e líquida
c) Zerar o termômetro
d) Introduzir o termômetro na amostra sólida por 1 minuto para aferir a temperatura inicial.
Preencher o Quadro 1.
e) Em seguida, levar a amostra para aquecer até ebulição sob sistema de bico de Bunsen.
f) Fazer anotações de temperatura a cada minuto até obter 10 mL de volume.
g) Repetir (os itens c até f) para a amostra líquida.

Quadro 1. Observações do tempo de aquecimento


Temperatura (oC)
Tempo (min) Observação das amostras
Amostra 1 Amostra 2
0

1- Quais são as suas amostras? Por quê?


2- Por que um material entra em ebulição mais rápido do que outro?
3- Se a quantidade de amostra dobrasse o ponto de fusão e de ebulição
variarão? E o tempo da transformação, variará?
4- Construa o gráfico de aquecimento para cada amostra e determine se é
substância pura, solução ou mistura.
5- Identifique no gráfico as regiões onde ocorrem: aquecimento do sólido;
transformação de sólido para líquido; aquecimento do líquido; transformação
de líquido para gás.
6- Durante o aquecimento de um sólido e o resfriamento de um gás, quais são

38
Introdução às Práticas de Laboratório

os nomes científicos para cada transformação física?


7- Durante o aquecimento de uma substância, a sua transformação física é um
processo exotérmico ou endotérmico? Explique.
8- Cite mais 3 outras transformações físicas da matéria que provocam a
mudança de estado físico.
9- Utilizando o modelo de bolinhas, desenhe a representação de um material
no estado sólido, líquido e gasoso.
10- Possuímos, em 3 frascos distintos de 1L, uma substância no estado sólido,
líquido e gasoso, se passarmos cada um para um frasco de 2L, qual estado
sofrerá variação volumétrica? O que provoca a variação de volume?
11- Possuímos, em 3 frascos distintos na forma cúbica, uma substância no
estado sólido, líquido e gasoso, se passarmos cada um para um frasco na
forma redonda, qual estado sofrerá variação de forma? O que provoca a
variação da forma?

5.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

39
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 10 – Gráficos

Local: Laboratório de Informática


8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
É possível interpretar textos através de gráficos, tabelas e quadros?

1.OBJETIVOS
- Construir gráficos, tabelas e gráficos em softwares específicos sobre o tema: Curvas de
Aquecimento da Aula 9.

2. PROCEDIMENTO
1- Quadros
- No editor de textos (word, BrOffice) digitar o Quadro 1 da Aula 8.
- Configurar de acordo com a norma ABNT NBR 14724/2011.

2- Tabelas
- No editor de planilhas (excel, BrOffice) digitar o Quadro 1 da Aula 8 apenas para a amostra 1.
- Pegar os dados de outros 2 grupos.
- Calcular a média e o desvio padrão.
- Colar a Tabela no editor de textos.
- Configurar de acordo com a norma ABNT NBR 14724/2011.

3- Gráficos
- Abrir uma segunda planilha.
- Colar os dados do Quadro 1 no editor de planilhas.
- Construir uma figura com 2 gráficos.

40
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 11 – Solúvel ou Insolúvel


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Por que o esmalte de unhas dissolve em acetona e não em etanol?

1. OBJETIVOS
- Conteúdo: Propriedade das Substâncias
- Verificar o comportamento de alguns materiais quando colocados em água ou outros
solventes.
- Nomear termos científicos de acordo com os fenômenos.

2.MATERIAIS E REAGENTES
Pisseta com água destilada Açúcar sólido comercial
Estante com 1 tubo de ensaio médio, 2 tubos pequenos Cloreto de sódio sólido
2 tubos falcon Talco
1 vidro relógio pequeno Enxofre sólido
1 almofariz e pistilo Sulfato de cobre sólido
1 espátula colher Isopor
Balança analítica Iodo sólido
1 termômetro Cloreto de amônio sólido
Gelo de água de torneira Fenolftaleína sólida
1 béquer 50 mL
1 bandeja vazia
1 banho – maria regulado a 40 oC
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1-Em um tubo de ensaio adicione “2 dedos” de água contida na pisseta;
2- Com a espátula colher, adicione ao tubo uma pequena quantidade de açúcar;
3-Agite e observe.
4-Registre no Quadro 1: solúvel, pouco solúvel, insolúvel, não dissolveu;
5-Repita os procedimentos de 1 a 4 com as demais substâncias (soluto);
6-Lavar o tubo com água de torneira;
7-Repita os procedimentos de 1 a 6, substituindo o solvente (a água pela acetona);
8-Repita os procedimentos de 1 a 6, substituindo o solvente (acetona pelo etanol);

Quadro 1. Solubilidade de diferentes substâncias


Solvente Soluto
açúcar NaCl Talco Enxofre Sulfato Isopor Iodo Sal fenolftaleína
de cobre amoníaco
Água
Acetona
Etanol

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1- Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2- Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3- Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4- Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5- Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6- Guardar as cadeiras.

41
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 12 – Saturado ou Insaturado


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Por que dissolve mais açúcar em água do que sal de cozinha?

1. OBJETIVOS
- Conteúdo: Propriedade das Substâncias
- Verificar o comportamento de alguns materiais quando colocados em água ou outros
solventes.
- Nomear termos científicos de acordo com os fenômenos.

2.MATERIAIS E REAGENTES
Pisseta com água destilada Gelo de água de torneira
Estante com 1 tubo de ensaio médio, 2 tubos pequenos
2 tubos falcon
1 vidro relógio pequeno
Balança analítica
1 termômetro
1 béquer 50 mL
1 bandeja vazia
1 banho – maria regulado a 40 oC
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Dividir a turma em 6 grupos
- Cada grupo ficará responsável por um béquer 50 mL e um tubo de ensaio pequeno
identificados como: 00, 02, 250, 252, 400, 402.
- Aferir a massa de cada béquer vazio e seco e deixar na bancada: __________________;
- Nos tubos de ensaio (ou Falcon) marcados como X0, adicionar cerca de 0,5 g de cloreto de
sódio, e nos tubos X2, cerca de 2,0 g.
- Em cada um dos tubos, adicionar água destilada na temperatura indicada abaixo até obter um
volume final de 5 mL, fechar bem e agitar. A relação tubo-temperatura é:
- nos tubos 400 e 402 = adicionar água a cerca de 40 oC, colocando-os no banho-maria a
esta temperatura por 10 minutos;
- nos tubos 250 e 252 = adicionar água à temperatura ambiente, deixando-os em
repouso na bancada por 10 minutos;
- nos tubos 00 e 02 = adicionar água gelada, colocando-os, depois, em banho de gelo por
10 minutos.
- Centrifugar por 1 minuto;
- Anotar o tipo de saturação;
- Transferir o sobrenadante para o béquer que estava reservado;
- Deixar secar na chapa elétrica até secura. Muita atenção, vigilância sempre para não quebrar
por excesso de calor.
- Deixar esfriar sobre a bancada tampado;
- Aferir a massa do béquer com o sal seco: ______________

42
Introdução às Práticas de Laboratório

- Subtrair a massa do béquer com sal pela massa do béquer vazio, para obter a massa do sal
dissolvida: ______________
- Preencher o Quadro 1 e construir um gráfico temperatura x solubilidade.

Quadro 1. Solubilidade do cloreto de sódio g/10 mL


Temperatura 0 0C 25 0C 40 0C
Massa 1 (0,5 g)
Massa 2 (2,0 g)

Observar a quantidade de soluto que ficar como corpo de fundo após a centrifugação.

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1- Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2- Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3- Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4- Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5- Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6- Guardar as cadeiras.

43
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 13 - Técnicas de filtração


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos
QUESTIONAMENTOS
Se você tem uma amostra de leite o que se separa ao adicionar gotas de limão?
Qual a finalidade de uma separação?
Para filtração, que materiais porosos podemos usar como filtro?

1. OBJETIVOS
- Conteúdo: Materiais e Processos de Separação
- Conhecer e realizar diferentes tipos de separação de sistema heterogêneo sólido-líquido.

