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Ciência e Tecnologia de Alimentos

em

Práticas de Laboratório para Química Geral

Discente:__________________________

Autora: Profa. Dra. Elisangela Cardoso de Lima Borges

Inhumas, 2020
Química Geral

Sumário

18fev TEORIA ELISANGELA


03mar TEORIA ELISANGELA
10mar Plano de Ensino 3
10mar Laudo Técnico 7
10mar Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório 11
10mar Aula 2 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico 16
17mar Aula 3 – Uso da Balança Analítica 20
24mar Aula 4 - Leitura em vidrarias 22
31mar SEMINÁRIO LOCAL
07abr Aula 5 - Aquecimento (demonstrativa) 26
14abr INTEGRALI
28abr Aula 6 - Separação Líquido-Sólido 31
05mai Aula 7 – Separação Líquido-Líquido (demonstrativa) 33
12mai Aula 8 – Densidade e Viscosidade (demonstrativa) 34
19mai Aula 9 – Solubilidade pela Temperatura 36
26mai TEORIA SÔNIA JÚLIA
02jun SECITA
09jun TEORIA SÔNIA JÚLIA
16jun Aula 10 – Propriedades dos compostos inorgânicos (demonstrativa) 38
23jun Aula 11 - Ácidos e Bases 42
30jun PROVA PRÁTICA 45

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Química Geral

Plano de Ensino

II) Ementa
Tabela periódica e propriedades periódicas. Ligações químicas. Geometria molecular,
polaridade de substâncias e forças intermoleculares. Funções inorgânicas. Estequiometria.
Práticas laboratoriais.

III) Objetivos
Reconhecer uma transformação química, através de evidências perceptíveis pelos nossos
sentidos, ou pela caracterização dos produtos através de suas propriedades como temperatura
de fusão, de ebulição, densidade e solubilidade. Buscar explicações, construindo modelos
capazes de explicar amplamente os fatos sobre: separações, relações de massas através das
Leis Ponderais, o reconhecimento da linguagem química que permite representar as
substâncias e as transformações químicas.

IV) Conteúdo Programático


Conteúdo Nº de aulas Estratégias de ensino
Tabela Periódica (18/02 – 12/03)
Classificação dos Elementos 04 Tempestade de ideias
Propriedades Periódicas 04 Aula expositiva dialogada
Ligação Química (26/03 – 14/05)
Ligação Covalente: TLV 02 Aula expositiva dialogada
Interação Iônica: TLewis 02 Aula expositiva dialogada
Geometria molecular e Polaridade: TRPE 04 Modelo de bexigas
Forças Intermoleculares 04 Estudo de caso
Normas e Técnicas de Segurança 02 Ensino com pesquisa
Equipamentos básicos 02 Ensino com pesquisa
Uso da Balança Analítica 02 Ensino com pesquisa
Leitura em Vidrarias 02 Ensino com pesquisa
Aquecimento 02 Ensino com pesquisa
Separação Líquido-Sólido 02 Ensino com pesquisa
Separação Líquido-Líquido 02 Ensino com pesquisa
Funções Inorgânicas (21/05-02/06)
Propriedades 02 Phillips 66
Nomenclatura 06 Mapa conceitual
Equações 04 Aula expositiva dialogada
Densidade e Viscosidade 02 Ensino com pesquisa
Solubilidade pela Temperatura 02 Ensino com pesquisa
Ácidos e Bases 02 Ensino com pesquisa
Propriedades dos compostos inorgânicos 02 Ensino com pesquisa

V) Metodologias de Ensino
Estratégia didática 1: Tempestade de ideias (Brainstorming)
Essa estratégia é uma possibilidade de estimular novas ideias de forma espontânea e natural,
deixando funcionar a imaginação. Ao serem perguntados sobre uma problemática ou tema os
alunos expressam em palavras ou frases curtas as ideias que vem à cabeça.

Estratégia Didática 2 – Aula expositiva dialogada


Esse tipo de estratégia mobiliza nos alunos a coleta e organização de dados, interpretação,
raciocínio crítico, comparação e capacidade de síntese. O docente contextualiza o tema de
modo a mobilizar as estruturas mentais do aluno para operar com informações que este traz
(conhecimento prévio), articulando essas com as que serão apresentadas.

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Química Geral

Estratégia didática 3: Ensino com pesquisa


Mobiliza a observação, interpretação, classificação, resumo, analise, levantamento de
hipóteses, decisão, comparação, planejamento, coleta e organização de dados,
generalizações. Desafia o estudante como investigador. Ou seja, diante de uma situação a ser
investigada, o aluno cumpre etapas como em uma pesquisa científica.

Estratégia didática 4: Modelo de bexigas


Mobiliza habilidades de análise, interpretação, espacialidade geométrica, levantamento de
hipóteses, explicação, resumo. O docente leva bexigas para cada aluno construir modelos de
ligações químicas para preverem os arranjos espaciais e a distribuição dos elétrons.

Estratégia didática 5: Estudo de caso


Estratégias como essa mobilizam habilidades de análise, interpretação, pensamento crítico,
levantamento de hipóteses, explicação, resumo. O docente expõe o caso a ser estudado
(distribui e lê o problema com os estudantes). Pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo
caso para todos os grupos. O grupo analisa o caso expondo seus pontos de vista e os
aspectos do problema que vão ser enfocados (decisão coletiva). O docente retoma os prontos
principais, analisando coletivamente as soluções propostas. O grupo discute as soluções,
elegendo as melhores conclusões.

Estratégia didática 6: Phillips 66


Essa estratégia é uma atividade em grupo em que são feitas análises e discussões sobre
temas/problemas do contexto dos alunos. Os alunos são divididos em grupos de 6 membros. E
durante 6 minutos podem discutir um assunto/tema/problema na busca da proposição de uma
solução provisória.

Estratégia didática 7: Mapa conceitual


É a construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma perspectiva
bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos pertinentes a
estrutura do conteúdo. Estratégias deste tipo mobilizam habilidades de interpretação,
classificação, organização de informações, resumo e raciocínio lógico.

OBS.: As metodologias de ensino poderão ser alteradas conforme a necessidade de


aprendizagem.
Recursos Didáticos
O conteúdo da disciplina será apresentado na forma de slides, lousa, utilização de meios de
comunicação impressos e eletrônicos para buscar informações relevantes que aprofundem o
conhecimento construído com interação dinâmica entre professor – aluno. Como ferramentas
de ensino serão utilizadas quadro branco, Datashow, software para interação à distância e
jogos lúdicos.
Bibliografia
Bibliografia Básica
1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
2. BROWN, L. T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. São Paulo:
Pearson, 2005.
3. FONSECA, M. R. M. Completamente química: química geral. São Paulo: FTD, 2001.

Bibliografia Complementar
1. ALMEIDA, P. G. V. Química geral: práticas fundamentais. Viçosa: UFV, 2010.
2. BRADY, J. W.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações.
Rio de Janeiro: LTC, 2002.
3. KOTZ, J. C.; TREICHEL, JR. P.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. v.1.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
4. KOTZ, J. C.; TREICHEL, JR. P.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. v.2.
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Química Geral

São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2007.


5. ROCHA-FILHO, R. C.; SILVA, R. R. Cálculos básicos de química. São Paulo: EDUFSCAR,
2010.
6. BORGES, E. C. L. Apostila de aulas práticas de Química Geral. 2020.
7. FONSECA, M. R. M. Química. 1. ed., São Paulo: Ática, 2013. Download disponível em:
https://quimicasemmisterio.wordpress.com/2017/07/16/colecao-quimica-martha-reis-volumes-1-2-e-3-pdf/
ou
https://docente.ifrn.edu.br/belkisemoreira/livros-didaticos-de-quimica

VI) Critérios de Avaliação


 As avaliações e correções serão rigorosas e, compostas pelas atividades com nota máxima
10,0: relatório (peso 3), conteúdo teórico (peso 7) e ponto extra em eventos

Nota Final = Média ponderada Nota Bimestral; Recuperação; Prova Final = não há

 A falta em qualquer atividade avaliativa requer abertura de processo com comprovação


médica em até 72 horas a partir da data da avaliação. Levar no setor administrativo
CORAE.

1 Eventos
- Participação em eventos promovidos pela Coordenação de Curso e Institucional
- Deverá participar de toda a programação no período noturno: direto na média 0,5 ponto

2 Laboratório
- Entrega da Pasta de Laboratório deve ocorrer na semana seguinte à aula laboratorial
- A entrega da Pasta de Laboratório em dias posteriores, sofrerá redução sucessiva do
conceito máximo; cada dia equivalerá à subtração de 1,0 ponto. Em 10 dias, zero!

