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INTRODUÇÃO……………………………………. 3
PROBLEMA DE PESQUISA…………………….... 3
JUSTIFICATIVA …………………………………... 4
OBJETIVOS……………………………………….. 4
REVISÃO TEÓRICA……………………………… 5
METODOLOGIA………………………………….. 8
REFERÊNCIAS……………………………………. 12
INTRODUÇÃO
A ansiedade é um transtorno emocional ao qual está associada à diversas doenças da
era moderna como: depressão, síndrome de burnout, entre outros. Em 2017, a organização
mundial da saúde (OMS) publicou um documento com estatísticas de transtornos de
ansiedade no mundo, e o Brasil é o país no “topo da lista” quando se trata da ansiedade: são
18,6 milhões de brasileiros ansiosos, cerca de (9,3% da população) convivem com o
transtorno.
Nos dias atuais a ansiedade está interligada não só nas ações sociais matérias, mas
também está ligada às ações sociais virtuais, onde surgiu novas formas de desenvolver
ansiedade: redes sociais, o “bombardeamento” de notícias, pressão social em meio virtual…
Esses estressores de ansiedade são pouco perceptíveis, por se tratar de algo comum e habitual
do cotidiano moderno ao qual “todos” estão interligados e acostumados com tal rotina na
internet, em 2018, We Are Social e Hootsuite, divulgaram dados estatísticos da internet no
mundo e existiam 4,021 bilhões de pessoas online (53% de todas as pessoas do planeta), um
aumento de 7% em relação ao ano anterior. As redes sociais são utilizadas por cerca de 3,2
bilhões de pessoas (42% de todo o mundo). Segundo os dados levantados pelo We Are Social
e pelo Hootsuite, o Brasil é o terceiro país que mais fica online: são, em média, 9h14min
todos os dias.
Neste estudo com base na observação atípica de alguns estudantes pós graduando,
estudos estão sendo desenvolvidos em todo o mundo, sobre a saúde mental dos estudantes da
pós, a Universidade do Texas publicou na edição de ( Março/2018 ) da revista Nature
Biotechnology. Entre as constatações, a de maior impacto se refere à incidência de depressão
e ansiedade entre pós-graduandos. De acordo com o estudo, esses estudantes têm seis vezes
mais chance de experimentar depressão e ansiedade do que a população em geral.
No Brasil uma pesquisa realizada na UFRJ em 2009 mostrou que 58,6% dos
estudantes de pós graduação desenvolveram algum tipo de stress. Já no ano passado uma
pesquisa realizada sobre à saúde mental de 2.903 estudantes de pós-graduação de todo o
Brasil. Os resultados mostram que 74% dos respondentes alegaram ter ansiedade, 31%
insônia, e 25% depressão. O estudo também mostrou que grande parte deles sofre
constantemente com algum distúrbio relacionado ao sono, como por exemplo: deitar e não
conseguir dormir (39%), sentimento de culpa ao ir dormir (39%), acordar várias vezes durante
o sono (30%), acordar no meio do sono e não conseguir mais dormir (20%) (Garcia da Costa,
Everton, & Nebel, Letícia. 2018).
Como os estudantes da pós-graduação combatem a ansiedade?
Esse projeto deseja explicar e desenvolver o assunto relacionado ao grau de ansiedade
dos estudantes de pós graduação a níveis de mestrado e doutorado da UFPB e como eles
lidam com este transtorno.
JUSTIFICATIVA
O transtorno de ansiedade afeta milhões pessoas em todo o mundo e que têm mostrado
uma crescente mundial desde que começou a ser estudada e o que se notou é que este mal
afeta a produtividade do indivíduo em diversas áreas desde trabalho à vida pessoal, a OMS e o
Banco mundial, calculou pela primeira vez, o impacto econômico em investimentos na saúde
mental, um relatório publicado por ambas instituições em 2016, foca em casos de ansiedade e
depressão, mostrou que por ano os tratamentos custam US$ 1 trilhão, por volta de R$ 3,5
trilhões à economia mundial.
Enquanto ao retorno desses investimentos a cada US$ 1 aplicado no tratamento destes
transtornos, o retorno desse investimento para a economia é de US$ 4, tendo em vista que os
pacientes afetados, retornam ao trabalho com mais produtividade e saúde para exercer sua
função.