2.MATERIAL POR GRUPO


1 Béquer 50 mL  1 grama de NaCl sólido ou sal de cozinha sólido
1 Béquer 250 mL  1 g de Areia
1 Funil, suporte e haste para o funil  500 mL de água a ser clarificada, obtida dispersando
1 Proveta 50 mL terra vermelha em água da torneira e filtrando em papel
1 bastão de vidro qualitativo
1 pipeta de 1 mL e pêra  25 mL de Água de cal - solução 0,02 mol/L de
2 Papéis-filtro para hidróxidos ou Ca(OH)2
faixa preta  25 mL - Solução de sulfato de alumínio (0,9 mol de
Manta aquecedora Al/L) ou de alúmen de potássio (0,18 mol de Al/L)
2 tubos de Falcon
Centrífuga
1 béquer plástico 100 mL para
resíduos na pia e rotulado 1º B

3.INTRODUÇÃO
O PAPEL DE FILTRO
Os papéis-filtro de uma empresa são especificados pelo número, por exemplo 589, e
tem várias texturas:
 a) Nº 589 - faixa preta (mole) - textura aberta e mole que filtra rapidamente. Usos:
precipitados grossos e soluções gelatinosas.

 b) 589 - faixa branca (médio) - Usos: precipitados médios tipo BaSO4 e similares.

 c) 589 - faixa azul (denso) - Usos: precipitados finos como o do BaSO4 formado a frio.

 d) 589 - faixa vermelha (extra-denso) - Usos: para materiais que tendem a passar para
a solução ou suspensões coloidais.

 e) 589 - faixa verde (extra-espesso) - Usos: no caso anterior quando exige-se dupla
folha da faixa vermelha.

 f) 589-14 (fino) - Usos: filtração de hidróxidos do tipo hidróxido de alumínio e ferro.

A passagem do líquido através de material poroso pode ser efetuada pela ação da
gravidade (filtração simples ou centrifugação) ou por redução da pressão (filtração por sucção).

Filtração por gravidade


Neste caso a filtração é feita com auxílio de um funil de vidro ou plástico, um papel-
filtro e um suporte (FIGURA 1), sem uso de sucção.

44
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 1. Filtração por gravidade

O papel-filtro dobrado (FIGURA 2) é usado quando o produto que mais interessa é o


líquido. A filtração é mais lenta.

Figura 2. Dobradura comum do papel filtro para obter líquidos

O papel-filtro pregueado (FIGURA 3) produz uma filtração mais rápida e é utilizada


quando a parte que mais interessa é a sólida.

Figura 3. Dobradura pregueada do papel filtro para obter sólidos

Filtração a vácuo

A filtração a vácuo é feita com auxílio de uma bomba de vácuo ou uma trompa de vácuo
(FIGURA 4), para forçar a passagem do líquido pelo filtro. O sistema de filtração utiliza ainda
um frasco receptor, geralmente um kitassato, por onde é feita a sucção e um frasco de
segurança (FIGURA 5), para evitar a passagem de líquidos para a bomba de vácuo.

Figura 4. Trompas de vácuo – sem registro (A) e com registro (B)

(A) (B)

45
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 5. Sistema de filtração a vácuo

Para a transferência quantitativa do material que fica retido no recipiente, pode ser adotado o
procedimento mostrado na Figura 6.

Figura 6. Remoção de resíduos para transferência total do conteúdo (A) lavagem com picete e na (B) o
acréscimo de solvente, seguido de agitação com policial

Na filtração de precipitados (análise gravimétrica) também são usados os cadinhos de


Gooch (FIGURA 7) sem a necessidade de papel-filtro, e os adaptadores/suportes para
cadinhos de Gooch (FIGURA 8). Outra opção de sistema de filtração a vácuo é com o uso do
funil de Büchner (FIGURA 9) com uso do papel filtro na sua parte interna.

Figura 7. Tipo de cadinho para filtração

Figura 8. Suportes para cadinho de Gooch Figura 9. Filtração com funil de Büchner

Centrifugação
É usado para acelerar a decantação da fase mais densa de uma mistura heterogênea
constituída de um componente sólido e outro líquido. Esse método consiste em submeter a
mistura a um movimento de rotação intenso de tal forma que o componente mais denso se
deposite no fundo do recipiente (FIGURA 10).

46
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 10. Movimento da centrifugação

Cuidados com a centrífuga


1. Verifique se o rotor correto está sendo usado e se ele está corretamente instalado no eixo.
Verifique se o rotor está preso antes de iniciar.

2. Equilibre a carga no rotor (FIGURA 11) - cada tubo necessita de um tubo de equilíbrio no
compartimento oposto de mesmo tamanho e diâmetro, com o mesmo volume de fluido.

3. Verifique se você está usando o tubo de centrífuga apropriado para o trabalho - eles podem
se romper a uma velocidade muito alta. Você vai precisar de tubos especiais para altas
velocidades de centrifugação.

4. Nunca deixe a centrífuga até que atinja a velocidade máxima com ruídos e trepidações.

5. A tampa da centrífuga deve ser trancada antes de ligar a centrífuga. Quando a centrífuga for
desligada, a tampa só deve ser aberta quanto o rotor estiver completamente parado.

Figura 11. Posicionamento dos tubos na centrífuga

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Sólido - Sólido
1- Dissolução fracionada, Filtração e Evaporação: Como você realizaria a separação do
cloreto de sódio sólido da areia?

A. Primeiramente, pese o béquer vazio. ____________


B. Em seguida, tare a balança, pese 1 grama de sal. _____________
C. Tare novamente, e acrescente 1 grama de areia.
D. Acrescente 30 mL de água e misture bem.
E. Faça a filtração simples. Rinse o béquer com mais água.
F. Coloque a solução para aquecer na manta (n. 5) até secura.
G. Deixe esfriar e pese novamente. ___________________

1. O que você separou?


2. Por que o sal dissolver na água?
3. Qual a massa final de sal obtida?
4. Você obteve a mesma massa inicial de sal?
5. A que se deve as falhas experimentais?

47
Introdução às Práticas de Laboratório

Sólido - Líquido
2- Centrifugação, Filtração simples e à vácuo: Para a potabilização da água, além da
limpeza da água bruta com filtros de areia também utilizam agentes químicos, mas eles
separam o quê?

A. Coloque a água a ser clarificada, que simula uma água de represa, no béquer de
250mL até cerca de 100 mL e disponha o mesmo sobre um retroprojetor ligado, para
ser iluminado de baixo para cima. (Reserve um béquer contendo somente a água a ser
clarificada para comparação)
B. Adicione 0,2 mL de solução de sulfato de alumínio ou, alternativamente, 1 mL de
solução de alúmen.
C. Misture bem e, em seguida, acrescente aos poucos 10 mL de água de cal. Agite
brandamente por 5 minutos e deixe em repouso por 15 minutos, observando os dois
sistemas.
D. Separe pelas técnicas abaixo a solução e compare os filtrados, iluminando-os no
retroprojetor.

Centrifugação: tome todos os cuidados devidos quanto ao uso da centrífuga. Em um tubo de


Falcon, coloque 1 mL da solução. Deixe na centrífuga por 1 minuto à 3600 rpm.

Filtração simples: Faça a dobradura simples do papel e realize a Filtração simples com papel
589-14 (fino).

Filtração à vácuo: Faça o recorte do papel 589-14 (fino) para encaixar no funil de Buchner e
realize a Filtração à vácuo.

Exercícios:
1. A respeito da amostra trabalhada na sua experiência, complete o fluxograma:

2. Qual a eficiência de separação sólido-líquido observada entre as três técnicas?


3. Quando houve reação química? Por quê?
4. Houve reação química durante algum processo de separação sólido-líquido?
5. Baseando-se na sua experiência laboratorial, descreva 1 vantagem e 1 desvantagem de
cada técnica de filtração.
6. Cite 1 empresa que fornece papéis de filtro para uso laboratorial químico.

5.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

48
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 14 – Extração e Separação do etanol


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Por que água e óleo não se misturam?
E o etanol, por que se mistura na água e no óleo?

1.OBJETIVOS
- Conceito: Materiais e Processos de Separação
- Obter substâncias dissolvidas em materiais homogêneos
- Determinar a qualidade da gasolina a nível etanólico

2.MATERIAIS
Suporte e garra em argola para apoiar o funil de Squibb
1 funil de Squibb
Pisseta com água destilada
10 mL Gasolina
2 Provetas 25 mL
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Líquido – Líquido: Etanol na Gasolina?


1- Decantação: Você tem na sua bancada um funil de Squibb (funil de bromo, funil de
decantação ou ainda, funil de separação) para separar líquidos imiscíveis.