As aulas ocorrerão nas seguintes datas (*As datas podem sofrer alterações):
10mar Laudo Técnico
10mar Aula 1 – Normas e Técnicas de Segurança
10mar Aula 2 – Equipamentos básicos
17mar Aula 3 – Uso da Balança Analítica
24mar Aula 4 – Leitura em Vidrarias
31mar SEMINÁRIO LOCAL
07abr Aula 5 – Aquecimento
14abr INTEGRALI
28abr Aula 6 – Separação Líquido-Sólido
05mai Aula 7 – Separação Líquido-Líquido
12mai Aula 8 – Densidade e Viscosidade
19mai Aula 9 – Solubilidade pela Temperatura
02jun SECITA
16jun Aula 10 – Propriedade dos compostos inorgânicos
23jun Aula 11 – Ácidos e Bases
30jun PROVA PRÁTICA

Pasta de Laboratório (máximo 10,0)


Itens e notas a serem avaliados por Experimento
Roteiro Experimental 0,5
Cabeçalho 0,3
Objetivos 0,2
Anotações da vivência do experimento no laboratório 3,0
Conclusões 2,0
Resultados e Discussão E/OU Resultados e Exercícios 4,0

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Química Geral

3. Provas (máximo 10,0) *As datas podem sofrer alterações


18fev Tabela Periódica
18fev Classificação dos Elementos
18fev- 05mar Propriedades Periódicas
12mar AVALIAÇÃO
26mar Ligação Química
26mar Ligação Covalente: TLV
02abr Interação Iônica: TLewis
16abr-23abr Geometria molecular e Polaridade: TRPE
30abr-07mai Forças Intermoleculares
14mai AVALIAÇÃO
21mai Funções Inorgânicas
21mai Propriedades
28mai-04jun Nomenclatura
18jun – 25jun Equações
02jul AVALIAÇÃO

3.1 É permitido utilizar durante a realização da prova


- Lápis, caneta, borracha, lapiseira e calculadora.
- A prova deverá ser feita à caneta de tinta preta ou azul, esferográfica.
- Consumir água ou suco.

3.2 Não será permitido durante a realização da prova


- Usar óculos escuros, chapéu e gorro;
- Lanches não são permitidos;
- Saídas da sala da prova não são permitidas;
- Trocas ou empréstimo de material entre discentes;
- Consultas em qualquer material;
- Celular ou aparelhos eletrônicos não autorizados devem estar desligados e guardados.

Comportamento
- Manter o celular (computador, aparelho de som) desligado e guardado.
- Não será permitida qualquer tipo de bullyng a outro/a discente ou à docente.

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Química Geral

Laudo Técnico

IMPRESSÃO: FRENTE E VERSO


OBJETIVO
- Aplicar as normas ABNT e técnicas de redação científica para a elaboração de laudo e/ou
relatório

O LAUDO TÉCNICO DEVE CONTER


- Cabeçalho institucional
- Nome completo da professora
- Nome completo de cada membro do grupo, por ordem alfabética
- Data do experimento
- Número e título da aula
- Objetivo do experimento
- Vivência Experimental - Individual
- Resultados e Discussão dos experimentos
- Exercícios da apostila e/ou do livro de Química Geral
- Conclusão

APRESENTAÇÃO GRÁFICA
a) Digitado e Impresso em Folha A4 (21 x 29,7cm)

b) Parágrafo de texto: 1,5 cm da margem esquerda

c) Formato da página: Margem Superior e Esquerda 3 cm Inferior e Direita 2 cm

d) Letra: Tipo Arial


e) Tamanhos das fontes: Títulos: 14 (negrito) Texto: 12 Legendas: 10 (negrito)
Sempre coloque as legendas na parte superior.

e) Espaçamento/entrelinhamento
- ao longo do texto: 1,5 cm
- legendas: 1,0 cm

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Química Geral

EXEMPLO LAUDO TEXTUAL


Cabeçalho institucional
Nome completo da professora
Nome completo de cada membro do grupo, por ordem alfabética

DATA DO EXPERIMENTO: 15/04/2020


AULA12: Análise de Rótulos de Reagentes Químicos

OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Identificar as características rotuladas em frascos reagentes químicos

VIVÊNCIA EXPERIMENTAL - Individual


 Observações contidas no rótulo do Ácido Clorídrico
Marca: Merck Validade: 18/03/2007 Dosagem: 37% Cuidados: risco ao inalar
O frasco já estava na metade de seu volume. O rótulo estava um pouco corroído, sinal de que
quando o usaram verterem o líquido para escorrer por este lado, a professora disse que isso
está errado, tem que verter do outro lado para não corroer e perder as informações da
substância. Após a observação, lavamos as mãos com água de torneira e sabão para não
contaminarmos, principalmente o rosto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O ácido clorídrico, também conhecido como ácido muriático, é uma substância capaz
de causar queimadura química em pele e mucosas e Segundo Gaspar-Sobrinho, Sampaio e
Lessa (2007) inadvertidamente, são acondicionadas em recipientes de bebidas e
medicamentos ou em embalagens de aspecto inofensivo causando graves casos de acidente
doméstico.

 Observações contidas no rótulo do Ácido Clorídrico


Marca: Merck Validade: 18/03/2007 Dosagem: 37% Cuidados: risco ao inalar

Este reagente está em uso no ano de 2020, portanto está com a sua qualidade
desacreditada e com eficácia imprópria. Segundo normas de rotulagem, desde de junho/2016,
torna-se obrigatória a rotulagem de todos os produtos químicos de acordo com o documento,
elaborado com base no GHS - Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, um documento criado pela ONU para padronizar as
informações de risco em todo o mundo (PROMTEC, 2019).

EXERCÍCIOS
1- O que é um frasco âmbar?
É um material feito em vidro marrom usado para impedir que a luz afete e
degrade/decomponha a substância química nele contida.

CONCLUSÃO
É importante a observância de rótulos de reagentes químicos a fim de evitar acidentes seja por
um insucesso numa reação química ou, até mesmo, explosões. O ácido clorídrico é um ácido
forte e, por isso, todo o cuidado na sua manipulação e uso de EPI devem ser assegurados.

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Química Geral

EXEMPLO LAUDO CÁLCULOS


Cabeçalho institucional
Nome completo da professora
Nome completo de cada membro do grupo, por ordem alfabética

DATA DO EXPERIMENTO: 08/03/2020


TÍTULO DA AULA: Uso da Estufa

OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Aplicação de secagem de amostra em estufa.

VIVÊNCIA DO EXPERIMENTO - Individual


Foi usada uma estufa da marca Marte na temperatura de 110 °C que já estava ligada. A
Professora ligou a estufa mais cedo para que ela pudesse estar nesta temperatura para poder
ocorrer o experimento mais rápido, se não teríamos que esperar ela atingir 110 °C para iniciar
o experimento. Medimos a massa do béquer e do béquer com água numa balança analítica de
precisão 0,0001 g. Outra coisa, não pude tocar direto com as mãos no béquer porque até a
gordura da minha mão que fica grudada no béquer, a balança consegue pesar. Então, usei
uma luva cirúrgica, mas para tirar o béquer da balança eu tirei a luva se não ela ia aquecer e
grudar e queimar minha mão. Aí eu usei um pinça e coloquei o béquer dentro do dessecador.
As pedras de sílica de dentro do dessecador tem que estar azuis, significa que elas
conseguirão esfriar o béquer e ainda absorver a água do ambiente, depois ela vai ficando rosa,
significa que ela está com água e que não pode esfriar o béquer assim.
Massa do béquer úmido = 23,4567 g
Massa do béquer seco (110 oC, 12 h) = 15,9043 g

RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Cálculos para obtenção de voláteis à 110 °C
Massa do béquer úmido = 23,4567 g
Massa do béquer seco (110 oC, 12 h) = 15,9043 g
Massa de água/voláteis perdida pelo béquer: 23,4567 - 15,9043 = 7,5524 g

A estufa é um equipamento utilizado para secar materiais e volatilizar substâncias


químicas contidas numa determinada amostra química. O béquer de vidro por possuir em sua
composição grupos silicatos Si-OH (FIGURA 1) confere a ele a capacidade de adsorver
moléculas de água por pontes de Hidrogênio. Assim, sempre que se fizer ensaios que
demandam precisão quantitativa é necessário, não somente a sua limpeza, mas, também, a
sua devida secagem até peso constante.

Figura 1. Estrutura de silicatos em vidros

Fonte: Shiriver (1985)

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Química Geral

EXERCÍCIOS
1- Qual a temperatura mínima e máxima de estufas?
Geralmente as temperaturas nas estufas para uso químico variam de 0 °C à 250 °C.

CONCLUSÃO
Na secagem do béquer obteve-se 7,5524 g de voláteis evaporados à 110 °C. Estas
substâncias, principalmente a água, encontravam-se adsorvidas na vidraria e, isto confere
imprecisões quantitativas durante um processo analítico.

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Química Geral

Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório

1.OBJETIVO
- Esclarecer aos discentes do curso de licenciatura em química o comportamento correto e
seguro num laboratório de Química a fim de evitar acidentes, desperdícios e contaminações.

3. NORMAS DURANTE AS AULAS LABORATORIAIS


Início das aulas
1. Colocar a mochila nos armários. Nunca sobre ou sob as bancadas.
2. Manter na bancada somente a apostila, caderno de anotações, caneta, lápis, borracha e
canetinha para vidros.
3. Portar Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado ao laboratório de química.
4. Posicionar-se numa bancada que possua a bandeja com materiais para a aula.

Término das aulas


1. Verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas.
2. Desligue e tire da tomada todos os aparelhos elétricos.
3. Deixe aviso de “Equipamento quente”.
4. Jogar todos os resíduos aquosos na pia e os sólidos na lixeira.
5. Deixe todos os equipamentos e vidrarias limpos:
a. Primeiramente, enxaguar as vidrarias com água de torneira.
b. Segundo, lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira.
c. Terceiro, enxaguar com rinsagens de água destilada.
6. Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
7. Guardar as cadeiras dentro das bancadas.
8. Guardar o jaleco (não usar o jaleco fora do laboratório).

