Você está na página 1de 13

PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG

LEI MUNCIPAL 1.689/71

A orientação básica do estudo elaborado em meados de 1969 o PUG – Plano de


Desenvolvimentos Integrado de Guarulhos que subsidiou a lei 1.689/71 o primeiro PLANO
DIRETOR de Desenvolvimento Integrado de Guarulhos, era de explorar as potencialidades
positivas da inserção de Guarulhos na Região Metropolitana de São Paulo e minimizar ou
superar os impactos negativos dessa situação.
O Plano Diretor dividia-se em duas etapas:
A primeira, definida pelo PLANO, de aplicação imediata e aprovada pela lei.
A segunda, sendo aprovada posteriormente, em fases sucessivas, através de detalhes de
implementação e PROJETOS SETORIAIS.
Estabelecia uma lista de investimentos públicos, como:
• áreas verdes: em grande parte não se efetivou
• parques municipais em todos os bairros
• Parque Regional
• Área de Recreação junto as áreas de Preservação da Serra da Cantareira
• infra-estrutura viária, criando uma malha em retícula, que acabaram em grande parte, nunca se efetivando.
• Vias Urbanas com Malha Articulada Norte/Sul e Leste/Oeste
• Vias Expressas (rod. Dutra)
• Vias Marginais
•Vias de Pedestres
• Metrô

• Desenvolvimento Social e Educacional


• Educação: Implantação de escolas para ensino pré-primário e médio
• Saúde e Higiene Pública
– LEI 1.689/71
PLANO DIRETORPLANO URBANO e DE GUARULHOS – PUG
ZONEAMENTO – LEI 2.053/76
O Plano Urbano de Guarulhos (PUG) identificou cinco pontos principais para o desenvolvimento integrado
deste Município integrante da região metropolitana de São Paulo:
Em primeiro lugar, a determinação da instalação de um aeroporto comercial que proporcionaria cerca de
15.000 empregos novos, acarretando a rápida melhoria e manutenção de vias de acesso.
Em segundo lugar, o equipamento educativo, sanitário, esportivo e comercial do Conjunto CECAP (“Zézinho
Magalhães”) deveria ter alcance maior do que o atendimento das 10.000 famílias a serem lá instaladas. Sua
implantação interessou a Guarulhos pela capacidade de induzir uma ocupação espontânea naquele setor e
fomentar empreendimentos similares.
Em terceiro lugar, a identificação do interesse em obter maior instalação de indústrias. A ocupação da via
Dutra já é considerável. Urge conquistar e ocupar o lado sul da rodovia, até o futuro canal do Tiete, que
adquirirão importância crescente na conurbação paulistana.
Em quarto lugar, o problema do transporte relacionava-se com a mobilidade, mas também com a escassez de
vias pavimentadas. Diversas recomendações constantes de um plano de obras prioritário permitiram
solucionar pequenas dificuldades de trafego e adoção de medidas visando o aumento da capacidade das
principais vias, modificações para o itinerário dos ônibus, bem como a localização das paradas.
Em quinto lugar, a situação atual do centro é resíduo de ocupação histórica, tendo cessado completamente
os motivos que resultaram na implantação sobre uma colina cercada de vales e ladeiras íngremes. A
topografia acidentada dificulta expansões e onera demasiadamente o poder público no que diz respeito à
adequação a novos usos. A criação de um novo centro de alcance metropolitano, adequado a instalação de
importantes empresas e serviços terciários, poderá se realizar em sitio mais adequado. A proposta prevê
algumas alternativas para o centro novo, propusemos à prefeitura um amplo debate sobre o caráter e
localização do futuro centro de Guarulhos.
(texto retirado da internet: http://www.jorgewilheim.com.br/legado/Projeto/visualizar/1690)
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
ÁREA URBANIZADA ANTERIOR AO PLANO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
MAPA DE EXPANSÃO URBANA

Limite da Zona Urbana


Limite da Zona de Expansão Urbana
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
PAISAGEM URBANA ANTERIOR AO PLANO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
ZONA DE PROTEÇÃO DO AEROPORTO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
PROPOSTA DE SISTEMA VIÁRIO E AEROPORTO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
ESTRUTURA VIÁRIA

Vias Expressas seção mínima de 54,00m


Vias Marginais
Malha urbana
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
USO DO SOLO

Parques de Bairro

Zona Aeroportuária

Zonas Especiais

Zona de Alta Densidade

Zona Mista

Zona Mista Alta

Zona Industrial

Áreas Verdes

Novo Centro – Zona Especial

Zona Rural
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
PROPOSTA DE NOVO CENTRO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
CORTE ILUSTRATIVO DO CENTRO
PLANO URBANO DE GUARULHOS – PUG
E ZONEAMENTO

A proposta de Uso do Solo:

• Manutenção do Atual limite Norte da Zona Urbana


• Descentralização das atividades e indução de adensamento e expansão urbana, com:
• Proposta de uso Predominantemente Misto na Zona Urbana, permitindo Comércio e
Residência em toda a extensão e promovendo uma mescla com pequenas indústrias.
• Proposta de criação de um Novo Centro, com a justificativa de desafogar o existente nas
imediações de um futuro Parque Regional na região de Cumbica

• Estímulos de adensamento entre o atual Centro, o conjunto CECAP e o futuro Centro.


• Orientar a expansão urbana para a faixa entre a Rod. Dutra e o Rio Tietê, área identificada como
propícia para implantação urbana.

• Delimitação da Zona Aeroportuária, com a delimitação da Zona Industrial


• Congelamento da Zona Rural para proteção das Áreas de Proteção da Serra da Cantareira
• Foram definidas as primeiras regras para aprovação de novos loteamentos e parcelamentos de
solo
– LEI 1.689/71
PLANO DIRETORPLANO URBANO e DE GUARULHOS – PUG
ZONEAMENTO – E LEI 2.053/76
ZONEAMENTO (LEI 2.053/76)

Zoneamento:
Ao invés de Zonas de usos exclusivos, foi proposto a indicação de “Predominância”
• Zona Central
• Zona de Predominância Comercial
• Zona de Predominância Industrial
• Zona de Predominância Habitacional do 1º tipo
• Zona de Predominância Habitacional do 2º tipo
• Zonas Especiais
» Aeroporto
» Parque Regional
» CECAP
» Novo Centro

Instrumentos básicos da Ação Administrativa:


• Orçamento Plurianual de Investimentos
• Orçamento Programa
• Programação Financeira da Despesa

Com base no Plano Diretor é elaborada a Lei 2.053/76, a primeira lei de zoneamento
municipal que começa a introduzir conceitos de ordenação da ocupação através parâmetros
de ocupação, definição de categorias de uso e atividades e sua distribuição pelo território.
Essa lei de zoneamento se remete constantemente ao Plano Diretor, pois nele é que estes
conceitos acima mencionados foram dispostos.

Você também pode gostar