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64 Fundamentos de Mecânica

1.17 TRABALHOS REALIZADOS POR FORÇAS INTERNAS


Nem sempre é fácil determinar quais forças estão efetivamente realizando
trabalho sobre um corpo ou sistema. Em alguns casos, a atuação das forças
internas pode esconder algumas armadilhas às quais o estudante deve
estar atento. A seguir, descreveremos algumas situações particularmente
interes-santes.
Caso 1 : um patinador empurrando uma parede
com as mãos
Considere um patinador que empurra uma parede
com as mãos a fim de impulsionar o seu corpo para
FEXT
trás como mostra a Figura 46. Ao fazer isso, ele P
adquire velocidade e, conseqüentemente, energia
cinética, o que nos permite concluir que há realização
de trabalho positivo sobre o patinador.
N1 N2
Durante esse episódio, a parede, a Terra e o chão liso
interagem com o patinador, aplicando sobre ele, Figura 46 A
respectivamente, as forças externas FEXT, o peso P e as
normais N1 e N2. Assim, qual dessas forças externas
agindo sobre o garoto (Figura 46a) realiza trabalho
sobre ele ? FEXT
Observando a seqüência da Figura 46, vemos que as
forças P, N1 e N2 são perpendiculares ao P
deslocamento horizontal d sofrido pelo garoto e,
portanto não realizam trabalho nesse episódio.
N1 N2
E o que dizer da força FEXT de contato entre a parede
e as mãos do patinador ? Sabemos que a condição Figura 46 B
necessária para que haja realização de trabalho é
que “o ponto de aplicação da força” sofra um
deslocamento na direção da referida força. Qual o
ponto de aplicação da força FEXT ? Ora, a mão do
garoto. E qual o deslocamento sofrido pela mão do
garoto durante todo o tempo em que ele está tocando
P
a parede (Figuras 46A e 46B) ? Esse deslocamento é
nulo, já que a mão só passa a se deslocar em relação
à Terra depois que perde o contato com a parede, N1 N2
situação em que a força de contato FEXT já não está
mais atuando. Figura 46 C

Assim, apesar de a força que a parede aplica sobre a mão do patinador


(FEXT) ser a força externa responsável pela sua aceleração
FR = FEXT = ma
ainda assim ela não realiza trabalho sobre o garoto nesse episódio visto
que seu ponto de aplicação (a mão do garoto) não sofre deslocamento
durante todo o tempo de atuação dessa força.
1 Trabalho e Energia .......................................... 65

Propriedade 8: Para que uma força realize trabalho, o seu ponto de


aplicação deve necessariamente sofrer um deslocamento em relação à
Terra (referencial inercial).
Do exposto, vimos que nenhuma das forças
externas agindo no patinador (Figura 46) realiza
trabalho sobre ele. Ainda assim, o aumento da sua
energia cinética, durante a fase de aceleração
FEXT FIN
(Figura 46A e 46B), evidencia que está havendo
realização de trabalho sobre ele. Afinal, qual força
está realizando trabalho sobre o patinador ?
Observando mais atentamente a Figura 46, vemos
que nem todas as partes do corpo do garoto (tórax,
Figura 47 A
mãos, cotovelos) se deslocam igualmente. O seu
tórax, por exemplo, começa a se deslocar antes da
sua mão. Esta só passa a se mover (em relação à
Terra) quando o garoto perde o contato com a FEXT FIN
parede (Figura 46C).
d
Propriedade 9: Quando as partes de um corpo se
deslocam diferentemente, durante o seu movimento, é
conveniente que ele não seja mais tratado como um
único objeto, mas, sim, como um sistema de
partículas que se movem independentemente uma Figura 47 B

das outras, apesar de interagirem entre si através da


ação das forças internas.
Na análise energética de sistemas de partículas, não
só o trabalho das forças externas deve ser
considerado, mas também o trabalho das forças
internas ao sistema.
A Figura 47 mostra uma das forças internas ao
sistema “patinador”, realizando trabalho positivo
Figura 47 C

