Você está na página 1de 15

31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

MENU ☰

JULHO 17, 2018

Um roteiro de leitura para


a antropologia

Mapa de gravetos polinésio. Ilhas Marshall. Museu Etnográfico de Estocolmo.

Os povos malaio-polinésios foram um dos maiores navegadores. Singraram da Ilha de Páscoa ao Madagascar, do
Havaí à Nova Zelândia. Utilizavam meios sofisticados para comunicar seus roteiros, como essa carta náutica acima,
feita com gravetos. Contudo, agora imagine você com essa tela na mão e no meio do oceano. Para onde iria? Esse
artefato nada significa ao não iniciado, a menos que haja alguma forma de transmissão cultural. É algo semelhante
proposto nesse roteiro de leitura das obras “clássicas” da antropologia.
https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 1/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

É muito pretensioso assumir que há um único caminho para conhecer os textos, questões e trabalhos mais
relevantes na antropologia. Mas seguem aqui algumas sugestões para quem queira iniciar uma leitura “séria” e ir-se
aprofundando. Obviamente, há meus vieses de formação e preferências.

Uma distinção inicial. Etnografia é tanto o processo de coletar dados em campo quanto o produto resultante,
normalmente livros e artigos que reportam e analisam essa informação empírica. O termo etnologia é empregado
tanto para trabalhos comparativos quanto as análises teóricas com base em etnografias. Etnologia também é
empregada para estudos compreensivos de povos em “casa”, acepção que alguns antropólogos alemães trouxeram
ao Brasil para referir-se à etnologia indígena.

Creio que o melhor modo de conhecer antropologia é conhecer o que os antropólogos fazem. Por isso, esse roteiro é
orientado por obras etnográficas e etnológicas, com pitadas de discussões teóricas e outras obras instrumentais.

Começando aos poucos…


Esses textos breves e clássicos são agradáveis e dão uma amostra sobre o quê a antropologia se ocupa.

O capítulo introdutório de Malinowski (1978) é um registro clássico da impressão de ser deixado sozinho no campo
de trabalho. Outro relato, divertido até, desse estranhamento encontra-se em Bohannan (1966). Alguns trabalhos
que beiram o ensaio e a ficção transmitem com vivas cores essa impressão, como faz Borges (1969, 1970) e Miner
(1956), ou na análise etnológica de Linton (2003). Vale a pena lê-los todos. Como complemento, há textos mais
“sérios” sobre o trabalho do antropólogo (DA MATTA, 1978; DE OLIVEIRA, 1998).

Na hora de partir para algo mais substancial, Benedict (2013) faz parte do rito de iniciação. Esse livrinho instigou
gerações de antropólogos, questionou as bases do preconceito. Ainda sobre cultura, conceito tão caro (e
controverso), Laraia (2001) introduz com maestria esse construto.

Para ter uma visão ampla dos temas e questões tratadas pela antropologia, há dois caminhos. Um são os manuais e
introduções. A respeito de livros e manuais introdutórios disponíveis no Brasil e Portugal, recomendo cautela.
Geralmente são obras ou defasadas que continuam a serem impressas ou traduzidas sem considerar questões
antropológicas locais. Tenha ressalvas em ler essas obras (LAPLATINE, 1993; LINTON, 1986; MONTAGU, 1972;
RIVIÈRE, 2016), mas há algumas que estão atualizadas e contextualizadas, escolha uma delas que será suficiente
para servir como linha-mestra (BATALHA 2004; GOMES 2009; MARCONI e PRESOTTO 2010; KOTTAK 2013).

Outra abordagem é ler coletâneas. Em menos de 270 páginas Castro (2016) faz um apanhado que inclui textos de
Morgan, os difusionistas, Boas, Durkheim, Mauss, Radcliffe-Brown, Malinowski, Benedict, Firth, Lévi-Strauss, Louis
Dumont, Victor turner, Geertz e Sahlins. Há boas seleções caso leia em inglês (ERICKSON; MURPHY, 2013; MCGEE;
WARMS, 2008; MOORE, HENRIETTA L.; SANDERS, 2014). Esses textos permitem aprofundar-se nas questões teóricas.
Ortner (1984, 2016) providencia uma visão geral e crítica dos desenvolvimentos teóricos das últimas décadas, bem
como da história da própria antropologia.