1. O que são líquidos imiscíveis?


2. Baseado em qual propriedade física ocorrerá esta separação?
3. Por que líquidos imiscíveis não se misturam?

A. Quando se mistura 10 mL de gasolina em 10 mL de água qual deve ser o volume final


teórico? Então, execute este experimento. O que você observou?
B. Coloque esta solução no funil de Squibb, agite suavemente 3 vezes, abrindo a tampa
entre cada agitação para equilibrar as pressões. Deixe decantar. O que você observou?
C. Escoa a mistura etanólica para a proveta e meça este volume: __________________
D. A concentração de etanol na gasolina brasileira, segundo o CNP - Conselho Nacional
do Petróleo, deve estar entre 18% e 24%, volume a volume (ou, em unidades de
concentração em volume, 180 mL/L a 240 mL/L).

4- Calcule o teor porcentual de etanol na amostra de gasolina.


T% = (Vetanol * 100%/ Vinicial gasolina) onde: Vetanol = 10,0 mL - Vfinal gasolina

5- O seu resultado experimental está dentro da norma do CNP? Explique as


diferenças.
6- Monte o fluxograma da aula anterior para a sua amostra

49
Introdução às Práticas de Laboratório

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

50
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 15 – Extração e Separação com carvão


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Como é possível o filtro de beber água ficar tão sujo?
Por que a água sai tão escura após passá-la pelo pó de café?

1.OBJETIVOS
- Conceito: Materiais e Processos de Separação
- Obter substâncias dissolvidas em materiais homogêneos
- Discutir os termos: adsorção, absorção e área superficial

2.MATERIAIS
1 Estante para 2 tubos de ensaio grandes
1 funil comum
2 papéis-filtro qualitativos
1 Graal e pistilo
Carvão ativado
1 espátula tipo colher
1 béquer de 100 mL
2 béquers de 500 mL
1 L de vinagre comum
1 bagueta
Pisseta com água destilada
2 pacotes de gelatina sabor cereja
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Sólido – Líquido: Removendo cor e odor
Vamos realizar 2 diferentes condições experimentais para observar a extração da cor e odor da
gelatina: carvão ativado granulado para cor e odor, carvão ativado finamente pulverizado
para cor e odor.

1. Prepare duas dobraduras do papel-filtro para obtenção de líquidos.

2. No gral e pistilo adicione 2 pontas de espátula de carvão ativado granulado e macere bem
até obter um carvão ativado finamente pulverizado.

Coloque o papel de filtro em dois funis, apoiados no suporte em que se encontra o tubo de
ensaio (FIGURA 1).

Figura 1. Ilustração da montagem do experimento

51
Introdução às Práticas de Laboratório

3. Adicione 2 pontas de espátula de carvão ativado granulado num papel de filtro e outras 2
pontas de espátula de carvão ativado finamente pulverizado no outro papel-filtro.

4. Adicione no béquer 60 mL de solução de gelatina de cereja, preparada conforme o rótulo da


embalagem.

5. Com o auxílio de uma bagueta, verta apenas 20 mL da solução colorida sobre cada carvão,
que se encontra no funil.

6. Compare, discuta e explique a cor que sai após a filtração com a cor original da
solução.
7. Compare, discuta e explique a área superficial do carvão e a cor que sai após a
filtração com a cor original da solução.
8. No nosso dia a dia, aonde podemos utilizar ou encontrar o carvão ativado para
remover cor?

7. Prepare a gelatina conforme a embalagem utilizando ao invés de água, vinagre.

8. Adicione 20 mL em cada carvão, utilizado anteriormente.

9. Compare os cheiros antes e após a filtração no carvão ativado.

9. Compare, discuta e explique o odor que sai após a filtração com o odor original da
solução.

10. Compare, discuta e explique a área superficial do carvão e o odor que sai após a
filtração com o odor original da solução.

11. No nosso dia a dia, aonde podemos utilizar ou encontrar o carvão ativado para
remover odores?

12. Monte o fluxograma para a sua amostra.

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

52
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 16 - Tipos de Destilações


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Como é possível o filtro de beber água ficar tão sujo?
Por que a água sai tão escura após passá-la pelo pó de café?

1.OBJETIVOS
- Conceito: Materiais e Processos de Separação
- Purificar soluções homogêneas
- Discutir a importância da temperatura de ebulição de cada substância

2.MATERIAIS
2 balões de destilação 20 mL acetato de etila
Pedras de ebulição 20 mL etanol
1 Coluna de Vigreux 30 mL solução sulfato de
2 Condensadores Liebig cobre 0,1 mol/L
2 mantas aquecedoras
mangueiras
parafilme
Proveta 25 mL
1 béquer 50 mL
Balança analítica
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.INTRODUÇÃO

Figura 1. Esquema de uma montagem para destilação fracionada (L-L; PE próximo)

Figura 2. Esquema de uma montagem para destilação simples (S-L; L-L; PE distantes)

53
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 3. Esquema de montagens para destilação por arraste a vapor (mistura orgânicas imiscíveis)

3.PARTE EXPERIMENTAL DEMONSTRATIVA


3.1. Destilação fracionada
Você possui uma mistura de duas substâncias orgânicas miscíveis, com ponto de ebulição
muito próximos. Descubra qual será a substância primeiro destilada.

1. Meça em 2 béquers 20 mL de acetato de etila e 20 mL de etanol


2. Despeje cada solução no balão de destilação
3. Adicione 3 pedras de destilação dentro do balão
4. Montar o sistema de destilação fracionada
5. Ligue a circulação de água e o aquecimento até 80 oC.
6. Anote o tempo e a temperatura em que iniciou a ebulição. ________________________
7. Pese, tampado com parafilme, sem tocar com as mãos, uma proveta vazia de 10 mL para
receber o destilado. ________________
8. Pare a destilação quando a temperatura do vapor na coluna de fracionamento aumentar.
9. Pese, tampado com parafilme, sem tocar com as mãos, a proveta contendo o destilado.
___________________
10. Determine a proporção da fração na mistura inicial.

Volume da mistura inicial --------- 100 %


Volume da amostra destilada --------- x????

11.Determine a densidade do líquido da fração destilada.


Massa do destilado = proveta cheia (g) – proveta vazia (g)
Densidade = massa (g)/volume (mL)

12.Determine a temperatura correta de ebulição do destilado a partir dos valores experimentais


de ponto de ebulição e densidade (e por comparação com dados da literatura), determine os
componentes de sua amostra inicial.

tcorr = t + y(760-P)(273,1 + t)

tcorr -ponto de ebulição corrigido (ºC)


t - ponto de ebulição observado (ºC)
P - pressão atmosférica (mm Hg)
y - constante (1,0 x 10-4 para líquidos que formem pontes de hidrogênio, 1,2 x 10-4 para os
restantes líquidos. No caso de compostos desconhecidos usar este ultimo valor)

54
Introdução às Práticas de Laboratório

3.2. Destilação Simples


Você possui uma solução salina de sulfato de cobre com ponto de ebulição muito distantes.
Descubra qual será a substância primeiro destilada.

1. Adicione ao balão de destilação 3 pedras de ebulição;


2. Meça numa proveta 30 mL de uma solução de Sulfato de cobre 0,1 mol/L e o transfira para
o balão de destilação;
3. Inicie o aquecimento do sistema à 100 oC;
4. Observe atentamente o sistema e anote o tempo e a temperatura em que ocorre a ebulição
________________________. O que foi destilado? _____________________

5. Observe o início da destilação, atentando para o que ocorre, visualmente, com a amostra;
6. Numa destilação os primeiros 5% (em relação à quantidade inicial contida no balão) devem
ser descartados por ainda conter impurezas. Os últimos 5% também devem ser descartados.
7. Assim colete aproximadamente 1,5 mL num Becker, descarte e colete aproximadamente 27
mL para determinar o rendimento do produto destilado.

Volume da mistura inicial --------- 100 %


Volume do destilado --------- x????

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

5-EXERCÍCIOS
1- Para que serve e quando se aplica a destilação?
2- Qual a função de se colocar as pedras porosas ou bolinhas de vidro no balão
de destilação?
3- Qual a função do condensador?
4- Qual a função da coluna de fracionamento?
5- Cite processos industriais que envolvam a técnica de destilação.
6- Quando se usa uma destilação simples? E uma destilação fracionada? E uma
destilação por arraste a vapor?
7- O que é uma mistura azeotrópica e por que os seus componentes não podem
ser separados por destilação fracionada?
8- Comente sobre destilação a pressão reduzida e quando se aplica esta técnica.

55
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 17 – Separando a água


Local: Laboratório de Química
Demonstrativa

QUESTIONAMENTOS
Como é possível o filtro de beber água ficar tão sujo?
Por que a água sai tão escura após passá-la pelo pó de café?