Os recentes estudos sobre o quadro da ansiedade na pós graduação, têm mostrado uma
crescente no número em relação aos casos, a pressão exercida aos estudantes faz parecer
“natural” a relação do transtorno e o aluno no meio acadêmico, o não tratar deste problema
pode resultar em futuros profissionais com o quadro mental instável e pouco produtivo.
Este estudo busca entender a maneira que os pós graduandos lidam com a ansiedade
durante sua graduação para buscar maneiras de aperfeiçoar esses métodos para a criação de
uma cartilha educativa para auxiliar os estudantes a lidar melhor com este problema.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Este trabalho tem como objetivo mostrar formas de lidar com a ansiedade no meio acadêmico
da pós graduação, usando como base metodológica uma análise qualitativa, pelo meio de,
revisão sistemática da literatura e entrevistas estruturadas, com ex-alunos da pós graduação e
alunos com o curso em andamento para triangulação de dados.
Criando assim uma cartilha educativa para auxiliar o estudante a lidar com este
problema recorrente no cenário acadêmico.
Objetivos Específicos:
REVISÃO TEÓRICA
A preocupação com a saúde mental de estudantes em formação não é um tema novo e agora
mais do que nunca ele tem sido debatido, assuntos relacionando a ansiedade e insegurança
com problemas na graduação de estudantes está se tornando recorrente .
Através de uma busca bibliográfica conseguiu-se informações pertinentes ao estudo,
aplicando a string de busca(("Ansiedade") AND ("estudantes de pós graduação") AND
(("lidar") OR ("Combate")) ) fez-se uma revisão teórica acerca do tema, conseguiu-se ao todo
aproximadamente 600 resultados sendo desses muitos com pouca ou até de mínima
importância para o estudo, aplicando critérios de exclusão e inclusão como datas a partir de
2005, aceitação de Teses, dissertações, TCC, inclusão de artigos e notas científicas, além da
verificação manual através de uma leitura prévia das pesquisas, para conferir sua importância.
Conseguiu-se um total de 10 pesquisas relacionadas ao tema, sendo : Um TCC, uma Tese,
uma Revista Científica, três Artigos, três Dissertações e uma Nota científica.
Na pós-graduação o assunto tem sido bastante explorado ( “GARCIA DA COSTA, Everton;
NEBEL, Letícia. agosto de 2018 ; REZENDE, 2016 ; NOVAES MALAGRIS, Lucia Emmanoel
et al . 2019 ; FARO, André. 2019 ; SANTOS, Anelise Schaurich dos. 2015 ; Oliveira, Natália
Gastaud de. 2011 ; MORAES, F. T. 2018 ; OLIVEIRA, Rosalina Rodrigues de. 2012 ;
Galvan, Tatiana Cecagno. 2015 ; FARO, André. 2013 ) . Embora existência dessas pesquisas,
pouco se diz a respeito de como os estudantes combatem esse mal psicológico que está sendo
relacionado à formação de pesquisadores. Desde a década de 90 já é possível encontrar
pesquisas relacionando o grau de desistência e de dificuldades na formação superior com a
ansiedade(“Opcional” HAYES. S.C. 1987, p. 327-387.) . Após essa década, apesar de ser um
número ainda abaixo do esperado é possível encontrar um número cada vez mais crescente
dessas pesquisas a respeito. Com a proposta de conhecer melhor o segmento da
pós-graduação e pensar no estado psicológico de seus estudantes, o estresse emocional
mostrou-se uma variável relevante, já que pode contribuir para prejuízos incalculáveis na
qualidade de vida do estudante (NOVAES MALAGRIS, 2019) . O termo estresse, trata-se de
um estado de tensão que está relacionado a uma ruptura no equilíbrio interno do organismo e,
até certo nível, é uma condição necessária e saudável que possibilita a realização de atividades
do cotidiano por parte de qualquer ser humano (Selye, 1965).