Falando em história da antropologia, são poucas as abordagens gerais em português (ERIKSEN e NIELSENE 2007;
ERICKSON e MURPHY 2015), enquanto há em outras línguas panoramas históricos e teóricos (BARNARD, 2000;
BARTH et al., 2010; HARRIS; DEL TORO, 1999; MOORE, JERRY D, 2000). Sobre a antropologia no Brasil, dois textos são
fundamentais (MELATTI, 1983; PEIRANO, 1990).

Obras citadas
BARNARD, Alan. History and theory in anthropology. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

BARTH, Fredrik et al. One discipline, four ways: British, German, French, and American anthropology. Chicago:
University of Chicago Press, 2010.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 2/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

BATALHA, Luís. Antropologia: Uma perspectiva Holística. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas, 2004.

BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Petrópolis: Vozes, 2013.

BOHANNAN, Laura. Shakepeare na selva [Shakespeare in the Bush. Natural History, n. 75, p. 28–33, 1966.]

BORGES, Jorge Luis. O etnógrafo. 1969.

BORGES, Jorge Luis. O informe de Brodie. 1970.

CASTRO, Celso. Textos básicos de antropologia: Cem anos de tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e outros. Rio
de Janeiro: Zahar, 2016.

DA MATTA, Roberto. O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues. Rio de Janeiro: Museu Nacional,
1978.

DE OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. São Paulo: Unesp, 1998.

ERICKSON, Paul A; MURPHY, Liam Donat. História da teoria antropológica. Tradução Marcus Penchel.
Petrópolis: Vozes, 2015.

ERICKSON, Paul A; MURPHY, Liam Donat. Readings for a history of anthropological theory. Toronto: University
of Toronto Press, 2013.

ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. História da antropologia. Petrópolis: Vozes, 2007.

GOMES, Mércio Pereira. Antropologia. São Paulo: Contexto, 2009.

HARRIS, Marvin; DEL TORO, Ramón Valdes. El desarrollo de la teoría antropológica: historia de las teorías de la
cultura. México: Siglo veintiuno, 1999.

KOTTAK, Conrad P. Um espelho para a humanidade: uma introdução à antropologia cultural. Porto Alegre:
AMGH Editora, 2013.

LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1993.

LARAIA, Roque De Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LINTON, Ralph. O cidadão 100% americano. In LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de
Janeiro: Zahar, 2003. 

LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

MALINOWSKI, Bronislaw. Introdução. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p.
17–34.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 2010.

MCGEE, R Jon; WARMS, Richard L. Anthropological Theory: An Introductory History. Lanham, MD: Rowman &
Littlefield, 2008.

MELATTI, Julio Cezar. A antropologia no Brasil: um roteiro. Brasília: Universidade de Brasília, 1983.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 3/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

MINER, Horace. Body Ritual among the Nacirema. American Anthropologist, 1956.

MONTAGU, Ashley. Introdução à antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972.

MOORE, Henrietta L.; SANDERS, Todd. Anthropology in Theory: Issues in Epistemology. Chichester, West
Sussex ; Malden, MA: Wiley-Blackwell, 2014.

MOORE, Jerry D. Visions of culture: An introduction to anthropological theories and theorists. Lanham, MD:
Rowman Altamira, 2000.

ORTNER, Sherry B. Teoria na antropologia desde os anos 60. Mana vol.17 no.2 Rio de Janeiro Aug. 2011.
[Theory in Anthropology since the Sixties. Comparative studies in society and history, v. 26, n. 1, p. 126–166,
1984.]

ORTNER, Sherry B. Dark anthropology and its others: Theory since the eighties. Journal of Ethnographic
Theory, v. 6, n. 1, 2016. Disponível em:
<https://www.haujournal.org/index.php/hau/article/view/hau6.1.004>.

PEIRANO, Mariza G S. Os antropólogos e suas linhagens. Brasilia: UnB, 1990. Disponível em:
<http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_16/rbcs16_03.htm>.

RIVIÈRE, Claude. Introdução à Antropologia. Lisboa: 70, 2016.