1.OBJETIVOS
- Conceito: Substâncias simples e composta, Eletrólise
- -Promover a quebra de moléculas de água em seus átomos: Hidrogênio (H) e Oxigênio (O).
- captação dos gases resultantes - hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) - no interior das ampolas.

2.MATERIAIS
 2 fios de cobre dobrável: vermelho e preto;
 2 grafites
 Veda rosca e fita isolante
 1 fonte de 12 V;
 2 provetas 50 mL
 1 cuba
 500 mL solução bicarbonato de sódio 1,0 mol/L
 Caixa de fósforos
 1 palito de churrasco
 1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Bom, legal, nós temos dois frascos cheios de gás, como saber se eu realmente tenho
hidrogênio e oxigênio?

1- Montar o sistema eletrolítico conforme Figura 1.

Figura 1 – Esquema de eletrólise da água

2- Vedar bem com veda rosca e fita isolante a conexão entre o fio de cobre e o grafite
3- Encher até derramar cada proveta com a solução eletrolítica, de tal modo que não haja ar;
4- Tampar cada proveta com papel manteiga;
5- Em seguida, colocar o restante da solução dentro da cuba;
6- Virar as provetas na cuba, sem deixar que entre ar nas provetas;
7- Retirar o papel manteiga;
8- Inserir os eletrodos dentro de cada proveta;
56
Introdução às Práticas de Laboratório

9- Ligar a fonte na tomada;


10- Aguardar e observar a reação por 10 minutos.
11- Anotar o volume de gás em cada proveta.
12- Vedar novamente as provetas antes de retirá-las da cuba.
13- Para o Hidrogênio, simplesmente, com muito cuidado, ascenda um espeto de churrasco
até que fique pegando fogo, abra o frasco e em seguida aproxime o fogo da boca do frasco,
você verá uma pequena explosão pois o hidrogênio é um combustível altamente explosivo.
14- Para o oxigênio basta aproximar um fósforo recém apagado que ainda esteja vermelho em
brasa que ele se acenderá sozinho.

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

5.EXERCÍCIOS
1- O que ocorre nos eletrodos dentro do sistema?
2- Como os volumes de gases variam na ampola?
3- Qual eletrodo (positivo ou negativo) gerou maior volume de gás?
4- No eletrodo positivo temos o gás _____________ e no eletrodo negativo temos
o gás ______________ .
5- A eletricidade gerada na pilha provém de uma reação química?
6- Houve a quebra da molécula da água. Diferencie substância composta de
substância simples.
7- Pesquise a equação da reação.
8- Na eletrólise, os cátions e ânions possuem uma ordem de facilidade em ganhar
e perder elétrons de acordo com a Figura 2. Desse modo, consultando a lista,
vemos que o cátion H+ tem mais facilidade de descarga que o Na+ que é um metal
alcalino. E, com respeito aos ânions, o Cl- é um ânion não oxigenado e mais
reativo que OH-. Entre o HCl e o H2SO4 qual destes seria ideal para a eletrólise da
água? Explique.

Figura 2- Regra de descarga em eletrólise

57
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 18 - Leis Ponderais


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Por que o papel queima?
Por que a combustão de uma vela não ocorre na ausência de ar?

1.OBJETIVOS
- Aplicar os conceitos Reações Químicas e Leis Ponderais; Fórmulas Químicas.
- Observar e Discutir fenômenos correspondentes às Leis da Conservação da Massa e das
Proporções Definidas.

2. MATERIAIS POR GRUPO


3 Tubos de ensaio médios Palha de aço
2 béquers 50 mL 5 mL Sulfato de cobre 0,1 mol/L
1 Pipeta de Pasteur 1 mL ácido acético 0,1 mol/L
espátula 1,0 g Bicarbonato de sódio sólido
parafilme 1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B
Balança Analítica

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1.Comprovando a Lei das Proporções Constantes ou Lei de Proust
Será que existe uma proporção de reagentes para a obtenção de um determinado produto?

1- Numerar os tubos de ensaio de 1 a 3.


2- Faça 4 bolinhas iguais de palha de aço.
3- Coloque uma bolinha no tubo 1 e a outra no tubo 2.
4- Pingue sulfato de cobre nos tubos, como indicado a seguir (QUADRO 1):

Quadro 1. Relação de quantidade de reagente de sulfato de cobre


Quantidade de Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3
sulfato de cobre 20 gotas 40 gotas 40 gotas

5- Tampe os tubos com parafilme.


6- Agite os tubos de 5 em 5 minutos até 15 minutos.

1. O que aconteceu com a palhinha de aço no tubo 1? E no tubo 2?


2. Como ficou a cor do sulfato de cobre no tubo 1? E no tubo 2?
3. Que utilidade você acha que teve o tubo 3?
4. Se você colocasse outra bolinha de palhinha de aço no tubo 1, o que aconteceria
com ela? E o que aconteceria com o sulfato de cobre?
5. Se você colocasse outra bolinha de palhinha de aço no tubo 2, o que aconteceria
com ela? E o que aconteceria com o sulfato de cobre?

OBS: As respostas que você deu às questões 4 e 5 são previsões sobre a reação química que
está estando. Você vai agora verificar se suas previsões foram corretas. Para isso, faça o que
está indicando as duas questões abaixo.

7- Adicione mais uma bolinha em cada tubo 1 e 2.


8- Tampe os tubos com parafilme.

58
Introdução às Práticas de Laboratório

9- Agite os tubos de 5 em 5 minutos até 15 minutos.

6. O que aconteceu com a palhinha de aço no tubo 1? E no tubo 2?


7. Como ficou a cor do sulfato de cobre no tubo 1? E no tubo 2?
8. Houve sobre de algum reagente no tubo 1? E no tubo 2?
9. Quando se misturam reagentes, tudo se transforma em produtos quaisquer que
sejam as quantidades misturadas?
10. Qual a relação deste experimento com a Lei de Proust?
11. Quem foi Proust?
12. “Soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos” e
“As massas dos reagentes e dos produtos que participam de uma reação podem ser
diferentes, mas as relações entre elas são sempre constantes”. A quais leis
pertencem estes enunciados?

3.2.Comprovando a Lei da Conservação da Massa


Qual é o pré-requisito fundamental para a obediência a esta Lei?

1- Numerar dois béqueres.


2- Pesar e anotar a massa de cada béquer.
3- Béquer 1: Pesar cerca de 1,0 g de bicarbonato de sódio. Anotar a massa.
4- Tampar o béquer 1 com parafilme.
5- Béquer 2: Pesar 1 mL de solução de ácido acético 0,1 mol/L.
6- Tampar o béquer 2 com parafilme.
7- Transferir a mistura do béquer 2 para uma seringa de 5 mL
8- Adicionar a mistura no béquer 1.
9- Aguardar o fim da dissolução.
10- Pesar o béquer 1.
11- Preencher o Quadro 2
12- Discutir as observações do experimento e do Quadro 1.

Quadro 2. Resultados da aplicação das Leis Ponderais


Equação 2NaHCO3(s) + H3CCOOH(aq)  2NaOH(aq) + H2O(l) + 2CO2(g)
Proporção em Massa total final:
massa
(g) Massa total inicial:

1-Ao colocar 1,0 g de bicarbonato de sódio, qual deve ser a proporção mínima em
massa (g) de ácido acético de tal modo que não haja reagente em excesso?
Demonstre o cálculo detalhadamente.
2-O que aconteceria ao sistema caso o realizássemos sem tmpá-lo?
3-Pesquise 2 enunciados diferentes para a Lei da Conservação da Massa.
4-Qual a importância desta Lei para a indústria?
5-Quem foi Antoine Laurent Lavoisier?

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

59
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 19 - Estudo do bico de Bunsen

Local: Laboratório de Química


8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
A cor dos fogos de artifícios dependem da cor do material utilizado?
É possível ter cor em uma solução visivelmente sem cor?
O que é mudança de estado quântico?