O estresse é definido como uma resposta física do nosso organismo a um estímulo, no
momento em que o indivíduo está estressado o corpo pensa que está sob algum tipo de ataque,
o que faz com que uma série de hormônios sejam liberados no cérebro, para preparar o corpo
para algum tipo de ação. Já através do estudo de (NOVAES MALAGRIS, 2019) sobre os
níveis de stress, temos que, as fontes de estresse são chamadas de estressores e podem se
referir a qualquer estímulo, negativo ou positivo, que provoque um estado emocional forte,
gerando uma quebra da homeostase interna e exigindo alguma adaptação (Lipp & Malagris,
2001; Straub, 2005; Lipp, Malagris & Novais, 2007)
A diferença entre a taxa de ingresso e a taxa de conclusão dos cursos de mestrado e de
doutorado é conhecido como taxa de evasão da pós graduação, essa taxa conforme o decorrer
do tempo vem aumentando em vária universidades do país , um exemplo é o da USP -
Universidade de São Paulo, que no período entre 2009 a 2013 teve uma taxa de evasão igual a
11,5% dos pós graduandos (Santos, 2015).Em meio a tudo isso ainda há a Ansiedade
informacional que é dita por (Oliveira , 2011) como consequência da sobrecarga de
informação, é o intervalo entre o que se deseja saber e o que se sabe realmente, é
caracterizado como ânsia de saber mais do que realmente sabe, ou ainda a sensação de que os
outros sabem mais.
Com a revisão teórica, viu-se que um dos fatores que gera a existência da ansiedade são os
estressores que são produtos do estresse, como a pressão na vida universitária, ambiente
desconfortáveis, Carga de trabalho excessiva, níveis de incentivo , bombardeamento de
informações entre outros .Com o foco especificamente no entendimento e aos métodos de
combate à ansiedade , busca-se alternativas para enfrentar o desafio de viver com pressões,
demandas e excessivas cobranças da vida cotidiana, administrando o estresse e
consequentemente mantendo a saúde , que geralmente fica bastantante afetada, em níveis
recomendados . Em Oliveira (2011) se cita o neurologista Izquierdo que afirma : “ Um
excesso de informações simultâneas ou consecutivas pode saturar o sistema nervoso e torná-lo
basicamente inoperante durante vários minutos” , ele também confirma que para poder se
utilizar novamente de forma plena, é necessário conceder um descanso, se referindo aos
centros nervosos do cérebro. Entre algumas das causas do evidente problema de ansiedade
nos pós doutorandos está a figura do orientador como oferecendo, pressão exagerada, carga de
trabalho frequentemente excessiva, solidão e assédio moral, outra causa é o ambiente
geralmente estressante de convivência entre professores universitários, que acaba se
transferindo para o aluno , onde normalmente precisam lidar com prazos apertados, obter
financiamentos para projetos, dar aulas, orientar alunos, corrigir provas e teses, preparar
relatórios para agências, além de sofrerem pressão para produzir artigos de alto impacto. Junto
das pressões e dificuldades próprias da pós-graduação, estudantes precisam ainda lidar com a
estigmatização dos transtornos mentais dentro do ambiente acadêmico, onde ansiedade,
depressão e pânico são frequentemente associados à fraqueza, incapacidade e despreparo
(MORAES , 2017). Há também pressões financeiras estudantes contam, em seus depoimentos
MORAES, (2017), a situação de precariedade econômica que vivem devido ao valor das
bolsas de estudo, que não são reajustados desde 2013 , pois segundo eles não constituem
valores atrativos nem suficientes para exercer uma função altamente especializada e que, em
grande parte dos casos, demanda dedicação exclusiva.
Foi possível encontrar claras evidências de que os níveis de incentivos dos orientadores, o
ambiente apropriado , livre de estigmatização , com bolsas de estudo significativas , boa
organização do tempo, cuidar da saúde e atividades ocupacionais fora do âmbito acadêmico
contribuem de alguma forma para a diminuição dos níveis de estresse e para manter uma
saúde mental e psicológica livre de qualquer resquício de ansiedade e problemas relacionados
a saúde mental.
Com base nisso, este , distingue-se desses trabalhos no ponto de vista teórico e metodológico .