sobre ele, justificando o aumento da sua energia cinética: a força FIN que o
seu braço aplica sobre o seu tórax durante a fase de aceleração (Figuras
47A e 47B).
Note que, diferentemente do ponto de aplicação da FEXT (a mão), o ponto de
aplicação da força FIN (o tórax do garoto) sofre um deslocamento d e,
portanto, realiza trabalho durante a fase de aceleração do corpo. Cessada essa
fase, a mão perde o contato com a parede e o braço pára de empurrar o tórax
do garoto, que prossegue em MRU.
Em linhas gerais, nesse episódio do patinador, podemos dizer que a energia
cinética que ele adquire, durante a fase de aceleração, provém do trabalho
realizado pelas forças internas ao sistema . Essas forças, em última análise,
são aquelas exercidas pela musculatura dos braços e antebraços durante o ato
de empurrar a parede.
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Adiante, na página 182 no capítulo 2, voltaremos a analisar esse sistema do


ponto de vista do Impulso e da quantidade de movimento. Veremos que,
apesar de a força externa Fext não realizar trabalho, ela aplica impulso ao
sistema, sendo a responsável pela variação da quantidade de movimento
do seu centro de massa.
Já as forças internas Fin ao sistema realizam trabalho, aumentando a
energia cinética do seu centro de massa, embora não tenham qualquer
relação com o aumento da sua quantidade de movimento. Conforme
veremos no capítulo 2, apenas forças externas alteraram a quantidade de
movimento de um sistema.
Caso 2: pessoa caminhando num solo horizontal
De forma análoga ao exemplo do patinador, nenhuma força
externa realiza trabalho sobre uma pessoa quando ela está
caminhando num solo horizontal.
Para uma melhor compreensão, observe atentamente a
Figura 48: a cada passada da pessoa, o pé que está em
contato com o solo permanece imóvel (não sofre
deslocamento em relação ao solo) enquanto o resto do
corpo é impulsionado para a frente.
Dessa forma, esse pé é a única parte do corpo da pessoa a
receber do solo a ação de forças externas (normal N e
atrito estático Fat ) mas estas não realizam trabalho visto
que o referido pé não se desloca enquanto durar o contato
entre ele e o solo. A terceira força externa a agir na pessoa
é o seu peso P, que também não realiza trabalho por agir
numa direção perpendicular ao deslocamento horizontal D
do pedestre. Assim, quando a pessoa acelera ou retarda o
seu passo, de onde provém a variação da sua energia
cinética ?
Ora, a cada passada, o pedestre encontra-se apoiado em
um dos seus pés, enquanto sua outra perna, juntamente
com o resto do corpo, são impulsionados para frente pela
ação das forças internas exercidas pela musculatura dos
membros inferiores.
Mais uma vez, qualquer trabalho positivo ou negativo que
seja realizado sobre um pedestre, durante o seu movimento Figura 48
ao longo de uma superfície horizontal, será devido à ação
das forças internas.
Assim como no caso do patinador, o pedestre também não deverá ser
interpretado como um único objeto, mas sim como um sistema de partículas
móveis, visto que as diferentes partes do seu corpo não se deslocam da
mesma forma em relação ao solo durante o seu movimento.
Quando as partes de um corpo se deslocam diferentemente durante o seu
movimento, é conveniente que ele não seja mais tratado como um único
1 Trabalho e Energia .......................................... 67

objeto, mas sim como um sistema de partículas. Nesses casos, não só o


trabalho das forças externas deve ser considerado, mas também o trabalho
das forças internas ao sistema.