1.OBJETIVOS
 Conceito estudado referente à Evolução dos modelos atômicos; Modelo Básico do átomo e A
eletrosfera
 Identificar o tipo de cátion presente na substância, através da coloração da chama.
 Interpretar corretamente o modelo atômico e os Postulados de Niels Bohr

2.MATERIAIS
CADA GRUPO
1 alça de platina
1 caixa de fósforos
1 Bico de Bunsen
1 pisseta com água
1 tubo de ensaio médio contendo 4 mL HCl concentrado
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B
1 estante com 9 tubos de ensaio médio contendo:
Numeração por números: 1 mL de Solução pura de cloreto ou perclorato de cátion 0,1
mol/L: sódio, potássio, lítio, cálcio, estrôncio, magnésio, bário, cobre, bismuto.
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO:

3.1.COMO USAR O BICO DE BUNSEN:


1. Primeiramente feche a entrada de ar (uma válvula que fica na parte inferior do aparelho –
Figura 1);

Figura 1. Partes do Bico de Bunsen

Fonte: Petenon, 2010

2. Acenda um fósforo e o aproxime da parte superior, que é o ponto mais alto da câmara de
mistura;
3. Agora sim a válvula de gás pode ser aberta;
60
Introdução às Práticas de Laboratório

4. Regule a chama através dessa válvula;


5. Com a regulagem do aparelho você obtém diferentes tipos de chama. Por exemplo, com a
válvula totalmente fechada surge uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Esta
não é uma chama considerada boa, pois não possui uma temperatura suficiente para o
aquecimento de substâncias.
6. Para se conseguir uma chama mais quente, abra vagarosamente a entrada de ar até obter
uma chama azul.

3.2.LIMPEZA DA ALÇA:
1. Mergulhar a alça de platina no HCl(conc) e colocar na chama (FIGURA 2) no ponto exato
para lavar a alça, até não emitir mais cor.
2. Repetir a limpeza até não obter mais cor na chama e a cada troca de amostra.

Figura 2. Estrutura de uma chama

Fonte: Ribeiro, 2014

3.3.AMOSTRA PURA
1. Verifique e anote a cor das soluções contidas na estante de tubos numerados de 1 à 9.
2. Mergulhar a alça de platina limpa em cada solução e levar nos dois pontos possíveis para
observação de cor na chama.
3. Observar a coloração na chama apropriada de acordo com o Quadro 1 para identificar o tipo
de substância.
4. Repetir a limpeza da alça para trocar de amostra.

Quadro 1 – Cor característica dos cátions no teste de coloração da chama em amostra pura
Cátion Coloração da chama Cor da solução Tubo de Ensaio
Sódio Amarelo-dourada persistente
Potássio Violeta (lilás)
Lítio Vermelho – carmim
Cálcio Vermelho – tijolo
Estrôncio Vermelha amarelada (carmesim)
Magnésio não desenvolve cor
Bário Verde amarelada
Cobre Verde azulada
Bismuto Azul – pálido

3.4.MISTURA
1. Escolher 2 tubos de ensaio e fazer a mistura (obter 3 tubos com 2 misturas).
61
Introdução às Práticas de Laboratório

2. Escolher 3 tubos de ensaio e fazer a mistura (obter 1 tubo com 3 misturas).


3. Mergulhar a alça de platina limpa em cada solução e levar nos dois pontos possíveis para
observação de cor na chama.
4. Observar a coloração na chama apropriada de acordo com o Quadro 2 para identificar o tipo
de substância.
5. Repetir a limpeza da alça para trocar de amostra.

Quadro 2 – Cor característica dos cátions no teste de coloração da chama em mistura


Tubo de Ensaio Coloração da chama
(1 a 4)

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

5.QUESTIONÁRIO
1. Em que se fundamenta o teste da Chama?
2. O teste de chama pode ser aplicado a todos os metais?
3. Grande parte da iluminação de Inhumas é feita com lâmpadas a vapor de sódio.
Por que elas apresentam coloração amarela? Por que elas não são econômicas
energéticamente?
4. Qual a diferença entre "espectro eletromagnético" e "espectro atômico"?
5. O teste de chama é um teste qualitativo porém não conclusivo, por quê?

62
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 20 - Propriedade dos compostos iônicos e covalentes


Local: Laboratório de Química
Demonstrativa

QUESTIONAMENTO
Por que levamos choque ao colocarmos a mão em tomadas?
Por que sal sólido não conduz eletricidade e uma barra de cobre sólida conduz?

1-OBJETIVOS
- Aplicar os conceitos Substâncias; Fórmulas Químicas; Eletricidade; Propriedade dos
compostos.
- Identificar os componentes da célula eletrolítica.
- Verificar a diferença entre compostos iônicos e covalentes (moleculares) através da
propriedade física: condutibilidade.

2-MATERIAIS
Solução de Ácido Sulfúrico (H2SO4) concentrada e dilúida; 1 béquer 50 mL
Solução de Ácido Clorídrico (HCl) concentrada e dilúida; 1 espátula tipo colher
Solução de Sulfato de Cobre II (CuSO4) concentrada e Papel toalha
dilúida; 2 placas de petri
Sal de cozinha sólido Pisseta com água
Açúcar cristal sólido Sistema de medidor de
Frutas Intensidade Luminosa
legumes Estufa
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado Mufla
1º B 2 placas de petri secas à 100 oC e
mantidas no dessecador
2 placas de porcelana

3-PROCEDIMENTOS
3.1.A estufa altera as propriedades químicas e físicas das substâncias?
- Aferir a massa de duas placas de petri limpa e seca
- Adicionar 1,0 g de açúcar e sal de cozinha em cada placa.
- Colocar na estufa previamente estabilizada à 100 oC por 30 minutos.
- Retirar da estufa e levar para o dessecador até atingir temperatura ambiente.
- Aferir a massa de cada conjunto.
- Calcular a massa perdida.
- Discutir o que ocorreu no experimento (Explique: qual material perdeu maior massa?)

3.2.A mufla altera as propriedades químicas e físicas das substâncias?


- Aferir a massa de duas placas de porcelana limpa e seca.
- Adicionar 1,0 g de açúcar e sal de cozinha em cada placa.
- Colocar na mufla desligada e ajustar a temperatura para à 183 oC.
- Ao atingir a temperatura, deixar por 30 minutos.
- Verificar o que ocorreu com cada material.

63
Introdução às Práticas de Laboratório

- Ajustar a temperatura para 805 oC.


- Ao atingir a temperatura, deixar por 30 minutos.
- Não abrir a mufla nesta temperatura.
- Através de pesquisa, deduzir e discutir o que ocorreu com cada material.

4.EXERCÍCIOS
1. Por que na mufla não se pode colocar materiais em vidro de borossilicato, como a
placa de petri?
2. Qual a temperatura mínima e máxima de cada aparelho?
3. O que pode ser a massa perdida na estufa?
4. Cite 2 solventes que possuem temperatura de ebulição abaixo da temperatura de
ebulição da água.
5. Por que o açúcar possui menor temperatura de fusão que o sal de cozinha?

3.3.Se uma barra de metal conduz eletricidade, será que outros materiais sólidos
também conduzem?

1. Montar um sistema de célula eletrolítica conforme Figura 1. Desenhe no seu relatório.

Figura 1. Esquema da montagem de uma célula eletrolítica.


+ -

Fio vermelho
Fio preto

2. Verificar a condutibilidade de cada amostra e preencher o Quadro 1.


3. Adicionar dentro do béquer, até 10 mL de cada amostra sólida e realizar a observação da
condutibilidade iônica: sal de cozinha, açúcar cristal.
4. Reserve cada amostra em placas de petri.
5. Insira os eletrodos na amostra sólida e verifique se há condutibilidade. Explique.
6. Limpe os eletrodos, com papel, para trocar a amostra.
7. Limpe o béquer, com papel, para trocar a amostra.
8. Lave o béquer somente com água de torneira.
9. Adicione 10 mL de água de torneira e verifique se há condutibilidade. Explique.
10. Jogue fora a água de torneira e adicione 10 mL de água destilada e verifique se há
condutibilidade. Explique.
11. Nesta amostra de água, adicione o açúcar reservado e verifique se há condutibilidade.
Explique.
12. Nesta amostra de água, adicione o sal de cozinha reservado e verifique se há
condutibilidade. Explique.
13. Lave o béquer com água de torneira.

64
Introdução às Práticas de Laboratório

14. Adicione 10 mL de solução de ácido clorídrico e verifique se há condutibilidade. Explique.


15. Jogue esta amostra no frasco de resíduos.
16. Lave o béquer com água de torneira.
17. Adicione 10 mL de solução de ácido sulfúrico e verifique se há condutibilidade. Explique.
18. Jogue esta amostra no frasco de resíduos.
19. Lave o béquer com água de torneira.
20. Adicione 10 mL de solução de sulfato de cobre e verifique se há condutibilidade. Explique.
21. Jogue esta amostra no frasco de resíduos.
22. Lave o béquer com água de torneira.
23. Espete ou mergulhe na amostra que você trouxe de casa e verifique se há condutibilidade.
e verifique se há condutibilidade. Explique.