Os livros citados até aqui são o suficiente para uma educação sólida em antropologia para uma compreensão não
profissional. Caso queira aprofundar, há algumas etnografias frequentemente citadas, além de reflexões e debates
teóricos. (Desculpem-me por não padronizar em um só estilo de referência). A escolha de quais delas ler depende do
seu interesse em tópicos, temas, métodos, áreas e povos específicos. Antes começar a ler as etnografias, recomendo
ler sobre etnografia como processo de escrita:

CLIFFORD, James; MARCUS, George E. Writing culture: the poetics and politics of ethnography. University
of California Press, 1986.

GAY Y BLASCO, Paloma; WARDLE, Huon. How to read ethnography. London; New York: Routledge, 2006.

Algumas almas caridosas, coordenadas pelo antropólogo Marcelo Moura Mello, mantém uma lista atualizada no
Google Drive de vários artigos clássicos da antropologia traduzidos e publicados em português.

Etnografias clássicas
ABU-LUGHOD, Lila. Veiled Sentiments: honor and poetry in a Bedouin society. Berkeley: University of California Press,
1986.

ANTZE, Paul. ‘Symbolic Action in Alcoholics Anonymous’, in DOUGLAS, Mary (ed.) Constructive Drinking: perspectives
on drink from anthropology. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.

BATESON, Gregory. Naven: A Survey of the Problems Suggested by a Composite Picture of the Culture of a New Guinea Tribe
Drawn from Three Points of View. Stanford University Press, 1936.

BEHAR, Ruth. Translated Woman: crossing the border with Esperanza’s story. Boston MA: Beacon Press, 1993.

BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada. 2ª edição; São Paulo: Perspectiva, 1997.

BIEHL, João. Vita: Life in a zone of social abandonment. Berkeley: Univ of California Press, 2013.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 4/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

BIRD-DAVID, Nurit. (1990) ‘The Giving Environment: another perspective on the economic system of gatherer-
hunters’. Current Anthropology 31(2): 189–96.

BLACKWOOD, E. (2005) ‘Wedding Bell Blues: marriage, missing men, and matrifocalfollies’ American Ethnologist 32(1):
3–19.

BOHANAN, Laura. [BOWEN, Elenore Smith, pseud.]. Return to Laughter. Londres: Gollancz, 1954.

BOUQUET, Mary. Reclaiming English Kinship: Portuguese refractions of British kinship theory. Manchester: Manchester
University Press, 1993.

BOURDIEU, Pierre. A distinção crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2007.

BOURGOIS, Phillip. In Search of Respect: selling crack in El Barrio. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os deuses do povo: um estudo sobre a religião popular. Uberlândia: EDUFU, 2007.

BROWN, Karen. Mama Lola: a vodou priestess in Brooklyn. Berkeley/Londres: University of California Press, 1991.

BUSBY, Cecilia. The Performance of Gender: an anthropology of everyday life in a south Indian fishing village. Londres:
Athlone, 2000.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora
34/EdUSP, 2000.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O índio e o mundo dos brancos. Campinas: Edunicamp. 1996 [1963].

CARSTEN, Janet. (1995) ‘The Politics of Forgetting: migration, kinship and memory on the periphery of the
Southeast Asian state’. Journal of the Royal Anthropological Institute 1: 317–35.

CHAGNON, Napoleon. Yanomamö: The Fierce People. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1983.

COWAN, Jane. Dance and the Body Politic in Northern Greece. Princeton NJ: Princeton University Press, 1990.

CRAPANZANO, Vincent. Tuhami: Portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago Press, 1980.

CRAPANZANO, Vincent; GARRISON, Vivian (eds). Case studies in spirit possession New York: John Wiley & Sons,
1997.

CROOK, T. Anthropological Knowledge, Secrecy and Bolivip, Papua New Guinea: exchanging skin, London: The
British Academy, 2006.

DANIEL, E. Valentine. Charred Lullabies: Chapters in an Anthropology of Violence. Princeton: Princeton University Press,
1996.

DAS, Veena. Mirrors of Violence: Communities, Riots and Survivors in South Asia. Delhi: Oxford University Press, 1990.