Caso 3: veículo se movendo aceleradamente


Fato semelhante ao do pedestre ocorre quando um veículo se desloca em
movimento acelerado (ou retardado) sem que ocorra escorregamento
(derrapagem) entre seus pneus e o solo.
O carro da Figura 49, por exemplo, tem tração nas rodas traseiras e está se
deslocando aceleradamente para frente. Durante seu movimento, as rodas
traseiras recebem, do solo, uma força de atrito para frente, agindo no
sentido de impedir o escorregamento relativo entre o pneu e chão durante o
rolamento tracionado dele.
Apesar de o atrito ser a força resultante externa (Figura 49) responsável
pela aceleração do veículo como um todo (o atrito de rolamento nas rodas
dianteiras está sendo desprezado), ele não realiza trabalho sobre o carro
durante seu movimento. Por qual motivo ?

a V

Fat
Figura 50 – apenas um único dente da
Figura 49 – A força de atrito estático que o solo roda encontra-se imóvel em qualquer
aplica sobre as rodas tracionadas do carro agem instante: aquele em contato com a
no sentido de impedir o deslizamento dessas cremalheira, por estar sempre está
rodas em relação ao solo. encaixado entre dois dentes fixos da
cremalheira.

Mais uma vez, atentemos ao ponto de aplicação da força de atrito, isto é, o


ponto de contato entre a roda e o chão. Esse ponto de cada roda sempre se
encontra em repouso em relação à Terra em cada instante. Para um melhor
entendimento, a Figura 50 dá uma visão microscópica de como se dá a
interação entre uma roda do carro e o chão. Admitindo que o pneu do carro
role sobre o solo sem escorregar, ele não difere de uma roda dentada
rolando sobre uma cremalheira.
Quando a roda dentada rola ao longo da cremalheira fixa ao solo (Figura
50), todos os dentes da sua periferia circular apresentam alguma velocidade
em relação ao solo, com exceção do seu dente extremo inferior, isto é,
aquele em contato com a cremalheira. Afinal, ele sempre se encontra
encaixado entre dois dentes fixos da cremalheira e, conseqüentemente,
imóvel em cada instante.
Pelo mesmo motivo, o ponto de contato entre o pneu do carro e o chão
sempre se encontra imóvel em relação ao solo. Assim, a força de atrito que
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o solo aplica nesse ponto de contato nunca está realizando trabalho sobre a
roda, pelo fato de esse ponto nunca estar sofrendo deslocamento.
Dessa forma, vemos que nenhuma das forças externas agindo sobre o carro
(peso P, atrito, normais N) está realizando trabalho sobre ele. Sendo assim,
de onde vem a energia cinética adquirida pelo móvel em seu movimento
acelerado ?
Mais uma vez, o carro adquire energia cinética à custa do trabalho realizado
pelas forças internas trocadas entre as partes móveis do motor do carro
(pistão, eixo, correias, virabrequim etc.). Ao realizar trabalho, essas forças
estão convertendo a energia potencial química do combustível em energia
cinética.
Assim, tendo em vista esses três casos mostrados nessa seção,
percebemos que o princípio do trabalho total (teorema da energia cinética)
expresso pela relação eq4 deve ser aprimorado para passar a incluir
também o trabalho realizado pelas forças internas:

Ttotal = F internas + F externas = Ecin F  Ecin i (eq39)

A versão eq39 do Princípio do Trabalho Total (Teorema da Energia


Cinética) dever ser usada, em vez da versão eq4 página 11, sempre que
forças internas ao sistema estiverem realizando trabalho no sistema (veja a
propriedade 9 página 65). A dificuldade em aplicar a relação eq39 reside no
fato de que nem sempre se consegue identificar a força interna que está
realizado o trabalho, em especial, nas situações que envolvem atrito.