Quadro 1. Condutibilidade iônica de materiais


Material Observação do fenômeno
Sulfato de cobre sólido
Sulfato de cobre solução
Açúcar sólido
Açúcar solução
Sal de cozinha sólido
Sal de cozinha solução
Ácido sulfúrico
Ácido clorídrico
Água de torneira
Água destilada
Barra de metal
Fruta
Legume

5.EXERCÍCIOS
6. O que é solução iônica ou eletrolítica?
7. Como se obtém uma solução eletrolítica?
8. Qual a diferença entre condução iônica e condução metálica?

6.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

65
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 21 - Forças Intermoleculares


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Por que o mecânico retira a graxa das mãos com gasolina e não com água?
Por que não devemos ingerir o AAS com leite?

1.OBJETIVOS
- Verificar os conceitos relativos às Propriedades dos compostos polares e apolares
- Demonstrar como os detergentes afetam a tensão superficial e a solubilidade de compostos.
- Reconhecer a importância de um composto anfipático para a obtenção de uma emulsão.

2.MATERIAIS
Estante com 10 tubos de ensaio médios Refrigerante
1 espátula tipo colher Óleo de soja
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia Sal de cozinha
e rotulado 1º B Vinagre
vaselina

3.PROCEDIMENTO - A Química perto de você


 De acordo com o Quadro 1 faça a mistura no tubo de ensaio utilizando a medida qualitativa
de “1 DEDO” para líquidos e 1 pitada da espátula para sólidos.
 Agite bem.
 Observe se os materiais se misturam ou não.
 Discutir a ligação intermolecular (ou força entre a partícula) do material: dipolo, Hidrogênio,
London, eletrostática, covalente e metálica e a interação entre os materiais: polar ou apolar.

Quadro 1. Materiais para estudo das forças intermoleculares


Material 1 Material 2 Observação
Refrigerante Sal de cozinha
Óleo de soja
Vinagre
vaselina
Óleo de soja Sal de cozinha
Vinagre
vaselina
vinagre Sal de cozinha
vaselina
vaselina Sal de cozinha

4. DISCUSSÃO
1. Quais destes materiais se misturariam com a água?
2. Os materiais moleculares apresentam o mesmo comportamento com relação à
dissolução?
3. Classifique os materiais moleculares usados no experimento (água, óleo de soja,
vaselina e vinagre) em dois grupos, de acordo com seus comportamentos.
4. Qual dos grupos têm comportamento semelhante ao do sal de cozinha?
66
Introdução às Práticas de Laboratório

5. Considerando que o sal de cozinha é uma substância iônica, que diferença deve
existir entre os dois grupos de materiais moleculares que você classificou no item
anterior, de tal modo que um permita a separação dos íons do cloreto de sódio e o
outro não?
6. Ocorre ou não dissolução entre materiais moleculares de um mesmo grupo de sua
classificação? E entre os dos grupos diferentes?

5.EXERCÍCIOS
1. Como é possível constatar experimentalmente se um solvente líquido é polar ou
apolar?
2. Que tipos de substâncias devem ser solúveis em água e que tipos de substâncias
solubilizam-se em tetracloreto de carbono?
3. Justifique a seguinte afirmação: moléculas que apresentam ligações covalentes
polares não serão necessariamente moléculas polares.
4. A qual classe de compostos orgânicos pertence os compostos a seguir?
a) Etanol b) Tetracloreto de carbono c) Óleo comestível d) Parafina

6.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

67
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 22 - Reatividade Química dos metais e compostos inorgânicos


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Por que o uso de bebidas gaseificadas e ácidas provocam o desgaste de dentes/ossos?
Por que o cianeto foi um dos fatores que provocou a morte de 242 pessoas na boate Kiss?
Por que não devemos ingerir o antibiótico tetraciclina com leite?

1.OBJETIVOS
- Verificar os conceitos relativos às Reações Químicas, Ligações metálicas, iônicas e
oxirredução.
- Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação química:
desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc;
- Classificar as reações químicas: Reação de análise ou decomposição; Reação de simples
troca ou deslocamento; Reação de síntese ou adição; Reação de dupla troca
- Representar reações químicas através de uma equação química balanceada.

2.MATERIAIS
(1) Solução de Tiocianato de amônio – NH4SCN (0,2 mol/L)
(2) Solução de Nitrato férrico - FeCl3 (0,2 mol/L)
(3) Solução de Hidróxido de amônio - NH4OH (3,0 mol/L)
(4) Solução de Cromato de potássio - K2CrO4 (0,2 mol/L)
(5) Solução de Ácido clorídrico – HCl (1,0 mol/L)
(6) Solução de Sulfato de cobre – CuSO4 (1,0 mol/L)
(7) Solução de Ácido sulfúrico – H2SO4 (2,0 mol/L)
(8) Solução de Hidróxido de sódio - NaOH (3,0 mol/L)
(9) Solução de Nitrato de prata – AgNO3 (0,1 mol/L)
(10) Ferro sólido
(11) 0,5 cm de fita de magnésio
Tesoura
Estante com 7 tubos de ensaio médios
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Atenção: Use somente 1 mL (aproximadamente “1 dedo indicador”) de cada reagente
 Numere 7 tubos de ensaio e em seguida realize o procedimento a seguir.
 Observe e anote o resultado no Quadro 1.

1. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (1) e (2). Agite.


2. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (2) e (3). Agite.
3. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (9) e (5). Agite.
4. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (9) e (4). Agite.
5. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (10) e (6). Agite.
6. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (7) e (8). Agite.
7. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (11) e (5). Agite.

68
Introdução às Práticas de Laboratório

Quadro 1. Resumo dos experimentos.


Procedimento Equação Molecular balanceada Tipo de Fenômeno
Reação observado
1

4.EXERCÍCIOS
1. Nas reações de oxirredução, faça o balanceamento pelo método de oxirredução,
seguido pelo método das tentativas.
2. Nas demais reações, faça o balanceamento pelo método das tentativas e explique
o fenômeno.
3. Escreva o conceito e faça a classificação de cada reação química do seu
experimento: Reação de análise ou decomposição; Reação de simples troca ou
deslocamento; Reação de síntese ou adição; Reação de dupla troca.
4. Qual a importância em se realizar o balanceamento das equações químicas?

5.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

69
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 23 - Ácidos e Bases


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
Caso você acidente-se em casa com a soda cáustica durante o preparo de um sabão, o que
devemos jogar para neutralizar?
Por que não devemos colocar pasta dental em queimaduras?

1. OBJETIVOS
- Verificar os conceitos relativos às Propriedades dos compostos quanto à sua acidez e
basicidade
- Familiarizar-se com as substâncias que atuam como indicadores.
- Listar os indicadores ácido-base mais utilizados em laboratórios destacando suas respectivas
colorações.
- Utilizar corretamente os indicadores químicos ou naturais.

2.MATERIAIS
 Estante com 7 tubos de ensaio médios  (1) Solução de Ácido clorídrico – (0,1
 2 Vidros relógio mol/L)
 Bastão de vidro  (2) Solução de Hidróxido de amônio - (0,1
 Béquer 50 mL mol/L)
 Conta-gotas  (3) Solução de sulfato de zinco (0,1 mol/L)
 Pipeta de 5 mL  (4) Suco de limão
 Pêra  Fenolftaleína
 2 fitas de papel indicador tornassol rosa  Vermelho de fenol
 2 fitas de papel indicador tornassol azul  Metilorange
 2 fitas de papel universal1 béquer plástico 100  Azul de bromofenol
mL para resíduos na pia e rotulado 1º B  25 mL Solução de chá-mate concentrado
 25 mL de Solução de repolho roxo conc.