DE MARTINO, Ernesto. The Land of Remorse: A Study of Southern Italian Tarantism. Free Association Books, 2005 [La
terra del rimorso Contributo a una storia religiosa del Sud. Milão: Il Saggiatore, 1961]

DRUMMOND, Lee. American Dreamtime: a cultural analysis of popular movies, and their implications for a science of
humanity. Londres: Littlefield Adams Books, 1996.

DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus. Essai sur le système des castes et ses Implications. Paris: Gallimard, 1966.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 5/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

EVANS-PRITCHARD, Edward E.  Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. [Witchcraft,
Oracles and Magic among the Azande, 1937]

EVANS-PRITCHARD, Edward E. Os Nuer: uma descrição do modo de subsistência e das instituições políticas de um povo nilota
[The Nuer: a description of the livelihood and political institutions of Nilotic people, 1940]. São Paulo: Perspectiva, 1978.

FERGUSON, James. Expectations of modernity: Myths and meanings of urban life on the Zambian copperbelt. Berkeley,
CA: University of California Press, 1999.

FERNANDES, Florestan. Organização social dos Tupinambá. Difusão Européia do Livro, São Paulo, 1963 [1949].

FIRTH, Raymond. Nós, os Tikopias. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. São Paulo: Global, 2013 [1933].

GALVÃO, Eduardo. Santos e visagens: um estudo da vida religiosa de Itá – Baixo Amazonas. São Paulo: Nacional, 1955. .

GLUCKMAN, Max. The Judicial Process among the Barotse of Northern Rhodesia (Zambia). Manchester: Manchester
University Press, 1955.

GOODALL, Jane. Through a Window: Thirty Years with the Chimpanzees of Gombe. Londres: Phoenix, 2000.

GRAEBER, David. Dívida: os primeiros 5000 anos. São Paulo: Três Estrelas, 2016.

HARNER, Michael J. The Jivaro: People of the Sacred Waterfall. Univ of California Press, 1984.

HO, Karen. Liquidated: An Ethnography of Wall Street. Londres e Durham: Duke University Press, 2009.

HUTCHINSON, Sharon. Nuer Dilemma: Coping with Money, War & the State.Berkeley: University of California Press,
1996.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. (Trad. Angela R. Vianna) Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 1997 [1988];

LEACH, Edmund Ronald. Sistemas Políticos da Alta Birmânia: um estudo da estrutura social Kachin. São Paulo: Edusp,
1996.

LEE, Richard B. The !Kung San: Men, Women, and Work in a Foraging Society. Cambridge, UK: Cambridge University
Press, 1979.

LEE, Richard B. The Dobe Ju/’hoansi. Cengage Learning, 2012.

LÉVI-STRAUSS, Claude.  Tristes trópicos, Lisboa/São Paulo, Ed. 70/Martins Fontes. 1980 [Tristes tropiques, 1955].

LEWIS, Oscar. Life in a Mexican Village: Tepoztlan Re-studied. Illinois, 1963.

LIENHARDT, R.G. Divinity and Experience: the Religion of the Dinka. Oxford. 1961.

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. Coleção Os Pensadores.São Paulo: Abril Cultural, 1978
[1922].

MEAD, Margaret. Coming of Age in Samoa: A Psychological Study of Primitive Youth for Western Civilization, New
York: William Morrow, 1928.

MÉTRAUX, Alfred. A religião dos Tupinambá. Brasiliana, 1979.


https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 6/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

NADER, Laura. Harmony Ideology. Justice and Control in a Zapotec Mountain Village. Stanford University Press,
1990,

NEWTON, Esther. Mother Camp: Female Impersonators in America. Chicago: University of Chicago Press, 1979.

OBEYESEKERE, Gananath. The Apotheosis of Captain Cook, Princeton, Princeton University Press, 1997 [1992].

OBEYSEKERE, Gananath. Medusa’s Hair. Chicago, 1981.

POPENOE, Barbara. Feeding Desires: Fatness, Beauty and Sexuality Among a Saharan People. Londres: Routledge, 2003.

RABINOW, Paul. Reflections on Fieldwork in Morocco. University of California Press, 1977.

RADCLIFFE-Brown, R. The Andaman Islanders. Free Press, 1922.

RAPPAPORT, Roy A. Pigs for the Ancestors: Ritual in the Ecology of a New Guinea People. New Haven: Yale University
Press, 1984 [1968].