Exemplo Resolvido 12: Considere que o patinador da Figura 46, de


massa M = 80 kg, esteja inicialmente em repouso sobre o solo liso quando
empurra a parede bruscamente, recebendo desta uma força Fext = 320 N.
Admita que, durante a fase em que ele é acelerado por empurrar a parede,
seu tórax (centro de massa) sofre um deslocamento d = 50 cm em relação
à Terra.
a) Qual a velocidade adquirida pelo tórax do garoto (seu centro de massa)
após empurrar a parede ?
b) Quanto foi o incremento de energia cinética do patinador, nesse episódio ?
c) Qual força realizou trabalho sobre ele, aumentando a sua energia cinética ?
d) Se a força externa que parede aplica sobre o garoto não realiza trabalho
sobre ele, então, o que significa o produto “Fext.d” ?
Solução:
a) Pela segunda lei de Newton, a resultante das forças externas que agem
sobre o patinador, na Figura 46, é exatamente a força Fext que a parede
aplica sobre ele. Essa força é a responsável pela aceleração do centro de
massa do garoto:
FR = Fext = M . a cm
320 = 80 . a cm  a cm = 4 m/s²
1 Trabalho e Energia .......................................... 69

Admitindo que essa seja a aceleração média do patinador, durante esse


deslocamento, aplicaremos a equação de Torricelli do MUV:
V2 = Vo2 + 2.a.d, com a = 4 m/s2 e d = 50 cm = 0,5 m, vem:
V2 = 02 + 2  4  0,5  V = 2 m/s
Após empurrar a parede, o patinador perde o contato com ela e prossegue
em MRU com velocidade 2 m/s por inércia.
b) A variação da energia cinética do patinador, nesse episódio, vale:
2
M.V 2 M.V0 80.2 2
Ecin = Ecin F  Ecin i =  =  0 = 160 J
2 2 2
c) conforme discutido na página 64, a força Fext não realiza trabalho sobre
o garoto visto que o ponto de aplicação dessa força (a mão do garoto) não
sofre deslocamento algum durante a fase de aceleração do patinador. Isso
pode ser facilmente confirmado observando que as mãos do patinador
ainda encontram-se imóveis em relação à Terra nas Figuras 46A e 46B. As
demais forças peso P e normal também não realizam trabalho por serem
perpendiculares à trajetória horizontal do seus pontos de aplicação. Assim,
essa variação de energia cinética de 160 J deve-se ao trabalho realizado
pelas forças internas FIN (Figura 47) que os braços do patinador aplicam
sobre o seu tórax durante a fase de aceleração.
d) A segunda lei de Newton permite escrever:
FR = Fext = M . a cm (eq40)
A equação de Torricelli do MUV permite escrever:
V2 = Vo2 + 2.(a cm) .d (eq41)
Multiplicando, membro a membro, a relação eq41 por M/2 e usando eq40,
temos:
2
M.V 2 M.V0 M
V2 = Vo2 + 2.(a cm) .d    2.(a cm ).d.
2 2 2
2 2
M.V 2 M.V0 M.V 2 M.V0
  M.acm .d    Fext.d
2 2 2 2

M.V 2 M.V02
( )Fext.d   (eq42)
2 2
A expressão eq42 é idêntica ao teorema da energia cinética. Ela afirma,
matematicamente, que o produto “Fext. d” é igual à variação da energia
cinética sofrida pelo patinador nesse episódio, a menos de um sinal “” que
deve ser ajustado convenientemente.
Apesar disso, sendo conhecedores da definição de trabalho realizado por
uma força, sabemos que a força Fext efetivamente não realizou trabalho
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algum sobre o patinador. Adicionalmente, a distância d no produto “Fext .d”


não corresponde ao deslocamento sofrido pelo ponto de aplicação da força
Fext (as mãos do patinador) mas, sim, ao deslocamento sofrido pelo seu
centro de massa (Figura 47B). As mãos do patinador nem se deslocam em
relação à Terra durante a atuação da força Fext. Afinal, o deslocamento
delas só tem início no momento em que o patinador perde o contato com a
parede (Figura 46C), situação em que a força de contato Fext já não atua
mais.
Assim, apesar de Fext ser a força resultante externa responsável pela
aceleração do centro de massa do patinador (conforme eq40), ela não
realiza trabalho.
Em suma, a expressão eq42 pode ser usada para se determinar a
velocidade adquirida pelo patinador (para resolver o item a desse
problema), mas o produto “Fext. d” não pode ser chamado de “trabalho
realizado pela força Fext”. Esse produto  = Fext. d = 320. (0,5) = 160 J é
chamado pseudo-trabalho realizado pela força externa Fext.
Esse pseudo-trabalho corresponde ao trabalho que a resultante das forças
externas realizaria, caso ela agisse diretamente sobre o centro de massa do
sistema, sendo sempre determinado pelo produto do módulo da resultante das
forças externas pelo deslocamento sofrido pelo centro de massa na direção
dessa força ( = Fext. d). Conforme vimos em eq42, o pseudo-trabalho será
igual à variação da energia cinética do centro de massa do sistema.