3.INTRODUÇÃO

70
Introdução às Práticas de Laboratório

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Lave bem as mãos antes de iniciar a aula e enxugue.
01) Em um vidro relógio picar em 4 partes a fita de papel indicador tornassol azul e rosa. Deixe
reservado.
02) Pegue outro vidro relógio coloque 1 pedaço de papel azul e outro pedaço rosa.
03) Pingar uma gota da solução 1 em cada papel e observar a cor. Anotar no Quadro 1.
04) Mergulhe o bastão de vidro na solução 1, passe sobre o Papel universal. Anotar no Quadro
1.
05) Pegar 7 tubos de ensaio. Numerá-los de 1 a 7, colocar cerca de 1mL da solução 1 em
cada tubo.
06) No tubo 1, colocar 2 ou 3 gotas do indicador fenoltaleína, agitar, observar a cor e anotar.
07) No tubo 2, colocar 2 ou 3 gotas do indicador metilorange, agitar, observar a cor e anotar.
08) No tubo 3, colocar 2 ou 3 gotas do indicador vermelho de fenol, agitar, observar a cor e
anotar.
09) No tubo 4, colocar 2 ou 3 gotas do indicador vermelho congo, agitar, observar a cor e
anotar.
10) No tubo 5, colocar 2 ou 3 gotas do indicador azul de bromefenol, agitar, observar a cor e
anotar.
11) No tubo 6, colocar 2 ou 3 gotas do indicador repolho roxo, agitar, observar a cor e anotar.
12) No tubo 7, colocar 2 ou 3 gotas do indicador chá mate, agitar, observar a cor e anotar.
13) Lavar bem os tubos de ensaios, repetir os procedimentos para solução 2, 3 e 4.

Quadro 1. Resultado da cor dos indicadores


Amostra Tornassol Papel Fenolftaleína Metil Vermelho Azul de Repolho Chá
Azul Rosa Universal Orange de cresol Bromotimol Roxo mate
HCl
NH4OH
ZnSO4
Limão

5. EXERCÍCIOS
01) Observando o resultado do Quadro 1, quais substâncias tem caráter ácido e
quais tem caráter básico? Justifique.
02) Qual é o método mais comum de identificação de ácido-base? Que método
pode ser utilizado com maior precisão?
03) Entre os Indicadores Sintéticos e Naturais, qual tem resultado mais eficaz?
justifique.
04) Porque os indicadores naturais têm tempo de validade curto?

6.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

71
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 24 – Preparo de Soluções


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Qual a diferença entre solução e mistura?
Por que há diferentes embalagens para armazenar as soluções e reagentes?
Que cuidados devemos ter com as vidrarias volumétricas?

1.OBJETIVOS
- Conceito: Materiais e Processos de Separação
- Purificar soluções homogêneas
- Discutir a importância da temperatura de ebulição de cada substância

2.MATERIAIS
 2 béquers 50 mL  HCl P.A
 1 Balões volumétrico 25 mL  CuSO4 P.A.
 Bastão de vidro  Pisseta com água destilada
 Pipeta volumétrica 5 mL e pera
 Funil de vidro e suporte para funil
 Balança analítica
 1 Espátula tipo colher
 1 béquer plástico 100 mL para resíduos
na pia e rotulado 1º B

3.AVISOS PRÁTICOS
Jamais adicione água a uma solução concentrada de ácido; sempre adicione o ácido
concentrado à água. “Ele nela”.
Soluções de ácido e base concentradas são corrosivas. Evite contato com a pele.
Em caso de acidente com ácido e base concentrados, proceda da seguinte maneira:
a) Contato com a pele: Lavar a região atingida imediatamente com bastante água, durante
cinco minutos. Tratar com solução de ácido acético 1 % caso o acidente seja com base, ou
com solução saturada de bicarbonato de sódio, caso seja com ácido. Lavar novamente com
água.
b) Contato com os olhos: Lavar os olhos nos lavadores acoplados aos chuveiros de
emergência durante quinze minutos, após o que se aplica solução de ácido bórico 1%, caso o
acidente seja com base, ou com solução de bicarbonato de sódio a 1 %, caso seja com base.

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Preparo de uma solução estoque de Ácido Clorídrico a partir do reagente P.A.
Dados: Densidade (d): 1,18 g/cm3 Dosagem (p): _______ Massa Molar (M): _____ g/mol

1. Calcular o volume a ser retirado (V) do frasco comercial para preparar uma solução de
concentração (m) 1,0 mol/L em um balão volumétrico (v) de 25 mL. Apresentar os cálculos
detalhadamente.

72
Introdução às Práticas de Laboratório

Uso da Fórmula:

Uso da Regra de Três:


Passo 1 – Calcular a concentração molar em relação ao volume a preparar:
mpreparar -------- 1000 mL
m? ------ v

Passo 2 – Transformar a concentração molar encontrada em unidade de massa (m):


1 mol substância ------ M
m -------- m?

Passo 3 – Calcular a quantidade de massa (m) pura da substância em relação à dosagem:


p ------ 100%
m ------ mreagente?

Passo 4 – Transformar a quantidade de massa reagente para unidade volumétrica a ser


retirado do frasco::
d ------ 1 cm3
mreagente ----- V?

2. Com a pipeta volumétrica, acoplar uma pera, e transferir o volume calculado para um béquer
de 50 mL contendo aproximadamente 10 mL de água destilada. Caso haja aquecimento,
espere a solução atingir a temperatura ambiente para continuar o procedimento.

Atenção: lembre-se de fazer o procedimento em uma capela, pois está se lidando com
ácido concentrado!
3. Transfira a mistura para um balão volumétrico de 25 mL com auxílio de um funil e um bastão
de vidro.
4. Com o frasco lavador, enxágue o béquer com água destilada cerca de três vezes,
transferindo as águas de lavagens à solução do balão. Lave também o funil. Tome cuidado
para que o volume da solução não exceda a marca do balão.
5. Complete o volume do balão com auxílio do frasco lavador. Tampe o balão e agite a solução
para homogeneizá-la.
6. Transfira a solução para um frasco apropriado, anotando seu grupo, nome da solução, sua
concentração e a data de preparação da solução.

4.2. Preparo de uma solução - trabalho de Ácido Clorídrico a partir da solução estoque
Dados: Concentração da solução estoque: 1,0 mol/L

1- Calcular o volume a ser retirado da solução estoque para preparar uma solução 0,2 mol/L
em um balão volumétrico de 25 mL. Apresentar os cálculos detalhadamente.

73
Introdução às Práticas de Laboratório

Passo 1 – Relacionar dados da solução estoque com a solução de trabalho

2- Com a pipeta volumétrica, acoplar uma pera, e transferir o volume calculado para um béquer
de 50 mL contendo aproximadamente 10 mL de água destilada. Caso haja aquecimento,
espere a solução atingir a temperatura ambiente para continuar o procedimento.
3- Transfira a mistura para um balão volumétrico de 25 mL com auxílio de um funil e um bastão
de vidro.
4- Com o frasco lavador, enxágue o béquer com água destilada cerca de três vezes,
transferindo as águas de lavagens à solução do balão. Lave também o funil. Tome cuidado
para que o volume da solução não exceda a marca do balão.
5- Complete o volume do balão com auxílio do frasco lavador. Tampe o balão e agite a solução
para homogeneizá-la.
6- Transfira a solução para um frasco apropriado, anotando seu grupo, nome da solução, sua
concentração e a data de preparação da solução.

4.3. Preparo de uma solução estoque de sulfato de cobre pentahidratado a partir do


reagente P.A.
Dados: Dosagem (p): __________ Massa Molar: _______ g/mol

1. Calcular a massa a ser retirado do frasco comercial para preparar uma solução 1% m/v em
um balão volumétrico de 25 mL. Apresentar os cálculos detalhadamente.

Uso da Regra de Três:


Passo 1 – Calcular a quantidade de massa (m) pura da substância em relação à dosagem:
p ------ 100%
m ------ mreagente?

2. Numa balança analítica aferir a massa calculada dentro de um béquer de 50 mL.


3. Adicionar 10 mL de água destilada. Agitar até solubilização total.
4. Transfira a solução para um balão volumétrico de 25 mL com auxílio de um funil e um
bastão de vidro.
5. Com o frasco lavador, enxágue o béquer com água destilada cerca de três vezes,
transferindo as águas de lavagens à solução do balão. Lave também o funil. Tome cuidado
para que o volume da solução não exceda a marca do balão.
6. Complete o volume do balão com auxílio do frasco lavador. Tampe o balão e agite a solução
para homogeneizá-la.
7. Transfira a solução para um frasco apropriado, anotando seu grupo, nome da solução, sua
concentração e a data de preparação da solução.