REDFIELD, Robert. Tepotzlan, a Mexican Village. Chicago, 1930.

RIVERS, William Halse Rivers. The todas. Londres: Macmillan and Company, 1906.

ROSALDO, Michelle. Knowledge and Passion: Notions of Self and Society among the Ilongot. Cambridge. 1980.

SELIGMAN, C.G et al. The Veddas. Cambridge: CUP, 1911.

SHOSTAK, Marjorie. Nisa: The Life and Words of a !Kung Woman. Harvard University Press, 1981.

STRATHERN, Mary. The Gender of the Gift: Problems with Women and Problems with Society in Melanesia. University of
California Press,1988,

TAUSSING, Michael. O diabo e o fetichismo da mercadoria na América do Sul. São Paulo: EdUnesp, 2010.

THOMAS, Elizabeth Marshall. The Harmless People. New York: Knopf, 1959.

TURNBULL, Colin M. Mbuti Pygmies: Change and Adaptation, New York: Holt, Rinehart & Winston. 1983.

TURNBULL, Colin M. The Forest People, New York: Simon & Schuster. 1961

TURNER, Victor. The Forest of Symbols: Aspects of Ndembu. Ritual. New York: Cornell University Press, 1967. A
Selva dos Símbolos. Rio de Janeiro: Eduff.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Araweté, os deuses canibais. Rio de Janeiro, Zahar/ANPOCS. 1986.

UNKEL, Curt Nimuendajú. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamento da religião dos
Apapucúva-Guarani. São Paulo: Hucitec EDUSP, 1987.

WACQUANT, Loïc. Corpo e alma. Notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 2002.

WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. São Paulo: Nacional; Brasília: INL. 1977
[1953].

WESTON, Kath. Families We Choose: Lesbians, Gays, Kinship. Nova Iorque: Columbia University Press. 1997.

WORSLEY, Peter. The Trumpet Shall Sound: A Study of “Cargo” Cults in Melanesia. Londres: MacGibbon & Kee, 1957.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 7/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

YOUNG, Malcolm. An Inside Job: Policing and Police Culture in Britain. Oxford. 1991.

Ensaios, teoria e etnologia


ABU-LUGHOD, Lila. “Writing against Culture”. In R. Fox (ed.) Recapturing Anthropology. Santa Fe: School of American
Research, 1991.

ALBERT, Bruce; RAMOS, Alcida. Pacificando o Branco. Cosmologias do contato no norte amazônico. São Paulo: Editora
UNESP, 2002.

APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: EdUFF, 2008.

APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Teorema, 2004.

ASAD, Talal (ed.) (1973) Anthropology and the Colonial Encounter. Ithaca.

AUGÉ Marc.  Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Tradução de Maria Lucia Pereira.
Campinas: Papirus, 2012. [Non-Places: Introduction to an Anthropology of Supermodernity, 1992].

AUGÉ, Marc. A construção do mundo. Lisboa: Edições 70. 1974

BANKS, Marcus and H. MORPHY (eds) Rethinking Visual Anthropology. New Hartford: Yale, 1997 .

BARTH, Fredrik et al. (Org). Ethnic Groups and Boundaries. The Social Organization of Culture Difference. Prospect
Heights: Waveland Press, 1969. No Brasil: BARTH, Fredrik; POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENARD, Jocelyne. Os
grupos étnicos e suas fronteiras. Tradução de Elcio Fernandes. São Paulo: UNESP, 1998.

BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1971.

BATESON, Gregory. Steps to an Ecology of Mind. Nova Iorque: Ballantines, 1942.

BLOCH, Maurice .E.F. How We Think They Think: Anthropological Approaches to Cognition, Memory, and Literacy. Boulder,
CO e Oxford: Westview Press, 1998.

BLOCH, Maurice. Anthropology and the Cognitive Challenge. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

BONETTI, Alinne de Lima. Antropología Feminista en Brasil?: Reflexiones y desafíos para un campo en
construcción. Cuad. antropol. soc.,  Buenos Aires,  n. 36, p. 51-67,  dic.  2012.

BRUMANN, C. “Writing for culture: why a successful concept should not be discarded”. Current Anthropology, Vol. 40
(S1), 1999: 115,1819.