4. NORMAS GERAIS
1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção, método e calma.
Improvisações são o primeiro passo em direção a um acidente.
2. Prepare-se para realizar cada experiência, lendo antes os conceitos referentes ao
experimento e o roteiro da prática.
3. Se tiver dúvidas, pergunte.
4. Siga rigorosamente as instruções específicas da professora.
5. Experiências não autorizadas são proibidas.
6. Localize os extintores de incêndio, chuveiro, cobertor e caixa de primeiros socorros.
7. Evite conversas desnecessárias no laboratório.

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Química Geral

8. É proibido o uso de celular ou qualquer tipo de áudio sem fins educacionais na sala de aula.
9. É expressamente proibido fumar, correr e ingerir alimentos e bebidas no laboratório.
10. Se quebrar um material, sentir-se mal, avise.
11. Não trabalhe com material imperfeito: Reagentes vencidos, vidrarias trincadas ou
quebradas.
12. Evite derramar líquido, mas se o fizer, avise imediatamente a professora.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL
13. Use um jaleco APROPRIADO PARA O LABORATÓRIO QUÍMICO. Em química deve ser
de material leve e impermeável (Oxford, Microfibra) ou quando for usar fogo (algodão).
Comprimento abaixo dos joelhos e manga comprida. Pode ser de qualquer cor, bordado,
pintado ou colorido. Veja as diferenças na imagem abaixo entre jalecos para laboratório
químico e para uma sala de aula, por exemplo.

Profissional para um Laboratório Químico ≠ Profissional em sala de aula

É expressamente proibido o uso de shorts, bermudas, saias,


chinelos, sandálias ou sapatos abertos.

14. Em caso de cabelos compridos, prenda-os em coque. Cabelos no rosto, use tiara.
15. Evite barbas compridas. Brincos e colares compridos, retire-os. Bonés, virados para trás.
16. Nunca use lente de contato no laboratório de química. Use óculos de grau.
17. Adquira uma luva de lavar louças ou luva nitrílica verde, com superfície antideslizante na
palma e nos dedos.

MANUSEIO DE REAGENTES E SOLUÇÕES


18. Evite contato de qualquer substância com a pele, boca e olhos.
19. Seja particularmente cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e
bases concentrados e, ao abrir reagentes orgânicos.
20. Antes de utilizar qualquer reagente ou solução, verifique a toxicidade da substância no
rótulo do frasco ou na literatura apropriada.
21. Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagentes antes de usá-lo. Leia duas
vezes para ter certeza de que pegou o frasco certo. Algumas fórmulas e nomes químicos
podem diferir apenas de uma letra ou de um número.

12
Química Geral

22. Sempre deixe a tampa e o batoque do frasco virada para cima para não contaminá-la.
23. Use uma espátula única para cada reagente.
24. Após o uso do reagente/solução, feche bem o frasco para evitar a contaminação do
reagente através da entrada de poeira ou umidade.
25. Sempre que preparar uma solução ou o descarte de resíduos faça o rótulo adequado:
nome do responsável; data do preparo; nome da solução/substância; concentração da
solução/substância; diagrama de Hommel.
26. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz.
Desloque com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do frasco.
27. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama.
28. Todas as experiências que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser
realizadas na capela de exaustão (câmara).

ARMAZENAMENTO DE SOLUÇÕES E REAGENTES


29. Sempre rotule os frascos do seu experimento: nome do responsável; data do preparo;
nome da solução/substância; concentração da solução/substância; diagrama de Hommel.
30. Sempre que deixar um experimento em repouso ou em aquecimento, informe com seu
nome, nome da substância, tempo do experimento e data do experimento.
31. Nunca guarde soluções dentro de frasco volumétrico.
32. Nunca guarde soluções básicas ou fluorídricas em frascos vidro. Use frascos de Polietileno.
33. Sempre pesquise a forma correta de armazenamento de reagentes e soluções.

MANUSEIO DE LÍQUIDOS
34. Não pipete quaisquer líquidos com a boca, use aparelhos apropriados, pois poderão ser
cáusticos ou venenosos.
35. Sempre que proceder a diluição de um ácido ou base concentrado, adicione-o lentamente,
sob agitação sobre a água, e não o contrário.

Em diluições, sempre adicione o FORTE NO FRACO!

36. Quando retirar líquidos de um frasco, algumas precauções devem ser tomadas:
1. Ao transferir um líquido, evite que o mesmo escorra externamente, danificando o rótulo
de identificação, impedindo assim, a leitura do nome da substância;
2. Antes de derramar um líquido, incline o frasco de modo a molhar o gargalo, o que evitará
que o líquido escoe bruscamente. Ao verter líquidos em um recipiente utilize um funil ou um
bastão de vidro pelo qual o líquido escorrerá;
3. Em nenhuma circunstância coloque bastões de vidro, pipetas ou quaisquer outros
materiais dentro de frascos de reagentes. Para pipetar ou aferir massa, transferir uma
porção para um frasco limpo e seco, e a partir deste efetuar a operação;
4. Não retorne líquidos não utilizados ao frasco de reagente. Retirar o mínimo necessário e
o excesso coloque em um frasco separado para futuros usos ou para ser recuperado;

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Química Geral

37. Não coloque líquidos aquecidos dentro de frascos volumétricos, pois o processo de
expansão/contração, devido ao aquecimento seguido de resfriamento, altera a calibração
desses frascos.
38. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente
rotulado: turma; data da aula; nome do responsável; nome da solução/substância.

MANUSEIO DE MATERIAL SÓLIDO


39. Para retirar um sólido, na forma de pó ou grânulos, de um frasco é utilizada uma espátula
limpa, para evitar contaminações.
40. Se o frasco tiver boca estreita, impossibilitando a introdução de uma espátula, deve ser
feita em primeiro lugar, uma transferência do sólido para um pedaço de papel ou para um
recipiente de vidro.
41. Não jogue nenhum material sólido ou vidro quebrado dentro da pia, ralos ou lixos
inadequados.
42. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente
rotulado: turma; data da aula; nome do responsável; nome da solução/substância.

AQUECIMENTO DE SUBSTÂNCIAS
43. Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não volte a extremidade
aberta do mesmo para si ou para uma pessoa próxima.
44. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado ou
que desenvolva grande quantidade de energia.
45. Os utensílios mais comuns utilizados no aquecimento de substâncias são: bico de Bunsen,
chapa aquecedora e manta aquecedora. Alguns cuidados gerais devem ser observados
quando da realização de aquecimento de substâncias:
1. Certifique-se se a composição da vidraria é adequada para o processo químico;
2. Não utilize uma chama para aquecer substâncias inflamáveis, use banho-maria;
3. Não aqueça em estufa, mufla, banhos (ou congele) substâncias em frascos
volumétricos;
4. Iniciar sempre o aquecimento de forma branda, intensificando-o depois de alguns
segundos;
5. Ao aquecer líquidos em tubos de ensaio, não aqueça o fundo do tubo. Posicione a
chama na altura do nível do líquido. Use uma pinça de madeira para segurar o tubo. Não
volte a boca do tubo de ensaio em sua direção ou na direção de seus colegas.
46. Sempre que deixar um equipamento ligado deixe um comunicado afixado no mesmo
devidamente rotulado: nome do responsável; data do início e fim do experimento; nome da
solução, nome da solução/substância.
47. Terminado o uso de gás, verifique se todos os registros estão devidamente fechados,
evitando assim o perigo de escape.

MANUSEIO DE MATERIAL ELÉTRICO


48. Certifique-se sempre a voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso no
laboratório, antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica. Possuímos tomadas 110, 220 e
360 V.
__________________________________________________________________________
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Química Geral

EXERCÍCIOS
1. Em quais situações cada tipo de extintor deve ser utilizado? Ver
https://www.if.ufrgs.br/microel/reserva/Regras_Gerais.pdf
2. Encontre uma imagem para os tipos de respiradores e ou filtros: ver
http://conectafg.com.br/protecao-respiratoria-tipos-cuidados/
(a) indicados contra poeiras, névoas, fumos e são eficientes na retenção de radionuclídeos e
partículas menores que 0,1 mícron (vírus).
(b) Indicada para uso na área gastronômica, estética, saúde e industrial.
(c) respirador facial com filtro para vapor orgânico e ácidos.
3. Encontre a funcionalidade e o local de utilização das seguintes luvas:
(1) neopreno.
(2) látex.
(3) Nitrila.
(4) Vaqueta.
(5) Alta tensão
4. O que um ácido e uma base forte provocam se caírem na pele? Ver
http://www.fundacentro.gov.br/Arquivos/sis/EventoPortal/AnexoPalestraEvento/FUNDACENT
RO%20SEMANA%20SEG%20QU%C3%8DMICA_OUTUBRO%202017.pdf
5. O que devemos fazer como primeiro socorro com ácido/base na pele? Ver
http://www.fundacentro.gov.br/Arquivos/sis/EventoPortal/AnexoPalestraEvento/FUNDACENT
RO%20SEMANA%20SEG%20QU%C3%8DMICA_OUTUBRO%202017.pdf
6. O que um vapor de benzeno nos provoca se inalado?
7. O que acontece com a pele ao cair nitrato de prata? Esta substância é tóxica? O que ela
provoca?
8. O que devemos fazer se queimarmos a mão com fogo?
9. Como devemos agir se um colega “levar” um choque elétrico?