Aqui se apresenta relatos de sofrimento em doutorandos, com a complementação das medidas
cabíveis existentes a possível solução do combate a ansiedade durante seu período de
formação, partir de uma abordagem qualitativa. Com base nisso, os autores base deste estudo
são: Rezende( 2016); Garcia da Costa, Everton, Nebel, Letícia ( 2018) ; Faro, André (2013a,
2013b) ; Oliveira,(2011); MORAES, (2017) e Galvan, (2015). Com o foco nas medidas e
métodos usados para lidar com a ansiedade, foi-se analisado e estudado essas pesquisas
bibliográficas comparando o antes e depois de cada estudante, focando suas respectivas
mudanças de hábitos que proporcionaram uma melhora em seu estado psíquico mental.
MÉTODO
Abordagem de pesquisa
O método de pesquisa ao qual foi selecionado deve ser uma abordagem qualitativa,
pois trás uma maneira ao qual pode ter um maior aprofundamento no assunto da questão de
pesquisa, pois buscou-se entender o contexto do fenômeno. Assim a abordagem qualitativa se
encontra como mais adequado para o este trabalho.
Nesta pesquisa busca-se usar uma pesquisa-ação, através de entrevistas com os
indivíduos selecionados, revisão da sistemática da literatura, aprofundar na problemática
apresentada sobre como os estudantes lidam com ansiedade na pós graduação, assim podendo
identificar formas mais eficazes de controlar a ansiedade para a criação da cartilha educativa.
Indivíduos do estudo
Os indivíduos selecionados terão que ter uma relação direta com a proposta da
pesquisa, este público têm que ter obrigatoriamente ter feito pós graduação ou está cursando
uma, assim tendo que apresentar um perfil especificamente desejado para a entrevista. Uma
pesquisa qualitativa têm como principal fonte o indivíduo que tendem o conhecimento
empírico sobre o que deseja ser estudado, assim tendo que ter uma adequação para a
representatividade da pesquisa a ser respondida.
Os indivíduos a serem selecionados devem está cursando em um programa de pós
graduação da UFPB, por motivos de tornar o estudo mais viável, a amostra teria que ser por
conveniência.
Instrumentos para coletas de dados
A coleta de dados seria através de um formulário e uma entrevista estruturada,
primeiramente o formulário séria para selecionar intencionalmente os futuros entrevistados,
com perguntas sobre ansiedade no passado ou presente. Após selecionados os participantes da
entrevista buscaria assim através de um roteiro saber questões mais pertinentes que trariam as
repostas para a amostragem dos dados.
O formulário não foi elaborado, mas no futuro é de suma importância a elaboração
deste formulário para a seleção dos entrevistados.
Estruturada
Tipo : Funil
Você conhece alguém que já desenvolveu ansiedade? Se sim, qual seu grau de
proximidade com a pessoa?
Em uma situação ao qual você se sentiu ansioso, qual era sua forma de agir (Como
você se sentia)?
Em comparação a sua graduação, o que você ver que mudou no seu estado mental e/ou
psicológico durante a pós-graduação?
Pessoas ansiosas têm algum distúrbio relacionado ao sono. Isto acontece ou aconteceu
com você?
Ansiedade é um dos principais problemas do mundo moderno, como você lida com
sua ansiedade?
REFERÊNCIAS
FARO, André. Um modelo explicativo para o bem-estar subjetivo: estudo com mestrandos e
doutorandos no Brasil. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre , v. 26, n. 4, p. 654-662, Dec.
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SANTOS, Anelise Schaurich dos. THE ENTRANCE IN MASTER DEGREE AND THE
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Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.
GARCIA DA COSTA, Everton; NEBEL, Letícia. O quanto vale a dor? Estudo sobre a saúde
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<https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-65682018000200207&lng
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https://canaltech.com.br/internet/pesquisa-do-ibge-revela-que-aumentou-o-numero-de-usuario
s-de-internet-no-brasil-129545/
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/04/02/A-taxa-de-depress%C3%A3o-entre-estu
dantes-da-p%C3%B3s-gradua%C3%A7%C3%A3o-segundo-esta-pesquisa
https://www.tecmundo.com.br/internet/126654-4-bilhoes-pessoas-usam-internet-no-mundo.ht
m
https://medium.com/mariangela-guerra/a-estreita-rela%C3%A7%C3%A3o-entre-ansiedade-e-
o-desempenho-profissional-c954227de6e1
http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2016/04/depressao-e-ansiedade-custam-por-ano-us-1-tr
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