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da. modernidade. Trad. Heloísa P. Cintrão e Ana
Regina Lessa. 2.ed.  São Paulo: EDUSP, 1997.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. “Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In:_____.
Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, pp.311-373.

CARRITHERS, Michael, Matei CANDEA, Karen SYKES, Martin HOLBRAAD & Soumhya VENKATESAN, 2010, “Ontology
is just another Word for Culture”, Critique of Anthropology 30 (2), 152-200.

CASTRO, Celso (org.). Franz Boas, Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 8/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

CLASTRES, Hélène. Terra sem mal: o profetismo tupiguarani.


São Paulo: Editora Brasiliense, 1978.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac e Naify, 2003.

CLIFFORD, James. The Predicament of Culture: Twentieth-Century Ethnography, Literature, and Art. Cambridge: Harvard
University Press, 1988.

COMAROFF, Jean. Body of power, spirit of resistance: The culture and history of a South African people. Chicago: University
of Chicago Press, 1985.

COMAROFF, J.L., COMAROFF, J. (eds) Modernity and its Malcontents: Ritual and Power in Postcolonial Africa. Chicago:
Chicago University Press, 1993.

DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981

DESCOLA, Phillipe. Beyond Nature and Culture. Chicago: The University of Chicago Press 2005.

DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. Ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa, Edições 70. [Purity and Danger.
Routledge & Kegan Paul, 1966].

DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus. São Paulo: Edusp, 1992.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa (3ª ed.). São Paulo: Martins Fontes, 2003.

DURKHEIM, Émile; MAUSS, Marcel. Primitive Classification. Cohen and West, [1903]1963.

EVANS-PRITCHARD, Edward E. Antropologia social. Lisboa: Edições 70, 1972.

FELDMAN-BIANCO, Bela. Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987.

FORTES, Meyer; EVANS-PRITCHARD, E. E. (orgs.) Sistemas políticos africanos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1981 [1940]

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978 [1973].

GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Tradução de Vera Mello Joscelyne.
Petrópolis: Vozes, 1997

GIRARD, René. La violence et le sacré. Grasset, 1972.

GLUCKMAN, Max.  “Rituais de Rebelião no Sudeste da África”. Cadernos de Antropologia, n. 6. 1974 [1952]

GODELIER, Maurice. The Mental and the Material: Thought, Economy, and Society. Londres: Verso, 1984.

GOODENOUGH, Ward H. (1990) “Evolution of the Human Capacity for Beliefs” American Anthropologist 92:599.

GOODY, Jack. O Roubo da história. São Paulo: Contexto, 2008.

GUPTA, Akhil e FERGUSON, James. “Mais além da ‘cultura’: espaço, identidade e política da diferença” [Beyond
“Culture”: Space, Identity, and the Politics of Difference. 1992]. In: ARANTES, A. A. (org.). Espaço da Diferença.
Campinas: Ed. da Unicamp, 2000, pp. 3049.

HARAWAY, Donna J. “Manifesto Ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”. In:
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Antropologia do Ciborgue: as vertigens do póshumano. Belo Horizonte: Autêntica,
https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 9/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

2000, p. 37-129.

HARAWAY, Donna J. Staying with the trouble: Making kin in the Chthulucene. Duke University Press, 2016.

INGOLD, Tim (ed) (1989) Social anthropology is a Generalizing Science or it is Nothing, Manchester: University of
Manchester (Group for Debates in Anthropological Theory).

INGOLD, Tim (ed.). Key Debates in Anthropology. Oxford: Berg, 1996.

KROEBER, Alfred L.; KLUCKHOHN, Clyde. Culture: A Critical Review of Concepts and Definitions. Cambridge, Mass.:
Harvard University Press, 1952.

KUPER, Adam. Cultura, a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, 2002.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. RJ: Editora 34, 1994.

LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: Edufba, 2012. [Reassembling the
social: an introduction to Actor-Network-Theory. Oxford: Oxford University Press.]

LEACH, Edmund R. Repensando a Antropologia. São Paulo: Perspectiva, 2010.

LEACOCK, Eleanor. Myths of Male Dominance: Collected Articles on Women Cross Culturally. New York: Monthly Review
Press, 1981.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975.

LEVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes, 1974

LEVI-STRAUSS, Claude. O Cru e o cozido. São Paulo, Cosac Naify, 2004

LEVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. São Paulo: Editora Nacional.

LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e História. Portugal: Editorial Presença, 2008

LEVI-STRAUSS, Claude. O Totemismo Hoje. São Paulo: Edições 70.

LÉVY-BRUHL, Lucien. La Mentalité Primitive. Paris: Félix Alcan, 1922.

MAGNANI, José Guilherme. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole. In: MAGNANI, JOSÉ
GUILHERME; TORRES, LILIAN DE LUCCA (Org.).  Na metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo: Edusp,
1996.

MALINOWSKI, Bronislaw. Magic Science and Religion, and Other Essays, Boston, Mass./Glencoe, Ill.: Beacon Press/Free
Press. 1948. Introdução de Robert Redfield.

MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.

MAUSS, Marcel. Sociologia & Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.

MAYBURY-LEWIS, David. The Savage and the Innocent. Evans, 1965.

MOORE, Henrietta. Feminism and Anthropology. Londres: Polity Press, 1988.

MURDOCK, George P. (1932) “The Science of Culture” American Anthropologist 34:200-215.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 10/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

NEEDHAM Rodney (ed.) Right and Left: essays on dual symbolic classification. Chicago e Londres: University of Chicago
Press. 1973.

NOGUEIRA, Oracy. “Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem”. In: Tanto Preto Quanto Branco.
Estudos de relações raciais. São Paulo: TA Queiroz Editora, 1985.

O’HANLON, Michael; Eric HIRSCH (eds). The Anthropology of Landscape. Oxford. 1995.

ORTNER, Sherry B. Making Gender: The Politics and Erotics of Culture. Boston: Beacon Press, 1996.

RABINOW, Paul. “Representações são fatos sociais: modernidade e pósmodernidade na antropologia”. In:
Antropologia da Razão. Rio de Janeiro: Relume Dumará: 71-107.

RADCLIFFE-BROWN, Alfred R. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Vozes, 2013.

RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização. A integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis: Vozes, 1986
[1968].

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2010.

ROSALDO, Michelle Zimbalist e LAMPHERE, Louise (Eds). Woman, Culture, and Society, Stanford University Press,1974.

SAHLINS, Marshall. Cultura na prática. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2002.

SAHLINS, Marshall. História e cultura: apologias a Tucídides. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

SAHLINS, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

SAHLINS, Marshall. Stone Age Economics. Aldine de Gruyter, 1972.

SCHADEN, Egon. Leituras de Etnologia Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

SERVICE, Elman R. Profiles in ethnology. Londres, Nova Iorque: Harper & Row, 1963.

STOCKING, G. W. Jr. (org.). Franz Boas: A formação da antropologia americana 1883 – 1911. Rio de Janeiro: Contraponto e
editora UFRJ, 2004.

STRATHERN, Mary. O gênero da dádiva. Campinas: Unicamp

STRATHERN, Mary. Property, substance and effect. Anthropological essays on persons and things. London, Athlone Press,
1999.

TAMBIAH, Stanley. J.  Magic, Science, Religion and the Scope of Rationality. Cambridge University Press, 1990.

THOMAS, Nicholas. “Against Ethnography”. Cultural Anthropology, 6 (3), 1991, pp. 306-322.

TSING, Anna L. Friction. An Ethnography of Global Connections. Princeton: Princeton University Press  2005.

VAN GENNEP, Arnold. Os ritos de passagem. Petrópolis: Vozes, 2011.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. From the Enemy’s Point of View: Humanity and Divinity in an Amazonian Society.
Chicago: Chicago University Press, 1992.

VIVEIROS de CASTRO, Eduardo. “O Nativo Relativo”. Mana, 8 (1), 2002, pp. 113148.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 11/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac &
Naify, 2002.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais: elementos para uma antropologia estrutural. São Paulo: Cosac Naify,
2015.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana, v. 2, n. 2, p. 115–
144, out. 1996. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
93131996000200005&lng=pt&tlng=pt&gt;.