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Química Geral

Aula 2 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico

1- OBJETVO
- Identificar a aplicação das vidrarias e equipamentos de um laboratório químico.

MATERIAIS DE VIDRO E PLÁSTICO

Erlenmeyer
Tubo de ensaio
Kitassato

Vidro de relógio

Béquer Bastão de vidro ou Bagueta

Placa de Petri

Espátula com colher

Proveta ou cilindro graduado


Pesa-filtro
Espátula

Balão de fundo chato Balão de fundo redondo


Balão volumétrico

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Química Geral

Coluna de condensação de
Liebig - tipo reto
Coluna de fracionamento de
Vigreaux

Bureta

Coluna de fracionamento de Coluna de fracionamento Allihn


Friedrich - tipo serpentina - Tipo Bola

Funil de separação ou de
Funil de haste Squibb
Funil de separação ou de
Squibb tipo bola

Funil de adição Cadinho Filtrante com placa Funil de vidro com placa porosa
porosa sinterizado sinterizado

pipeta de Pasteur pipeta volumétrica pipeta graduada

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Química Geral

MATERIAL DE PORCELANA

Funil de Büchner
Cadinho de Gooch Cadinho de porcelana

Cápsula e barquinha de
porcelana Almofariz e pistilo Triângulo de porcelana

3. MATERIAL ELÉTRICO

Balança Estufa Forno Mufla

Manta elétrica Chapa elétrica Centrífuga

Agitador magnético com


aquecimento
Bomba a vácuo
Banho Maria

4. MATERIAIS DIVERSOS

Bico de Bunsen Tripé e Tela de amianto Dessecador

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Química Geral

Suporte para tubos de ensaio Pisseta

Capela de exaustão

Pinça tenaz Pêra

Suporte universal, garra e Pinça Castaloy


pinças de fixação Controladores de pipeta

EXERCÍCIOS
1. Dado os tipos de embalagem e o local laboratorial abaixo, qual é a forma adequada para o
armazenamento das sustâncias abaixo (pode repetir, pode não usar):

Embalagem Ambiente laboratorial


1) frasco de vidro âmbar a) Geladeira
2) frasco de vidro transparente b) Dentro de um armário abaixo da pia
3) frasco de polipropileno branco c) Armário, Prateleira mais baixa Tambiente
4) frasco de polipropileno preto d) Armário, Prateleira mais alta Tambiente
5) Balão volumétrico e) Sobre a bancada do laboratório T17 °C

Reagente de ácido clorídrico Água destilada


Pastilha de hidróxido de sódio Reagente de Acetona
Reagente de nitrato de prata Reagente álcool etílico
Reagente de ácido fluorídrico Reagente ácido nítrico
Reagente de peróxido de hidrogênio Reagente N-fosfonometilglicina (ou Glifosato)
Solução de permanganato de potássio Reagente Hexano

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Química Geral

Aula 3 – Uso da Balança Analítica

1. OBJETIVOS
- Reconhecer e Realizar a técnica correta de pesagem em balanças analíticas
- Aplicar a técnica de pesagem direta e com tara.

2-MATERIAIS E REAGENTES
GERAL POR GRUPO
- 2 Balanças Analíticas precisão  1 Pisseta com água de torneira
0,0001 g e 0,01 g  3 béquers 50 mL
- Papel toalha  1 vidro relógio pequeno
- farinha seca seca  1 conjunto de placa de Petri
- 2 espátulas tipo colher

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Balança Analítica
1. Verificar o nivelamento da balança.
2. Zerar a balança.
Pesagem por 3. Colocar um béquer seco e vazio na balança.
diferença 4. Aguardar sua estabilização. Anotar a massa do béquer.
-Precisão 0,0001 g 5. Faça a soma do béquer mais 0,1 g da farinha que será adicionada.
6. Ir adicionando farinha até atingir o produto da soma. De tempo em
tempo feche as portinholas e espere para verificar se atingiu o valor
da soma.
1. Zerar a balança.
2. Colocar um (outro) béquer seco e vazio na balança. Feche as
Pesagem com Tara portinholas.
- Precisão 0,0001 g 3. Aguardar sua estabilização. Tarar a balança.
4. Adicionar cerca de 0,1 g de farinha. Aguarde a estabilização. Anotar

Balança SemiAnalítica
1.Verificar o nivelamento da balança.
Pesagem com Tara 2.Zerar a balança.
- Precisão 0,01 g 3.Coloque uma (outra) placa de petri sobre a balança.
4.Tarar a balança.
5.Adicionar 0,1 g de farinha na placa de petri.
6. Aferir sua massa. Aguarde a estabilização. Anotar
1.Adicionar um pouco de água num béquer.
Precisão 0,01 g 2.Aferir sua massa destampado. Anotar
3.Tampar com um vidro relógio, aferir sua massa. Aguarde a
estabilização. Anotar
4.Comparar a precisão com a Balança semianalítica

EXERCÍCIOS
1. Quais os cuidados com o local de uma balança analítica?
2. Quais os cuidados durante uma pesagem para a balança de precisão 0,0001 g?
3. Qual a marca, o modelo e a precisão de cada balança analítica utilizada?
4. Qual a massa mínima e máxima que pode ser utilizada por cada balança analítica utilizada?
20
Química Geral

5. Em seu experimento utilizou-se balanças analíticas com precisão 0,0001 g e 0,01 g.


a) Cite uma situação de aplicação (e diferente) para cada tipo de balança.

6. Quais os resultados de cada pesagem feita nos experimentos? Seja organizado.


Pesagem com Tara Pesagem por diferença
Massa da areia = Massa do béquer seco e vazio =
Soma da massa do béquer + 0,1 g de areia =
Massa do béquer + areia =
Massa da areia =
Discuta: (Qual a vantagem em realizar uma pesagem com o auxílio da função TARA?)

Pesagem Direta
Béquer destampado + água =
Béquer tampado + água =
Discuta: (Por que há diferença ao pesar um líquido tampado e destampado? Ocorreria isto com
a pesagem de sólido?)

Precisão da Balança Analítica


(Precisão 0,0001 g) Placa de petri + areia =
(Precisão 0,01 g) Placa de petri + areia =
Discuta: (Por que existe esta diferença na precisão?)

7. Imagine a seguinte situação e, decida o que é correto. Crystal tarou um béquer vazio, retirou
da balança e, levou seu béquer para uma bancada, adicionou um extrato de maçã e depois
pesou a massa adicionada. Porém, no instante em que Crystal levou seu béquer para a
bancada, Floratta também usou a mesma balança e fez a TARA de um erlenmeyer.
a) Será que Crystal obterá a massa do extrato de maça correto?
b) Qual deveria ser o procedimento de pesagem correto para Crystal?
8. Transforme a massa béquer tampado+água obtida pela pesagem direta para a unidade
quilograma e miligrama.
9. Transforme a massa de areia obtida por TARA para notação científica com 2 algarismos
significativos (por exemplo 0,0023 g = 2,3 x 10-3 g ou 2,3 mg). Faça correção de Algarismos

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Química Geral

Aula 4 - Leitura em vidrarias

1. OBJETIVOS
- Reconhecer e Realizar a técnica correta de leitura do menisco em vidrarias não precisas e
precisas.
- Comparar a variação volumétrica entre as vidrarias: béquer, erlenmeyer, proveta e balão
volumétrico, pipeta graduada e volumétrica, bureta

2.MATERIAIS E REAGENTES
GERAL POR GRUPO
- Papel toalha  1 Pisseta com água de torneira
- parafilme  2 vidros relógios pequenos
- 1 modelo cada das pipetas do  1 béquer 50 mL; 100 mL
tipo 1, 2 e 3  1 erlenmeyer 125 mL
- Separar 1 pêra e 1 controlador 
1 proveta 10; 50 mL
de pipeta  1 balão volumétrico 50 mL
 1 bastão de vidro
 1 funil e suporte para funil
 1 chapa elétrica
 1 pipeta de Pasteur ou conta-gotas
 1 pinça tenaz para vidros aquecidos
- 1 pipeta graduada 5 e 10 mL
- 1 pipeta volumétrica 5 mL
- 1 pêra
- 1 suporte com duas mufas
 1 bureta 25 mL

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Comparação e evaporação: béquer e erlenmeyer
1. Marque “E” num vidro relógio pequeno.
2. Meça 30 mL de água na proveta e, transfira para um erlenmeyer 125 mL.
3. Tampe o erlenmeyer com o parafilme e, reserve-o.
4. Marque “B” noutro vidro relógio pequeno.
5. Meça 30 mL de água na proveta e, transfira para um béquer 50 mL.
6. Tampe o béquer com parafilme e, reserve-o.
7. Aferir a massa das vidrarias com água e tampados. Anote todas as casas decimais.
8. Leve as duas vidrarias para uma chapa elétrica previamente estabilizada à 105 oC.
9. Aqueça por 20 minutos destampados.
10. Retirar da chapa com uma pinça tenaz e, deixe-os esfriar sobre a bancada de MADEIRA,
tampados com vidro relógio.
11. Tampe-os com parafilme e, pese-os
12. Faça os cálculos do percentual da água evaporada.

