Você está na página 1de 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM


PROFESSOR: FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JUNIOR
ACADÊMICO: SEBASTIÃO RODRIGO FERREIRA BRITO

Senhor Zygmunt Bauman,

Quero relatar que li as suas cartas, e que o conteúdo das duas cartas retratando a
relação remédio e doença, e também saúde e desigualdade, nos mostra o quanto
essa relação está cada vez mais estreita. Atualmente quando as pessoas irão se
consultar com algum médico, já levam consigo o pensamento de que irão precisar de
medicamentos, e que estão com algum tipo de patologia. Entre esses alguns, ainda há
aqueles que se dão o ar de médico e que já vão para a consulta “ sabendo” ou
achando o que terá, quais exames irão fazer, e quais medicamentos terão que ingerir.
Também acho de suma importância a forma com que você falou da comercialização
das farmácias, algo que poderia ser importante e de uso necessário para nós, tornou-
se uma briga capitalista sem fim, que a qualquer custo que vender um medicamento a
você. Criam medicamentos por cima de medicamentos que dizem suprir as
necessidades físicas e mentais. Focando na desigualdade que pode ser claramente
vista, essa questão de continuar um tratamento, de manter um pós-cirúrgico, de
usufruir de medicamentos funciona de maneira desigual, aqueles que têm uma padrão
de vida melhor, elas conseguem concluir esses tratamentos, já as que têm um nível
financeiro reduzido, elas sofrem e não conseguem manter seus objetivos médicos.
Queria agradecer por esses conteúdos que nos fazem refletir a sociedade como ela é
hoje e como se movimenta, e que para a minha formação como profissional da
enfermagem, me faz visualizar além desse mundo capitalista e ver o lado humano e
necessário das coisas.

Atenciosamente,
Sebastião Ferreira

Você também pode gostar