Exemplo Resolvido 13: Considere que um carro de massa M = 800 kg


esteja se movendo com velocidade 72 km/h quando seu motorista pisa o
freio e imprime às rodas dianteiras uma força de atrito estático (resultante)
constante de intensidade Fat = 1600 N. O atrito de rolamento nas rodas
traseiras é desprezível. Determine:
a) as forças realizam trabalho sobre o carro durante a frenagem;
b) a distância que o carro percorre até parar.
a V

Fat
Solução:
a) Sobre o carro agem as forças externas peso P, as normais N  em cada
roda e a força de atrito estático Fat nas rodas dianteiras. Desprezemos a
resistência do ar. Conforme analisamos e discutimos anteriormente,
nenhuma dessas forças externas está realizando trabalho durante essa
frenagem. O trabalho é realizado internamente ao sistema, convertendo
energia mecânica em energia térmica no sistema de frenagem do veículo;
b) aplicando a equação eq42 do pseudo-trabalho, temos:
1 Trabalho e Energia .......................................... 71

M.V 2 M.V02
( )Fext.d   , com Vo = 72 km/h = 20 m/s, V = 0
2 2
800.(0)2 800.(20)2
1600.d    d = 100 m
2 2
Usar a relação eq42 equivale a aplicar a 2ª lei de Newton aliada à equação
de Torricelli para o MUV. Logicamente, o mesmo resultado seria encontrado.
Exemplo Resolvido 14: A Figura mostra um sistema
composto por duas polias fixas (a.e.b) e duas polias móveis
(c.e.d) inventado por Arquimedes para obter vantagem
mecânica ao elevar grandes massas. Admita que todos os
a
trechos de fio sejam aproximadamente verticais, despreze
atritos e as massas das polias. Seja g a gravidade local e M a
massa a ser levantada pelo sistema, o prof. Renato Brito b
pergunta:
a) com que tração T devemos puxar a extremidade livre do fio
para levantar o bloco com velocidade constante ?
c
b) que comprimento de fio deve ser puxado a fim de que o
bloco suba uma altura vertical h ?
c) qual o trabalho realizado ao levantar o bloco uma altura h, d
fazendo uso desse dispositivo ?
d) os resultados aqui obtidos foram para um sistema com
vantagem mecânica N = 4. Como podemos generalizar
esse resultado para um sistema com vantagem mecânica
N qualquer ?

Solução:
a) Sendo o fio ideal (massa nula), ele transmite integralmente, a todos os
seus pontos, a tração T que um operador exerce em sua extremidade livre.
Assim, ao puxar a extremidade do fio com uma força de tração T (veja
Figura 51a), uma tração 2T age tanto na polia c quanto na polia d,
totalizando uma força 4T (Figura 51b) puxando o bloco para cima.
Assim, para que o bloco da Figura 51b suba com velocidade constante
(a = 0, FR = 0), devemos ter:
4T = M.g  T = M.g / 4
Eis a grande vantagem do sistema de polias: para elevar um peso M.g com
velocidade constante, fazendo uso do sistema de polias, será necessário
uma força quatro vezes menor que o peso dele. Com isso, dizemos que a
vantagem mecânica desse sistema vale N = 4.
b) observando a Figura 51c, vemos em destaque quatro pequenos trechos
de fio aproximadamente verticais, de comprimento h cada um. Na Figura

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