4.4. Preparo de uma solução - trabalho de Sulfato de cobre a partir da solução estoque
Dados: Concentração da solução estoque: 1% m/v

1- Calcular o volume a ser retirado da solução estoque para preparar uma solução 0,2% m/v
em um balão volumétrico de 25 mL. Apresentar os cálculos detalhadamente.
Passo 1 – Relacionar dados da solução estoque com a solução de trabalho

74
Introdução às Práticas de Laboratório

2- Com a pipeta volumétrica, acoplar uma pera, e transferir o volume calculado para um béquer
de 50 mL contendo aproximadamente 10 mL de água destilada. Caso haja aquecimento,
espere a solução atingir a temperatura ambiente para continuar o procedimento.
3- Transfira a mistura para um balão volumétrico de 25 mL com auxílio de um funil e um bastão
de vidro.
4- Com o frasco lavador, enxágue o béquer com água destilada cerca de três vezes,
transferindo as águas de lavagens à solução do balão. Lave também o funil. Tome cuidado
para que o volume da solução não exceda a marca do balão.
5- Complete o volume do balão com auxílio do frasco lavador. Tampe o balão e agite a solução
para homogeneizá-la.
6- Transfira a solução para um frasco apropriado, anotando seu grupo, nome da solução, sua
concentração e a data de preparação da solução.

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

75
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 25 – Análise Volumétrica


Local: Laboratório de Química
8 Grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTO
Você lê rótulos?
O que é controle de qualidade?

1. OBJETIVO
-Realizar um estudo de controle de qualidade para verificar a acidez do vinagre.

2.MATERIAIS
Balança analítica com adaptador Pisseta com água destilada
Pipeta graduada 10,0 mL 1 Bureta de 25 mL
pêra 1 suporte universal e 2 Garras
Balão volumétrico 250 mL 1 Bureta 25 mL
Solução NaOH 0,1 mol/L padronizada 1 Erlenmeyer de 125 mL.
Vinagre vinho branco 1 proveta 50 mL
Solução etanólica indicadora de
fenolftaleína
1 béquer plástico 100 mL para resíduos
na pia e rotulado 1º B

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Anotar as informações do rótulo, marca
1. Pipetar com precisão, 10 mL (pipeta volumétrica) da solução de vinagre
comercial para um balão de 250 mL e diluir com água destilada.
2. Transferir 50 mL (medidos em proveta) para um erlenmeyer de 125 mL.
Adicionar 3 gotas de fenolftaleína.
3. Montar o sistema de titulação.
4. Zerar a bureta com solução do Padrão secundário de NaOH.
5. Adicionar ao erlenmeyer a solução de NaOH de 1,0 em 1,0 mL até 12 mL,
depois gota a gota até 14 mL, com agitação constante, até a viragem do
indicador. Depois de 1,0 em 1,0 mL até 16 mL. Observar, anotar a cor da
viragem e o volume do ponto final.
6. Fazer o cálculo da concentração real do ácido acético no vinagre do seu grupo
X%HAc = (VP.F. * [NaOH]padronizado * M.M.(HAc) * Vdiluído (mL) * 100%)
1000 mL * 1mol (HAc) * Vtitulado HAc (mL) * Vretirado vinagre (mL)

Onde:

76
Introdução às Práticas de Laboratório

V.PF

V.diluído
V.Titulado

V.retirado
. vinagre

4.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

77
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 26 - Massa Molar do Magnésio


Local: Laboratório de Química
8 grupos: 2 alunos

QUESTIONAMENTOS
É possível pesar um átomo? E o próton?
Qual a diferença entre a massa comum e a massa molar?

1.OBJETIVO
 Conceito estudado referente à Notação Química
 Determinar a massa molar do MAGNÉSIO metálico a partir do volume do gás liberado
na reação típica de metais com ácidos.

3.MATERIAIS
USO COMUM CADA GRUPO
HCl concentrado, d = 1,18 g/mL 1 cm fita de magnésio bem lixada
1 Béquer 50 mL 1 pinça metálica
1 pipeta graduada 10 mL e péra 1 kitassato tampado com rolha
1 balança analítica 1 mangueira transparente 30 cm (deve
Luvas de borracha (ou neoprene, nitrílica) encaixar na saída lateral do kitassato)
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia 1 béquer de 250 mL
e rotulado 1º B 1 pisseta com água
1 suporte universal
1 garra de 3 dedos
1 proveta de 100 mL
Papel celofone (10x10 cm)

2.INTRODUÇÃO
Enquanto a espectrometria de massa e as nanobalanças são métodos dispendiosos, direto e
absolutos para a determinação de massas atômicas e moleculares, diversos métodos
econômicos, indiretos e relativos produzem resultados satisfatórios no laboratório químico
comum. Um desses métodos, que permite a determinação da massa atômica de diversos
metais, consiste em se fazer reagir totalmente o metal com ácido concentrado em uma
aparelhagem como a seguinte.

Figura 1. Esquema de aparelhagem para determinação da Massa Molar de Metais

O metal atacado pelo ácido


reage completamente,
gerando gás hidrogênio

início  fim

As informações experimentais são usadas no seguinte equacionamento:

78
Introdução às Práticas de Laboratório

dÁguagh7,5104 pGás vGás  pCNTPvCNTP


 
pLocal pGás  pÁgua pColuna TGás TCNTP
pLocal – pressão local, medida em mmHg vGás – volume de hidrogênio, lido em mL
pGás – pressão do hidrogênio, a ser calculada TGás – temperatura ambiente na escala kelvin
pÁgua – pressão de vapor, tabelada em mmHg pCNTP – pressão atmosférica de 760 mmHg
pColuna – pressão da coluna, calculada em vCNTP – volume a ser calculado em mL
mmHg TCNTP – temperatura absoluta de 273,15 K
dÁgua – densidade, tabelada em g/mL ou (0ºC)
g/cm3
g – aceleração da gravidade, medida em
cm/s2
h – altura da coluna de água, medida em cm
7,5  10-4 – fator de conversão para mmHg
Supondo que o metal usado seja o magnésio,
Mg + 2 HCl  MgCl2 + H2
m – massa de Mg em gramas, que reagiu
m g  vCNTP
MM – massa molar a ser calculada
MM g  VM mL VM – volume molar de 22,414 L ou 22414 mL

4.PROCEDIMENTO
1. Sem tocar diretamente com as mãos, pesar um vidro relógio pequeno. Anotar.
2. Sem tocar diretamente com as mãos, use uma pinça, coloque um pedaço de fita de
Magnésio no vidro relógio e pese o conjunto. Anotar.
3. Determinar a massa da fita de Magnésio. Anotar.
4. Calçar luvas de borracha com superfície antideslizante (ideal: luvas de borracha de nitrílica
ou neoprene).
5. Na capela, transferir 20 mL de ácido clorídrico concentrado para um béquer.
6. Medir na pipeta graduada 10 mL de ácido e transferir para o kitassato.
7. Ajuste a mangueira na saída lateral do kitassato.
8. Adicione água no béquer de 100 mL até ¾ do seu volume.
9. Adicione água até transbordar na proveta e tampe com celofone.
10. Certifique-se que não haja bolhas na proveta.
11. Com cuidado, inverta a proveta dentro da água contida no béquer (FIGURA 2).
12. Certifique-se que não haja bolhas na proveta.

Figura 2. Esquema da montagem do experimento para determinação da massa molar do magnésio

13. Prenda a proveta no suporte e ajuste a sua altura para colocar a mangueira dentro da
proveta.
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Introdução às Práticas de Laboratório

14. Inclinar o kitassato no lado contrário da saída lateral.


15. Verificar todas as conexões a fim de que o gás formado não possa escapar do sistema.
16. Sem encostar no HCl, colocar a fita de Magnésio somente no gargalo do kitassato e fechar
bem com a rolha.
17. Não deixe cair o magnésio na solução ácida antes que o sistema estiver totalmente
fechado.
18. Inclinar o kitassato para a posição estável até o magnésio cair dentro do ácido para dar
início à reação.
19. Observar o fenômeno.
20. Sem retirar a proveta de dentro da água, marque na proveta o volume de gás formado.
21. Meça: o volume de gás, a altura da coluna de água na proveta, a temperatura e a pressão
ambientes.
22. Calcule a massa molar do magnésio e massa atômica. Expresse com suas unidades
corretas a massa molar e a massa atômica do magnésio, obtidas através desta experiência.
23. Colocar todos os resíduos no frasco para resíduos.

5. DISCUSSÃO:
a) Por que se utiliza ácido clorídrico concentrado em vez de diluído?
b) Qual parcela da primeira equação é mais importante: pressão de vapor ou coluna de água?

6.LIMPEZA E RESÍDUOS
1. Jogar todos os resíduos aquosos no frasco de resíduos.
2. Enxaguar com as vidrarias com água de torneira e jogar o resíduo no frasco de resíduos.
3. Lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira e desprezar os resíduos na pia.
4. Enxaguar com rinsagens de água destilada e desprezar os resíduos na pia.
5. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
6. Guardar as cadeiras.

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