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Química Geral

3.2 Comparação Volumétrica: preciso ou impreciso?

a) Com uma pisseta, adicione 50 mL de água no balão


volumétrico de capacidade de 50 mL.

b) Transfira o conteúdo do balão para um béquer de capacidade


de 100 mL, conforme a Figura 1.

c) Anote as diferenças volumétricas e Discuta. Reserve o béquer


com água.
Figura 1. Transferência de
líquidos
Fonte: Silva (2009)

4.1. Técnica de pipetagem


 Observe numa pipeta graduada de 10 mL: Anote se (a) 1 ou dois traços. (b) Se há o tempo
de espera para escoamento total. (c) se a pipeta é tipo 1, 2 ou 3.
 Execute o procedimento abaixo, conforme a descrição da sua pipeta.
 Acople o pipetador de borracha na sua parte superior e retire o ar de dentro do pipetador,
apertando a letra “A” e o êmbolo maior.

 Mergulhe a extremidade inferior da pipeta no béquer contendo a água (você o reservou).


o Pipeta tipo 1 e 3: Faça a sucção, cuidadosamente, apertando a letra “S” do botão
inferior, até acertar o menisco no ponto zero (chama-se ajuste do zero), ambos na parte
superior da pipeta.
o Pipeta tipo 2: Faça a sucção, cuidadosamente, apertando a letra “S” do botão inferior,
até acertar o volume máximo, na parte superior da pipeta.
 Remove-se a gota aderente à pipeta, tocando a ponta desta na parede do frasco utilizado
para receber o líquido (ou solução) excedente.
 A seguir, aperte o botão lateral inferior letra “E” e deixa-se escoar, sem encostar na parede
do recipiente.
o Se a pipeta for de tempo, aguarde o valor recomendado sem tentar remover o líquido
(ou solução) remanescente na ponta.
o Se a pipeta apresentar dois traços ou Blow-out, deve-se apertar o êmbolo menor.

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Química Geral

4.2. Técnica de uso da bureta


 Prenda a bureta no suporte com duas garras e, feche a torneira.
 Com a bureta inclinada (isto evitará o surgimento de bolhas), enche-a com a solução
reagente, no caso água de torneira, até um pouco acima do zero da escala.
 Coloque um béquer de 50 mL embaixo da torneira.
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido de modo que saia todo o ar na parte inferior
da torneira. Não deixe a bureta esvaziar.
 Encha novamente a bureta até acima do zero da escala e, ajuste o menisco no ponto zero.
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar 0,1 mL e, depois até 12 mL.
 Zere novamente a bureta.
 Troque de vidraria coletora por um balão volumétrico de 25 mL.
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido até o volume máximo e preciso da bureta.
Compare.

EXERCÍCIOS (Comparação e evaporação)


1. Por que você não deve colocar o material quente sobre a bancada de granito?
2. Discuta a quantidade de água evaporada por cada vidraria e relacione o resultado ao tipo de
formato da vidraria.
3. Transforme a massa de água perdida pelo béquer para notação científica com 2 algarismos
significativos (por exemplo 0,0023 g = 2,3 x 10-3 g ou 2,3 mg).

EXERCÍCIOS (Comparação volumétrica com o balão volumétrico)


1. Como sabemos se atingimos a capacidade volumétrica de um balão volumétrico?
2. Discuta a igualdade volumétrica entre o balão versus o béquer.
3. Pode-se aquecer, secar na estufa ou colocar soluções aquecidas dentro desse balão? Ou o
contrário, colocar na geladeira ou freezer? Explique.
4. Transforme a capacidade máxima volumétrica do balão volumétrico para dm3 (por exemplo
100 mL = 0,1 dm3 ou 100 cm3).
5. As linhas abaixo representam o traço de aferição de vidrarias, represente o menisco em
cada situação para líquidos claros e líquidos sem transparência/escuros.

Líquido claro Líquido escuro


(a) Menisco correto e ideal (e) Menisco correto e ideal
(b) Menisco acima do traço de aferição (incorreto)
(c) Menisco abaixo do traço de aferição (incorreto)
(d) Menisco no meio do traço de aferição (incorreto)

_____________ ___________ ____________ ____________ ____________

(a) (b) (c) (d) (e)

Comparação entre pipeta graduada e volumétrica


1. Como deve ser guardada a pêra: com êmbolo apertado ou cheio?
2. Descreva a utilização de cada pipeta: volumétrica, graduada e Pasteur.
3. Por que a pipeta volumétrica é mais precisa que a pipeta graduada?

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Química Geral

Técnica da bureta
1. Você possui uma bureta de 25 mL e, realizou o seu ajuste do zero. Se precisar escoar todo
o volume exato da bureta, deve-se escoar até 25 mL ou todo o volume até o seu
esvaziamento?
2. Você irá utilizar uma solução de sulfato de cobre cujo volume poderá ser medido numa
bureta, numa pipeta ou num béquer. Mas antes, você “faz ambiente” em todas as vidrarias. Por
que este procedimento é necessário durante uma análise química?

Geral
1. Por que deve-se obrigatoriamente evitar bolhas nas medições volumétricas?
2. Qual a substância química utilizada na torneira da bureta que não a deixa ficar presa?
3. Por que a secagem de uma pipeta ou bureta deve ser feita com a ponta para cima?
4. Por que pode-se secar pipetas e buretas em estufa?
5. Qual é a relação entre do ajuste do menisco e os olhos para com o tração de aferição?

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Química Geral

Aula 5 - Aquecimento (demonstrativa)

1.OBJETIVOS
- Diferenciar a aplicabilidade da estufa e mufla, chapa de aquecimento, banho-maria e bico de
Bunsen para aquecimento em laboratório
- Determinar a umidade do tomate: estufa
- Determinar as cinzas do tomate: mufla

2-MATERIAIS
GERAL POR GRUPO
 1 tomate  Pinça metálica
 Estufa (estabilizada à 105 oC)  1 bagueta
 Balança analítica  1 pisseta com água
 Luva térmica destilada
 Dessecador com sílica  Papel toalha
 6 Béquers 50 mL (laboratorista, pesá-los úmidos e, secá-  1 Pinça metálica
los por 12 h, 105 °C)  1 pinça de madeira
 3 cadinhos de porcelana (laboratorista, pesá-los úmidos  Bico de Bunsen (e fósforo)
e, secá-los por 30 min, 550 oC)  Tripé e tela de amianto
 Chapa de aquecimento  3 Béquers de vidro de 50
 Banho – maria mL
 Etanol comercial  1 pisseta com água de
 Cloreto de cobalto II sólido torneira
 1 espátula tipo colher  1 tubo de ensaio médio
 Estante de tubos de ensaio  1 vidro relógio pequeno
 Bacia para banho de gelo
 Luva térmica

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte 1 – Perda de água (e voláteis): Laboratorista deixará uma amostra pronta
 Ligar a estufa, e deixá-la estabilizar à 105 oC.
 Adicione 1 pedaço de tomate úmido no béquer limpo. Pesar. Anotar
 Deixar na estufa por 30 minutos.
 Colocar no dessecador para esfriar até temperatura ambiente. Pesar. Anotar

Parte 2 – Calcinação (fusão, cinzas): laboratorista deixará uma amostra pronta


 Em um cadinho de porcelana, adicionar 1 pedaço de tomate úmido e aferir a massa. Anotar
 Levar para a mufla e calcinar a 600 oC, por 2 horas, ou até obter cinzas totalmente brancas e
leves.
 Deixar a mufla atingir a temperatura de 110 oC e transferir, com uma pinça metálica, o
cadinho para um dessecador.
 Aguardar temperatura ambiente, aferir a massa do cadinho com tomate. Anotar

Parte 3 – Em casa - Vídeo


Assistir ao vídeo intitulado “Analisador de Umidade Shimadzu MOC 63U - Português” e, discuta
as vantagens deste equipamento em relação à estufa utilizada no laboratório de Química.
https://www.youtube.com/watch?v=izctYlkQ7Is

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Química Geral

Parte 3) Chapa de Aquecimento - Em grupo


 Observe se não há inflamáveis próximo à chapa e, o retire da proximidade.
 Se o vapor a ser exalado pelo aquecimento de sua amostra for tóxico, realize o
procedimento dentro da capela.
 Com o auxílio de uma espátula tipo colher, coloque em um vidro relógio uma porção de
cloreto de cobalto (II).
 Coloque a sua amostra sobre a chapa de aquecimento em uma das posições abaixo.

 Ligue a chapa de aquecimento à temperatura de ebulição do seu solvente, água = 100 °C.
 Após o término, desligue a chapa no botão liga/desliga, retire-o da tomada e, deixe sua
amostra esfriar sobre o equipamento.
 Faça um papel de aviso sobre o equipamento quente e o nome da substância.

Parte 4) Banho – maria - Em grupo


 Observe se não há inflamáveis próximo ao banho-maria e, o retire da proximidade.
 Se o vapor a ser exalado pelo aquecimento de sua amostra for tóxico, realize o
procedimento dentro da capela.
 Coloque uma/duas estantes de tubos dentro do banho-maria para ajustar a altura do béquer
e para que ele não boie, conforme figura abaixo.

 Encher um banho-maria com água destilada. SEMPRE use água destilada.


- Ligue o banho-maria à temperatura de ebulição da água, 100 °C. Deixe atingir a temperatura.
 Determine uma posição para o seu béquer dentro do banho-maria e, coloque 20 mL de
etanol comercial para aquecer. Faça meia tampa com o vidro relógio.
 Após o término, desligue o banho-maria no botão liga/desliga, retire-o da tomada.
 Faça um papel de aviso sobre o equipamento quente.

