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CONTEXTUALIZANDO
Fazem parte do nosso dia a dia atividades simples como passar por uma
porta automática, abrir e fechar um portão eletrônico utilizando um controle remoto,
acionar o pedal do freio porque um veículo imediatamente à nossa frente acendeu
uma luz vermelha, ou até mesmo quando temos que seguir imediatamente para o
posto de combustível mais próximo porque o painel do veículo está indicando a
necessidade de abastecimento já há algum tempo.
Normalmente não percebemos que, para realizar essas e muitas outras
atividades comuns, fazemos uso de dispositivos e equipamentos providos de
sensores que recebem e enviam sinais de comando para a realização de uma
determinada sequência de tarefas programadas.
Analisando esses exemplos, pode-se observar que para cada situação há
um modelo diferente de funcionamento e, por consequência, há uma seleção
diferenciada de sensor de acordo com a função a realizar, a localização e
principalmente questões técnicas relacionadas à funcionalidade.
Há um número quase infinito de situações em que os sensores podem ser
aplicados, sendo sempre importante considerar a sua correta especificação,
características técnicas, tolerâncias, necessidades de manutenção e custos
envolvidos.
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As máquinas e equipamentos podem usar diversos tipos de sensores,
transdutores e atuadores para fazer o interfaceamento com os circuitos
eletrônicos.
No exemplo demonstrado pela figura 1, o controle de nível é realizado por
um controlador que recebe sinais dos sensores de nível máximo e nível mínimo,
e, em seguida, comanda um atuador, denominado válvula solenoide, que abre ou
fecha a passagem do fluxo. Nota-se que os sensores estão devidamente
ajustados e localizados no taque.
1.1 Sensores
1.2 Transdutores
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gerando proporcionalmente uma grandeza elétrica na saída, a qual pode ser um
valor de tensão, corrente, resistência etc.
Observa-se também que, para o funcionamento do transdutor, há a
necessidade de uma alimentação auxiliar de energia.
GRANDEZA
GRANDEZA FÍSICA ELÉTRICA
TRANSDUTOR
ENERGIA AUXILIAR
1.3 Atuadores
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Especialmente em relação aos atuadores eletromagnéticos, podemos
encontrar facilmente exemplos de relés e contadores, bobinas solenoides,
motores e outros.
Além do modelo convencional do motor elétrico ligado em corrente contínua
ou corrente alternada, o motor de passo e o servomotor também são muito
utilizados como atuadores.
Devido à grande evolução do controle de variáveis dos motores elétricos
ultimamente, percebe-se que tanto os motores de corrente contínua (CC), quanto
os de corrente alternada (CA) têm uma infinidade de aplicações.
Para os motores CC existem três fatores principais que devem ser
considerados no momento da seleção: velocidade, torque e tensão. Esses
motores geralmente são compactos e mantêm o valor de torque numa faixa
constante para grandes variações de velocidade, sendo muito comum encontrar
configurações com sensores de posição angular (encoder) ou de velocidade
(tacômetro) utilizados para o controle de posição ou velocidade.
Outra alternativa mais simples e de baixo custo consiste em usar motores
de passo que podem funcionar em controle de malha aberta de posição e
velocidade. A única observação para esse tipo de motor é que a curva de torque
decresce com o aumento da velocidade e, em baixas velocidades, pode gerar
vibrações mecânicas.
Entre as tantas vantagens e desvantagens na aplicação dos motores CC e
CA, percebe-se que, devido aos avanços nos acionamentos dos motores CA (soft-
starter e inversores de frequência) e a viabilidade econômica, vem ocorrendo a
susbtituição dos motores CC. Porém, quando se necessita manter o torque,
mesmo com variação da carga e da velocidade do motor, os motores CC são mais
vantajosos, como nas extrusoras, prensas, elevadores, máquinas de impressoras,
máquinas de papel, bobinadeiras e desbobinadeiras, laminadores etc.
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Outro exemplo é quando subimos numa balança “de ponteiro”, analógica,
e medimos nosso peso. Esse é um processo que faz uso de sensor. O ponteiro
da balança indica o peso porque um dispositivo mecânico provido de uma mola
sofre deformação mecânica proporcional à força aplicada sobre ele. A deformação
da mola é que faz girar o ponteiro da balança.
LUZ
TEMPERATURA
SOM
ENTRADAS
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TEMA 3 – SINAIS
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3.2 Sinal discreto
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3.4 Sinal binário
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Dentro dos limites do nível lógico superior de valores, o sinal poderia variar
entre 10 a 20 V, que mesmo assim será reconhecido como “1”. O mesmo ocorre
com o nível lógico inferior de valores, que, variando entre 0 a 5 V, será
reconhecido como “0”. Dessa maneira, obtém-se certa segurança contra
interferências. A ampliação destes níveis lógicos e da zona de segurança está
sujeita a limites tecnológicos. Para os componentes, são mencionados nas folhas
de catálogos de especificações os valores do nível lógico para sinal “1”, bem como
para o sinal “0” e da zona de segurança.
A zona de segurança localizada entre os níveis de acionamento lógico “0”
e “1” é dimensionada em função da aplicação e serve também para absorver
pequenas flutuações na grandeza (tensão, corrente, pressão etc.) evitando que o
sensor seja comutado por variações não significativas.
4.1 Definição
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Figura 9 – Exemplo de conversor
4.2 Funcionamento
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Figura 10 – Conversão de sinais
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TEMA 5 – TRANSMISSORES
5.1 Conceito
5.2 Características
013
Figura 12 – Padronização de comunicação
014
Figura 13 – Relação entre fabricantes e as tecnologias proprietárias
Mitsubishi CC Link
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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