WAGNER, Roy. Wagner, Roy. A Invenção da Cultura. São Paulo, Cosacnaify.  [The invention of culture. University of
Chicago Press. 1975]

WHITE, Leslie A. (1949) The Science of Culture: A Study of Man and Civilization, New York: Ferrar, Strauss &
Cudahy.

WISSLER, Clark (1916) “Psychological and Historical Interpretations of Culture” Science 43:193-201.

WOLF, Eric R. Europe and the People without History. University of California Press, 1982.

“Das antigas” – livros do século XIX que ainda valem a pena ler
ANTÉNOR FIRMIN, Joseph. De l’égalité des races humaines (anthropologie positive). 1885

CUNHA, Euclides da. Os sertões. 1902.

DARWIN, Charles. A Descendência do Homem. 1871.

ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. 1883.

FRAZER, James George. O ramo de ouro. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.

MAINE, Henry S. Ancient Law: Its Connection with the Early History of Society and Its Relation to Modern Ideas, London:
John Murray, 1861.

MORGAN, Lewis H.Ancient Society, or Researches in the Lines of Human Progress from Savagery Through Barbarism to
Civilization. New York: World Publishing Company (ed. por Eleanor B. Leacock) 1963[1877] .

NINA RODRIGUES, Raimundo. Os Africanos no Brasil.2010

ROYER, Clémence Origine de l’homme et des sociétés  (1870)

TYLOR, Edward Burnett. Primitive Culture. 1871

WESTERMARCK, Edvard. The History of Human Marriage, 1891.

Não exatamente obras de antropologia, mas sempre citadas


ANDERSON, Benedict. Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism, London: Verso.
1983

BALANDIER, Georges. O Dédalo: para finalizar o século XX. RJ: Bertrand Brasil, 1999

BAUMAN, Zygmund. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 12/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. The Social Construction of Reality: A Treatise in the Sociology of
Knowledge. Garden City, NY: Doubleday, 1966. No Brasil: A construção social da realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes, 2014.

BUTLER, Judith. Gender Trouble, 1990.

CONNERTON, Paul. How Societies Remember. Cambridge, 1989.

DE CERTEAU, Michel. A Invenção do Cotidiano. Vozes, 1974.

FOUCAULT, Michel. História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

FOUCAULT, Michel. A arquelogia do saber.Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Nascimento da Prisão.  Petrópolis: Vozes, 2000.

GOULD, Stephen Jay. The Mismeasure of Man. Harmondsworth. 1997.

HARVEY, David. The Condition of Postmodernity: an Enquiry into the Origins of Cultural Change. Oxford: Blackwell,
1989.

HARVEY, David. A brief history of neoliberalism. New York and Oxford: Oxford University Press,2005.

HOBSBAWM, Eric, and T.O. Ranger (eds) The Invention of Tradition. Cambridge, 1983.

LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Metáforas da vida cotidiana [Metaphors We Live By, 1980]. Campinas: Mercado
das Letras, 2002.

POLANYI, Karl. A Grande Transformação – As origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campos, 1980.

SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução de Tomás Rosa Bueno. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996. [Originalmente: Orientalism. New York: Vintage, 1978.]

SCOTT, James C.  Weapons of the weak: Everyday forms of peasant resistance. New Haven: Yale University
Press, 1985.

TARDE, Gabriel. Monadologia e sociologia e outros ensaios. Rio de Janeiro: Cosacnaify.

Sugestão de post pela leitora Carol Fantinel.

Share:

Curtir
7 blogueiros gostam disto.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 13/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

Relacionado

A diferença entre antropologia e... Listas de leitura Onde estudar antropologia no


Em "Antropologia" Em "Lista" Brasil
Em "Antropologia"

Uma resposta para “Um roteiro de leitura para a antropologia”

Pingback: Listas de leitura – Ensaios e Notas

Deixe um comentário

Digite seu comentário aqui...

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

About leonardomalves

VIEW ALL POSTS

POST ANTERIOR

C. P. Snow: As duas culturas

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 14/15
31/03/2020 Um roteiro de leitura para a antropologia – Ensaios e Notas

POST SEGUINTE

Direitos do autor: noções básicas

S I TE NO WORDPRES S .COM.

https://ensaiosenotas.com/2018/07/17/um-roteiro-de-leitura-para-a-antropologia/ 15/15

Você também pode gostar