4.COMO USAR O BICO DE BUNSEN


1. Primeiramente feche a entrada de ar (uma válvula que fica na parte inferior do aparelho)
localizado na Figura 1.

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Química Geral

Figura 1. Partes do Bico de Bunsen

2. Acenda um fósforo e o aproxime da parte superior, que é o ponto mais alto da câmara de
mistura;
3. Agora sim a válvula de gás pode ser aberta;
4. Regule a chama através dessa válvula;
5. Com a regulagem do aparelho você obtém diferentes tipos de chama. Por exemplo, com a
válvula totalmente fechada surge uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Esta
não é uma chama considerada boa, pois não possui uma temperatura suficiente para o
aquecimento de substâncias.
6. Para se conseguir uma chama mais quente, abra vagarosamente a entrada de ar até obter
uma chama azul.

a) Aquecimento direto na chama do Bico de Bunsen


- Observe se não há inflamáveis próximo ao Bico de Bunsen e, o retire da proximidade.
- Se o vapor a ser exalado pelo aquecimento de sua amostra for tóxico, realize o procedimento
dentro da capela.
- Acenda o bico de Bunsen.
- Em um tubo de ensaio, adicione água até a metade.
- Fixe o tubo de ensaio no prendedor.
- Segure o tubo de modo inclinado sobre a chama e, virado para um lado sem pessoas.
NUNCA permaneça sem agitar o tubo ou prolongar demais sobre a chama.
- Observe o manuseio de aquecimento da sua amostra.
- Em seguida, esfrie o tubo sobre água corrente na torneira, manuseando da mesma forma que
sobre a chama.
 Após o término, desligue o Bico de Bunsen, feche a torneira de gás do laboratório.
 Faça um papel de aviso sobre o equipamento quente.

b) Aquecimento sobre tripé na chama do Bico de Bunsen


-- Observe se não há inflamáveis próximo ao Bico de Bunsen e, o retire da proximidade.
- Se o vapor a ser exalado pelo aquecimento de sua amostra for tóxico, realize o procedimento
dentro da capela.
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Química Geral

- Acenda o bico de Bunsen.


- Montar o tripé e a tela de amianto sobre o bico de Bunsen.
- Coloque um béquer com 10 mL de água para aquecer e, com meia tampa de um vidro
relógio.
 Após o término, desligue o Bico de Bunsen, feche a torneira de gás do laboratório e, deixe
sua amostra esfriar sobre o equipamento.
 Faça um papel de aviso sobre o equipamento quente e o nome da substância.

EXERCÍCIOS
1- Determinar a massa de água perdida pelo béquer e cadinho.
MassaÁgua do bequer = Massabéquer e água - Massabéquer seco e vazio
MassaÁgua do cadinho = Massacadinho e água – Massacadinho seco e vazio

2- Calcular a umidade do tomate


Massatomate úmido = Massabéquer seco e tomate úmido - Massabéquer seco vazio
Massatomate seco = Massabéquer seco e tomate seco - Massabéquer seco vazio
Massaágua do tomate = Massatomate úmido - Massatomate seco
Porcentagem Massaágua do tomate = (Massaágua do tomate * 100) / Massatomate úmido

3- Calcular aas cinzas do tomate


Massatomate úmido = Massacadinho seco e tomate úmido – Massacadinho seco vazio
Massacinzas do tomate = Massacadinho seco e cinzas do tomate – Massacadinho seco vazio
Porcentagem Massacinzas do tomate = (Massacinzas do tomate * 100) / Massatomate úmido

4- Para qual finalidade se usa a estufa?


5- Para qual finalidade se usa a mufla?
6- Por que não devemos abrir a mufla sem proteção ocular quando ela estiver em
aquecimento?
7- Por que temos que secar o béquer vazio na estufa e calcinar o cadinho vazio na mufla,
antes de usá-los com a amostra de tomate?
8- Por que devemos esfriar a amostra em um dessecador após retirá-las da estufa ou da
mufla?
9- Como deve estar a cor da sílica para o resfriamento dos materiais? Como deve prepará-la?
10- Qual tipo de vidraria pode-se colocar na estufa, na mufla e na geladeira/freezer: Pipeta
volumétrica, balão volumétrico, cadinho, placa de porcelana, béquer, placa de petri, bureta,
cadinho de platina, cadinho de porcelana, frasco comercial para embalagem
11- Quando se pede para aquecer uma amostra por 30 minutos na estufa ou mufla à 250 °C,
por que a contagem do tempo deve iniciar somente após a chapa atingir 250 °C?
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Química Geral

EXERCÍCIOS
1. Elabore uma pequena ficha biográfica a respeito da vida pessoal e acadêmica do cientista
Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen.
2. Reescreva 4 cuidados comuns de uso dos equipamentos, citados nos procedimentos.
3. Sobre o bico de Bunsen:
a) Qual é o gás utilizado para o bico de Bunsen?
b) Quais as temperaturas de uma chama oxidante e redutora no bico de Bunsen?
c) Por que a água aqueceu mais rápido quando direto na chama do bico de Bunsen?
4. Sobre a chapa de aquecimento:
a) Por que o cloreto de cobalto (II) mudou de cor após o aquecimento?
b) Explique por que a mudança de cor do cloreto de cobalto (II) é um fenômeno físico e
não químico.
5) Sobre o banho-maria:
a) Se você realizar um banho-maria num equipamento ligado à 300 °C, qual será a
temperatura da água no banho-maria?
b) Qual será a diferença se você mantiver o equipamento à 100 °C?
c) Por que o etanol, foi aquecido somente no banho-maria?
6. Qual foi o tempo inicial de ebulição para cada posição na chapa de aquecimento e no
banho-maria?
7. O que as observações em diferentes posições da chapa de aquecimento e do banho-maria
demonstraram?
8. Quando se pede para aquecer uma amostra por 5 minutos sobre uma chapa de
aquecimento à 250 °C, por que a contagem do tempo deve iniciar somente após a chapa
atingir 250 °C?

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Química Geral

Aula 6 - Separação Líquido-Sólido


1. OBJETIVOS
- Realizar o procedimento de separação de sistema heterogêneo sólido-líquido através do
método de filtração por gravidade ou simples, filtração à vácuo e Centrifugação
- Verificar a eficiência de recuperação de um sólido e um líquido utilizando técnicas de
dobradura do papel- filtro.

2.MATERIAL
GERAL POR GRUPO
1 banho-maria estabilizado 1 pisseta com água destilada
200 ml Solução de ácido acético 2 mol/L 2 Béqueres vidro/plástico de 50 ml
200 ml Leite integral 1 béquer vidro 100 mL
1 centrífuga 1 sistema de filtração simples com suporte
1 banho-maria (estabilizada à 42 °C) 1 bastão de vidro
1 sistema de filtração à vácuo 2 papel-filtro qualitativo
1 pipeta de Pasteur 1 bagueta
1 Cadinho Filtrante com placa porosa 2 tubos de ensaio pequenos e estante
sinterizado 1 papel de filtro de faixa vermelha ou preta
Rolo parafilme 1 vidro relógio pequeno

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Preparo da amostra
Preparar um banho-maria a 42 °C.
 Em 1 béquer de vidro de 100 ml, preparar uma solução 25 mL Leite e 25 mL de água
 Deixá-lo sem banho-maria até fervura.
Juntar gota a gota ácido acético 2 mol/L (cerca de 20 a 40 gotas) agitando sempre com um
bastão de vidro até que o pH esteja entre 4 e 5 (verificar com papel).

4.1 Filtração simples


 Prepare a dobradura dos papéis para obter líquidos e outra dobradura para obter sólidos. E
monte um sistema de filtração simples para cada.
 Separar o soro vertendo 10 mL da amostra, com auxílio de um bastão de vidro, em cada filtro.
 Observar: a clarificação do filtrado, a umidade do resíduo retido com os outros
métodos. Anote.
 Lavar o béquer com pequenas rinsagens de água destilada contida na pisseta e adicionar no
sistema para filtrar.
 O resíduo (precipitado) é a caseína impura. Teremos então:
o precipitado .............que é a caseína
o filtrado ...................que possui todos os outros componentes do leite (lactose, sais minerais,
lactoalbumina, lactoglobulina, vitaminas, água etc.), exceto a caseína.

4.2 Centrífuga
 Adicione uma porção da amostra até a metade de um tubo de ensaio pequeno.
 Tampar com parafilme.
 Levar para a centrífuga à 300 rpm por 20 segundos. Anote observações da clarificação do
sobrenadante.

31
Química Geral

 Agitar novamente.
 Alterar a rotação para 2000 rpm por 20 segundos.
 Observar: a clarificação do filtrado, a umidade do resíduo retido com os outros
métodos. Anote.

4.3 Filtração à vácuo com papel


 Montar o sistema de filtração à vácuo com papel-filtro qualitativo.
 Adicionar outra porção da amostra, com auxílio do bastão de vidro, para verter sem derramar
no centro do papel.
 Transfira o filtrado para o béquer lavado. Reserve o resíduo.
 Observar: a clarificação do filtrado, a umidade do resíduo retido com os outros
métodos. Anote.

4.4 Filtração à vácuo com cadinho filtrante


 Montar o sistema de filtração à vácuo com Cadinho Filtrante
 Adicionar outra porção, com auxílio do bastão de vidro, para verter sem derramar.
 Transfira o filtrado para o béquer lavado. Reserve o resíduo.
 Observar: a clarificação do filtrado, a umidade do resíduo retido com os outros
métodos. Anote.

OBSERVAR E DISCUTIR
a) Se há mudança de cor, liberação de gás, precipitação durante a fervura.
b) A equação química do leite com ácido acético.
c) O tempo de filtração, a cor do filtrado e a quantidade de sólido retido nas diferentes
dobraduras de papel.
d) Descrever uns 5 itens de como se deve usar (ou cuidados) uma centrífuga.
e) Descrever uns 3 itens de como se deve usar (ou cuidados) com a filtração à vácuo.
f) A velocidade de rotação e a eficiência na separação do precipitado.
g) Anotar e comparar a observação da eficiência de separação do sobrenadante entre os três
métodos.

EXERCÍCIOS
1. Discuta a frase: “Macroscopicamente falando, é improvável termos uma substância 100%
pura. Por melhor que seja a técnica de separação, sempre teremos impurezas”.
2. Qual é o método convencional para separar partículas e pequenas organismos da água que
bebemos em nossa casa?

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Química Geral

Aula 7 – Separação Líquido-Líquido (demonstrativa)


1. OBJETIVOS
- Realizar o .
DEMOSNTRATIVA
Condensadores
Squibb

2.MATERIAL
GERAL POR GRUPO
1 centrífuga 1 Pisseta com água destilada
1 banho-maria (estabilizada à 42 °C) 4 Béquers 50 mL
1 sistema de filtração à vácuo 1 bagueta
200 mL Solução de ácido acético 2 mol/L 2 tubos de ensaio pequenos e estante
200 mL Leite integral 1 papel de filtro de faixa vermelha ou preta
1 pipeta de Pasteur 1 vidro relógio pequeno
1 Cadinho Filtrante com placa porosa
sinterizado
Rolo parafilme

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Repetir o procedimento de precipitação da caseína descrito na Aula anterior.
 Transfira o filtrado para o béquer lavado. Reserve o resíduo.

OBSERVAR E DISCUTIR
h) Descrever uns 5 itens de como se deve usar (ou cuidados) uma centrífuga.

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Química Geral

Aula 8 – Densidade e Viscosidade (demonstrativa)

1.OBJETIVOS
- Avaliar e correlacionar a propriedade física Viscosidade com as Forças Intermoleculares.
- Relacionar as propriedades densidade e viscosidade
DEMONSTRATIVA

2-MATERIAIS E REAGENTES
POR GRUPO
- 3 provetas 1000 mL, mesma marca
- 1 esfera de aço (bicicleta)
- cilindros de metal da Física
- 1 imã
- 1 pinça para segurar a esfera aço
- 1 pisseta com etanol comercial
- 1100 mL solução de açúcar comercial 800 g/L
- 1100 mL detergente biodegradável de uso doméstico
- 1100 mL óleo vegetal de soja
- 1 cronômetro (celular)
- papel toalha

3. PROCEDIMENTO
1. Posicionar três provetas de mesmo volume e marca, uma ao lado da outra.
2. Verificar se as marcas do volume final das provetas estão à mesma altura; caso contrário,
alinhar uma régua na horizontal entre as três provetas e marcar um novo nível de referência.
3. Encher lentamente as provetas com os líquidos propostos, solução de sacarose 800 g/L;
detergente biodegradável de uso doméstico; e óleo vegetal de soja, de maneira a evitar a
formação de bolhas ou de espuma.
4. Começar as medidas com a solução de sacarose, seguir com o detergente e, por último,
com o óleo, para facilitar a limpeza da esfera quando se troca de líquido.
5. Segurar a esfera com uma pinça e posicioná-la no centro da proveta justamente acima do
nível da solução. Com a outra mão, segurar um cronômetro e medir o tempo que demora a
esfera para chegar ao fundo da proveta.

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Química Geral

6. Para retirá-la, encostar um imã na parede da proveta e subi-lo lentamente até fora da
superfície da solução.
7. Lavar a esfera com água e etanol comercial e secá-la com papel antes de passar para o
detergente, repetir o mesmo procedimento ao passar deste para o óleo.
8. Repetir o procedimento em cada tipo de líquido mais três vezes. Anotar as medidas do
tempo e calcular a média.
9. Na proveta que contém água, repita o procedimento para os cilindros de metal.

OBSERVAR E DISCUTIR (E LER)


1. Faça uma comparação (conceito, características) entre viscosidade e densidade baseando-
se nas informações do artigo “Uma Experiência Didática sobre Viscosidade e Densidade”
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_3/08-EEQ-111-10.pdf
2. Esfera de aço: A uma temperatura ambiente de 22 ºC, os tempos médios (minutos) de
descida obtidos por um grupo de pesquisa para o óleo de soja, a solução de sacarose e o
detergente foram 00’01”06, 00’01”20 e 00’04”06, respectivamente. Registre seus resultados,
compare-os com esses resultados citados e, discuta o que pode ter provocado a incoerência.
Discuta a relação entre viscosidade e densidade.
3. Cilindros de metal: Baseando-se no cálculo da densidade, calculada com os resultados do
seu experimento, qual é a composição de cada cilindro? Discuta

EXERCÍCIOS
4. Por que o detergente é uma dispersão coloidal?
3. O que são micelas?
4. Todo sólido possui maior densidade que o seu líquido, ou seja, uma esfera de cobre afunda
no líquido de cobre. Mas, por que a água sólida (comumente conhecida como gelo) não afunda
no seu líquido?
5. Que metal vai ocupar maior volume, 1 kg de alumínio ou 1 kg de chumbo? Explique.
6. Um ovo foi colocado dentro de uma proveta contendo água destilada, afundou. O mesmo
ovo foi colocado dentro de uma solução de cloreto de sódio e, boiou. Explique este fenômeno.
7. Leia o artigo “Uma Experiência Didática sobre Viscosidade e Densidade”
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_3/08-EEQ-111-10.pdf, para responder às questões.
a) O que é viscosidade?
b) Explique por que o detergente foi a solução mais viscosa.
c) Explique por que a sacarose foi a solução intermediária em viscosidade.
d) Explique por que o óleo de soja foi a solução menos viscosa.

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Química Geral

Aula 9 – Solubilidade pela Temperatura


1. OBJETIVOS
- Verificar o comportamento de sais solúveis em água, diante da variação da temperatura e do
raio iônico.
- Nomear termos científicos de acordo com os fenômenos: solúvel, saturado.

2.MATERIAIS E REAGENTES
GERAL POR GRUPO
 300 mL de cada solução SATURADA  1 pisseta com água destilada
dos sais de cloreto: Li, Na, K, Ca, al e Cu  6 béquers 50 mL
mantidas na geladeira  1 béquer plástico 100 mL
 Papel toalha  1 chapa de aquecimento
 1 condutivímetro com termômetro
 1 bagueta

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a. Nomear 6 béquers de ensaio: Li; Na; K; Ca; Al; Cu.
b. Adicionar nos respectivos béquers 30 mL de cada solução à 10 °C.
c. Mergulhe o sensor de condutância e, o termômetro.
d. Meça a condutância. Anote
e. Leve cada béquer para uma chapa de aquecimento.
f. Lave o sensor e o termômetro com água destilada para trocar de solução.
g. Mergulhe o sensor de condutância e, o termômetro.
h. Aumente a temperatura da chapa e, meça a condutância nas temperaturas: 30, 60 e 90 °C.
i. Ao término, lave o sensor, o termômetro e, retire os equipamentos da tomada.
j. Deixe um aviso “Equipamento Quente”
k. Retorne cada solução ao frasco de armazenamento.

OBSERVAR E DISCUTIR
1. Construa um quadro com seus resultados.
2. Faça um gráfico contendo as 6 curvas de Condutância X Temperatura
3. Explique, por que com o aumento da temperatura, de modo geral, as soluções tornam-se
mais saturadas (maior condutância, maior solubilidade).
4. Explique a relação da solubilidade em relação aos íons da família 1.
5. Explique a relação da solubilidade em relação aos íons do 4º período.

EXERCÍCIOS
1-Dissolveu-se 2 g de sulfato de cobre em 25 mL de água destilada
a) Pode-se substituir Dissolveu-se por Solubilizou-se ou Diluiu-se?
b) Defina Dissolver, Solubilizar e Diluir.

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Química Geral

2) Completou-se uma solução de sacarose para 600 mL com água destilada.


a) Pode-se substituir Completou-se por Solubilizou-se ou Diluiu-se ou Ajustou-se o
volume?
b) Defina Ajustar o volume.

3) Adicionou-se cloreto de cobalto em água destilada, à 20 °C, até saturar com corpo de
fundo, em seguida, aqueceu-se à 100 °C, até supersaturar.
a) Explique o que ocorreu visivelmente com esta descrição de fenômeno.
b) Defina: solução saturada e solução supersaturada

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Química Geral

Aula 10 – Propriedades compostos inorgânicos (demonstrativa)

1-OBJETIVOS
- Aplicar os conceitos Substâncias; Fórmulas Químicas; Eletricidade; Propriedade dos
compostos.

2-MATERIAIS - DEMONSTRATIVA
GERAL ADQUIRIDOS PELA TURMA
 50 mL Solução de Sulfato de Cobre II diluída  4 tubos de ensaio medios
 50 mL Solução de cloreto de sódio 1% e 10% m/v  1 canudo por pessoa
 50 mL Solução de Ácido Sulfúrico diluída  1 Barra metálica de cobre
 50 mL Solução de Hidróxido de sódio diluída  1 Barra metálica de alumínio
 50 mL de água deionizada recente  Fruta
 100 mL de HCl 3 mol/L  Legume verde
 100 mL de NaOH 3 mol/L  Legume maduro
 5 mL de solução fenolftaleína com conta-gotas  Refrigerante: comum, light
 25 mL de solução de nitrato de prata
 150 mL de solução de água de barita (Ba(OH)2)
recém preparada
 100 g Sal de cozinha sólido
 100 g Açúcar cristal sólido
 Pedaços de prego de Ferro
 1 multímetro com os cabos
 1 espátula tipo colher
 1 Pisseta com água destilada
 7 béquers de 50 mL
 1 condutivímetro
 1 caixa com 12 palitos de fósforos novos

3-PROCEDIMENTO DEMONSTRATIVO

1. Montar um sistema de célula eletrolítica conforme Figura 1. Desenhe no seu relatório.

Figura 1. Esquema da montagem de uma célula eletrolítica.

2. Não toque nas pontas descascadas (eletrodos), PODE LEVAR CHOQUE E MORTE.
3. Não conecte as duas pontas descascadas (eletrodos). PODE OCORRER CURTO.
4. A cada troca de amostra, DESLIGUE O CONDUTIVÍMETRO e enxague os eletrodos com
água destilada.

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Química Geral

5. Observar a condutibilidade das amostras conforme o Quadro 1.


a. barra metálica, barra de madeira: encostar os eletrodos.
b. Sulfato de cobre, Açúcar e sal de cozinha sólidos: coloque uma porção na placa de
petri e encoste o eletrodo.
c. Soluções: mergulhe o eletrodo
d. Fruta e legume: faça dois furos e introduza os eletrodos.

Quadro 1. Condutibilidade iônica de materiais


Material Observação do fenômeno
(Intensidade de luz: nenhuma - fraca – forte)
(valor no multímetro)
Barra de metal de Cobre
Barra de metal de Alumínio
Barra de madeira
Ácido sulfúrico solução
Hidróxido de sódio solução
Sulfato de cobre sólido
Sulfato de cobre solução
Água de torneira
Água destilada
Água deionizada
Açúcar sólido
Açúcar solução
Sal de cozinha sólido
Sal de cozinha 1% m/v
Sal de cozinha 10% m/v
Fruta
Legume verde
Legume maduro
Refrigerante comum
Refrigerante light

PROCEDIMENTO EM GRUPO

A) Ácidos:
 Em um tubo de ensaio, adicione 5 mL de HCl 3 mol/L.
 Adicione ao mesmo uma pequena porção de limalha de ferro.
 Observe o desprendimento de H2 e teste sua inflamabilidade com um fósforo em brasa.

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Química Geral

B) Bases:
 Em um tubo de ensaio, adicione 5 mL de NaOH 3 mol/L.
 Adicione 2 gotas de fenolftaleína à solução e observe a coloração adquirida.
 A coloração rósea em presença do indicador fenolftaleína identifica a função base.

C) Sais:
 A um tubo de ensaio, adicione 3 mL de HCl 3 mol/L e 3 mL de NaOH 3 mol/L.
 Agite a solução.
 Divida a solução formada em três partes iguais, utilizando outros dois tubos de ensaio.
 No primeiro tubo, acrescente limalha de ferro à solução e observe que não haverá
desprendimento gasoso, não sendo um ácido.
 No segundo tubo, adicione 2 gotas de fenolftaleína e observe que não haverá alteração de
coloração, não sendo uma base.
 Ao terceiro tubo, adicione 2 mL de solução de nitrato de prata e observe a precipitação,
indicativa de um sal.

D) Óxidos:
 Obtenha uma solução diluída de água de barita (Ba(OH)2).
 Com auxílio de uma pipeta, sopre a solução formada até formação de uma turvação.
 A turvação se deve à formação de carbonato de bário, a partir do gás carbônico exalado pelo
nosso organismo, um óxido.

OBSERVAR E DISCUTIR
1. Identifique, no seu experimento, quais materiais são constituídos de espécies carregadas e
que conduzem a eletricidade.
a) Discuta que partículas dos átomos favorecem a condutividade elétrica das barras metálicas
b) Discuta que espécies químicas favorecem a condutividade elétrica das soluções
eletrolíticas.
2. Identifique, no seu experimento, quais materiais são constituídos de espécies neutras sem
propiciar corrente elétrica.
a) Discuta o por que um sólido metálico conduzir corrente elétrica enquanto que outros sólidos
como a madeira e as substâncias química não conduzem
b) Discuta o por que a concentração altera a condutibilidade iônica, como ocorreu com o sal de
cozinha 1% e 10% m/v
c) Discuta o por que as frutas e legumes conduzem corrente elétrica.
d) Discuta o Por que não é possível classificar uma substância ácida ou básica por sua
condutibilidade iônica
e) Discuta o por que não é possível classificar uma substância química iônica ou covalente por
sua condutibilidade iônica.
3. Monte um quadro com os resultados de identificação dos ácidos, bases, sais e óxidos.
4. Elabore a equação química de cada reação e, faça um conclusão sobre cada forma química
que caracteriza cada tipo de grupo de ácidos, bases, sais e óxidos.

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Química Geral

EXERCÍCIOS
1. Dizem que a água não conduz eletricidade, explique por que isto não é verdade.
2. Explique por que o seu corpo conduz corrente elétrica.
3. É possível fazer um controle de qualidade do amadurecimento dos legumes através da
condutibilidade iônica?
4. Por que o refrigerante zero/light faz mal à saúde?
5. Que diferença microscópica há entre os constituintes de materiais condutores de
eletricidade e os não condutores?

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Química Geral

Aula 11 - Ácidos e Bases

1. OBJETIVOS
- Verificar os conceitos relativos às Propriedades dos compostos quanto à sua acidez e
basicidade
- Familiarizar-se com as substâncias que atuam como indicadores.

2.MATERIAIS
GERAL POR GRUPO
 Solução de Ácido diluído  Estante com 14 tubos de ensaio (iguais ou
 Solução de base diluído diferentes)
 Solução de sal diluído  2 Vidros relógio
 Solução de Fenolftaleína  Bastão de vidro
 Solução de Vermelho de fenol  1 béquer 50 mL
 Solução de Metilorange  1 pisseta água destilada
 Solução de Azul de bromofenol
 Solução de repolho roxo
 fita de papel indicador tornassol rosa
 fita de papel indicador tornassol azul
 fitas de papel universal

3.INTRODUÇÃO

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Lave bem as mãos antes de iniciar a aula e enxugue.
01) Em um vidro relógio picar em 4 partes a fita de papel indicador tornassol azul e espalhe no
vidro relógio.
02) Repita o procedimento 01 para o papel de tornassol rosa.
03) Repita o procedimento 01 para o papel indicador universal.
04) Codifique 4 tubos de ensaio: F, M, V, R.
05) Coloque cerca “uma medida de dedo horizontal” da amostra 1, conforme o Quadro 1.
06) Mergulhe a ponta da espátula na amostra contida no tubo F.
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Química Geral

07) Encoste-o no papel de tornassol azul. Anote a cor obtida.


08) Repita para o papel de tornassol rosa. Anote a cor obtida.
09) Repita para o papel indicador universal. Anote a cor obtida e o valor de pH.
10) Lave a ponta da bagueta para reutilizá-la com outra amostra. Reserve.
11) Após estes testes, adicione 3 gotas do indicador Fenolftaleína no tubo codificado (F) e,
assim por diante conforme Quadro 1. Agite. Anote a cor obtida.
12) Jogue fora as soluções contidas nos tubos.
13) Enxague os tubos com água de torneira.
14) Repita o procedimento para as demais amostras.
15) Professora, montar uma estante com cada amostra em solução indicadora (14 tubos).

Quadro 1. Resultado da cor dos indicadores


Papel indicador Solução Indicadora
Amostra Azul Rosa Universal Fenolftaleína Metil Vermelho Repolho
Orange de cresol Roxo
Ácido diluído

Base diluída

Sal diluído

Limão

Vinagre vinho tinto

Coca-Cola

Fermento Bolo

Sabão em pó líquido

Água sanitária

Detergente

Açúcar dissolvido

Leite

Bicarbonato de amônio

Soda cáustica 6,0 mol/L

(http://manualdaquimica.uol.com.br/experimentos-quimica/indicador-acido-base-com-repolho-roxo.htm)

OBSERVAR E DISCUTIR
1) A dificuldade de medição da acidez nas amostras coloridas.
2) A vantagem em se usar o papel de tornassol.
3) A vantagem em usar a solução indicadora.
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Química Geral

4) A vantagem na medida de acidez usando fita universal de pH.


5) O modo de preparo da solução indicadora de repolho.
6) A fórmula estrutural da substância química do repolho roxo que dá esta característica de
indicador natural. Leia o artigo “Antocianinas” em
https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Antocianinas.
7) Por que é possível utilizar o repolho roxo como indicador ácido-base? Seria possível utilizar
outras plantas? Cite mais duas plantas utilizadas como indicadores naturais.
8) O perigo ambiental em lançar indicadores/corantes sintéticos em rios.
9) O perigo para a nossa saúde em consumir alimentos com corantes sintéticos? Cite 3
alimentos industrializados que contenham corantes sintéticos e, que você costuma consumir.

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Química Geral

PROVA PRÁTICA

Todo o conteúdo. Pode usar a Apostila e o relatório.

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